A Sony PlayStation foi acusada de monopólio e abuso de poder pela entidade reguladora antitruste da Romênia. O órgão romeno abriu um processo de investigação para verificar se a empresa dominante do mercado de consoles está explorando sua posição para alavancar o controle de vendas e preços.

O que é lei antitruste?

Muitas palavras intensas envolvem o processo da Sony PlayStation na Romênia. Monopólio, abuso de poder, lei antitruste. Mas o que isso significa? Foco nesses três porque eles são essenciais nesse processo, vamos lá.

Para entender a lei, precisamos compreender que a maioria dos mercados no mundo é regida pelas lógicas do liberalismo econômico. O liberalismo econômico defende a não intervenção do Estado na economia, a livre concorrência, câmbio livre e a propriedade privada.

A investigação contra a Sony pauta-se no fato de a empresa estar sendo acusada de práticas que vão contra a livre concorrência. Ou seja, ela está monopolizando o mercado de consoles, tornando-o só para ela. O que fere a forma como o mercado liberal se organiza.

Nesse cenário, a lei antitruste existe para garantir que a livre concorrência aconteça. Assim, garante que todas as opções no mercado (no caso, de empresas de consoles) possam ter uma condição de igualdade para competir e vender e estipular seus preços.

Jogo desleal da Sony PlayStation?

Então, de acordo com as leis antitrustes da Romênia, existem suspeitas de que a Sony PlayStation esteja usando o domínio do mercado de consoles e jogos digitais para criar um monopólio no qual apenas a empresa dita os preços no mercado.

Mais especificamente, a empresa é acusada de vender os jogos exclusivamente por meio da PS Store e proíbe a venda de códigos de ativação para terceiros e distribuidores concorrentes.

E de acordo com o órgão regulador romeno, isso “reduz as opções de compra” aos jogos da PlayStation, resultando assim em preços mais elevados.

Até o momento, a Sony não fez nenhum pronunciamento sobre o caso. No entanto, acredita-se que o Conselho de Concorrência da Romênia já tenha completado buscas aos escritórios da empresa na Europa e recolhido provas e informações sobre o caso.

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Para defender um processo, é comum usar casos semelhantes anteriores para ver aplicações e argumentações úteis para o caso do seu cliente. Dos arquivos físicos para os arquivos online, o processo de pesquisa e preparo ficou mais simples. Agora, com a inteligência artificial e o ChatGPT, isso deveria ser mamão com açúcar.

Mas acabou que o recurso deixou um advogado nos Estados Unidos em maus lençóis, porque os resultados gerados pelo ChatGPT apresentaram casos inventados. Os profissionais envolvidos podem ser punidos. Entenda o caso.

Deu a louca na inteligência artificial

Depois de um incidente no voo que machucou seu joelho, Roberto Mata decidiu processar a empresa aérea Avianca. O processo começou em 2019 e estava para ser arquivado. Mas um dos profissionais responsáveis pelo caso, Steven A. Schwartz, entrou com um recurso citando vários casos semelhantes ao de Mata, num documento de dez páginas.

Para encontrar esses casos, Schwartz recorreu ao ChatGPT para encontrar casos semelhantes ao de seu cliente. A fim de garantir que os casos eram legítimos, ele perguntou à inteligência artificial se os casos eram reais, ao que que o chatbot respondeu que sim e que os documentos poderiam ser encontrados em “bases de dados jurídicas de reputação”.

Parecia um caso garantido e resolvido com certa facilidade. Mas, na hora de analisar o documento, nem o juiz responsável pelo caso nem os advogados da Avianca conseguiram achar os registros desses casos citados pelo recurso.

Chegou um momento que Schwartz precisou admitir ter usado o ChatGPT para encontrar essas informações e foi entendido que o chatbot teria inventado todos os dados que ele ofereceu.

O advogado se desculpou, e agora cabe ao juiz decidir se as pessoas envolvidas serão punidas ou não.

Falha no sistema

Esse comportamento da inteligência artificial, quando ela gera conteúdos sem sentido ou incorretos, é chamado de “alucinação”. A questão é que o ChatGPT não é propriamente uma ferramenta de busca, ela é uma ferramenta mais confiável para a estruturação de conteúdos e geração de textos coesos, mas que não tem compromisso nenhum com a verdade.

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Em 2003, a Pixar mais uma vez arrasou nossos corações com a relação conflituosa de pai-filho entre Marlin e Nemo. Na última terça-feira (30), o filme “Procurando Nemo” completou vinte anos de seu lançamento.

Vamos recapitular a história para aqueles que, assim como a Dory, têm facilidade para esquecer as coisas. Então, somos apresentados aos peixes-palhaços Marlin e Nemo, que não têm uma relação muito leve, digamos.

Em uma tentativa de desafiar o pai, Nemo acaba sendo sequestrado por um “bem-intencionado” mergulhador. Agora, Marlin vai enfrentar os sete mares para conseguir encontrar o filho.

No caminho, ele conhece um peixe cirurgião-patela, Dory. Mas os fãs lançaram uma teoria sombria que pode mudar tudo.

‘Procurando Nemo’ sem Nemo

Um pouco antes de sermos apresentados ao Nemo, sabemos que ele tinha uma mãe, Coral, com planos de uma família bem numerosa. Entretanto, para defender suas ovas, acabou sendo atacada por uma barracuda e foi morta. Seu sacrifício não foi em vão porque uma ova sobreviveu, o Nemo. Nota: esse era o único nome que Coral havia falado para Marlin.

Agora, vamos pensar um pouco nesse pai de família, Marlin, que acabou de perder quase tudo. Ele havia garantido uma anêmona enorme para a esposa e sua família, agora ficaram apenas ele e Nemo.

Foco porque agora a coisa vai ficar bizarra. Alguns fãs da animação especulam que, na verdade, todas as ovas se perderam e que Nemo seria apenas fruto da imaginação de seu pai para lidar com o trauma da perda da família.

A teoria considera que, anos depois de perder sua companheira, Marlin teria inventado o filho sobrevivente que precisava ser resgatado para conseguir superar suas inseguranças e conseguir seguir com a vida adiante, até conhecer Dory.

Inconsistências

Algumas pessoas apontaram a inconsistência da teoria porque o filme apresenta o ponto de vista do que está acontecendo com Nemo no aquário enquanto seu pai enfrenta o mar aberto.

E depois de “Procurando Nemo” temos “Procurando Dory”, e vários outros personagens interagem com o filhote de peixe-palhaço ao longo da história. Então, algo errado não está certo nessa história.

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Martin Scorsese aproveitou a passagem para a Europa e está em turnê pela Itália para uma série de exibição de filmes e obras que inspiraram seu trabalho.

Na segunda-feira, o diretor realizou uma aula magna na cinemateca Casa Del Cinema, em Roma. Na sexta-feira, 2, Scorsese vai participar de uma conversa de palco, em Bologna, a convite da cineteca di Bologna.

A viagem para a Europa rendeu um encontro com o Papa Francisco, e parece que novos projetos cinematográficos vêm por aí.

Encontro com Papa Francisco

No final de semana, durante sua turnê pós-Cannes pela Itália, Scorcese e Helen, sua esposa, se encontraram com o Papa Francisco em uma audiência privada no Vaticano.

No sábado, 27, o diretor fez uma declaração oficial sobre o projeto de produzir um filme  sobre Jesus durante a conferência The Glogal Aesthetics of Catholic Imagination (A Estética Global do Imaginário Católico) no Vaticano:

“Respondi ao apelo do Papa aos artistas da única maneira que sei: imaginando e escrevendo um roteiro para um filme sobre Jesus […]. E estou prestes a começar a produzi-lo.”

A conferência foi organizada pela editora jesuíta La Civiltà Cattolica e pela Universidade de Georgetown. O editor do periódico religioso, Antonio Spadaro, compartilhou no site da publicação que, durante a conversa, Scorsese alternou entre referências a seus filmes e anedotas pessoais e explicou como o apelo do Papa “deixe-nos ver Jesus” o comoveu.

O Evangelho segundo Scorsese

Durante a conferência, Scorsese falou sobre sua admiração ao trabalho de Pier Paolo Pasolini, com o filme “O Evangelho Segundo Mateus”. Ele também aproveitou para explicar o sentido por trás de seus trabalhos que se inspiraram em assuntos da fé cristã.

Como épico controverso de 1988, “A Última Tentação de Cristo” foi o resultado de uma pesquisa pessoal do diretor sobre a figura de Jesus Cristo, e seu drama de 2016, “Silêncio”, fala sobre a perseguição dos cristãos jesuítas no Japão durante o século XVII.

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Existem cinco sobrenomes que são muito comuns no Brasil, de acordo com um levantamento da Forebears, a maior base de dados sobre nomes do mundo. É muito provável que alguém que esteja lendo esta matéria tenha um deles. Mas, então, quais são os cinco sobrenomes mais comuns do Brasil?

Para se ter ideia, o Brasil tem uma população de mais de 200 milhões de pessoas. Desse total, mais de 5 milhões carregam o sobrenome “Silva” em seus registros, o que significa uma proporção de 1 a cada 40 pessoas como esse sobrenome.

O segundo mais expressivo do país é “Rodrigues”, que é o sobrenome de 4,6 milhões de brasileiros; seguido por “Santos”, com cerca de 4,3 milhões; 2,7 milhões de “Oliveiras”; e 1,6 milhão de “Souzas”. No total, isso representa mais de 18 milhões de brasileiros.

Qual a origem dos sobrenomes mais comuns do Brasil?

Algo que não pode ser ignorado é que esses sobrenomes são uma herança da colonização lusitana do país e da escravização. De acordo com a doutora em linguística e professora da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia Carvalhinhos, é difícil determinar um aspecto específico para entender a formação dos sobrenomes no Brasil.

Uma forma de considerar o processo da popularidade de determinados sobrenomes é considerar o registro de sesmarias (lotes de terra). A professora explica:

“Era normal pessoas adotarem sobrenomes em referência ao lugar onde moravam. Isso se dava bastante na Idade Média, em que a família recebia o nome da terra e os outros nomes podiam ir se apagando por causa da propriedade […].

O nome referente à propriedade ou à terra de origem, como nome de família, é uma das formações mais constantes. Há, ainda, alcunhas de profissão, circunstâncias de nascimento, patronímicos [baseado no nome do pai, avô ou antepassado masculino], etc. Todos esses podem ser motivos iniciais para a criação de um apelido de família.”

Agora, vamos fazer uma leve viagem às origens dos sobrenomes mais comuns do Brasil, acompanhe:

Oliveira

Se em algum momento você associou esse sobrenome à árvore de azeitonas, você estava certíssimo(a)! O sobrenome “Oliveira” remete às pessoas que cuidavam da colheita das olivas (azeitona). Tanto que o primeiro nome registrado dessa forma foi o de Pedro Oliveira, em Portugal. Pedro era dono de olivais no país durante o século XIII.

Rodrigues

Esse sobrenome quer dizer “aquele é que filho de Rodrigo”, que é marcado pelo sufixo “es”. O sobrenome Rodrigues foi se adaptando ao longo dos anos pelos imigrantes das antigas capitanias hereditárias.

Santos

O sobrenome “Santos” se relaciona ao aspecto religioso da história do Brasil e de sua colonização. Ele remete à ideia de “santo”, mas não existem registros que confirmem sua origem.

Há duas hipóteses: a primeira é que os cavaleiros ibéricos da Idade Média que nasciam no Dia dos Santos recebiam o mesmo sobrenome, ou que o sobrenome significa bênção absoluta, como alguém que é abençoado pela natureza.

Silva

Agora, o líder dos sobrenomes do país é de origem portuguesa. Os registros mais antigos encontrados com o sobrenome “Silva” remontam ao século XI, relacionado à Torre e Honra de Silva, símbolo de uma das famílias mais nobres do Reino de Leão, localizado na Península Ibérica. Além disso, o significado do sobrenome é “floresta” ou “selva”.

Souza

Seja com “s”, seja com “z”, o sobrenome “Souza” vem do termo “saxa”, que significa “rocha”. Quando olhamos para a origem portuguesa, o sobrenome se relaciona às pessoas que viviam na margem do rio Sousa, no Norte de Portugal.

As variações entre “s” e “z” foram influenciadas pela necessidade de que indígenas e africanos escravizados pronunciassem o sobrenome.

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A anatomia e o funcionamento do corpo humano são um foco de investigação desde a Idade Antiga. Muitas conquistas foram alcançadas, mas o cérebro e a mente ainda são um grande mistério da Ciência. Tanto que uma hipótese considerava que usamos apenas 10% do nosso cérebro.

No entanto, pesquisas recentes observaram que na verdade o cérebro funciona em 100% da sua capacidade ao longo do dia. Mas então por que ainda não somos capazes de ler a mente das pessoas ou de desenvolver a telecinese? O que está acontecendo?

O mito dos 10% do nosso cérebro

Para se ter uma ideia, o mito de que usamos apenas 10% do nosso cérebro é relativamente recente. De acordo com a Encyclopedia Britannica, uma das primeiras menções sobre quanto da capacidade cerebral usamos é de 1936, que foi citada no livro de autoajuda “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” (Dale Carnegie).

Até mesmo o psicólogo norte-americano William James e o físico Albert Einstein já foram erroneamente associados a essa teoria. Contudo, considerar o mito é muito tentador, porque imagine do que seríamos capazes se tivéssemos acesso à totalidade da nossa capacidade cerebral. Hipótese foi explorada pelo cinema em “Lucy”, com Scarlett Johansson.

Potência total

Muito diferente do que traz a hipótese da potência de 10% do nosso cérebro, a cientista Amy Reichelt, da UNSW Sydney, na Austrália, explica:

“Entendemos que diferentes áreas do cérebro funcionam separadamente e juntas para nos permitir coordenar tarefas complexas. Então, a qualquer momento podemos estar usando 10% ou 100% do nosso cérebro, dependendo do que estamos fazendo.”

Isso quer dizer que temos acesso total a nossa capacidade cerebral, a diferença é que cada parte é responsável pelo desempenho de uma tarefa.

Então, não usamos todas as áreas ativadas simultaneamente porque não é necessário e poderia até ser extremamente cansativo, como quando tentamos correr e falar ao mesmo tempo.

Mas de fato a Ciência só foi capaz de finalmente saber quais áreas do cérebro ativamos ao longo do dia recentemente. Essa foi uma conquista realizada pelos exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética.

Elas permitiram mapear a atividade cerebral em tempo real e confirmar que usamos a potência total do cérebro. O neurologista John Henley, da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, acrescenta:

“Mesmo durante o sono, áreas como o córtex frontal, que controla o pensamento de alto nível e a autoconsciência, ou as áreas somatossensoriais, que ajudam as pessoas a sentir o ambiente ao seu redor, estão ativas […] as evidências mostram que, em um dia, você usa 100% do cérebro.”

Entretanto, se usamos mais de 10% do nosso cérebro, onde estão os nossos superpoderes? Não há como garantir superpoderes, mas, como um músculo, o cérebro tem plasticidade para desenvolver e desbloquear habilidades.

Para fazer isso, é necessário aplicar esforços em estudo e atividades que estimulem e desafiem o cérebro. Não tem atalho, é na prática diária e consistente que o órgão consegue obter o máximo do seu potencial em recursos mentais e físicos.

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Quando se pensa em Veneza, automaticamente vem à mente imagens de seus canais, as gôndolas e o trânsito marítimo típico e único dessa cidade.

As águas cristalinas que banham os canais fascinam os turistas. Mas, no último domingo (28), turistas e moradores se surpreenderam quando viram que as águas dos canais de Veneza estavam com uma cor verde fluorescente.

As análises iniciais da Agência de Meio Ambiente do Vêneto (Arpav) conseguiram descartar a hipótese de que a substância seja perigosa.

O episódio ainda está sob investigação, e uma das possibilidades que as autoridades cogitam é um possível vazamento na rede de saneamento básico.

De acordo com o jornal local La Nuova Venezia, a polícia também considerou que a mancha poderia ser um protesto de ativistas das mudanças climáticas. Como aconteceu na Fontana de Trevi, em Roma, semana passada.

A mancha verde nas águas dos canais de Veneza

Na primeira constatação, a mancha verde que apareceu nas águas dos canais de Veneza se mostrou bastante solúvel em água. A Arpav coletou amostras da água do Canal Grande para verificar qual é a substância que está afetando os canais da cidade, tingindo-os de verde fluorescente.

As autoridades confirmaram que a substância é fluoresceína. Por sua vez, é um composto em pó comumente usado para rastrear fluxos de água e localizar possíveis vazamentos na rede de água.

Além disso, a fluoresceína não é tóxica, e sob a luz do Sol, precisa somente de alguns dias para se dissolver completamente. Então, em breve, o Grande Canal deve voltar à cor cristalina de costume.

De acordo com GHS, Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, a substância não é perigosa. Mas, por precaução, recomenda-se não deixar o produto entrar em contato com a pele nem com os olhos, não deve ser inalado ou ingerido.

Outro foco da investigação e uma preocupação das autoridades ambientais é entender como a suposta fluoresceína foi parar nas águas do Grande Canal de Veneza.

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O clima frio de junho está chegando e as festanças também, muita dança, quentão, milho cozido e o país inteiro entra na festa. Se você está planejando viajar para aproveitar os arraiais, confira a nossa lista das 6 melhores festas juninas do Brasil.

As festas juninas no Brasil são marcadas pela apresentação das quadrilhas tradicionais e a decoração colorida. Bandeirolas, faixas, balões e fogueiras dominam o cenário, dando um clima de empolgação que só essa festividade tem. Então prepare seu traje a rigor, pegue a botina – ou bota se preferir – e vem aproveitar os anarriês!

6 melhores festas juninas do Brasil

Quando se fala nas melhores festas juninas do Brasil não tem como não falar do Nordeste. Essa região é muito conhecida pelas suas festividades de junho e sua tradição com o evento. Mas, outras partes do país também cultivaram suas tradições juninas, então o que não faltam são opções ao redor do país. Vamos conferir:

1. Campina Grande, Paraíba

A cidade paraibana é reverenciada como o “Maior São João do Mundo”, competindo com Caruaru pelo título de melhor festa junina do Brasil. Mas, para quem está na região, é uma viagenzinha de carro de pouco mais de duas horas e dá para aproveitar os dois arraiais.

No mês de junho, o Parque do Povo é tomado por mais de 2 milhões de pessoas. Tudo o que se pode esperar de uma festa junina você encontra lá, de comidas e bebidas típicas aos melhores shows, quadrilhas e grupos folclóricos do Nordeste.

2. Caruaru, Pernambuco

Nem só de feira vive Caruaru. A cidade pernambucana é sede de uma das festas juninas mais tradicionais do país. A referência é tamanha que a maior parte dos viajantes vai direto para lá em junho para aproveitar as festividades.

O Parque de Eventos da cidade se transforma num grande arraiá, com várias barraquinhas e comidas, bebidas e jogos. Além disso, há um amplo espaço para a apresentação de quadrilhas, bandas de pífano e forró.

3. São Luís, Maranhão

A capital maranhense dá seu toque particular para as festas juninas com sua manifestação cultural regional do boi-bumbá. Esse símbolo do folclore brasileiro é um Patrimônio Nacional tombado e o principal elemento das festividades de junho.

Mais de 500 grupos desfilam na cidade de São Luís, apresentando ao som de zabumbas, pandeirão, matraca e orquesta matraca. Até mesmo o traje típico junino na região é diferente. Vale a pena conferir!

Ao longo de junho, a cidade comemora todos os dias os santos do período junino e conta com diversas apresentações de outras danças tradicionais além do boi-bumbá, como dança portuguesa, bambaê do caixa, dança do coco, dança do boiadeiro, além de muitas quadrilhas.

4. Olinda, Pernambuco

Para completar o “Festa Junina Tour” pelo Nordeste, vamos passar por Olinda, em Pernambuco. A cidade é mais conhecida pelas suas festas de rua no Carnaval, mas as festas juninas locais não ficam atrás no quesito animação e relevância histórica.

A cidade conta com várias atrações privadas e realizadas pela prefeitura. Um evento que vale a pena conferir é o São João da Capitá, que acontece na casa de show Classic Hall, pertinho de Recife.

Outras opções são passear pelas ladeiras no embalo do Arraial do Mucuca ou então dançar no Arraial Olindance, que é realizado na Casa da Rabeca.

5. Ceilândia, DF

Saindo do circuito nordestino, vamos para uma festa que acontece bem do lado da cidade da Capital Federal. Ceilândia, no Distrito Federal, é palco do Maior São João do Cerrado. Além disso, a cidade é uma ótima opção para quem perdeu o embalo de junho, já que as festanças da cidade acontecem no final de agosto, contando com as principais bandas de forró e sertanejo do país. Uma saideira das festas juninas de respeito.

6. Corumbá, Mato Grosso do Sul

Indo mais a fundo no Centro-Oeste brasileiro, a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, dá o seu toque especial para a festa com seu tradicional banho de São João no rio Paraguai.

Na ocasião, centenas de pessoas em seus trajes juninos descem as ruas da cidade em direção à prainha do Porto Geral, onde banham a imagem de São João enquanto mergulham no rio.

A manifestação, que data do tempo da fundação da cidade, é considerada patrimônio imaterial cultural do Mato Grosso do Sul e continua sendo praticada e revivida pela nova geração de moradores.

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Seria muito reducionista assumir que só porque são felinos todos os gatos são leoninos, apesar de alguns até parecerem ser mesmo.

A personalidade forte deles é uma marca registrada, e em algumas raças esses traços são mais evidentes que em outras, então fizemos uma lista com o gato de cada signo para você conhecer essa galera.

Um breve disclaimer aqui: a lista foi estruturada considerando o signo de forma geral. Então, aqui vale lembrar a regra do mapa astral, a qual diz que ter aquele aspecto predominante não significa que todos vão ser assim sem exceção, mas dá para ter uma noção geral.

Porém, vale a curiosidade para conhecer qual gato combina mais com sua personalidade – vai que até rende uma ideia de tatuagem. Fica a dica!

O gato ideal para cada signo do zodíaco

Áries: o signo do gato de personalidade forte e superativo é o ceilão

Essa raça procedente do Sri Lanka e da Índia é capaz de se adaptar a diferentes lugares e se relaciona bem com crianças.

Além disso, esses seres regidos pelo fogo são superativos, inteligentes e brincalhões, por isso eles estão sempre alertas e em forma. Para definir o gato de cada signo, podemos escolher o ceilão como bom representante do gato ariano.

Touro: o ragamuffin é a cara do signo de gato que não dispensa uma boa comida

Uma característica muito associada aos taurinos é o apetite. Por isso, trouxemos aqui um gato que não dispensa uma ração seca, sachês e petiscos. Pode trazer porque ele não vai rejeitar nenhum e vai devorar com gosto!

Além do apetite, o gato ragamuffin tem outras características taurinas, como ser bem família e afetuoso. Por isso, achamos que ele é o representante ideal para esse signo.

Gêmeos: o gato que adora aprender coisas novas é o kurilian bobtail

Os kurilian bobtails são conhecidos por serem gatos ativos, brincalhões e sobretudo muito inteligentes. Eles têm uma grande facilidade de adaptar-se a novas situações e mudanças ambientais. Bem diferente da maioria dos gatos, isso não lhes causa estresse.

Outra particularidade do bobtail é que é naturalmente pré-disposto a banhos com água. Pelo seu dinamismo, escolhemos ele como o representante do signo de Gêmeos.

Câncer: o gato superamoroso e companheiro é o Devon Rex

Se você estiver procurando gatos que amam receber um carinho e estar na companhia de seus tutores, o devon rex é a encarnação do afeto e da sensibilidade.

Eles amam passar horas recebendo carinhos e gostam muito de brincar, chegando a ser considerados gatos-cachorros por seguirem seus tutores aonde eles vão.

Leão: o gato mais vaidoso e que ama socializar só poderia ser o persa

Para representar o signo de Leão, dificilmente outro gato conseguiria fazer isso de forma tão característica como os gatos persas.

Eles são naturalmente elegantes, e quando chegam à sua nova casa, agem como se morassem lá a vida toda, bem como se sentem donos do pedaço.

Além disso, são gatos muito afetuosos e amam estar no meio da galera, sem contar que socializam com muita facilidade, mas são muito apegados e fiéis ao “seu humano”. Por isso, eles se encaixam superbem como os representantes dos leoninos.

Virgem: o scottish fold é o melhor representante desse signo de gato 

Para os virginianos, tudo precisa estar em ordem, e o scottish fold entende isso muito bem. Esses gatos são superpreocupados em estar bem asseados e tomam vários banhos de língua durante o dia. Além disso, precisam de suas caixas de areia sempre limpinhas.

Os scottish folds também são seres mais reservados e geralmente são mais apegados diretamente aos seus tutores, com quem ficam mais à vontade, em uma vibe bem virginiana de ser.

Libra: o maine coon tem tudo a ver com o signo de gato mais indeciso que existe

Buscar e manter equilíbrio é um ponto fundamental na vida de um libriano, e o maine coon entende bem isso. Esse animal de estimação sabe que há a hora de ficar quieto e a hora de brincar.

Ele também sabe jogar seu charme e fazer todos ficarem apaixonados por ele. Mas quando ele se apega ao humano “dele”, é muito companheiro e fiel. Por isso, o maine coon é um ótimo representante dos librianos nesta lista.

Escorpião: o signo de gato carinhoso e ciumento é o chantilly-tiffany

Não deixe o nome fofo enganar você, ainda que sejam gatos muito sociáveis e brincalhões, eles têm um tutor favorito que é “só deles”.

O gato chantilly-tiffany é muito inteligente e mais tranquilo, ao contrário do seu colega ariano ceilão. Além disso, eles são gatos muito comunicativos e têm um miado bem suave, que mais se parece com o canto das aves.

Sagitário: o signo de gato amigo de todo mundo é o chartreux

Seria esse gato uma capivara good vibes amiga de todo mundo? Sim. O gato chartreux se dá bem com todo mundo, de humanos a outros animais, definitivamente é o “amigo da galera”, e vai fazer seus visitantes se sentirem bem-vindos.

Essa raça também é muito ativa, brincalhona, inteligente e tem uma paciência quase infinita. Então, é praticamente impossível ver um gato chartreux se comportar de forma agressiva. Mas se um conflito acontecer, eles vão dar uma sumida até o ambiente ficar mais tranquilo.

Capricórnio: o signo de gato independente e ‘de boa’ é a cara do korat

Apesar de o korat ser um gato brincalhão e agitado, ele costuma parecer reservado com as visitas, dando a impressão de serem altivos e “donos da casa”.

Mas detrás de toda sua independência há um companheiro muito leal e amoroso com seus tutores, com vínculo muito forte com a família. Capricornianos com certeza encontrariam sua alma gêmea ao adotar um korat.

Aquário: o signo de gato independente define bem o american shorthair

Ser independente não faz do american shorthair um gato menos afetuoso. São reservados com desconhecidos, mas logo, logo já fazem amizade.

Esses gatos também costumam ser bem calmos e ter grande facilidade de se adaptar a novas situações, novos ambientes e a outros animais, portanto dificilmente ficam estressados com essas mudanças da mesma forma que outros gatos ficam.

Apesar de serem gatos muito carinhosos, os american shorthair gostam de ter seu tempo e espaço sozinhos.

Peixes: superamoroso e tranquilo é o gato highland fold

Como bons piscianos, os gatos highland fold são muito afetuosos, tranquilos e inteligentes. Esses gatos se adaptam com muita facilidade tanto a novos ambientes quanto a novos seres.

Apesar da sua aparência, eles são gatos simples e práticos. Ainda que muito independentes, eles são muito carinhosos com seus tutores e são gatos muito doces e familiares.

E aí o que achou da seleção, combinou ou não? Vale lembrar que não é porque você tem um signo diferente que não é compatível com seu gato.

No caso dos vira-latas, pode ser uma aposta interessante saber o mês que eles nasceram, mas essa informação vale pouco na hora do match com seu bichano, pois, como diriam os poetas: “deixa acontecer naturalmente”.

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Quem nunca disse “Ah, hoje vou comer tal coisa porque eu mereço”? depois de um dia estressante? Comer sua comida favorita é a recompensa dos guerreiros mais acessível e prática possível. Mas por que a gente come mais quando está com estresse? Ou até mesmo deixa de comer totalmente? É possível evitar fazer isso?

Algumas pessoas vão direto em comidas supercalóricas quando estão estressadas, outras perdem o apetite e ainda há quem permanece sem nenhuma alteração, não importa o que aconteça.

Kimberly Smith, que estuda comportamento alimentar no Departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais na Universidade de Mecidina de Baltimore, nos Estados Unidos, tem uma observação sobre esse fenômeno.

Ela sugere que fatores comportamentais, ambientais e genéticos têm um papel fundamental na susceptibilidade de alguém acabar comendo por estresse. Vamos entender esse processo mais a fundo.

Lawrence Cheskin, gastroenterologista da Faculdade de Saúde Pública de George Mason, nos Estados Unidos, aponta que pessoas com dietas restritivas – que limitam o consumo de alimentos para regular o peso – são mais suscetíveis a comer por estresse.

O cérebro de quem come mais quando está com estresse

Um elemento-chave que está diretamente relacionado ao processo de comer mais quando estamos com estresse é o cortisol. Simplesmente, ele é o hormônio do estresse, que responde a situações de pressão e alto grau de ansiedade.

A forma como o hormônio é “ativado” influencia apetite, acúmulo de gordura, queda de fluxo de sangue para algumas regiões do cérebro responsáveis por regular nosso consumo alimentar. Primeiro, precisamos considerar a diferença entre estresse agudo e crônico.

Situações de estresse agudo, como escapar de um acidente de trânsito, tendem a fazer com que nosso apetite diminua, observa Laura Holsen, neurocientista clínica e professora adjunta de psiquiatria do Hospital da Mulher de Brigham e na Escola de Medicina de Harvard.

Já o estresse crônico, que é cultivado em longo prazo, como estar em um ambiente de trabalho estressante, faz com que o consumo de alimento aumente. Nesses casos, Holsen explica que os níveis de hormônio grelina, que ativam sensação de apetite, aumentam e continuam altos.

E os níveis de leptina – hormônio que ativa a sensação de saciedade – diminui em situações de estresse agudo, sobretudo em pessoas que estão numa média de peso equilibrada, de acordo com a pesquisa.

Essas variações hormonais podem afetar o apetite e reduzir a sensação de saciedade quando estamos estressados, o que pode fazer com que a gente perca o controle da quantidade de alimento que consumimos.

Uma pesquisa observou que pessoas que costumam comer de forma emocional tem a ativação do sistema de recompensa no cérebro reduzido.

Isso significa que essas pessoas têm uma sensitividade de recompensa pequena para alimentos palatáveis, que pedem alimentos ricos em gordura e açúcar para ativar esse sistema de recompensa, que faz com que essas pessoas comam em excesso.

A vida me força a comer…

Agora, vamos para os fatores fora do nosso corpo que influenciam esse comportamento de comer mais quando estamos com estresse.

Cheskin aponta que o efeito do estresse na rotina alimentar de alguém pode ser um hábito aprendido. Ele observa que pessoas que cresceram em ambientes onde as pessoas usavam a comida para lidar com estresse tendem a levar esse hábito para a própria vida.

Então, pessoas aprenderam com familiares que comer um docinho ou uma coxinha quando estava estressado ajudava a melhorar o estresse, ainda que por pouco tempo. Ao longo da vida, quando essas pessoas passam por situações estressantes, acabam sempre recorrendo ao recurso do “hoje foi um dia difícil, eu mereço uma comida de mimo”.

Males que vêm para males

Ademais, consumir alimentos ricos em gordura e açúcar aumentam os níveis de hormônios do bem-estar: serotonina e dopamina.

Rachel Goldman, professora adjunta no Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina de GrossMan NYU, observa que, “quando comemos esses ‘mimos’, nosso sistema de recompensa é ativado de forma imediata, o que faz a gente se sentir bem”.

E o que era um “mimo” de vez em quando pode se tornar frequente. Com o tempo, se sempre você come mais quando está com estresse, isso pode afetar sua saúde com o desenvolvimento de doenças associadas a hipertensão e diabetes.

Como domar a fera faminta interior

Antes de nutrir sentimentos de ressentimento com seu corpo, vale dizer que esses fenômenos bioquímicos que acontecem no nosso corpo são naturais. A intenção deles é garantir a nossa sobrevivência e nossa felicidade da melhor maneira possível.

Agora que você entende o porquê de comer mais quando está com estresse e que isso pode ser prejudicial, é importante fazer esforços para melhorar essa relação entre o estresse e a comida.

Cheskin fala que o primeiro passo para mudar esses hábitos é identificar os padrões, entender quais situações e contextos costumam te levar a comer de forma descontrolada.

Uma vez que você está consciente desses padrões, você consegue usar estratégias e soluções alternativas para essas situações, como fazer uma tarefa em casa para se distrair, falar com uma pessoa querida ou comer um “mimo” mais saudável.

Goldman recomenda que você crie pelo menos três mecanismos alternativos para lidar com o estresse. Caso um não dê certo, automaticamente você já tem outras opções para te ajudar e garantir que não vai cair no ciclo vicioso da comida ou que até melhorem essa relação em longo prazo.

Por fim, tenha empatia e compaixão com você mesmo nesse processo. Lembre-se de que foram hábitos aprendidos há muito tempo e que essa mudança também vai levar um tempinho para se estabelecer.

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