Da rodovia à tela do PC: Chuck O'Rear criou a imagem mais memorável do Windows

Fotógrafo da imagem mais famosa do sistema operacional revela detalhes sobre o registro. Confira!

A icônica imagem do papel de parede verde do Windows é uma peça fundamental da cultura digital contemporânea, reconhecida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Por trás de tal fotografia está Chuck O’Rear, o fotógrafo capturou a paisagem serena que marcou gerações de usuários do sistema operacional da Microsoft.

Fotógrafo de imagem famosa comenta detalhes da captura

À esquerda, o fotógrafo Chuck O’Rear, e, à direita, imagem do Windows XP – Imagem: Reprodução

Recentemente, O’Rear compartilhou os bastidores da criação da imagem que se tornou um ícone visual da era digital.

Ele destacou a essência da beleza e da serenidade que inspira milhões de pessoas diariamente através de suas telas de computador.

Por isso, o papel de parede verde do Windows, conhecido mundialmente, continua a ressoar na memória das primeiras gerações de usuários do sistema operacional da Microsoft.

Chuck O’Rear, hoje aos 82 anos, em uma entrevista concedida à revista People no ano passado, revelou sua filosofia fotográfica:

“Sempre carrego uma câmera comigo, nunca se sabe. Eu costumava parar frequentemente para tirar fotos. A paisagem lá é simplesmente linda”, enfatiza o fotógrafo.

A cena foi capturada em 1996, quando Chuck estava a caminho de visitar sua então namorada, Daphne Larkin, em São Francisco, Califórnia.

A foto, que ele chamou de ‘Bliss’, foi tirada em uma rodovia e representa uma visão de serenidade e beleza natural.

O’Rear assegura que a imagem é autêntica, sem retoques, utilizando apenas uma câmera Mamiya RZ67 com filme colorido Fuji e um tripé, em um dia de luz perfeita.

Em um minidocumentário disponível online, O’Rear compartilhou mais sobre o processo de captura. Em suas palavras, não houve nada de extraordinário.

Ele usou um filme Fuji, que, naquele tempo, era reconhecido justamente pelas cores vivas. Além disso, o emprego das lentes da RZ67 foi fundamental para o resultado.

Após a captura, Chuck enviou a imagem para a agência fotográfica Corbis, onde a Microsoft a descobriu e a transformou em um dos papéis de parede mais icônicos da era digital.

Apesar de uma longa carreira na National Geographic, sua esposa lamenta que o trabalho dele não tenha recebido o mesmo reconhecimento.

“Vinte e cinco anos na Geographic e ninguém se importa”, comentou a mulher.

Por fim, a imagem continua a ser um símbolo de calma e beleza, deixando um legado na cultura visual contemporânea.

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