Nos filmes, os vilões desempenham um papel crucial, mas raramente torcemos por eles. Afinal, quem quer que o mal triunfe?

No entanto, por trás de suas ações nefastas, muitas vezes há motivos que nos fazem questionar nossos próprios juízos.

Tantas ocasiões em que vilões têm histórias tristes ou passaram por coisas ruins que os fizeram agir daquele jeito.

Quando assistimos aos filmes, somos desafiados a pensar sobre o que é certo e o que é errado, especialmente quando entendemos as coisas pelas quais esses vilões passaram.

Vilões que, no final, tinham razão em filmes

Por isso, hoje vamos ver seis vilões que, quando olhamos mais de perto, tinham suas razões para agir como agiram; e, se olharmos os filmes de novo, poderemos ter outra perspectiva da história.

1. A Bruxa Malvada do Oeste em ‘O Mágico de Oz’ (1939)

Interpretada por Margaret Hamilton, a Bruxa Malvada pode parecer assustadora, mas considere isso: Dorothy causou a morte de sua irmã e ainda pegou seus preciosos chinelos de rubi.

Uma provocação suficiente para desencadear uma ira sobrenatural.

Bruxa Malvada do Oeste. Imagem: W8ddlix filmes, YouTube/Reprodução

2. Dr. René Belloq em ‘Os Caçadores da Arca Perdida’ (1981)

Sob a pele de Paul Freeman, Belloq colaborava com os nazistas, mas se ele entregasse a Arca da Aliança a Hitler, seria como entregar um artefato de destruição em massa.

Talvez, sua ambição tenha sido o menor dos males.

Personagem do filme, Dr. René Belloq. Imagem: Jungle Cruise/Reprodução

3. O governo dos Estados Unidos em ‘E.T. O Extraterrestre’ (1982)

Embora nosso coração esteja com Elliot e o adorável E.T., o governo estava apenas cumprindo seu dever.

Afinal, um ser alienígena na Terra levanta sérias questões de segurança nacional.

Protagonistas de ‘E.T O Extraterrestre’. Imagem: Cinegnose/Reprodução

4. Carl Anheuser em ‘2012’ (2009)

Interpretado por Oliver Platt, o presidente Anheuser pode ter fechado os portões da Arca, deixando muitos para trás, mas isso foi um sacrifício necessário para a sobrevivência da humanidade diante de um cataclismo iminente.

Personagem Carl Anheuser. Imagem: Looper/Reprodução

5. Miranda Priestly em ‘O Diabo Veste Prada’ (2006)

Meryl Streep personifica Priestly, a intimidadora editora-chefe que molda a ingênua assistente Andy, interpretada por Anne Hathaway.

Apesar de sua abordagem dura, Miranda extrai o melhor de Andy, transformando-a numa profissional confiante.

Personagem de Meryl Streep. Imagem: GZH/Reprodução

6. Dr. Otto Octavius em ‘Homem-Aranha 2’ (2004)

Alfred Molina traz à vida Octavius, cujas ações destrutivas em Nova York eram alimentadas por sua busca por energia ilimitada.

Seu plano maléfico poderia ter beneficiado a humanidade se tivesse dado certo.

Personagem de Alfred Molina. Imagem: IGN Brasil/Reprodução

Embora esses vilões possam ter tido suas razões, devemos lembrar que retribuir o mal com o mal nunca é a melhor solução.

Nos filmes e na vida real, é importante entender as motivações por trás das ações de alguém e, além disso, buscar soluções que promovam o bem-estar de todos.

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O Coringa, o icônico arqui-inimigo do Batman, sempre foi um personagem envolto em mistério. Em diferentes histórias, ele apresentava comportamentos e origens diferentes, o que gerou a dúvida sobre a existência de múltiplos personagens com o mesmo nome.

Em 2020, a DC Comics abordou tal questão na minissérie ‘Batman: Três Coringas’. A trama, publicada sob o selo Black Label, não possui valor canônico, mas oferece uma solução interessante para o enigma.

A minissérie apresenta três versões do Coringa, o palhaço — um Coringa risonho e brincalhão, com um assassino interior; o demônio — uma figura sombria que representa um tormento da humanidade a serviço de algo maior; e a morte fria — uma versão calma e assustadoramente metódica.

Capa da revista ‘Batman: Três Coringas’ – Imagem: DC Comics/Reprodução

3 vilões diferentes e sua ligação com Batman

A história da minissérie sugere que os três Coringas representam diferentes aspectos da psique do Batman. O palhaço é o caos e a loucura que o herói enfrenta constantemente.

O demônio é o lado obscuro que o Batman luta para controlar. E a morte fria simboliza a inevitabilidade da morte, que o Coringa personifica.

Embora a minissérie não seja canônica, ela oferece uma solução criativa para o mistério dos três Coringas.

A história também aprofunda a complexa relação entre o Batman e seu arqui-inimigo, explorando as diferentes facetas do mal que o vilão apresenta.

Em 2023, a DC Comics voltou a abordar o tema em ‘Batman catwoman: The Gotham War – Scorched Earth #1’. Na trama, o próprio Batman confirma ao Charada a existência dos três personagens.

DC e suas reviravoltas

Em 2023, a DC Comics também brincou com os leitores, mostrando não três, mas dois Coringas diferentes em histórias da cronologia atual.

Na minissérie ‘The Joker’, vemos o personagem clássico, enquanto em ‘The Joker: The Man Who Stopped Laughing’, encontramos um Coringa mais sombrio. A editora chegou a dar indícios de que um deles seria o verdadeiro.

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Quem aí não se lembra do ‘X-Men Evolution‘? A animação costumava passar nas manhãs do SBT. Eram bons tempos!

A obra não só envolveu quem a assistia em suas intensas aventuras para manter tudo em ordem, como também trouxe grandes nomes de vilões para a série.

Entre os clássicos está Magneto, conhecido por ter habilidades incríveis em manipular campos magnéticos, um dos vilões mais poderosos do universo dos ‘X-Men’.

Mas é óbvio que ele não era o único a protagonizar a animação com suas tramas mirabolantes. Você já parou para se perguntar quais eram os mais fortões?

Se ainda não, então vamos descobrir juntos! Prepare-se para conhecer os 5 vilões mais poderosos de ‘X-Men Evolution’.

Os vilões mais perigosos de ‘X-Men Evolution’

Integrantes de X-Men Evolution – Imagem: Reprodução

5. Mestre Mental

Em quinto lugar nesse ranking de força, temos o Mestre Mental, conhecido como Jason Wyngarde.

Seu poder telepático coloca-o em vantagem, capaz de manipular e controlar mentes, tornando-o um adversário perigoso para os ‘X-Men’.

Contudo, nos quadrinhos, sua habilidade era de lançar ilusões, diferente da animação.

Mestre Mental – Imagem: Reprodução

4. Juggernaut

No quarto lugar, temos Juggernaut. Seu nome real é Cain Marko. Ele é o meio-irmão de Charles Xavier.

Seus poderes foram adquiridos quando encontrou uma gema mística conhecida como a Jóia de Cyttorak, que o transformou em uma força imparável.

Uma vez em movimento, nada pode detê-lo, e ele avança implacavelmente em direção ao seu objetivo.

Personagem Juggernaut – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

3. Legião

Em terceiro lugar, temos Legião. Esse vilão é conhecido por ser o filho de Charles Xavier.

A história acaba sendo mais explorada nos quadrinhos, quando descobrimos que ele foi fruto de um relacionamento que o Professor X teve enquanto estava em Israel.

O nome verdadeiro de Legião é David Haller. Entre os poderes que ele possui estão telecinese, pirocinese, telepatia, absorção da consciência do seu adversário, manipulação do tempo, do espaço e da própria realidade.

Legião – Imagem: Reprodução

2. Magneto

Na segunda posição, temos Magneto. Com controle sobre o magnetismo, ele é capaz de manipular metais e criar campos de força poderosos. Além disso, é extremamente habilidoso e inteligente.

Seu nome verdadeiro é Erik Lehnsherr e ele sempre foi um líder nato, tanto é que já chegou a liderar os X-Men enquanto o Professor Xavier estava fora do planeta Terra.

Eles já foram grandes amigos; no entanto, Magneto acredita que humanos e mutantes não podem viver em paz.

Magneto – Imagem: Reprodução

1. Apocalipse

E, finalmente, em primeiro lugar, não poderia ser outro senão Apocalipse, cujo nome é En Sabah Nur.

Como um dos mutantes mais antigos e poderosos, ele possui habilidades impecáveis, como força, rápida regeneração e manipulação genética.

Apesar de ter um passado trágico, En Sabah Nur se tornou um grande vilão tanto para os X-Men quanto para toda a humanidade.

Apocalipse – Imagem: Reprodução

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Nos confins do universo cinematográfico e televisivo, alguns vilões se destacam não pela maldade, mas pelo carinho inesperado que despertam nos espectadores.

Uma discussão no Reddit revela quais antagonistas saem do clichê do mal para se tornarem figuras amadas, até mesmo mais do que os próprios heróis que enfrentam.

De seres cósmicos a gênios do crime, estes personagens nos fazem questionar a linha tênue entre o certo e o errado, mostrando que até mesmo na escuridão pode haver luz.

1. Malévola

Malévola – Imagem: O Mundo Autista/Reprodução

A figura de Malévola, da obra ‘A Bela Adormecida’ de 1959, exemplifica como o contexto e a motivação podem gerar empatia.

A exclusão de Malévola do batizado de Aurora é vista, sob um olhar atento, como um gesto de grande desprezo, principalmente considerando a importância social de tais eventos na cultura medieval.

Esta percepção de injustiça esclarece bastante suas ações, proporcionando um terreno fértil para a simpatia do espectador.

2. Darth Vader

Darth Vader – Imagem: IGN Brasil/Reprodução

Darth Vader, de ‘Star Wars’, é outro exemplo clássico de vilão que capta a admiração dos fãs.

Sua introdução memorável e presença imponente estabelecem imediatamente seu papel antagônico, mas é a profundidade de seu caráter que fascina.

Uma figura atormentada por perdas passadas e um vislumbre de bondade residual fazem de Vader mais do que apenas um vilão; ele se torna um personagem de redenção e complexidade emocional.

3. Arlequina

Arlequina – Imagem: AdoroCinema/Reprodução

Arlequina, originalmente apresentada nas histórias em quadrinhos do ‘Batman’, é um exemplo vibrante de evolução de personagem.

Sua transformação de vilã a anti-heroína, marcada por humor, tragédia e uma busca constante por independência, estabeleceu-a como um ícone feminino.

A dualidade de sua natureza e sua incansável luta por justiça, apesar de suas origens, ressoam profundamente com o público.

4. Gru

Personagem Gru, de ‘Meu Malvado Favorito’ – Imagem: Grande FM/Reprodução

O peculiar e carismático Gru de ‘Meu Malvado Favorito’ exemplifica a jornada de redenção de um vilão.

Inicialmente motivado por ambições criminosas, a conexão emocional que ele desenvolve com três órfãs revela camadas de complexidade e humanidade.

A transformação de Gru, de criminoso a pai dedicado, desafia as expectativas e conquista a torcida do público por seu sucesso tanto na vida pessoal quanto na busca por redenção.

5. Loki

Loki – Imagem: IGN Brasil/Reprodução

Loki, o Deus da Trapaça de ‘Os Vingadores’, pode ser um estudo fascinante de ambiguidade moral.

Seu intelecto, charme e a jornada em busca de aceitação e propósito contrastam com suas tendências manipulativas e traiçoeiras, criando um personagem multifacetado que oscila entre a vilania e o heroísmo.

A complexidade de Loki e seu desenvolvimento ao longo do Universo Cinematográfico da Marvel capturam a essência de um vilão que os fãs adoram apoiar.

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É nos vilões que encontramos muitas vezes os personagens mais fascinantes e complexos das HQs.

Eles não só desafiam os heróis, mas também testam as próprias noções de certo e errado, nos fazendo questionar quem realmente são os mocinhos da história.

No fim das contas, são os vilões que colocam a grandeza e as convicções dos heróis à prova e definem legados heroicos. Afinal, onde estaria o Batman sem o Coringa?

Mas quais são os vilões mais famosos dos quadrinhos? Vamos explorar os vilões mais infames que já cruzaram as páginas, aqueles que nos fazem tremer na base e, às vezes, secretamente torcer por sua vitória.

1. Lex Luthor

Lex Luthor – Imagem: DC Comics/Reprodução

O oposto de Superman, Lex Luthor é um dos maiores vilões do universo DC.

Um dos homens mais inteligentes do mundo, ele nutre um ódio lendário pelo Homem de Aço e emprega sua genialidade para infligir dor e caos, desafiando até os mais poderosos super-heróis.

2. Loki

Loki – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

O Deus da Trapaça, Loki, não se contenta em ser apenas um trapaceiro; ele é um mestre das mentiras e manipulações em uma escala cósmica.

Com habilidades mágicas equiparáveis às do Doutor Estranho, ele busca governar a Terra, Asgard e além, manipulando até o destino dos Vingadores.

3. Magneto

Magneto – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

Criado em Auschwitz, Magneto luta para proteger os mutantes, vendo-se como defensor de seu povo contra a opressão humana.

Suas ações o colocaram em conflito com os X-Men, desafiando a visão de Charles Xavier sobre a coexistência pacífica.

4. Norman Osborn

Norman Osborn – Imagem: Marvel Comics/Reprodução

Mais do que o Duende Verde, Norman Osborn é a verdadeira ameaça ao Homem-Aranha.

Sua personalidade perturbada o levou a orquestrar eventos sombrios e até assumir o controle de organizações poderosas, desafiando o próprio destino e a segurança mundial.

5. O Coringa

Coringa – Imagem: DC Comics/Reprodução

Movido pela insanidade e pela obsessão por Batman, o Coringa personifica o caos e a imprevisibilidade. Sua falta de motivos claros e seu desejo pela desordem o tornam o maior inimigo do Cavaleiro das Trevas.

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[Atenção! Este texto contém spoilers de ‘The Penguin #5’.]

Nos últimos anos, a eficácia dos heróis da DC Comics, em especial a do Batman, tem sido questionada diante da recorrente fuga de vilões em Gotham City.

Perguntas como ‘Por que os vilões não se redimem?’ e ‘Por que Batman não os impede de escapar?’ têm incomodado os fãs da Liga da Justiça.

A DC, atenta a essas indagações, finalmente apresenta uma resposta plausível em ‘The Penguin #5’.

Por que os vilões sempre fogem de Gotham City?

Imagem: DC Comics/Reprodução

Batman, conhecido como o maior detetive do mundo, tem uma trajetória sólida no combate ao crime. No entanto, a quantidade de criminosos que escapam de suas garras tem gerado questionamentos.

Em sua busca pelo vilão Aranha Negra, um assassino de viciados, o Cavaleiro das Trevas enfrenta uma situação recorrente: a incapacidade de capturar o oponente.

A revelação ocorre nas turbulentas águas do rio que corta Gotham City, quando o Aranha Negra arrisca a vida ao se jogar na torrente para escapar do Batman.

A trama sugere que essa é uma alternativa conhecida entre os vilões da cidade, uma tática arriscada, mas eficaz para evitar a captura pelo herói.

Esse comportamento dos vilões vai de encontro a eventos passados em Gotham City, onde desaparecer nas águas escuras do rio era uma tática comum para evitar a justiça.

O Batman, apesar de sua reputação como detetive habilidoso, ainda não desenvolveu um plano de contingência para conter a constante fuga de criminosos nas águas da cidade.

A narrativa destaca a tentativa da DC em abordar as críticas e explicar, de maneira mais verossímil, por que alguns vilões conseguem escapar do Homem-Morcego.

A resposta, encontrada em meio às águas selvagens de Gotham City, revela um desafio adicional para o maior detetive do mundo e deixa os fãs ansiosos para descobrir como o Batman enfrentará esse novo obstáculo em suas futuras aventuras.

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[Atenção: este texto contém spoilers de ‘The Penguin #4’.]

Todo super-herói tem uma cidade para proteger, que consequentemente também conta com uma série de vilões.

Porém, no universo DC Comics, parece que Gotham City possui um chamariz especial para malfeitores de todos os tipos.

Dentre os nomes mais famosos encontrados por ali, podemos citar o Charada, o Coringa, o Chapeleiro Louco, o Cara de Barro, o Senhor Frio, dentre outros que tornam a vida dos cidadãos e do Batman um verdadeiro suplício.

Mas será que existe algo que explique as razões para a metrópole ser escolhida para abrigar tantos criminosos?

Atualmente, existem diversas teorias dispostas a explicar tal fenômeno. Uma das mais famosas na internet atribui a responsabilidade ao Batman.

Segundo essa tese, a presença do herói funcionaria como um incentivo para a presença de criminosos comuns e supervilões.

Contudo, os quadrinhos podem oferecer uma resposta mais assertiva aos fãs, ainda mais agora que o Pinguim retorna aos caminhos do crime.

O vilão pode revelar o verdadeiro motivo para que a cidade se torne o lar de uma quantidade absurda de pessoas de caráter suspeito.

Afinal, por que existe tanta vilania em Gotham?

Pinguim explica sua teoria para um antigo amor – Imagem: DC Comics/Reprodução

Em ‘The Penguin #4’, lançado recentemente, o vilão faz uma interessante analogia, ao comparar Gotham City com Las Vegas, a famosa cidade repleta de cassinos e jogatinas.

Ele afirma que, mesmo com todos os horrores, vícios e luxos que ocorrem em Las Vegas, isso não é nada perto de Gotham City.

Conforme essa lógica, os bandidos iriam para Gotham, o território do Batman, como se essa área fosse um campo de provas, onde a corrupção e o crime poderiam ser testados ao limite.

Afinal, mesmo com todo o seu preparo e tecnologia, Bruce Wayne ainda não conseguiria coibir todas as ilegalidades ao mesmo tempo.

Em resumo, de acordo com o Pinguim, nenhuma pessoa ruim conquistou um lugar no mundo até ela ter se dado bem nas vielas sombrias de Gotham. Esse seria o verdadeiro motivo para tanta gente má estar reunida em um só local.

Por fim, tal argumentação coloca em xeque a teoria que responsabiliza o Batman pela aglomeração de vilões na cidade.

O problema estaria mais ligado à reputação da metrópole como um ambiente onde a corrupção e o crime organizado podem florescer sem muitos empecilhos.

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No universo cinematográfico, cada decisão molda o curso da história de maneiras surpreendentes.

Em uma reviravolta intrigante, a conexão entre ‘Star Wars’ e ‘A Hora do Pesadelo’ vai além da tela, revelando que o icônico Freddy Krueger teve importância no destino do amado Jedi, Luke Skywalker.

Como Freddy Krueger moldou o destino de Luke Skywalker

Ao explorar os bastidores da criação da saga espacial, nos deparamos com um momento decisivo que poderia ter alterado drasticamente a narrativa de Star Wars.

Quando Robert Englund, conhecido por seu papel como Freddy Krueger, fez um teste para interpretar Han Solo, a escolha do elenco estava prestes a transformar completamente uma galáxia distante.

Freddy Krueger – Imagem: Internet/Reprodução.

Apesar de não ter conquistado o papel de Han Solo, Englund foi fundamental na trajetória de Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker.

Os dois eram colegas de apartamento na época dos testes para ‘Star Wars’, e Englund teve conversas com Hamill que desencadearam um conjunto de eventos.

Isso levou Hamill a realizar o teste para o personagem que o consagraria como o rosto do Jedi destinado a salvar a galáxia.

Embora inicialmente tenha enfrentado a decepção de não integrar o elenco de Star Wars, Englund encontrou o próprio caminho para a imortalidade cinematográfica ao encarnar Freddy Krueger em ‘A Hora do Pesadelo’.

A franquia de terror se tornou um fenômeno cult, garantindo a Englund um lugar de destaque no panteão dos vilões do cinema.

A sincronicidade entre essas duas narrativas, aparentemente divergentes, revela como o curso do destino está interligado no intricado tecido do cinema.

Enquanto os filmes de Star Wars continuam a cativar audiências no Disney+, a presença sinistra de Freddy Krueger ecoa na HBO Max, lembrando-nos de como decisões aparentemente pequenas podem gerar grandes jornadas.

Assim, ao explorarmos a relação entre Luke Skywalker e Freddy Krueger, somos lembrados de que, às vezes, os vilões moldam os heróis de formas inesperadas.

Em uma galáxia distante e em pesadelos que assombram as noites, a conexão entre ‘Star Wars’ e ‘A Hora do Pesadelo’ permanece como um testemunho imprevisível e intricado do cinema.

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Em um mundo em constante evolução, a sociedade molda e redefine seus valores, influenciando diretamente a forma como as pessoas percebem a realidade que as cerca.

Essa mudança de mentalidade coletiva reflete não apenas o progresso tecnológico e social, mas a capacidade de repensar e reavaliar perspectivas anteriormente estabelecidas.

Nesse contexto dinâmico, a opinião das pessoas sobre personagens de filmes e livros torna-se uma manifestação evidente dessas transformações e isso, por sua vez, revela como a evolução da sociedade pode impactar a maneira como interpretamos e julgamos as narrativas que moldam nossa percepção ao longo do tempo.

O tempo passa e personagens são reinterpretados

Dois notáveis exemplos desse fenômeno são Batman e Miranda Priestly, cujas representações foram submetidas a uma metamorfose na mente dos fãs à medida que a sociedade se desenvolveu.

Batman, o icônico vigilante de Gotham, personificado por Bruce Wayne, é um exemplo marcante dessa metamorfose de percepção.

Batman já não é mais o mesmo – Imagem: New Trader U/Reprodução

Inicialmente venerado como um herói imaculado, ao longo do tempo, muitos fãs começaram a enxergar Bruce Wayne como um homem mesquinho e orgulhoso, tomando atitudes que pareciam distantes da moralidade que ele uma vez representou.

Essa evolução de pensamento reflete a maturidade dos fãs, que, à medida que crescem, percebem que as ações que pareciam heroicas na infância podem, na verdade, carecer de sentido no mundo real.

A complexidade moral dos personagens, que antes era obscurecida pela simplicidade das narrativas infantis, agora se torna mais evidente, proporcionando uma compreensão mais profunda.

O caso de ‘O diabo veste Prada’

Outro exemplo interessante é Miranda Priestly, a chefe firme que aparece no filme ‘O Diabo Veste Prada’ e nos livros a ele relacionados.

No início, as pessoas viam Miranda como alguém que criava problemas, o obstáculo que a personagem principal, Andrea Sachs, precisava superar.

Atualmente, o conceito de vilã(o) mudou de significado – Imagem: Etiqueta Única/Reprodução

À medida que as pessoas voltam a ver essas histórias, começam a pensar de maneira diferente sobre os personagens.

Algumas agora defendem Andrea, que trabalha arduamente, achando que ela merece reconhecimento. As opiniões dos amigos e do namorado de Andrea também são reconsideradas.

Miranda, por outro lado, é vista de uma nova maneira. Agora, as pessoas a enxergam como alguém que ama muito seu trabalho e está disposta a fazer o que for necessário para manter as coisas funcionando bem na empresa.

Essa mudança de perspectiva mostra que as relações no trabalho, na família e na amizade são mais complexas do que pareciam inicialmente.

Mudanças de mentalidade

As prioridades que mudam ao longo do tempo impactam diretamente na forma como percebemos os supostos vilões e mocinhos das histórias, desafiando as representações estereotipadas e convidando à uma reflexão mais crítica sobre as complexidades da natureza humana.

Em suma, a evolução na mentalidade dos fãs em relação a personagens como Batman e Miranda Priestly evidencia não apenas o crescimento individual, mas também a capacidade de compreender a profundidade e ambiguidade presentes nas narrativas, refletindo as transformações nas prioridades e valores ao longo da jornada da vida.

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Em uma recente entrevista ao Deadline, o renomado ator Mads Mikkelsen, conhecido por seus papéis icônicos como antagonista em produções de alto calibre, abordou sua tendência de interpretar vilões ao longo de sua carreira.

Mads Mikkelsen: por que sempre vilões?

Ator Mads Mikkelsen na série ‘Hannibal’. – Imagem: NBC/Reprodução

O ator dinamarquês, conhecido por suas atuações em ‘Hannibal’, ‘007: Cassino Royale‘, ‘Rogue One: Uma História Star Wars’, ‘Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore’ e ‘Indiana Jones e o Chamado do Destino’, revelou que a escolha por interpretar vilões está relacionada ao seu sotaque.

“É muito simples: é por causa do sotaque. Os vilões costumavam ser alemães, então foram os britânicos, os russos e, por alguma razão, eles também amaram usar o sotaque dinamarquês. Quando os americanos veem algo que gostam, eles têm o costume de replicar isso”, explica Mikkelsen.

Apesar de seu currículo invejável, o ator destacou que, na Dinamarca, não existe uma divisão tão nítida entre heróis e vilões; a ênfase está em criar personagens mais complexos.

“Eu tive muita sorte em interpretar diferentes vilões através de distintos universos. Há uma grande diferença entre os filmes da Marvel e do James Bond… mas nunca penso muito sobre isso. Na Dinamarca, não dividimos os personagens entre heróis e vilões. Nós buscamos criar personagens mais complexos”, acrescentou ele.

Ator Mads Mikkelsen no filme ‘Indiana Jones e o Chamado do Destino’. – Imagem: Walt Disney Pictures/Reprodução

Recentes rumores também apontam Mads Mikkelsen como um dos favoritos da Marvel Studios para interpretar o icônico vilão Victor Von Doom/Doutor Destino no aguardado reboot de ‘Quarteto Fantástico‘.

O filme, dirigido por Matt Shakman e com roteiro de Jeff Kaplan e Ian Springer, está previsto para ser lançado em 2 de maio de 2025, como parte da Fase Seis do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Os fãs aguardam ansiosos para ver como Mads Mikkelsen poderá dar vida a mais um personagem memorável em sua já impressionante trajetória cinematográfica.

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