Computador quântico do Google faz em segundos o que outros levariam quase meio século

Artigo revela que resultados do computador quântico do Google têm sido positivos. Novo modelo tem capacidades muito além de seus concorrentes; saiba mais.

O campo da computação quântica tem sido objeto de intensa pesquisa e desenvolvimento, prometendo uma revolução no poder de processamento e na capacidade de resolver problemas complexos.

Em uma recente conquista impressionante, o Google anunciou um avanço significativo nessa área, revelando que seu computador quântico foi capaz de realizar cálculos que levariam décadas para serem concluídos pelos computadores tradicionais mais avançados.

Conheça o computador quântico do Google

Crédito: Google Quantum AI/PA/Reprodução

Um artigo dos pesquisadores do Google foi publicado e revelou que a empresa desenvolveu um computador quântico  capaz de desempenhar atividades instantâneas, como cálculos, nos quais modelos mais modernos levariam cerca de 47 anos para desempenhar.

O artigo destaca a tecnologia como “além das capacidades dos supercomputadores clássicos existentes”. Esse computador  é baseado na tecnologia de qubits, que são os blocos de construção fundamentais da computação quântica.

Diferentemente dos bits clássicos, que podem representar apenas 0 ou 1, os qubits podem existir em múltiplos estados simultaneamente graças a um princípio da mecânica quântica chamado superposição.

Isso permite que o computador quântico processe informações de maneira paralela e realize cálculos muito mais rapidamente do que computadores tradicionais.

Os defensores da tecnologia apontam os pontos nos quais o computador pode ser crucial para combater mudanças climáticas e criar medicamentos revolucionários.

Os opositores alegam que o Google tenha exagerado na diferença entre máquinas e supercomputadores.  

“Precisamos realmente chegar à computação quântica utilitária – uma era em que os computadores quânticos com muitos milhares de qubits realmente começam a agregar valor à sociedade de uma forma que os computadores clássicos nunca serão capazes.”, argumenta Sebastian Weidt, executivo-chefe da start-up Universal Quantum.

Em 2019, a empresa desenvolvedora produziu um modelo que contava com 53 qubits, enquanto o dispositivo da próxima geração conta com 70. Essa adição torna a máquina ainda mais poderosa, ou seja, ela é 241 milhões de vezes mais potente do que o modelo de quatro anos atrás.

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