Desde seu lançamento, em 2008, ‘Breaking Bad’ conquistou uma legião de fãs nos Estados Unidos. Durante suas cinco temporadas, a série arrebatou 118 prêmios e acumulou 230 indicações em diversas categorias.

No Globo de Ouro, após anos de indicações, o programa triunfou com Bryan Cranston conquistando o prêmio de melhor ator de drama, e a série recebendo o título de melhor série dramática na 71ª edição.

A saga de sucesso repetiu seu triunfo em outras premiações, conquistando um total de 15 categorias no Satellite Awards, três estatuetas no Screen Actors Guild Awards e nove prêmios no Saturn Awards, com os méritos de destaque indo novamente em direção a Bryan Cranston.

Apesar disso, o sucesso da série trouxe consigo alguns desafios inesperados para os proprietários das casas apresentadas na trama. Já pensou nessa loucura?

Entenda os desdobramentos que a trama de ‘Breaking Bad’ gerou na vida real.

Protagonistas da série ‘Breaking Bad’ – Imagem: Netflix/Reprodução

Desde a tcomplexa trama da série aos transtornos por ela gerados da realidade, veja a seguir como a fama transformou lares fictícios em atrações turísticas, revelando desafios surpreendentes para os moradores locais.

A seguir, confira os inesperados dilemas vividos pelos moradores das casas destacadas em ‘Breaking Bad’.

Problemas causados por ‘Breaking Bad’ fora das telas

Falta de limite dos fãs

Em um dos episódios mais memoráveis, Walter White, após uma acalorada discussão, arremessa uma pizza no telhado de sua casa.

A cena hilária se tornou um pesadelo para os donos reais da residência, localizada nos subúrbios de Albuquerque, Novo México. Isso porque a casa virou uma atração turística, resultando em casos de vandalismo e roubos no local.

A fama da casa levou à instalação de uma cerca ao redor da propriedade, uma medida essencial para proteger os moradores do constante assédio dos fãs.

Joanne Quintana, filha da proprietária da residência, compartilhou sua frustração:

“Não podemos sair, porque quando saímos alguma coisa acontece, e é simplesmente ridículo.”

Inspirados pela cena de Walter, os turistas começaram a arremessar pizzas no telhado, gerando mais transtornos para os moradores.

O criador da série, Vince Gilligan, expressou sua indignação sobre ocaso, pedindo respeito aos habitantes da casa:

“Não há nada de engraçado ou original em jogar uma pizza no telhado desta senhora.”

Por sua vez, a residência do personagem Jesse Pinkman também não escapou da atenção dos fãs, resultando em casos igualmente desnecessários e inconvenientes.

Embora a proprietária tenha relatado apenas a prática irritante de tirar fotos, a saga das casas icônicas de ‘Breaking Bad’ destaca a linha tênue entre a apreciação saudável e a invasão de privacidade por parte de fãs.

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Embora a popularidade de “Breaking Bad” permaneça inabalável mais de uma década após seu lançamento, Vince Gilligan, o mestre por trás dessa obra, não parece tão entusiasmado com a ideia de expandir ainda mais o universo da série.

Por que Vince Gilligan não quer continuar ‘Breaking Bad’?

Imagem: AMC/Reprodução

A série, que retrata a transformação do professor de química Walter White em um magnata das drogas, foi um marco na televisão americana e ainda detém uma base fiel de admiradores.

A demanda por mais conteúdo relacionado a esse mundo é evidente. Já foram lançados a prequela “Better Call Saul” e o longa “El Camino”, mas Gilligan expressou seu desinteresse em criar histórias adicionais, pelo menos no futuro imediato.

Uma das ideias mencionadas seria um spin-off focado em Walt Jr., o filho de Walter White. No entanto, Gilligan, ao conversar com a Variety, manifestou sua rejeição veemente a essa proposta. A possibilidade de Walt Jr. embarcar no mundo do crime, à semelhança de seu pai, não o agrada.

Embora ele valorize o talento de R. J. Mitte, o ator que deu vida a Walter Jr., ele acredita que essa sequência seria “profundamente desanimadora” e transmitiria a mensagem errada.

Gilligan ainda destacou o carinho que tem por Mitte, elogiando seu talento e caráter. No entanto, ele realmente considera que uma trama assim iria contra os valores e lições que “Breaking Bad” procurou transmitir ao público.

Ao recordar o elenco de “Breaking Bad”, não podemos esquecer de nomes como Bryan Cranston, Aaron Paul e Anna Gunn, que desempenharam papéis cruciais no sucesso da série, que conquistou impressionantes 16 Emmy Awards.

Atualmente, o foco de Gilligan está em um novo projeto. Ele está à frente de “Wycaro”, uma produção de ficção científica para o Apple TV.

Esse novo empreendimento promete ser uma mudança de ritmo em relação a suas criações anteriores, pois Gilligan afirma que não haverá elementos de crime ou drogas envolvidos.

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Vince Gilligan, o renomado criador de “Breaking Bad”, compartilhou emocionantes detalhes sobre seu próximo projeto para a Apple TV+.

Diferentemente de suas obras anteriores, esta nova série não se passará no Novo México e não terá como foco as metanfetaminas que fizeram parte do enredo icônico de Walter White e Jesse Pinkman.

Em uma entrevista exclusiva com a Variety, Gilligan revelou que, agora que a greve dos roteiristas chegou ao fim, ele está ansioso para dar vida ao seu vindouro projeto de ficção científica.

Gilligan descreveu sua nova série como algo comparável a “Além da Imaginação”, uma obra que explorará um universo onde o mundo muda abruptamente no primeiro episódio e depois se transforma em uma realidade bastante diferente.

Essa premissa intrigante promete manter os espectadores no limiar de suas poltronas, à medida que o enredo se desdobra. O criador de “Breaking Bad” também deixou claro que a série explorará as consequências da drástica mudança de mundo que ocorre no episódio inicial.

Ele espera que essas consequências proporcionem drama e mistério por muitos episódios subsequentes, mantendo os telespectadores envolvidos em uma trama cativante. A série já recebeu encomenda para duas temporadas pela Apple TV+.

Gilligan revelou que a produção está prestes a retomar suas atividades, com a equipe de roteiristas voltando ao trabalho na próxima segunda-feira.

A produção, ainda sem um título oficial, começará a ser filmada no Novo México durante o próximo inverno. Os detalhes sobre o elenco, além de Rhea Seehorn, ainda não foram divulgados, mas Gilligan está determinado a oferecer uma experiência de entretenimento única aos telespectadores.

Sem crime ou metanfetamina

Para os fãs que esperavam por uma continuação do universo sombrio de “Breaking Bad” ou do drama jurídico de “Better Call Saul“, Gilligan deixou claro que sua nova produção será radicalmente diferente.

Ele afirmou categoricamente que a série não abordará crimes ou metanfetaminas, indicando que será uma experiência mais leve e inovadora.

Gilligan está ciente de que a reação do público é incerta, mas está animado para compartilhar uma história que o intriga profundamente.

O brilho de Rhea Seehorn

Rhea Seehorn, conhecida por interpretar Kim Wexler em “Better Call Saul”, será a protagonista da nova série de Gilligan. Sua atuação como a advogada corajosa e implacável lhe rendeu duas indicações ao Emmy, e sua presença promete ser um dos pontos altos da produção.

Imagem: GettyImages/Reprodução

Para os fãs que esperavam ver Gilligan voltar ao universo de “Breaking Bad“, o criador já confirmou que não há planos imediatos para isso.

Com essa nova empreitada, Vince Gilligan está determinado a surpreender e encantar o público mais uma vez, explorando territórios inexplorados em sua carreira criativa.

Com a promessa de uma narrativa única de ficção científica, a nova série promete ser uma adição empolgante ao mundo da televisão.

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A série “Breaking Bad” alcançou um status de renome mundial, conquistando uma imensa base de fãs que se envolveram profundamente com sua trama e se encantaram ao acompanhar a tumultuada jornada de Walter White.

No entanto, nem todos os telespectadores compreenderam plenamente que o protagonista era, na verdade, o antagonista de toda a história – talvez.

Em determinado dia, alguém decidiu expressar sua aversão pelo personagem principal ao próprio criador de “Breaking Bad”: Vince Gilligan.

O protagonista era um professor de Química aparentemente comum que, após receber o diagnóstico de câncer, vê a opção de entrar no perigoso mundo da fabricação de metanfetamina como uma forma desesperada de prover sustento para sua família. Tudo isso em meio ao caos que se instaurou em sua vida após o diagnóstico.

Então, as ações dele o levam a se tornar um grande chefe do tráfico. Mas, de forma inesperada, o próprio Vince Gilligan concordou com a pessoa que afirmou odiar White devido às suas ações.

Sendo assim, quando Gilligan estava em uma entrevista, ele afirmou que, no fim da série, Walter White não teve nenhuma simpatia de sua parte.

“Uma pessoa me disse que odeia Walter White, e eu também me senti assim no final. Não tenho muita simpatia por ele no final da série, mas outras pessoas têm, como minha mãe”, comentou Vince Gilligan.

Durante uma entrevista, o criador de “Breaking Bad”, que também desempenhou um papel fundamental na elaboração do roteiro, abordou a discussão sobre as decisões de Walter White tomarem um rumo totalmente oposto ao que ele acreditava estar fazendo pelo bem de sua família.

Nesse momento, ele teve suas reflexões sobre esse aspecto da trama:

“Acho que a moralidade é uma das coisas mais interessantes para se escrever. Eu gosto de acreditar que o universo não é apenas um caos e uma chance aleatória… Existe um certo e um errado absolutos.

Então achei interessante escrever sobre um personagem que pensa que é um homem bom, mas faz coisas cada vez mais terríveis por uma boa razão, que é ajudar sua família. Mas eu não consigo pensar em coisas muito mais interessantes para escrever do que isso.”

O fim da série foi um alívio

Além de não levar a simpatia do próprio criador da série, Walter White ainda perturbava Vince Gilligan. Principalmente em seus pensamentos, pois, para desenvolver a narrativa, era necessário entrar na mente de White para compreender o que ele estava pensando.

Em uma dessas situações, Vince Gilligan comentou que, ao sair do seu trabalho e ir direto para casa, ele precisou parar em um semáforo.

No entanto, mesmo não estando em um lugar perigoso, ele confessou sentir muito medo de que, de repente, a pessoa que estivesse no carro ao lado fosse atirar nele. Portanto, quando a série chegou ao fim, esse foi um momento de alívio para o criador.

“Breaking Bad” pode ser conferido na plataforma da Netflix.

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Não há como negar que o público admirador das produções de Vince Gilligan já estava de olho para descobrir qual será seu novo trabalho depois do final de “Better Call Saul“. Finalmente, seu novo projeto foi revelado, e desta vez será em parceria com a Apple TV+.

Para aqueles que o desconhecem, Gilligan foi o responsável por desenvolver a produção de “Breaking Bad“, série que se manteve do ano de 2008 até 2013, e de “Better Call Saul”, com duração de 2015 até 2022. No que se refere ao novo projeto, há boatos de que a produção é descrita como uma espécie de “Arquivo X”.

Essa notícia animadora foi disponibilizada por meio do Deadline, o qual também alegou que a nova produção já possui duas temporadas confirmadas. Essa estratégia utilizada pela Apple TV+, de confirmar duas temporadas antes mesmo de estrear a produção, foi semelhante a que vimos em “Bel-Air”, uma nova versão de “Um Maluco no Pedaço” (1990-1996) feita por Peacock e que estreou já renovada para um segundo ano.

No novo projeto que será desenvolvido por Gilligan, teremos a participação de Rhea Seehorn, a mesma atriz que participou de “Better Call Saul” dando vida a Kim Wexler, uma advogada talentosa e esposa de Saul Goodman. Sua participação foi essencial ao longo das seis temporadas da série.

Devido ao grande sucesso de suas produções, Gilligan acabou chamando muito a atenção das plataformas de streaming e, de acordo com o portal Deadline, havia uma disputa com nove plataformas digitais, as quais estavam todas interessadas em trabalhar a ideia de Gilligan. Contudo, como já sabemos, a Apple TV+ acabou vencendo essa disputa, disponibilizando para o projeto um orçamento de US$ 13 a 15 milhões (R$ 66,4 a 76,6 milhões) por episódio.

Porém, o grande interesse pelo projeto por parte da Apple TV+ não vinha de hoje, mas de algum tempo, e a produtora não poupou esforços para conseguir o que desejava. De acordo com a publicação do Deadline, a Apple TV+ mostrou grande entusiasmo e perseguiu o projeto de maneira agressiva.

Em um comunicado feito por Vince Gilligan, ele afirmou estar entusiasmado em realizar esse trabalho. Segundo ele, já estava mais que na hora de Rhea Seehorn possuir uma série solo.

Confira abaixo um trecho do comunicado de Gilligan:

“Depois de 15 anos, percebi que era hora de parar de escrever anti-heróis. E quem é mais heroico do que a brilhante Rhea Seehorn? Já passou da hora de ela ter sua própria série, e me sinto sortudo por poder trabalhar nisso com ela.”

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