Como se tornar mais inteligente? Especialistas dão 3 dicas para melhorar suas habilidades cognitivas

É possível tornar-se mais inteligente se você colocar em prática estas três dicas preciosas de especialistas.

Será que nascemos inteligentes ou nos tornamos inteligentes? Na realidade, ser inteligente depende de uma série de fatores sociais, ambientais e genéticos. Contudo, existem alguns hábitos que podem ser úteis para melhorar nossas habilidades cognitivas e nossa agilidade mental.

Ao menos é isso que Peter C. Brown, Henry L. Roediger III e Mark A. McDaniel apontam no livro “Learn It: The Science of Successful Learning”. Nele, o escritor Brown e os professores de psicologia Roediger e McDaniel nos dão algumas dicas para nos tornarmos mais inteligentes.

Nesta matéria, destacaremos 3 dicas que podem te ajudar a melhorar suas habilidades mentais com base no livro citado anteriormente. Confira a seguir!

3 dicas para se tornar mais inteligente

características de pessoas inteligentes
Fonte: Reprodução/Canva Pro

1. Pondere

Os pesquisadores apontam que ponderar, ou seja, dedicar tempo para refletir sobre seus projetos, tarefas e encontros passados pode contribuir muito para melhorar a sua aprendizagem. Além disso, é importante salientar que os benefícios são ampliados quando essas reflexões são registradas por escrito.

De acordo com o Business Insider, gastar cerca de 15 minutos escrevendo reflexões no final do dia aumentou o desempenho de um grupo de funcionários em 23%.

2. Use truques de memorização

Existem diversas técnicas que as pessoas podem usar para melhorar a sua capacidade de memorização. Estas estratégias possuem eficácia em auxiliar a nossa mente a associar diferentes informações.

Nesse sentido, o uso de siglas, a associação de dados com cores e a criação de frases rimadas podem ser truques valiosos para a construção de estruturas mentais que facilitam a recuperação de informações as quais estão armazenadas na nossa memória.

“Para intercalar durante os estudos, os alunos devem escolher vários temas e distribuí-los ao longo das sessões de estudo.

Os temas podem ser do mesmo assunto ou de assuntos diferentes, mas alguns especialistas acreditam que essa estratégia é mais benéfica quando os assuntos estão relacionados de alguma forma”, aponta a Universidade do Arizona.

3. Misture os tópicos 

Ademais, também é recomendado que as pessoas intercalem as tarefas, pois assim haverá mais esforço cognitivo. Essa prática é muito utilizada em instituições de ensino.

Em uma resenha sobre o livro, a universidade Harvard aponta que:

“[…] muitos hábitos comuns de estudo e rotinas de prática saem pela culatra. Sublinhar e destacar, reler, aglomerar e repetir propositalmente novas habilidades criam a ilusão de domínio, mas os ganhos desaparecem rapidamente.

O aprendizado mais complexo e duradouro vem da autoavaliação, introduzindo certas dificuldades na prática, esperando para reestudar novos materiais até que um pequeno esquecimento ocorra e intercalando a prática de uma habilidade ou tópico com outro.”

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