Batman confessa uma exceção à sua regra contra vilão poderoso
Em uma história em quadrinhos recente, Batman revela uma exceção à sua rígida regra de não matar ninguém, se tiver de entrar este vilão.
[Atenção: este conteúdo contém spoilers de ‘Batman: Death of the Maidens #2’.]
Nas narrativas do universo de Batman, um princípio inabalável sempre guiou o Cavaleiro das Trevas: a proibição de tirar vidas.
Essa norma, que define o personagem há quase um século, é um reflexo de seu respeito pela vida e um esforço para não se assemelhar aos adversários que combate.
Uma ameaça constante
Um episódio peculiar veio à tona com a publicação da série limitada ‘Batman: Death of the Maidens #2’, evidenciando uma exceção na conduta rígida do herói.
O antagonista central da trama é Ra’s al Ghul, uma figura ímpar no universo de Batman, inimigo recorrente e um dos mais perigosos vilões que Batman já enfrentou.
Ra’s al Ghul, conhecido por sua longevidade quase milenar, deve sua persistência à utilização dos Poços de Lázaro, fonte mística de renovação, que lhe conferem juventude e vitalidade, tornando-o um adversário quase imortal.
A história revela que ele já utiliza tais poços há séculos, desde muito antes de seu embate com Batman. Em um confronto direto na história, Batman confessa que considera a existência prolongada de Ra’s al Ghul uma anomalia.
HQ ‘Batman: Death of the Maidens #2’ – Imagem: DC Comics/Reprodução
O Homem-Morcego argumenta que sua estratégia de destruir os Poços de Lázaro, empregando os recursos da Wayne Enterprises, não se enquadra como assassinato nos termos tradicionais, justificando sua ação ao alegar que, ao fazer isso, está apenas permitindo que a natureza siga seu curso.
Tal perspectiva indica uma rara flexibilidade nas convicções do herói, ao menos quando se trata de enfrentar Ra’s al Ghul.
Resposta de Ra’s al Ghul
A reação de Ra’s al Ghul é astuta e calculada. Ele compara a substância dos Poços de Lázaro a um medicamento necessário para sua sobrevivência.
Ele até desafia Batman emocionalmente, sugerindo o uso dessa substância como meio para o herói ter um encontro com seus falecidos pais, ao afirmar que ela torna possível a comunicação com os mortos.
Essa jogada emocional desestabiliza Batman, forçando-o a reconsiderar sua decisão e, eventualmente, a desistir de sua estratégia, mantendo os Poços intactos.