A busca por narrativas épicas e envolventes levou os entusiastas de ‘Vikings’ a explorarem o catálogo da Netflix, no qual ‘Ascensão: Império Otomano’ se destaca.

A produção, que narra a ambiciosa campanha de Mehmed II pela conquista de Constantinopla, oferece uma viagem imersiva à história com uma dose generosa de batalhas e conflitos políticos.

‘Ascensão: Império Otomano’ — Imagem: Guia da Netflix/Reprodução

A herança de Ragnar

‘Vikings’ cativou o público ao contar a trajetória de Ragnar Lothbrok, de simples camponês a monarca lendário, baseando-se em sagas nórdicas.

Sua trajetória, que se desdobra em meio a conquistas, batalhas e explorações, baseia-se em ricas fontes históricas e mitológicas, provando ser um terreno fértil para histórias envolventes.

A decisão de estender a série além da morte de Ragnar, explorando as vidas de seus descendentes, apenas ampliou seu alcance e profundidade, garantindo seu lugar no coração dos fãs de dramas históricos.

O sucesso no canal History e posteriormente em plataformas digitais evidencia a apreciação por tramas que mesclam fatos históricos com lendas.

Do norte gelado ao calor do oriente

Enquanto ‘Vikings’ imergia o público nas frias terras nórdicas, ‘Ascensão: Império Otomano’ transporta os espectadores para o calor das disputas no coração do Mediterrâneo medieval.

A série retrata Mehmed II, cujas ambições não conheciam fronteiras, em sua campanha para conquistar Constantinopla, desafiando não apenas o poder do Império Bizantino, mas também alterando o curso da história.

A narrativa se aprofunda na complexidade do seu reinado após a conquista, incluindo as adversidades enfrentadas pelo sultão, incluindo o embate com Vlad III, o temido “empalador”, uma figura envolta em mistério e terror e inspiração para a lenda de Drácula.

Com uma classificação de 8,3/10 no IMDb, avaliada por cerca de 1,9 mil usuários, a série é uma preciosidade para os aficionados por dramas históricos, ainda que possa ser considerada um tesouro oculto na vasta seleção da Netflix.

A alta classificação evidencia seu valor como uma obra de arte que consegue ao mesmo tempo educar e entreter.

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Não é de hoje que séries épicas, como ‘Vikings‘, conquistaram a audiência e deixaram saudade.

Para os entusiastas dessas séries que também apreciam animes, a Netflix oferece uma seleção notável que combina mitologia nórdica, batalhas épicas e narrativas envolventes.

Ao longo desta matéria, destacamos três animes que proporcionam a mesma intensidade e profundidade.

Assim, eles garantem uma emocionante experiência para os espectadores que também curtiram séries aclamadas da plataforma.

1. ‘Record of Ragnarok’

Com duas temporadas na Netflix, a série leva os espectadores ao intrigante mundo da mitologia nórdica.

Em um cenário onde os deuses rejeitam a humanidade, a valquíria Brunhilde propõe um torneio de batalhas entre deuses e mortais, com figuras notáveis como Adão, Lu Bu e Buda decidindo o destino da humanidade.

Uma narrativa cheia de ação e reviravoltas promete agradar aos fãs de ‘Vikings’.

2. ‘The Witcher

Como o próprio nome já diz, este anime se passa dentro do universo de ‘The Witcher’ e se desenrola anos antes das aventuras de Geralt de Rivia, acompanhando Vesemir em seus primeiros dias como bruxo e mentor de Geralt.

O anime proporciona uma visão cativante da vida de um bruxo, mesclando ação, drama e a intriga característica da série.

Apesar de não ter recebido o devido reconhecimento, a produção foi destacada como um dos melhores animes pela comunidade do Guia do Anime.

3. ‘Vinland Saga’

Este anime é uma opção imperdível para os fãs de ‘Vikings‘. Lançado em 2019 e baseado no mangá de Makoto Yukimura, o anime oferece uma cativante visão da cultura nórdica.

Ambientada em 1013 d.C., a história segue o jovem Thorfinn em sua jornada de vingança após a morte do líder viking Thors Snorresson.

Com duas temporadas na Netflix, a trama explora batalhas, lealdades e a busca pela Vinlândia, território na costa nordeste do Canadá. Também pode ser encontrada na Crunchyroll.

Se você busca a mesma emoção e profundidade encontradas em ‘Vikings’, esses animes oferecem uma experiência épica que certamente irá satisfazer seus desejos por narrativas envolventes e personagens memoráveis.

A Netflix continua a surpreender, expandindo seu catálogo para atender a diversos gostos e garantindo que os amantes de animes e séries históricas tenham opções de alta qualidade à disposição.

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A série épica ‘Game of Thrones‘ conquistou corações em todo o mundo, imortalizando-se como um fenômeno cultural.

Inspirada na obra de George R. R. Martin, a trama narra a disputa mortal entre famílias pelo controle dos Sete Reinos, visando, em última instância, a conquista do desejado Trono de Ferro.

Em um enlace surpreendente, Natalie Dormer, renomada por sua interpretação como Margaery Tyrell em ‘Game of Thrones’, trocou votos matrimoniais em segredo com David Oakes, ator de destaque no spin-off ‘Vikings: Valhalla’, produzido pela Netflix.

Uma cerimônia bastante reservada

A revelação do casamento discreto veio à tona por meio do The Daily Mail, que informou que a cerimônia ocorreu em Somerset, na Inglaterra, restrita a amigos íntimos e familiares.

Fontes próximas ao jornal descreveram a ocasião como uma celebração simples, mas inegavelmente encantadora.

“Natalie e David mantiveram o casamento muito discreto, pois não queriam que fosse uma grande festa, embora certamente tenha sido um dia para lembrar. Eles apenas desejavam compartilhar o momento com um grupo seleto de pessoas, pois são indivíduos muito reservados. Mas foi uma cerimônia linda”, afirma a fonte.

O romance entre Dormer e Oakes floresceu em 2019, originando-se durante a colaboração na peça teatral ‘Venus in Fur’.

O ator, que desempenhou o papel do astuto Earl Godwin em ‘Vikings: Valhalla‘, se integrou à produção após sua notável atuação.

Em relação à série, ‘Vikings: Valhalla’ está programada para concluir sua jornada na terceira temporada, prevista para estrear em 2024, com a data exata ainda pendente.

Contextualizando ‘Vikings: Valhalla’

A trama, ambientada um século após Ragnar Lothbrok e seus descendentes, explora o declínio do paganismo e a ascensão do cristianismo.

Personagens como Leif Erikson, Freydis Eriksdotter e Harald Sigurdsson desempenham papéis cruciais, honrando suas raízes enquanto enfrentam reviravoltas inesperadas que moldarão o destino dos vikings.

Natalie Dormer e David Oakes, unidos pela paixão pela atuação e por esse novo capítulo em suas vidas pessoais, protagonizam não apenas nas telas, mas também na vida real, uma narrativa que encanta os fãs de ambas as séries.

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[Alerta: a matéria a seguir contém spoilers sobre a série ‘Vikings’.]

Na quarta temporada da série épica “Vikings“, o protagonista Ragnar Lothbrok enfrentou um período tumultuado, revelando uma faceta emocional intensa.

O criador da série, Michael Hirst, desvendou os motivos por trás da melancolia que envolveu Ragnar nos momentos finais.

Porque Ragnar estava mal na última temporada de ‘Vikings’?

Imagem: Moviepilot/Reprodução

Ragnar enfrentou uma série de perdas, desde sua amada filha Gyda até o abandono de Lagertha e a morte de seu grande amigo Athelstan.

A influência do monge em sua crença e estilo de vida moldou seu caráter de maneira profunda.

As responsabilidades de governar e a perda de entes queridos levaram-no a questionar seus objetivos, transformando-o em uma figura distante, sem perspectivas para o futuro.

Determinado a se vingar, Ragnar desenvolveu um plano meticuloso, buscando unir seus filhos em prol de uma causa comum: vingar sua própria morte.

No entanto, ao retornar a Kattegat, ele se deparou com uma realidade diferente da que esperava.

Seus filhos haviam mudado, Floki se interessava mais por trabalhar com Bjorn, e as aspirações individuais de cada um divergiam das expectativas de Ragnar.

O que o criador da série declarou sobre o personagem?

Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Michael Hirst revelou a profundidade da tristeza que envolveu Ragnar nos momentos finais.

O rei viking esperava resistência ao voltar para casa e imaginava persuadir seus filhos a se juntarem a uma expedição à Inglaterra.

Entretanto, ao perceber que falhou nesse intento, sentiu-se deprimido, vivendo um momento de arrependimento por suas escolhas.

A transformação de Ragnar, de um homem que não buscava poder para se tornar um dos mais temidos de sua época, é um reflexo das lições aprendidas e dos desafios superados.

Sua jornada, marcada por perdas e autorreflexão, ressoa com muitos espectadores, destacando a complexidade emocional por trás da figura lendária de Ragnar Lothbrok.

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A série “Vikings” e o lendário Ragnar Lothbrok têm um lugar especial no coração dos fãs de histórias épicas. No entanto, a Netflix apresenta uma intrigante alternativa para preencher o vazio deixado pela aclamada série.

“Vikings”, criada por Michael Hirst e estrelada por Travis Fimmel no papel de Ragnar Lothbrok, imortalizou a vida de um viking histórico na era cristã. A série marcou uma incursão do canal History, que inicialmente estava focado em documentários, no mundo da ficção.

A trama começa de maneira humilde, com Ragnar, um fazendeiro em Kattegatt, ao lado de sua esposa guerreira, Lagherta, e seus filhos. Inicialmente sem ambições de alcançar a realeza, Ragnar tinha um desejo ardente de explorar o mundo a partir de um navio.

No entanto, sua coragem e uma série de eventos inesperados transformaram-no no líder viking mais poderoso de seu tempo.

Saudades de ‘Vikings’? A Netflix tem uma alternativa

Para aqueles que sentem saudades das sagas vikings, a Netflix oferece uma rica seleção, incluindo a ressurreição de “The Last Kingdom”, uma produção originalmente abandonada pela BBC, mas que agora ganha vida nas telas da Netflix.

Além disso, o catálogo também inclui “Bárbaros”, uma série original alemã que segue os passos de Ragnar em “Vikings”. Com duas temporadas até o momento, “Bárbaros” narra a jornada de um oficial romano dividido entre o Império e sua terra natal, os vikings. Confira o trailer:

“Bárbaros” surge como uma alternativa fascinante para os entusiastas de sagas vikings, trazendo uma perspectiva inovadora e envolvente para a tela, sem se prender aos clichês típicos dessas narrativas. A série oferece um mergulho profundo nas complexidades culturais e políticas da época, mantendo uma narrativa cativante que prende a atenção dos espectadores.

Portanto, se você está em busca de novas aventuras e deseja preencher o vazio deixado por “Vikings”, a Netflix oferece opções emocionantes que prometem satisfazer seu apetite por narrativas épicas e personagens inesquecíveis.

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O lendário Ragnar Lothbrok, imortalizado na série de TV “Vikings“, enfrentou uma reviravolta dramática em sua saga fictícia após o Cerco de Paris. Enquanto nas sagas ele permanece como um rei viking invencível, a série optou por adaptar sua história de forma intrigante.

Qual era a doença de Ragnar?

Após uma derrota estratégica na Cidade das Luzes, Ragnar começou a exibir sinais alarmantes de uma misteriosa doença, deixando os espectadores à beira de seus assentos.

Os sintomas apresentados por Ragnar incluíam sangue na urina, vômitos e tosse com sangue, criando um suspense angustiante entre os fãs da série. No entanto, a causa exata de sua enfermidade permaneceu envolta em mistério, gerando debates acalorados entre os espectadores ávidos.

Uma das teorias que surgiram indica que a doença de Ragnar foi uma combinação dos ferimentos sofridos durante o cerco a Paris e um possível surto de cólera.

A cólera é conhecida por seus sintomas debilitantes, como dor abdominal intensa, diarreia grave, náusea e um ritmo cardíaco acelerado, que poderiam explicar os sintomas perturbadores que Ragnar experimentou. Além disso, as fraturas resultantes do Cerco poderiam ter afetado seus rins, complicando ainda mais sua condição.

Os produtores da série adotaram uma abordagem criativa ao incorporar a doença de Ragnar na história, adicionando camadas de complexidade à trama.

A decisão de manter a cena de sua morte, na qual ele é lançado em um poço de serpentes por Aelle, serviu para destacar a vulnerabilidade do personagem após anos como um líder temido e lendário. Isso permitiu que os fãs explorassem diferentes aspectos da lenda de Ragnar Lothbrok e questionassem o destino de um protagonista tão carismático.

À medida que os episódios se desenrolavam, a doença de Ragnar se tornou um ponto marcante na trama de “Vikings”, deixando os espectadores ansiosos para descobrir o destino final desse personagem da cultura pop. A série continuou a conquistar o público, misturando habilmente elementos históricos com ficção.

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Imagine a cena: você está fazendo algumas obras no quintal de sua casa, dando início a mudanças comuns, quando, de repente, algo extraordinário acontece. Nesse momento, você se depara com algo lendário e arqueológico  que jamais imaginaria encontrar.

Parece quase impossível, não é mesmo? No entanto, um casal na Noruega conseguiu vivenciar exatamente essa experiência surpreendente. Sim, é verdade!

Enquanto realizava algumas mudanças no quintal de sua residência, esse casal encontrou algo: uma espada viking. Um achado impressionante que, por si só, já seria motivo de grande empolgação. Contudo, a história fica ainda mais interessante.

Logo acima do local onde a espada viking estava enterrada havia uma pedra com formato oblongo, ou seja, possuía um comprimento maior do que sua largura. Essa descoberta adicionou um elemento misterioso à situação, aumentando a curiosidade do casal.

Como o casal descobriu que objeto é uma relíquia?

Inicialmente, a ideia do casal não era realizar uma escavação completa, mas apenas remover alguns metros de terra para criar mais espaço entre a casa e o terreno. Foi assim que o Oddbjørn Holum Heiland, morador do local, se deparou com esse incrível achado.

Curioso e intrigado com o que havia encontrado, decidiu buscar na internet por imagens de objetos semelhantes. Para sua surpresa, sua busca resultou em uma resposta fascinante: era uma espada viking.

Foto: Joakim Wintervoll/Reprodução

Assim que ele constatou a natureza histórica da descoberta, não hesitou em entrar em contato com as autoridades locais.  Afinal, algo tão valioso e raro merecia uma investigação adequada. Sem demora, especialistas foram enviados ao local para examinar o objeto encontrado.

Após uma análise minuciosa, foi constatado que, de fato, a espada era autentica e datava da Era Viking, com uma idade estimada entre 800 a 900 anos. Esse fato deixou todos ainda mais impressionados e maravilhados com a descoberta.

Era como se um pedaço da história antiga tivesse emergido do solo, oferecendo um vislumbre fascinante da cultura Viking e de sua influência na região.

A espada viking encontrada no quintal da casa desse casal norueguês tornou-se não apenas uma peça arqueológica valiosa, mas também um símbolo de conexão com o passado.

A descoberta despertou o interesse de arqueólogos e historiadores, que agora têm a oportunidade de estudar mais a fundo esse objeto e desvendar mais informações.

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Recentemente, houve a grande notícia de que encontraram aproximadamente 44 moedas. Porém, os objetos não são comuns, mas, sim, do século IX! Até onde sabemos, Alfredo, o Grande, que era rei de Wessex, bem como Ceolwulf II, que era o rei da Mércia, usaram-nas naquela época.

O encontro dessas moedas sem dúvida vai revolucionar grande parte da história britânica como a conhecemos. Atualmente, elas têm valor estimado em 766 mil libras, o equivalente a R$ 4,8 milhões.

A história

No que se refere à história, Alfredo, o Grande, não via os vikings com bons olhos. Por isso, constantemente lutava contra eles e tinha-os como principais adversários.

Já Ceolwulf era manipulado pelos vikings. Mas, afinal, qual a relação entre eles e as moedas? Se olharmos bem, veremos que, dentre elas, haverá algumas com duas cabeças, fazendo referência aos dois grandes nobres.

Mas, mais do que isso, mostravam que havia um relacionamento, uma amizade e parceria entre os dois impérios. E, ao analisarmos as moedas, vemos que havia uma relação política entre os dois, que foi enfatizada pelo curador de Moedas Medievais e Coleções Viking no Museu Britânico, Gareth Williams.

“Juntos, os dois reis realizaram uma grande reforma da cunhagem, introduzindo moedas de prata de alta qualidade, com o desenho dos dois Imperadores simbolizando essa aliança, seguida de uma segunda cunhagem conjunta”, relata Williams.

De onde surgiram as moedas?

As moedas já estavam há bastante tempo em circulação, principalmente no mercado clandestino. Elas foram oferecidas a grandes nomes até chegarem a Ronald Blue, que possui grande fama de colecionador de moedas, o qual também atua como radiologista da Universidade de Michigan.

Contudo, no momento que recebeu a oferta, ele questionou a veracidade dos fatos e comentou com um dos especialistas que conhecia no Reino Unido. Ansiosos para saber a procedência, começaram a investigar minuciosamente. E constatou-se que eram as verdadeiras.

No entanto, as moedas não foram entregues às autoridades, o que acabou condenando a dupla que estava sob posse das moedas a 18 anos de cadeia. Tudo isso aconteceu no último dia 4.

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Por incrível que isso possa parecer, no ano passado, um local que muitos acreditavam estar vazio acabou surpreendendo os arqueólogos que por ali realizavam uma exploração. Isso porque eles acharam um navio viking dentro de um túmulo!

No entanto, até no momento, ainda não retiraram o navio do local. Porém, assim que houver a confirmação oficial, ele será o terceiro navio viking que encontraram em uma única região da Noruega, em Karmøy.

Para além disso, muitos acreditam que esse seja um dos locais em que havia civilizações vikings em uma época. Ao que se sabe, os arqueólogos especulam que o navio tenha sido enterrado, aproximadamente, no século VIII, momento que deu largada à Era Viking (793-1066).

E dos três navios, o primeiro a encontrar na região foi o arqueólogo norueguês Haakon Shetelig, em 1906. Porém, sua busca por outros vestígios não obteve muitos resultados.

No entanto, há uma razão para isso. Na visão dos arqueólogos atuais, liderados por Håkon Reiersen, Shetelig não chegou fundo o suficiente para encontrar os demais vestígios exatamente onde se encontrava o terceiro navio, mas, agora, finalmente foi encontrado.

E essa aventura não acaba por aqui, já que os arqueólogos pretendem retornar ao local para buscar mais informações.

Da vida real para as telas

Tais descobertas nos fazem perceber que em algum momento da história realmente houve cenários como os retratados na série “Vikings“, que narra a vida do lendário viking Ragnar Lothbrok, que se torna um herói em sua terra natal e lidera invasões em outras terras.

A série se passa na Escandinávia, local composto por Dinamarca, Noruega e Suécia, aproximadamente no fim do século VIII e início do século IX, mesmo período que os arqueólogos acreditam que o navio tenha sido enterrado.

No entanto, isso não é tudo, a série “Vikings” tem uma forte ligação com a realidade, mesmo que alguns aspectos tenham sido romantizados ou dramatizados para fins de entretenimento.

Durante a série, podemos ver muitos aspectos da cultura viking, como trajes, religião e tecnologia. Por exemplo, ela mostra o papel das mulheres na sociedade viking, algo que é frequentemente esquecido ou negligenciado em outras representações da cultura.

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Já imaginou encontrar um pedaço da história em sua casa? Foi o que aconteceu com a norueguesa Grete Sørum, que estava limpando o porão dos pais e se deparou com uma grande parte do passado bem ali, pertinho de si.

Isso porque ela encontrou 32 lingotes de ferro, que tinham sido descobertos originalmente na década de 80, por seu pai. Entretanto, parece que os objetos ficaram esquecidos no porão. O verdadeiro tesouro viking encontrado pelo pai da norueguesa durante uma escavação de um poço, localizado em Valdres.

Tesouro viking: lingotes tem mais de mil anos

Segundo arqueólogos do Museu Folclórico de Fagernes, para onde Grete levou os lingotes de ferro, os objetos têm mais de mil anos de idade e se tratam de um tesouro viking.

Todos eles apresentam o mesmo formato e tamanho, com cerca de 50 gramas e um buraco em uma de suas extremidades. Essas características sobre os lingotes de ferro indicam que as peças eram usadas como moeda de troca e que eram presas por alguma coisa que teve um desgaste com o tempo.

Tudo indica que uma antiga estrada real de Bergen passava pelo local em que o pai de Sørum escavou na década de 80 e encontrou as barras. O ferro era uma mercadoria bem importante para a época Viking, usado principalmente para armas, tampas e rebites. Por isso sua comercialização era bem ampla nos tempos antigos.

Veja o tesouro viking encontrado pela jovem norueguesa:

O arqueólogo Kjetil Loftsgarden explica para o portal NRK que não é a primeira vez que esse tipo de barras de ferro são encontradas. Isso porque a intenção era que isso fosse enterrado para alguém encontrar novamente um tempo depois. Confira a explicação:

“Nós as chamamos de ‘descoberta de cache’, porque parece que alguém as enterrou para escondê-las. A ideia era encontrá-las depois, por isso, muitas vezes, podem ser identificadas próximas de pilha de pedras ou perto de antigos assentamento.”

Segundo informações, Valdres era uma região conhecida por sua produção grande de objetos, como estes. Existem registros de objetos de ferro que eram retirados dos vales e montanhas entre 900 e 1200 d.C., com algumas evidências que datam até 200 d.C. Impressionante!

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