Câncer de próstata: pesquisadores descobrem nova maneira de realizar diagnóstico precoce
Informações foram disponibilizadas durante o Congresso Anual da Associação Europeia de Urologia.
Por algum tempo, o câncer de próstata foi diagnosticado de forma precoce por meio de um exame chamado toque. Porém, você sabia que nem sempre esse é o melhor método de diagnosticar um paciente com a doença? Isso foi descoberto por meio de uma pesquisa alemã.
Acontece que a metodologia utilizada do toque não é a única forma utilizada pelos profissionais. Alguns deles preferem o exame PSA (Antígeno Prostático Específico), que visa fornecer os resultados necessários por meio de um exame de sangue.
Se você quer entender mais detalhadamente o motivo que leva o exame do toque não ser tão eficaz, continue lendo esta matéria.
Por que o toque não é o melhor método?
Segundo os pesquisadores alemães envolvidos na pesquisa referente ao câncer de próstata, foi constatado que, conforme análises, o exame de sangue, chamado PSA, é muito mais direto na hora de entender o que o paciente possui.
No exame de toque, o médico especialista coloca o dedo no reto do paciente para tocar a próstata e ver se consegue encontrar algum inchaço ou irregularidade. Contudo, recentemente, os médicos concluíram o seguinte sobre outra forma de realizar o exame:
“Os resultados que vimos do estudo Probase mostram que o teste de PSA aos 45 anos detectou quatro vezes mais cânceres de próstata”, disse Agne Krilaviciute, uma das cientistas do DKFZ, que assumiu o papel de principal autora do estudo.
A médica em questão ainda comentou que, por meio do exame de toque, mais tradicional, não é possível perceber o câncer em seu estágio inicial, pois, nessa fase, o inchaço ainda não está tão visível assim.
Por outro lado, o mesmo não acontece com quem faz o exame PSA, pois recebe conclusões diretas e minuciosas, capazes de perceber até mesmo as mais leves alterações na próstata do paciente.
Por fim, essas informações foram compartilhadas durante a realização do Congresso Anual da Associação Europeia de Urologia e dentro de poucos dias o assunto será abordado em uma revista científica.