Cientistas exploram ‘multiverso’ para saber como seria a vida em condições diferentes da Terra

Será que o nosso Universo é o único onde há vida? Ou podemos acreditar que existem outros onde é possível encontrar seres vivos? Essa é uma pergunta interessante e fonte de questionamento de muitos cientistas e pesquisadores da área de Astronomia.

Alguns chegam a pensar em um multiverso onde existam universos hipotéticos, nos quais podemos calcular como seria a vida se conseguíssemos descobrir algum deles. Isso pode mostrar muito sobre como é a vida em condições muito diferentes das que temos para viver aqui na Terra.

Por isso, os cientistas chegam a fazer cálculos e a alterar algumas propriedades químicas ou físicas para estudar as consequências delas sobre a vida humana dentro de equações matemáticas.

Como explorar as condições de vida no multiverso?

Primeiro, para que se possa entender como explorar um multiverso, é preciso saber quais são os elementos ou ingredientes para possibilitar uma habitabilidade. O que é um conceito complexo, mas não deixa de ser importante.

Um exemplo disso é nossa tabela periódica, que contém os elementos dos quais necessitamos para viver e elementos que podem ser misturados e organizados em uma quantidade indeterminada de moléculas diferentes.

Para saber se no multiverso existem ambientes semelhantes, e com potenciais meios de vida iguais, é preciso considerar a abundância de elementos químicos. Saber suas origens para depois entender como seriam e assim conseguir ajustar as forças fundamentais para entender como funcionaria o multiverso.

O hidrogênio e o hélio surgiram no Big Bang, e os demais elementos surgiram por meio de outras estrelas, isso pelo menos em nosso Universo. Eles são governados pelas quatro forças fundamentais do Universo, que são a força nuclear fraca, a força forte, o eletromagnetismo e a gravidade.

Depois da compreensão desses detalhes para entender como seria a habitabilidade no multiverso, é necessário dividir as forças da Física em grupos que podem ser facilmente compreendidos e gerenciados, são estes: estrelas e atmosferas, planetas e placas tectônicas, as origens da vida e algumas outras.

Após essa divisão, é mais fácil observar quais são os fatores que podem influenciar na condição de vida do multiverso. Analisando as composições iguais, os que se misturam e os opostos, podemos chegar à conclusão de que, mesmo outros universos sendo totalmente diferentes, desde que sejam estáveis, pode haver vida.

E é o estudo dessas etapas de forma discreta que mostra como seriam as possibilidades de habitabilidade em todo o multiverso. Diante desses estudos, os cientistas garantem estar ainda no primeiro estágio da pesquisa para descobrir essa possibilidade de vida no multiverso.

Beco sem saída ou grande avanço 

Quando se trata de Ciência, de acordo com os próprios cientistas, essa pesquisa pode apenas ser um beco sem saída ou mesmo um grande avanço.

Para saber, é necessário continuar os estudos e as várias análises de como poderiam ser as leis da Física diferentes das que estamos acostumados.

Talvez elas sejam muito diferentes, talvez sejam iguais. Apenas a persistência em continuar explorando uma das incógnitas da Ciência é que mostrará uma resposta concreta no futuro.