Christopher Nolan: veja momentos que parecem CGI em filmes e não são

Christopher Nolan de fato é um cineasta que pode se orgulhar ao dizer que possui excelentes filmes em seu catálogo. Confira alguns aqui!

Certamente, Christopher Nolan é um daqueles cineastas que pode encher a voz e dizer que possui excelentes filmes em seu catálogo. Claro que, salvas algumas exceções, já que ninguém é perfeito.

Mesmo assim, o diretor acumula filmes extremamente memoráveis no decorrer dos anos. Sua visão técnica e seu senso de realismo ao tratar de assuntos praticamente não reais torna suas produções muito bem estimadas.

E é claro que alguns dos filmes que listamos abaixo você já assistiu ou ouviu alguém falar muito bem a respeito. Colecionando algumas curiosidades, resolvemos trazer uma pequena lista de momentos em que Nolan confundiu os telespectadores, fazendo-os achar que as cenas eram efeitos visuais quando, na verdade, eram reais, isto é, efeitos práticos, recursos muito raros atualmente.

Confira:

“A origem” (2010)

Entre as produções de Nolan, “A Origem” segue tendo uma das narrativas nada convencionais para as produções de cinema. Em um determinado momento do longa, é preciso que uma cena de luta seja realizada dentro de um corredor giratório.

Nisso, a cena acontece no filme e certamente passa a impressão de que foi feita utilizando-se CGI. No entanto, a verdade é que tudo o que ali ocorre é efeito prático. A gravação aconteceu em um conjunto vertical de 360º, montado em um hangar de dirigível.

Os atores foram presos por cabos para dar a sensação de gravidade zero e, para contribuir com a sensação de altitude, câmeras foram instaladas abaixo do cenário e assim foi realizada a gravação da sequência.

“Dunkirk” (2017)


Atualmente, é difícil pensar que filmes de guerra ou com muita ação não farão uso de computação gráfica para completar os cenários. Certamente, esse foi o caso de “Dunkirk”, em que normalmente teriam sido adicionados corpos no campo de batalha por meio de recursos gráficos com efeitos visuais.

Entretanto, isso não correu. Ao longo da produção, foram criados recortes de papelão em formato de seres humanos, originando quase 400 mil peças extras. Então, elas foram erguidas ao longo da praia para se fazer a gravação a distância.

Para completar a cena, foram impressas fotografias de soldados em diferentes poses, trazendo assim mais realismo para as cenas gravadas. Haja criatividade, não é mesmo?

“Batman: O Cavaleiro das Trevas”


Esse certamente é um dos filmes mais famosos de Christopher Nolan, afinal é considerado uma das melhores, senão a melhor, adaptação de uma história do Batman.

O engraçado dos planos do Coringa é que uma cena em questão parece realmente um truque de mágica. No entanto, é esperado que nela teha sido usada computação gráfica, dada a brutalidade da realização.

O dublê que encenou a sequência revelou que a cena em que o Coringa mata um dos bandidos com um truque de mágica, na verdade, foi uma sequência ensaiada.

Segundo o dublê Charles Jarman, a sequência correu da seguinte maneira:

“Fizemos alguns ensaios de meia velocidade apenas para obter a ação da minha mão direita varrendo, pegando o lápis enquanto meu corpo descia e minha cabeça batia na superfície em branco.”

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