China surpreende ao testar máscara à prova de balas ultra resistente
Máscara à prova de balas desenvolvida na China resiste a calibres de alto impacto, incluindo projéteis de atiradores de elite.
A China mais uma vez chamou a atenção do mundo com uma inovação tecnológica voltada para a segurança militar. Trata-se de uma máscara à prova de balas que promete redefinir os padrões de proteção em situações de combate.
O equipamento foi submetido a testes rigorosos, resistindo a calibres variados, incluindo projéteis de atiradores de elite.
O destaque da tecnologia está no material de fabricação: uma combinação de malha de aço-liga e camadas de Kevlar, proporcionando uma barreira robusta contra impactos de alta velocidade.
Resultados mostram eficácia da máscara
Durante os testes, a máscara foi exposta a diferentes calibres, começando por munições menores, como o .22 e o .308. Mesmo após disparos repetidos, os projéteis não conseguiram atravessar a superfície, evidenciando a resistência impressionante do material.
Contra disparos de calibre 9 mm, o equipamento demonstrou desgaste, mas manteve sua eficácia protetora, sem comprometer a integridade do usuário.
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O desafio maior veio com o calibre .44 Magnum, conhecido pelo seu poder de penetração. Apesar de a bala ter rompido a primeira camada de aço, o Kevlar interno foi capaz de deter o projétil antes que atingisse o interior da máscara, reduzindo significativamente o potencial de ferimentos graves.
O teste mais rigoroso envolveu o calibre .450 Bushmaster, usado por atiradores de elite. Nesse caso, a máscara surpreendeu ao reter a bala, funcionando quase como um “airbag” interno. O impacto foi amortecido pelo acolchoamento, minimizando os danos ao usuário.
Esses resultados indicam que a máscara não apenas resiste a impactos diretos, mas também absorve a energia dos disparos, oferecendo uma nova camada de segurança para militares e forças de segurança.
Máscaras podem substituir capacetes?
Embora a nova máscara à prova de balas tenha demonstrado uma resistência impressionante, a substituição dos capacetes militares ainda é uma questão complexa.
O equipamento oferece uma proteção eficaz para o rosto e parte da cabeça, mas não cobre áreas críticas como a parte superior e a nuca, que continuam vulneráveis sem o uso de capacetes tradicionais.
Além disso, capacetes são projetados para distribuir o impacto de explosões e estilhaços de forma mais ampla, algo que a máscara, focada em proteção balística frontal, não consegue replicar completamente.
O peso e o conforto também entram em pauta: o uso prolongado da máscara pode gerar desconforto, especialmente em operações de longa duração.
Em vez de substituir os capacetes, as máscaras tendem a ser uma adição complementar em cenários específicos, como operações urbanas ou missões que exigem maior proteção facial.
A combinação dos dois equipamentos pode representar o futuro da proteção individual no campo de batalha, unindo segurança e versatilidade.