Cinema | Retrospectiva 2021

O ano de 2021 ainda foi bastante marcado pela pandemia de Covid-19, o que atrasou alguns lançamentos no cinema. Com muitos países entrando e saindo de quarentena em épocas diferentes, a bilheteria dos filmes também foi bastante prejudicada e fez os estúdios segurarem suas expectativas.

Mas nem por isso dá para dizer que foi um ano ruim cinematograficamente falando.

O primeiro lançamento do ano que vale a pena ser destacado é Godzilla x Kong. O filme não é uma obra prima e o enredo não ajuda muito, mas vale a pena ser assistido por causa dos dois protagonistas. Há muito tempo os dois monstros já tinham se enfrentado, por isso o clamor por uma nova luta. Valeu mais pelo saudosismo do que pelo filme em si, mas é uma sessão da tarde divertida e que irá entreter.

Indo um pouco mais pra frente, surgiu o novo Mortal Kombat, que empolgou os fãs da franquia e mostrou que ainda tem muita lenha pra queimar. A mitologia e história do jogo é riquíssima e, certamente, ainda tem muitos lutadores e nuances para exploração. O filme apresenta um novo lutador, ainda inexistente no jogo, e mostra o torneio pela perspectiva de um mortal. Sequências (merecidas) virão…

O outro grande lançamento do ano (sem contar os filmes baseados nos quadrinhos) foi Duna. Divisor de opiniões, o filme já foi alvo de uma crítica aqui na Resistência Nerd. Só o que vale a pena ser falado nessa retrospectiva é que foi um filme feito para agradar o “clube” do livro. Ou seja, se não leu o livro, não perca seu tempo.

venom tempo de carnificina 3 1

Indo agora para os filmes baseados nos quadrinhos temos o Venom Tempo de Carnificina. Os fãs mais ardorosos do simbionte não devem ter ficado muito felizes com a adaptação. E com certa razão. O filme é caricato demais e acaba “estragando” um ótimo personagem (no caso, o Carnificina). Mas é válido como entretenimento e para passar o tempo.

Ah… vale ficar feliz que a passagem dessa versão do Venom no MCU durou menos que o tempo para ler essa frase.

O lançamento da DC nos cinemas este ano prometia ser de arrebentar: tinha bons atores, um diretor bem conceituado e uma história que prometia dar o que falar. E o novo “Esquadrão Suicida” realmente arrebentou… a paciência de quem esperava ver um bom filme da DC.

Sem meias palavras: o filme é bobo demais. Os personagens que aparentavam que seriam bons, na realidade se mostraram bobos e infantis. A Arlequina ficou extremamente sexualizada (ao ponto de colocarem uma cena de sexo apenas para chamar a atenção). Só faltou, talvez, a clássica piada de peido (que talvez tenha tido).

Nem vale a pena gastar saliva e dizer que ao menos ficou melhor do que a versão anterior, pois a verdade é que ser melhor que nada é, muita das vezes, ser meio nada.

Para finalizar o ano cinematográfico temos os quatro lançamentos da Marvel.

viuva negra

O filme da Viúva Negra não chega a ser ruim, mas está com o timing errado. Se talvez tivesse sido lançado uns três anos antes, seria surpreendente e, talvez, até emotivo. Mas a verdade é que quem viu o filme já sabia o início e o fim da história da espiã russa no MCU. Os personagens secundários também foram mal aproveitados. O Guardião Vermelho e o Treinador mereciam um pouco mais de tempo de tela e de desenvolvimento. Ah… alguém conseguiu entender o papel do O. T. Fagbenle?

De bom o filme teve apenas uma boa entrada para a Yelena, personagem da Florence Pugh. Convenhamos que a Scarlett Johansson merecia mais!

O filme do Shang-Chi foi um bom filme de origem. Longe de ser considerado entre os melhores do MCU, mas apresentou novos conceitos, novas histórias e novos personagens. É mais um título que apostou na diversidade e, se bem trabalhado, renderá frutos.

Por fim, temos os dois melhores lançamentos do ano. Os Eternos e Homem-Aranha: Sem Volta pra Casa.

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O filme dos Eternos trouxe toda uma nova equipe para o MCU e deu mostras de que o universo cósmico do estúdio está se expandindo e irá crescer cada vez mais. Um ótimo filme e que deixa os fãs ansiosos pelo que vem pela frente.

Mas o grande campeão do ano é o Cabeça de Teia. Goste dele ou não, o Homem-Aranha mostrou que é capaz de fazer parte do MCU sem nenhuma mentoria. O filme foi um fan-service do começo ao fim, mas com coesão e sem ser piegas. Conseguiu agradar os fãs das três versões cinematográficas do Aranha e está arrebentando nas bilheterias. É o maior filme do ano!

Que venha 2022!

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