Arquivos Vida Marinha - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/vida-marinha/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Sat, 07 Jun 2025 12:00:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Precisão científica em ‘Procurando Nemo’ impressiona, mas um detalhe biológico é ignorado https://multiversonoticias.com.br/precisao-cientifica-em-procurando-nemo-impressiona-mas-um-detalhe-biologico-e-ignorado/ Sat, 07 Jun 2025 11:57:35 +0000 https://multiversonoticias.com.br/precisao-cientifica-em-procurando-nemo-impressiona-mas-um-detalhe-biologico-e-ignorado/

'Procurando Nemo' encanta com realismo aquático, mas falha ao omitir um detalhe crucial sobre os peixes-palhaço.

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Lançado pela Pixar, o filme “Procurando Nemo” é aclamado tanto pela crítica quanto pelo público por sua representação realista da vida marinha. A animação, ambientada na vibrante Grande Barreira de Corais, utiliza uma variedade de espécies e comportamentos aquáticos que se alinham com a ciência.

No entanto, um aspecto crucial da biologia dos peixes-palhaço foi omitido, gerando discussões entre os fãs.

O realismo da animação se manifesta em diversos momentos, como na caracterização dos peixes-palhaço Marlin e Nemo. Esses personagens refletem com precisão a espécie Amphiprion ocellaris, conhecida por sua simbiose com anêmonas-do-mar.

Além disso, a reprodução dos peixes-palhaço, destacada nos ovos de Coral, mãe de Nemo, mostra a realidade de milhares de ovos postos em proximidade com anêmonas e corais.

Detalhes cientificamente precisos

Conheça os detalhes da animação que estão de acordo com a vida real.

1. Peixe-palhaço e anêmonas: uma parceria real

A simbiose entre peixes-palhaço e anêmonas é um ponto-chave no filme. O muco protetor dos peixes resguarda-os das toxinas, semelhante ao que ocorre na natureza. Essa relação é bem retratada na narrativa visual da animação.

2. Peixes-palhaço e sua reprodução

Desde o início do filme, a reprodução dos peixes-palhaço é retratada com precisão. Coral, a mãe de Nemo, cuida de centenas de ovos, refletindo a realidade da espécie que deposita entre 100 e 1.000 ovos por vez.

Este detalhe enriquece a veracidade da narrativa, ao mostrar a complexidade do ecossistema.

3. Representação fiel de predadores e habitats

O tubarão Bruce, com suas múltiplas fileiras de dentes, é outro exemplo de precisão. Ele é inspirado em espécies como o tubarão-branco, conhecido por possuir centenas de dentes em substituição constante.

Já a cena que inclui o peixe-pescador usando uma isca luminosa para capturar presas reflete a realidade dos Melanocetus sp.

4. Fenômenos naturais e comunicação animal

A Corrente da Austrália Oriental, usada por Crush, a tartaruga marinha, é um fenômeno verdadeiro, apesar das velocidades exageradas na tela.

Além disso, a tentativa de comunicação de Dory em “baleiês” lembra o uso de ondas sonoras pelas baleias para ecolocalização.

5. Luz do fundo do mar

O filme ainda destaca o peixe-pescador-das-profundezas, que utiliza uma isca luminosa real para atrair presas, uma característica fiel ao comportamento dessa espécie.

A cena com Dory é um exemplo encantador de como a ciência e a animação podem caminhar juntas.

6. Impacto da coleta não regulamentada

A captura de Nemo pelo dentista Dr. Sherman destaca um problema ecológico significativo. A coleta irresponsável de vida marinha é prejudicial, especialmente em ecossistemas frágeis. Essa mensagem sublinha a importância da conservação e das práticas sustentáveis nos oceanos.

Deslize biológico na reprodução dos peixes-palhaço

Apesar dos muitos acertos, “Procurando Nemo” apresenta um equívoco científico significativo. Na natureza, se a fêmea de um par de peixes-palhaço morre, o macho se transforma em fêmea para assumir a liderança.

No filme, Marlin continuaria sendo o pai, mas, na realidade, ele se tornaria a nova “mãe” de Nemo. Esse detalhe, embora ignorado na narrativa, é uma adaptação biológica fascinante que poderia ter dado uma reviravolta interessante na história.

Mesmo assim, “Procurando Nemo” permanece um marco na animação por combinar entretenimento e ciência de maneira exemplar.

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Nova espécie de lesma-do-mar é descoberta nas águas do Reino Unido https://multiversonoticias.com.br/nova-especie-de-lesma-do-mar-e-descoberta-nas-aguas-do-reino-unido/ Fri, 08 Mar 2024 11:22:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=201041

Espécie foi chamada de Pleurobranchaea britannica e pode ajudar em pesquisas relacionadas às mudanças climáticas.

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Na segunda-feira (4), uma nova espécie de lesma-do-mar foi descoberta em águas britânicas pelos pesquisadores do Centro de Ciência do Meio Ambiente, Alimentação e Aquicultura (CEFAS) do Reino Unido.

A criatura marinha, identificada como Pleurobranchaea britannica, é um molusco marinho pertencente a um grupo de animais que não possuem concha.

Distribuição atípica

Curiosamente, tais espécies são comumente encontradas em águas mais quentes, como no Mediterrâneo e no Senegal, o que despertou a atenção dos pesquisadores.

A nova criatura foi reconhecida como especial pelo biólogo marinho Ross Bullimore, membro da equipe de descoberta.

Estudos laboratoriais confirmam novidade

Após a coleta do espécime, de aproximadamente 5 cm de comprimento, foram feitas análises genéticas e morfológicas em laboratório. Os resultados confirmaram que o animal marinho é, de fato, uma nova espécie.

Posteriormente, a descoberta foi registrada em um artigo publicado na revista Scientific Journal of Zoosystematics and Evolution.

Características e hábitos da nova espécie

Uma criatura misteriosa revela-se nas águas do Reino Unido – Imagem: Scientific journal of Zoosystematics and Evolution/Reprodução

A Pleurobranchaea britannica tem a cor marrom-avermelhada com manchas brancas e uma peculiaridade: brânquias que lembram plumas, projetadas em um dos lados do corpo.

Mesmo que pareça inofensiva para os seres humanos, é um predador aguerrido que tem sua dieta encontrada em outros invertebrados, como anêmonas e vermes.

Os pesquisadores acreditam que essa nova espécie pode ser um indicador útil para monitorar a saúde dos ecossistemas marinhos e os impactos das mudanças climáticas.

Sinais de mudanças climáticas

“A descoberta de uma espécie comum em águas mais quentes aqui no Reino Unido pode ser um sinal de que esses grupos estão se adaptando e expandindo seus habitats, possivelmente devido às mudanças climáticas”, explica o biólogo Ross Bullimore.

Ele acrescenta que a descoberta reforça o quanto ainda há para se aprender sobre a biodiversidade marinha nas águas do Reino Unido.

Espera-se que o estudo dessa espécie contribua para a conservação dos habitats costeiros, que estão gravemente ameaçados pelo aquecimento global, poluição e pesca excessiva.

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Catástrofe natural! O maior iceberg do mundo põe em risco a vida selvagem! https://multiversonoticias.com.br/catastrofe-natural-o-maior-iceberg-do-mundo-poe-em-risco-a-vida-selvagem/ Wed, 20 Dec 2023 21:25:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=187482

Especialistas temem as consequências da massa de gelo para a vida selvagem e procuram com urgência ações que possam conter o iminente desastre.

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Em 1986, ocorreu o desprendimento de uma extensa porção da costa da Antártida, que passou a flutuar livremente nas águas do oceano Antártico até se fixar no leito do Mar de Weddell. Identificado como A23a, esse iceberg manteve-se ancorado na região por um período que ultrapassou 30 anos.

Recentemente, a geleira retomou seu movimento, e especialistas alertam que, caso o iceberg A23a seja impulsionado pela Corrente Circumpolar Antártica, há a possibilidade de ele alcançar a costa da Geórgia do Sul.

Essa ilha encontra-se a pouco mais de 1.500 km da América do Sul e serve como local de reprodução para diversas espécies. Se o iceberg atingir a região, pode representar uma ameaça para a vida selvagem nos próximos anos.

Grande iceberg ameaça vida marinha

O A23a pode ser uma ameaça emergente para a fauna marinha – Foto: Getty Images/Reprodução

Quando o A23a se desprendeu da costa da Antártida, na década de 1980, ele não causou imediatamente preocupações.

Devido às suas dimensões, o iceberg encalhou no Mar de Weddell, situado entre a Antártida e a América do Sul, onde permaneceu ao longo das décadas seguintes.

Com uma extensão de quase 4 mil quilômetros quadrados e uma espessura de 400 metros (superior à altura do Empire State Building), o A23a só retomou seu deslocamento oceânico quando começou a derreter o suficiente para ultrapassar o leito do mar.

Esse processo teve início em 2020, quando os pesquisadores observaram um avanço significativo da geleira. Atualmente, o iceberg parece ter se desprendido completamente do leito do Mar de Weddell, assim avança a uma média de 5 km por dia.

Especialistas monitoram o A23a para determinar se ele seguirá a trajetória comum de outras geleiras, impelidas por correntes e ventos em direção ao Atlântico Sul. Tal rota é conhecida pelos pesquisadores como o “Beco das Geleiras”.

Ameaças à fauna

À medida que segue em direção ao Oceano Atlântico, o A23a causa diversas preocupações relacionadas aos potenciais impactos na vida selvagem.

A Geórgia do Sul, frequentemente palco de colisões com icebergs, é um local crucial para a reprodução de elefantes-marinhos, focas e pinguins-reis.

Em 2004, um iceberg com quase o dobro do tamanho do A23a encalhou próximo à ilha, o que bloqueou as rotas de alimentação de focas e pinguins. O incidente resultou em impactos ecológicos significativos na região.

Se o A23a continuar em direção a essa região, há o risco de gerar problemas semelhantes. A previsão é que o iceberg derreta o suficiente para se fragmentar em partes menores à medida que avança.

Embora seja o destino natural de todos os icebergs, cada um deles derrete em ritmos distintos, isso torna imprevisível o desfecho futuro do A23a nos próximos meses.

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Patrick, é você? Cientistas fazem descoberta bizarra sobre estrelas-do-mar https://multiversonoticias.com.br/patrick-e-voce-cientistas-fazem-descoberta-bizarra-sobre-estrelas-do-mar/ Wed, 08 Nov 2023 15:20:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/patrick-e-voce-cientistas-fazem-descoberta-bizarra-sobre-estrelas-do-mar/

Pesquisa publicada na revista Nature resolveu um mistério que deixou a comunidade científica perplexa.

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Recentemente, um estudo divulgado na revista Nature desvendou um enigma que intrigou a comunidade científica por um longo período: a localização da “cabeça” das estrelas-do-mar.

De fato, por meio do uso de ferramentas de genética e biologia molecular, o grupo de pesquisa realizou um mapeamento das regiões corporais, resultando na criação de um atlas tridimensional que revela a expressão genética das estrelas-do-mar.

A resposta para essa questão, no entanto, revelou-se mais complexa do que se imaginava inicialmente. Os autores do estudo chegaram à conclusão de que a “cabeça” de uma estrela-do-mar não se encontra em um local específico.

Ao contrário do que se pensava, as regiões análogas à cabeça estão distribuídas tanto no centro do corpo da estrela-do-mar quanto no centro de cada um de seus membros.

Várias cabeças??? Como assim?!

As estrelas-do-mar pertencem à classe de animais denominada equinodermos. A fim de desvendar o enigma relacionado à organização corporal dessas criaturas, os cientistas investigaram seu processo de desenvolvimento, empregando técnicas avançadas da biologia molecular.

Nesse contexto, marcadores moleculares foram aplicados e serviram como um guia para mapear o plano corporal de cada organismo. Isso permitiu a identificação precisa da localização de cada célula no corpo do organismo.

Imagem: shutterstock/Vojce

Os pesquisadores comentaram sobre essa abordagem, afirmando:

“Se você retirar a pele de um animal e observar os genes envolvidos na definição de cabeça e cauda, ​​os mesmos genes codificam essas regiões do corpo em todos os grupos de animais. Então ignoramos a anatomia e perguntamos: existe um eixo molecular escondido sob toda essa anatomia estranha e qual é o seu papel em uma estrela do mar formando um plano corporal pentaradial?”

A pesquisa revelou que as estrelas-do-mar apresentam uma região similar a uma “cabeça” no centro de cada um de seus “braços” e uma região semelhante a uma “cauda” ao longo do perímetro.

Os cientistas expressaram satisfação com a descoberta, destacando que, mesmo nas pesquisas moleculares mais recentes, havia incertezas na árvore evolutiva dos equinodermos. A revelação desse novo aspecto molecular contribui para completar o quebra-cabeça.

É importante ressaltar que, embora haja parentesco entre os equinodermos e os seres humanos, o ciclo de vida e a anatomia das estrelas-do-mar diferem substancialmente dos nossos.

Finalmente, o ciclo de vida desses animais se inicia com a fase de ovos fertilizados. Posteriormente, estes eclodem em larvas que permanecem à deriva no oceano na forma de plâncton, por um período que pode se estender por semanas ou até mesmo meses.

Eventualmente, essas larvas encontram seu caminho para o fundo do oceano, onde passam por uma metamorfose que as conduz da estrutura corporal, inicialmente bilateral, para a icônica forma adulta de cinco pontas, característica das estrelas-do-mar.

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Consequências drásticas: entenda como o El Niño tem acelerado a desertificação marinha https://multiversonoticias.com.br/consequencias-drasticas-entenda-como-o-el-nino-tem-acelerado-a-desertificacao-marinha/ Wed, 16 Aug 2023 20:40:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/consequencias-drasticas-entenda-como-o-el-nino-tem-acelerado-a-desertificacao-marinha/

Impactos das altas temperaturas e do fenômeno El Niño sinalizam possíveis cenários de secas extremas nas regiões marinhas.

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Preocupações crescentes surgem diante das ameaças resultantes do aumento das temperaturas oceânicas e da influência do fenômeno El Niño, trazendo à tona a sombria possibilidade de desertificação de áreas marinhas.

O cenário global de aquecimento é agravado pela presença impactante do El Niño, que neste ano está mais potente, o que suscita preocupações acerca da ocorrência de secas extremas.

Perigo das mudanças climáticas

Foto: canerozkan/Canva Pro

Os registros de calor oceânico recentes têm lançado luz sobre a magnitude do problema. No último dia 30 de julho, observações realizadas pelo Copernicus e pela NOAA revelaram que as temperaturas na superfície dos oceanos alcançaram o surpreendente patamar de 20,96 graus, superando o recorde anterior estabelecido pelo El Niño de 2016.

Preocupa, ainda, o fato de que o evento atual não atingiu seu pico, deixando margem para níveis ainda mais alarmantes.

A vida marinha, sensível às variações térmicas, sofre diretamente com essa situação. Migrações, extinções e invasões de habitats têm sido consequências frequentes das oscilações nas temperaturas dos oceanos. O impacto se reflete diretamente na indústria da pesca e na prática da aquicultura.

Em cenários extremos, a transformação de áreas marinhas em verdadeiros desertos aquáticos é um temor real, com a água desvanecendo e a vida marinha enfrentando ameaças graves.

Essa crise tem ramificações significativas no aspecto econômico. Comunidades e regiões cujas atividades dependem do comércio marítimo, como a pesca e suas atividades adjacentes, estão à mercê das consequências financeiras adversas.

Os desafios presentes são alimentados pela complexa interação entre a exploração humana, o fenômeno El Niño, os padrões das correntes oceânicas e as tendências climáticas.

Uma observação pertinente é que esse ciclo preocupante não se trata de eventos isolados, mas de uma intricada rede de fatores interconectados.

Desde a exploração excessiva dos recursos marinhos até a influência do El Niño e as disrupções nas correntes oceânicas, tudo está intrinsecamente ligado às mudanças climáticas, incluindo o acentuado aquecimento global.

Preocupa ainda mais o fato de que ondas de calor oceânicas têm ocorrido em regiões inesperadas e estão aumentando em frequência e intensidade desde 1982.

Diante desse panorama, Samantha Burgess, do Copernicus, enfatiza a imperatividade de uma ação global unificada para mitigar os danos em curso. A cooperação internacional emerge como elemento crucial na batalha contra os desafios que ameaçam os oceanos e, por extensão, o equilíbrio frágil do planeta Terra.

A urgência de medidas coordenadas e abrangentes se faz mais evidente a cada onda de calor que varre os oceanos, reforçando a necessidade de proteger esse vital ecossistema marinho.

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Vida marinha em perigo: temperaturas oceânicas batem recorde e acendem o alerta de risco de extinção https://multiversonoticias.com.br/vida-marinha-em-perigo-temperaturas-oceanicas-batem-recorde-e-acendem-o-alerta-de-risco-de-extincao/ Sun, 13 Aug 2023 20:43:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164121

No contexto de um mundo à beira de uma crise ecológica sem precedentes, os oceanos emergem como um espelho ardente, refletindo não apenas a intensificação climática, mas também sofrendo as consequências devastadoras desse aquecimento. Enquanto as ondas agitadas dançam ao ritmo do aumento de temperatura, um clamor desesperado reverbera por entre as profundezas oceânicas: a […]

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No contexto de um mundo à beira de uma crise ecológica sem precedentes, os oceanos emergem como um espelho ardente, refletindo não apenas a intensificação climática, mas também sofrendo as consequências devastadoras desse aquecimento.

Enquanto as ondas agitadas dançam ao ritmo do aumento de temperatura, um clamor desesperado reverbera por entre as profundezas oceânicas: a mudança é urgente e inadiável, e a janela de ação se estreita a cada dia.

Calor insidioso sob as ondas

A imagem de uma fogueira incontrolável sob as ondas marítimas não é apenas poética, mas uma triste realidade para a vida marinha.

O leve aumento nas temperaturas oceânicas, de apenas 0,01 grau entre o final de julho e o recorde anterior, que era de 20,95 graus em 2016, pode parecer pouco significativo. No entanto, essa pequena variação mascara uma ameaça sombria ao delicado equilíbrio do ecossistema marinho.

Impulsionado pela implacável queima de combustíveis fósseis, o calor penetra de forma sorrateira nas profundezas dos oceanos, desencadeando uma onda de destruição.

A observação do Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA revela um quadro alarmante, pintando um futuro incerto e ameaçador.

Abaixo, na imagem, é possível visualizar as anomalias de temperaturas que ocorreram no mês de julho:

Foto: OISST/Reprodução

A Organização Meteorológica Mundial ecoa um alerta sombrio, ressoando com a ameaça de migração de espécies, extinção em massa e perturbação de ecossistemas. Essas ondas de calor oceânicas não apenas afetam os mares, mas reverberam por toda a Terra, alterando dinâmicas naturais e impactando até mesmo comunidades humanas.

À medida que nos aproximamos perigosamente da beira do precipício, os oceanos assumem o papel de uma esponja sobrecarregada, absorvendo 90% do excesso de calor gerado por nossa insaciável busca por energia.

Porém, esse calor transforma-se em um veneno letal para nosso planeta, resultado direto da queima desenfreada de combustíveis fósseis. O termômetro global está quebrando, e os sinais são inegáveis.

Desde a costa da Flórida, onde a água atinge temperaturas alarmantes de 38,3°C, até o Atlântico Norte, que enfrenta ondas de calor assombrosas, os mares estão em ebulição. O Mediterrâneo, berço de civilizações antigas, agora se debate sob o calor impiedoso do sol.

As ondas de calor oceânicas, antes fenômenos raros, tornaram-se um pesadelo recorrente, com frequência dobrada desde 1982 e uma intensidade projetada para aumentar dez vezes até o final do século.

A encruzilhada da ação global

Enquanto a Terra se equilibra à beira do precipício, líderes e especialistas de todo o mundo se unem em um coro de alarme. A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, se torna um ponto de virada crítico, onde a humanidade pode definir seu destino.

A encruzilhada à nossa frente é desafiadora, mas a esperança permanece acesa. Mesmo diante das chamas que ameaçam nossa sobrevivência, temos uma escolha.

Podemos ouvir o clamor dos oceanos, agir com coragem e traçar um novo caminho em direção a um futuro onde os mares abracem a vida e a sustentabilidade. Os oceanos ecoam um alerta, e a decisão é nossa: ouvir e responder, ou ignorar e enfrentar um abismo mais profundo.

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Pesquisadores identificam primeira doença causada por plástico https://multiversonoticias.com.br/pesquisadores-alertam-sobre-doenca-causada-por-plastico/ Thu, 09 Mar 2023 13:01:59 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=111125

Aves marinhas estão entre as principais afetadas pela doença causada pelo consumo excessivo de plástico, levando-as a óbito.

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Os cagarros são uma das espécies de aves marinhas que mais sofrem com a presença persistente de plástico em seu sistema digestivo, levando-os a óbito. Os cientistas chamaram a doença de “plasticose”. O estudo foi publicado na Science Direct.

É possível que essa seja a primeira vez que os pesquisadores mostram as consequências graves que o plástico pode causar nos animais, o que os faz se preocuparem com a saúde de várias outras espécies presentes na natureza.

As descobertas feita pelos cientistas sugerem que os pedaços de plásticos ingeridos pelas aves são capazes de rasgar alguns desses animais ao meio. Eles não sabem diferenciar o que é comida do que não é, e visto que há grande quantidade de lixo no mar e nas praias, eles acabam comendo o que não deveria estar ali.

Os pesquisadores explicam:

“Este estudo demonstra claramente a capacidade do plástico de induzir diretamente a formação de tecido cicatricial grave em todo o órgão ou ‘plasticose’ em animais selvagens de vida livre, o que provavelmente será prejudicial à saúde e à sobrevivência individual.”

“À medida que as emissões de plástico continuam a crescer e a poluição plástica se torna cada vez mais prevalente em todos os ambientes do mundo, é provável que a exposição de todos os organismos ao plástico seja inevitável.”

Uma das aves estudadas havia consumido 12,5% do seu peso corporal em plástico, o que limita o espaço para novos alimentos e faz com que a alimentação acabe sendo prejudicada. A perda de nutrição também é outro fator importante, visto que a doença é uma das principais razões de tantas cagarras em Lord Howe, Ilha da Áustria, estarem abaixo do peso.

Foto: Uma cagarra de Lord Howe morta ao lado do plástico encontrado em seu estômago (Jennifer Lavers)

As consequências da ingestão de plástico podem ser diferentes para cada ave marinha, e até mesmo para outros animais no geral. Porém, levando em consideração que esses resíduos não fazem bem para o sistema digestivo e nem para a saúde, há grandes motivos para se preocupar.

‘Oceanos de plástico’

O documentário “Oceanos de plástico” alerta sobre a saúde das vidas marinhas em consequência do consumo excessivo de plásticos e os efeitos gerados. O filme é ideal para se manter informado sobre o assunto e se alertar quanto ao descarte de plástico no meio ambiente.

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