Um estudo descobriu que algumas pessoas têm uma habilidade especial: conseguem enxergar o mundo em uma espécie de ‘supercâmera’ quando comparadas aos demais indivíduos.

Os pesquisadores acreditam que essa capacidade possa ajudar essas pessoas em atividades competitivas, como jogos e esportes, mas ainda são necessários mais estudos para confirmar tal hipótese.

Pesquisa mostra que pessoas podem enxergar o mundo em ‘câmera lenta’ – Imagem: Canva Pro/Reprodução

O olho humano nos ajuda a entender o mundo ao converter a luz em sinais elétricos por meio de células especiais chamadas fotorreceptores.

Esses sinais, por sua vez, viajam pelo nervo óptico até uma parte do cérebro chamada córtex visual, onde se forma uma imagem.

A rapidez com que todo esse processo acontece a cada segundo é o que chamamos de resolução temporal.

Saiba mais sobre o estudo

Recentemente, um estudo divulgado pela revista PLOS ONE revelou que algumas pessoas têm uma resolução temporal mais alta do que outras ao enxergar o mundo ao seu redor.

Os pesquisadores sugerem que essa habilidade de captar mais imagens por segundo pode proporcionar uma vantagem em jogos e outras atividades de alta velocidade.

Kevin Mitchell, professor associado de neurobiologia do desenvolvimento do Trinity College Dublin e coautor do artigo, observou que exemplos como o daltonismo mostram que isso nem sempre é verdade, mas há muitas maneiras menos conhecidas pelas quais a percepção também pode variar.

“Como só temos acesso à nossa própria experiência subjetiva, podemos ingenuamente esperar que todos os outros percebam o mundo da mesma forma que nós. Este estudo caracteriza uma dessas diferenças – na ‘taxa de quadros’ de nossos sistemas visuais. Algumas pessoas realmente parecem ver o mundo mais rápido do que outras.”

Durante a pesquisa, os cientistas solicitaram a 88 voluntários que observassem uma luz de LED por um óculos de proteção, os quais foram ajustados para piscar em diferentes velocidades.

Esse teste, chamado de ‘limiar crítico de fusão de cintilação’, permitiu aos pesquisadores determinar em que frequência uma pessoa não conseguia mais discernir as oscilações e, em vez disso, percebia a luz como uma fonte contínua.

Descobertas surpreendentes

A pesquisa revelou que o limiar de oscilação variava consideravelmente entre os voluntários.

Alguns conseguiam perceber uma frequência de até 60 flashes por segundo, enquanto outros não conseguiam discernir interrupções em uma luz piscando apenas 35 vezes por segundo.

Além disso, descobriu-se que o limiar crítico de oscilação de cada indivíduo mudou relativamente pouco ao longo de várias sessões realizadas em dias subsequentes.

A variação na percepção de imagens por segundo entre os voluntários é interessante, pois é semelhante às observadas nos olhos de animais intimamente relacionados.

Em certas espécies, os olhos se desenvolveram de forma separada para caçar presas em movimento mais rápido do que em outras espécies.

Essa comparação destaca como a percepção visual pode ser adaptada de maneiras distintas em diferentes contextos evolutivos.

Seguindo a pesquisa, vários jogadores e alguns especialistas no campo aproveitaram as redes sociais para compartilhar suas visões sobre como essa possível descoberta poderia impactar a habilidade de uma pessoa em detectar diferentes quadros.

Os pesquisadores sugeriram que seria intrigante investigar no futuro se a resolução temporal realmente afeta o desempenho atlético e as habilidades de jogo de uma pessoa.

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A busca incessante e curiosidade por entender a perspectiva visual dos animais têm cativado cientistas de várias partes do mundo.

Recentemente, uma pesquisa colaborativa entre a University of Sussex, no Reino Unido, e a George Mason University, nos Estados Unidos, alcançou um marco significativo.

As instituições conseguiram desenvolver uma câmera, capaz de simular, com incríveis 90% de precisão, a forma como abelhas, pássaros e ratos veem o mundo ao seu redor.

Como funcionou o experimento?

É preciso lembrar que a visão dos animais é profundamente influenciada pelo espectro ultravioleta, uma dimensão da luz que escapa à percepção humana.

Enquanto os humanos enxergam tudo através do espectro visível, que se estende do vermelho ao violeta, muitas espécies animais veem além dessas fronteiras, incorporando o ultravioleta em sua visão.

A pesquisa, baseada em métodos de fotografia multiespectral, utilizou um sistema inovador que combina hardware e software. Um divisor de feixe separa a luz ultravioleta da luz visível, direcionando-as para duas câmeras diferentes.

O material gravado é processado para reproduzir a percepção de cor específica de determinados animais.

Tal abordagem não apenas alcançou uma exatidão científica notável, mas também se destaca por sua praticidade ao utilizar câmeras comercialmente disponíveis.

Comparando nossa visão com a dos animais, a pesquisa revelou insights fascinantes. Enquanto tentamos decifrar o mundo através de nossos olhos, os animais percebem o ambiente de maneiras únicas.

O que se descobriu?

Essa nova tecnologia permite mergulhar no universo visual de diversas espécies, revelando que:

• Aranhas enxergam ultravioleta e verde;

• Abelhas percebem o ultravioleta, azul e amarelo;

• Polvos veem somente o azul;

• Cobras detectam apenas infravermelho;

• Pássaros têm uma gama de cinco a sete cores não especificadas;

• Coelhos enxergam azul e verde;

• Ratos percebem o ultravioleta, azul e verde;

• Esquilos têm visão nas cores azul e amarelo.

Visão de uma abelha – Imagem: PLoS Biologia/Reprodução

A visão dos pássaros – Imagem: PLoS Biologia/Reprodução

Os resultados destacam a diversidade de percepções visuais na natureza, ressaltando a importância de compreendermos as diferentes formas pelas quais os animais experimentam o mundo.

Tal pesquisa não apenas aprofunda nosso conhecimento sobre o reino animal, mas também oferece ferramentas práticas para ecologistas, cineastas e pesquisadores explorarem a visualização do mundo pelos olhos de outras criaturas, proporcionando uma compreensão mais completa e precisa de seus ambientes e comportamentos.

O compromisso com o código aberto por parte da equipe de pesquisa promete avanços contínuos e adaptações que contribuirão para um entendimento cada vez mais refinado da visão animal.

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Vivemos em uma era digital, na qual passamos a maior parte do nosso tempo conectados, seja por trabalho, estudo ou lazer.

Porém, esse hábito pode trazer consigo alguns problemas, e um dos mais comuns é a Síndrome da Visão do Computador (SVC).

A SVC é um conjunto de sintomas relacionados ao tempo que passamos olhando para telas de computador, tablets ou smartphones.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem sensação de olho seco, dor de cabeça frequente, visão embaçada, ardência nos olhos, olhos vermelhos, coceira, fotofobia e fadiga ocular.

Cuidado com os olhos: Síndrome da Visão do Computador

Riscos da exposição excessiva a telas – Imagem: Canva Pro/Reprodução

É essencial estar ciente de que a SVC não é uma condição incomum e pode afetar qualquer um de nós, especialmente aqueles que passam longas horas em frente às telas.

A exposição prolongada a dispositivos eletrônicos pode levar à fadiga dos músculos oculares e agravar problemas preexistentes, como dificuldade para enxergar de perto ou astigmatismo.

Se você tem experimentado algum dos sintomas mencionados, é crucial agendar uma consulta com um oftalmologista o mais rápido possível.

Além disso, algumas medidas simples conseguem ajudar a prevenir ou reduzir o impacto da SVC em sua vida diária. Confira quais são!

Aplique a ergonomia no local de trabalho

Posicione o monitor de forma que seus olhos não precisem fazer movimentos desconfortáveis para cima ou para baixo. Um suporte de monitor ou para o notebook pode ser uma solução útil.

Controle o brilho da tela

Ajuste o brilho do seu computador para um nível confortável e considere utilizar telas antirreflexos para proteger seus olhos.

Pare e pisque

Faça pausas regulares durante o uso do PC para descansar os olhos. Piscar várias vezes seguidas e olhar para diferentes direções pode ajudar a aliviar a tensão ocular. Se necessário, utilize colírios lubrificantes para manter seus olhos hidratados.

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Você já se perguntou como o seu fiel amigo de quatro patas enxerga o mundo ao seu redor? Afinal, será que ele vê as cores da mesma forma que nós ou que outros animais?

Continue lendo para desvendar os mistérios por trás dos olhos curiosos do seu leal companheiro!

Veja o mundo pelos olhos do seu amigo de quatro patas

Como o seu cachorro enxerga o mundo? – Imagem: Canva Pro/Reprodução.

Ao nascer, os filhotes caninos começam sua vida com os olhos fechados, mas por volta das três semanas de vida, eles abrem seus olhinhos para o mundo.

Com cinco semanas, a visão periférica dos filhotes está totalmente desenvolvida, tornando esse o momento ideal para iniciar o treinamento, aproveitando a independência crescente.

Por volta dos três meses, seu cão atinge a visão adulta, proporcionando-lhe um novo entendimento do ambiente que o rodeia.

O mundo colorido, mas não tanto

Ao contrário de nós, os cães veem o ambiente com uma paleta de cores mais limitada. Sua visão se destaca em azul, cinza e amarelo, com desafios na distinção de tons de verde, vermelho, rosa e roxo.

Embora não vejam o mundo como um mosaico preto e branco, sua visão é dicromática, sensível apenas a azul e amarelo.

Visão noturna

Já se perguntou como seu cão vagueia pela escuridão com tanta facilidade? A resposta está em uma membrana especial nos olhos dele, permitindo-lhe uma visão noturna superior à humana.

A pupila dos cães dilata intensamente, e a presença do tapetum lucidum na retina reflete a luz, características herdadas dos antepassados lobos.

Visão em movimento e foco rápido

Embora a visão a distância dos cachorros não seja tão nítida quanto a nossa, eles se destacam em detectar movimentos próximos.

Sua visão periférica, com amplitude de 240º, possibilita-lhes perceber o ambiente com eficiência, embora a nitidez seja menor do que a nossa.

Além disso, esses animais processam imagens mais rapidamente, sendo hábeis em focar e seguir objetos em movimento.

O reconhecimento além da aparência

Surpreendentemente, os cães conseguem identificar seus donos não apenas pela aparência, mas também pelo jeito único de se movimentarem. Isso destaca a aguda capacidade de observação desses incríveis amigos peludos.

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A visão é um dos sentidos mais preciosos que possuímos, porém, cada vez mais pessoas enfrentam problemas visuais. Existem três motivos principais destacados para que isso venha ocorrendo.

Em primeiro lugar, o estilo de vida moderno, marcado pelo aumento do tempo gasto em dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, está desafiando nossos olhos de maneiras sem precedentes.

A segunda razão é o envelhecimento da população. Com o passar dos anos, é natural que a visão comece a deteriorar-se. Assim, condições como a catarata tornam-se mais comuns com a idade, afetando a qualidade da visão.

Além disso, a exposição cumulativa a fatores ambientais, como a radiação ultravioleta do sol, ao longo do tempo, pode causar danos oculares progressivos.

Visão e atenção

É importante notar que nossa visão está intrinsecamente ligada à nossa atenção. A capacidade de focar e perceber objetos no ambiente depende da qualidade de nossa visão.

Quando ela está comprometida, nossa atenção também sofre, pois nos esforçamos para identificar objetos e detalhes no mundo ao nosso redor. Portanto, é crucial cuidar da nossa visão para manter a atenção em seu melhor estado.

Teste dos números

Nada melhor do que um teste de atenção e visão para ilustrar essa conexão. Na imagem abaixo, desafiamos você a encontrar o número “3” em menos de oito segundos. A imagem contém vários números “8” espalhados, mas o “3” solitário está escondido em algum lugar.

Esse tipo de exercício não testa apenas nossa capacidade de percepção visual, mas também nossa habilidade de concentração e atenção.

Foto: Informe Brasil/ Reprodução

À medida que avançamos em um mundo cada vez mais digital e visual, é fundamental lembrar a importância de cuidar da nossa visão. Isso inclui fazer exames oftalmológicos regulares, reduzir o tempo de tela quando possível e adotar hábitos saudáveis para os olhos, como piscar frequentemente para evitar o ressecamento ocular.

Além disso, desafios como o teste da imagem mostram como a visão e a atenção estão interligadas, incentivando-nos a manter ambos em excelente estado para uma vida mais saudável e produtiva.

Resposta

Chegou a hora de revelar a resposta do desafio. Confira!

Foto: Informe Brasil/ Reprodução

Encontrar o número “3” pode ter sido um desafio, mas é uma demonstração clara de como nossa visão e atenção podem ser testadas e aprimoradas. Esses exercícios não apenas nos divertem, mas também nos lembram da importância de cuidar de nossa visão e manter nossa atenção afiada em um mundo cada vez mais voltado para a experiência visual.

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Viajar é, sem dúvidas, uma das atividades mais enriquecedoras que alguém pode vivenciar. É uma janela para novos mundos, uma chance de mergulhar em culturas diferentes e paisagens deslumbrantes.

Viajar permite quebrar barreiras, tanto as geográficas quanto as internas, levando as pessoas a um autoconhecimento. O sabor de um prato novo, a melodia de uma língua estrangeira, a sensação da brisa de um oceano distante… Esses são vários exemplos que dão sabor à experiência de viajar.

No entanto, para que uma viagem aconteça sem imprevistos, o planejamento é essencial. Preparar-se para uma viagem envolve muito mais do que escolher um destino e comprar uma passagem. Exige organização e muita atenção aos detalhes.

Um dos itens mais críticos e, por vezes, esquecidos, é o passaporte. Afinal, esse documento é a chave de entrada para outros países, então, esquecê-lo pode significar horas frustrantes no aeroporto.

Mas parece que foi exatamente isso que aconteceu com alguém. Será que você poderia ajudar essa pessoa e encarar o desafio?

Sobre o desafio

Em meio à complexidade da imagem, você tem uma tarefa intrigante: localizar o passaporte escondido no meio dessa bagunça. Contudo, o tempo não é seu aliado nesta missão, já que você dispõe de menos de 50 segundos para desvendar este enigma visual.

Será que você tem agilidade suficiente e olhar perspicaz para superar este desafio? Ligue o cronômetro e tire suas próprias conclusões. Boa sorte!

Foto: Reprodução/QUIZ

O desafio visual foi montado pela QUIZ, uma renomada varejista de moda feminina que decidiu criar uma dinâmica com um desafio intrigante e envolvente.

Com uma abordagem astuta, a QUIZ não apenas buscava cativar os olhares curiosos, mas também impulsionar a marca, que possui itens indispensáveis para os viajantes de plantão.

Resultado do desafio

Se você já conseguiu encontrar o item escondido, parabéns! A seguir, vamos mostrar a resposta para você conferir: o passaporte estava escondido próximo ao óculos de sol vermelho, entre a câmera e o protetor solar.

Foto: Reprodução/QUIZ

E se você não conseguiu encontrar a solução para este desafio, fique tranquilo. Há muitos outros disponíveis para você treinar sua habilidade de visão apurada.

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Uma visão aguçada é uma habilidade importante que pode ajudar a encontrar objetos em situações desafiadoras, como em imagens com letras embaralhadas.

Ao treinar sua capacidade de enxergar detalhes e padrões, você pode melhorar sua habilidade de identificar objetos em qualquer contexto. Isso pode ser útil em tarefas cotidianas, como encontrar um objeto em uma imagem bagunçada ou até localizar um item específico em uma prateleira de supermercado.

Por exemplo, imagine que você precisa encontrar uma letra específica em um texto ou em uma imagem com diversas outras letras. Se tiver olhos apurados, será capaz de identificar rapidamente a letra desejada, mesmo em meio a tantas outras semelhantes.

Essa habilidade pode ser fundamental em diversas situações, como na leitura de documentos importantes, na identificação de erros em planilhas ou na localização de informações específicas em uma página da web.

Além disso, ter olhos apurados também pode ajudar a melhorar a sua percepção visual em geral. Você será capaz de notar detalhes que outras pessoas podem não perceber, o que pode ser útil em diversas atividades, como na observação da natureza, na identificação de objetos em um ambiente escuro ou na leitura de expressões faciais.

Portanto, é importante valorizar e desenvolver a habilidade de ter olhos apurados. Isso pode ser feito por meio de treinamentos específicos, como em exercícios de percepção visual, e por meio da prática constante de prestar atenção aos detalhes ao nosso redor.

Com olhos mais apurados, podemos melhorar nossa performance em diversas áreas da vida e nos tornar mais atentos e observadores.

O teste de hoje

O desafio de hoje consiste em encontrar a letra H escondida no meio de diversas outras letras N. Esse desafio pode parecer simples, mas requer uma habilidade de percepção visual apurada para identificar a letra desejada rapidamente.

Prepare seu cronômetro para ver se consegue encontrar a letra H em menos de 10 segundos. Se conseguir, isso poderá indicar que você possui traços de genialidade. Valendo!

Imagem: O petróleo/Reprodução

Então, conseguiu encontrar? São 10 segundos muito intensos!

A resposta

Talvez você seja uma dessas pessoas que pulam diretamente para as respostas do desafio, mas gostaríamos de desafiá-lo(a) mais uma vez, mesmo que isso demore mais do que o limite de tempo exigido, pois isso com certeza exercitará sua capacidade de memória e atenção.

Mas, se mesmo assim ainda não conseguir, a resposta está logo abaixo. Veja:

Imagem: O petróleo/Reprodução

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Enxergar algo na tela do smartphone com o sol de frente é praticamente impossível, por isso é muito comum usarmos o brilho do celular no máximo.

Aquelas pessoas que têm mais dificuldade para enxergar também costumam aumentar a luminosidade da tela. No entanto, essa é uma prática nada interessante e os 5 motivos a seguir explicam o porquê.

1. A bateria se esgotará mais rapidamente

A luz alta da tela demanda muito mais energia da bateria, por isso é normal que essa reserva se esgote com muito mais facilidade a partir do momento em que esse brilho é aumentado.

Por isso, se sua bateria estiver no final, evite esse hábito para que ela possa durar mais e sem nenhum problema.

2. Prejudica a visão a longo prazo

Se o brilho da tela do seu celular está sempre no máximo, isso quer dizer que a sua visão terá uma tendência a ficar cansada com mais facilidade. Uma dica para evitar isso é diminuir a luminosidade, evitar usar o celular em ambiente totalmente escuro e optar por usar a luz amarela de leitura 100% do tempo.

3. Maior exposição à luz azul

Quanto maior é a luz emitida pelo seu celular, mais exposição à luz azul você terá. O excesso de luz azul-violeta pode causar lesões no olho humano, como inflamação da conjuntiva e da córnea, além de lesões no cristalino do olho. Por isso, a dica de usar o modo leitura é muito importante.

4. Aumento do vício da bateria

Já sabemos que o brilho alto acelera o descarregamento do celular, por isso, a tendência é colocá-lo para receber carga muito mais vezes do que o “necessário” se utilizássemos o brilho baixo. Com isso, pode gerar um vício na bateria, comprometendo o seu funcionamento sem contar na maior chance de quebrar.

5. O celular esquentará

A luz alta demanda mais energia e isso pode exigir muito trabalho do aparelho, fazendo com que ele esquente. O celular que esquenta com facilidade, por conta de sobrecarga com alto brilho ou outras causas, faz com que o smartphone exploda ou tenha consequências mais leves como falhas no processamento.

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Miopia é uma doença que diminui a capacidade de ver as coisas de longe. O problema oftalmológico atinge 35 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde e pode prejudicar o bem-estar físico e mental dos indivíduos.

Felizmente, com a evolução da tecnologia, também estão sendo pensadas novas soluções para ajudar as pessoas que nascem com essa condição. Segundo a Dr.ª Fabíola Gavioli Marazato, médica oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, uma nova lente oftalmológica chegou ao mercado com essa finalidade:

“Recentemente chegaram ao mercado lentes com um desenho específico que causam um desfoque periférico na imagem, mas mantém a nitidez no centro da lente.

Apesar de serem novas e necessitarem de mais estudos a longo prazo, são promissoras e contam com a facilidade do uso por parte das crianças, pois na aparência não diferem das lentes de óculos usuais.”

Nova tecnologia em lentes é capaz de frear a miopia

Apesar do quadro ser crítico, algumas medidas podem controlar o aumento do grau e frear o crescimento do olho, entre elas as lentes de óculos especiais para essa finalidade.

As novas lentes possuem tecnologia de desfoque periférico (DIMS) ou, em inglês, HALT (Highly Aspherical Lenslet Target) e são indicadas para crianças de 6 a 13 anos.

Essas lentes devem ser usadas por, no mínimo, 12 a 15 horas por dia. Com isso, os efeitos poderão ser notados a partir de 2 anos de uso e deverão gerar uma redução de 60% no aumento do grau da miopia, aponta a médica oftalmologista.

“Até o surgimento dessas lentes havia apenas a opção de uso de colírio para conseguir esse efeito, porém com o desconforto de visão borrada e fotofobia em alguns casos. Também estão sendo lançadas lentes de contato com tecnologia semelhante para enfrentar essa epidemia de miopia.”

A notícia é muito importante para as novas gerações e promete melhorar tanto o aprendizado, quanto a saúde das crianças.

Miopia prejudica aprendizado e saúde de crianças

De acordo com o Dr. Leôncio Queiroz Neto, médico oftalmologista e presidente do Instituto Penido Burnier, a correção da miopia é indispensável para melhorar o nível de aprendizagem das crianças.

Em seu relato, o oftalmologista afirma que foi feito um levantamento com 36 mil crianças das escolas públicas brasileiras. Elas receberam os óculos com a lente especial durante uma ação social promovida pelo hospital em parceria com a prefeitura de Campinas. Depois, foram acompanhadas para que fosse possível mapear os impactos dessa melhoria em seu dia a dia.

Após um ano usando os óculos, 50% das crianças apresentaram melhora no desempenho escolar e 36,2% ficaram menos agitadas. Portanto, o resultado mostra o quão importante é o acompanhamento da saúde ocular na infância. Afinal, as crianças nem sempre têm todas as ferramentas para entender e dizer o que estão sentindo.

Outro estudo publicado pela revista Nature mostrou os mesmos resultados. Nesse sentido, o Dr. Leôncio afirma que a miopia pode evoluir para quadros de depressão e insônia nas crianças, sobretudo entre altos míopes (ou seja, aquelas pessoas que têm mais dificuldade de enxergar).

“Isso acontece porque todo nosso organismo é regido pela luz que sensibiliza células fotossensíveis da retina e avisa uma porção de nosso cérebro quando é dia ou noite.”

O que é a miopia?

Em pessoas com uma visão considerada normal, os raios de luz passam pela córnea – que é a primeira lente do olho – e, quando chegam até a outra lente – a retina – esses raios se juntam em um mesmo ponto para formar a imagem.

Já em pessoas com miopia, segundo o Ministério da Saúde, esse processo ocorre de forma diferente: como elas possuem um globo ocular mais “longo”, a imagem se forma antes mesmo que a luz chegue até a retina, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade de enxergar de longe.

Os níveis de miopia variam, desde uma dificuldade de ver detalhes em coisas que estão distantes até mesmo uma visão completamente embaçada, como se houvesse uma névoa na frente dos objetos que impedisse a visualização dos mesmos.

Aumento dos casos de miopia pode ter relação com a pandemia

A Dr.ª Fabíola Gavioli Marazato, médica oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, alerta e comenta sobre o aumento de pessoas míopes nas últimas décadas. A doutora revela que esse aumento tem gerado preocupação em médicos oftalmologistas:

“As mudanças de hábitos, especialmente das crianças, na fase em que o olho está em crescimento, favorece o aparecimento e a progressão da miopia.”

A oftalmologista também apontou que, após a pandemia de Covid-19, o aparecimento de novos casos e o agravamento do quadro dos casos já existentes tem ficado cada vez mais evidente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a doença como uma “epidemia silenciosa” e advertiu sobre projeções atuais que revelam que cerca de metade da população mundial será míope em 2050. A falta de atividades ao ar livre certamente contribuiu para esse problema.

Portanto, as novas lentes certamente estão trazendo uma nova esperança para a população e médicos oftalmologistas.

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Sabe aquela sensação desconfortável que você eventualmente sente ao andar pela rua e pensa ter alguém te observando? Existem algumas razões para que isso possa acontecer. Estudos na área psíquica revelam algumas teorias do porquê você pode sentir o estado de vigilância que consome a paz de qualquer pessoa.

Sem dúvidas, não há sossego ao se sentir observado ou perseguido, um incômodo incomum com a sensação de insegurança consome toda a mente até surgirem aspectos de paranoia, inclusive alguns transtornos podem ser desenvolvidos. Eventualmente, podemos, sim, atrair olhares, de qualquer ângulo ou qualquer finalidade.

Dadas as circunstâncias, essa percepção de estar sendo observado desenvolve um senso de vigilância que pode ser agressivo para seu sistema nervoso, onde é possível desenvolver alguma paranoia motivada pela insegurança ou pelo medo. Ainda assim, a razão pela qual você pode sentir e perceber isso pode estar relacionada a outros fatores.

O primeiro estudo na área para identificar que podemos perceber quando somos observados foi realizado pelo psicólogo Edward B. Titchener no ano de 1898. Sua pesquisa se iniciou posterior aos seus alunos relatarem que podiam sentir quando estavam sendo observados.

Descrente sobre a afirmação dos alunos, Titchener propôs uma experiência, ao se sentirem observados, deveriam virar e fazer contato visual para onde supostamente estaria vindo o olhar.

Em sua tese, Titchener acreditou que, no momento em que os alunos se viravam repentinamente, isso atraía atenção e olhares eventualmente da direção que olhavam.

Anos depois, o bioquímico Rupert Sheldrake, que acreditou nos alunos de Titchener, tentou uma nova experiência. Em sua pesquisa, atingiu os 55% de resultado com os alunos acertando quando alguém estava observando-os. Ao passar da marca de 50%, considerou a tese verdadeira.

No entanto, Sheldrake era considerado um “cientista marginal”, o que desfavoreceu a credibilidade dos seus resultados. Além disso, sofreu acusações sobre a ética de suas pesquisas, que revelou que alguns de seus participantes estavam sob o uso da droga MDMA.

Acreditando que a experiência de Sheldrake é estúpida, o psicólogo social Ilan Shrira resolveu enfrentar a temática e buscar alguma explicação mais plausível.

Segundo ele, a sensação de estarmos sendo observados é relacionada à visão periférica que nos permite alguma percepção lateral, ainda que não tenhamos total compreensão dessa visão em 180° graus, ela ainda nos favorece de alguma maneira.

Essa é a possibilidade mais aceita, o estudo de Sheldrake se apoiou em muitas áreas para buscar uma comprovação, sem nenhum teste realmente eficiente. Mesmo debruçado sobre a possibilidade da gravitação ou de ondas eletromagnéticas causarem essa percepção, nenhuma dessas teses foi confirmada de fato.

Sobrando para a questão de a visão periférica ser a teoria mais plausível, visto que já era conhecido que a capacidade ocular humana é de 180° graus, é possível que alguns traços de imagem sejam levados ao cérebro e, ao representarem um senso de perigo, despertam um alerta de insegurança.

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