A incessante busca por vida alienígena tem cativado a imaginação da humanidade por décadas. A ideia de que não estamos sozinhos no universo é uma das questões mais intrigantes que a ciência se propôs a responder.

Se a existência de vidas extraterrestres realmente for confirmado, isso poderá representar uma revolução de proporções históricas para a humanidade, transformando nossa compreensão acerca do cosmos e do lugar que ocupamos nele.

Muitas evidências, mas nenhuma prova

Imagem: TecMundo/Reprodução

Apesar das evidências, até o momento não temos provas concretas de vida fora da Terra. A busca por vida alienígena se concentra principalmente em planetas e luas dentro do nosso próprio sistema solar e em exoplanetas orbitando outras estrelas.

Nesse contexto, até o momento, os resultados têm sido inconclusivos, mas isso não diminui o entusiasmo e a dedicação dos cientistas e pesquisadores que continuam a procurar.

Uma das evidências mais significativas sobre a possibilidade de vida extraterrestre é a presença de água líquida em outros lugares do universo. Isso porque a água é um composto essencial para a vida como a conhecemos, e sua presença em planetas ou luas aumenta a probabilidade de que a vida possa existir lá.

Marte, por exemplo, possui evidências de que água líquida fluía em sua superfície no passado, o que alimenta a esperança de que formas de vida microscópicas possam ter existido ou ainda existam lá.

Outra descoberta intrigante é a presença de moléculas orgânicas complexas em locais como cometas, asteroides e atmosferas de exoplanetas. Essas moléculas podem ser precursores de formas de vida mais complexas, sugerindo que a química da vida não é exclusiva da Terra.

Sem vida fora da Terra

No entanto, a ausência de evidências concretas de vida alienígena é notável. Como observa a professora Sara Seager, astrofísica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts: “Simplesmente não há evidências no momento”.

Apesar dos avanços na exploração espacial e na observação de exoplanetas, não encontramos vida ou mesmo evidências definitivas de sua existência.

Até o momento, todas as imagens de OVNIs (objetos voadores não identificados) e teorias de conspiração sobre encontros com alienígenas permanecem no domínio da especulação.

Muitas vezes, essas alegações carecem de evidências científicas sólidas e podem ser facilmente explicadas por fenômenos naturais, erros de observação ou até mesmo enganos.

Ainda assim, a busca por vida alienígena persiste. À medida que a tecnologia avança e nossa compreensão sobre o universo se aprofunda, há motivos para manter a esperança de que um dia possamos encontrar evidências concretas de vida extraterrestre.

A exploração de exoplanetas, o estudo de ambientes extremos na Terra e a busca por bioassinaturas em outros mundos são algumas das abordagens que podem, eventualmente, revelar a existência de vida fora da Terra.

Portanto, embora não tenhamos encontrado evidências de vida alienígena até agora, a busca persiste e a exploração contínua do espaço representa nossa melhor esperança de um dia responder a uma das questões mais profundas da humanidade: estamos sozinhos no universo?

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A comunidade astronômica mundial está agitada com a expectativa crescente em relação à descoberta de vida fora do planeta Terra.

Antigas indagações sobre a existência de seres em outras partes do cosmos têm dado lugar à expectativa de quando, exatamente, essa confirmação ocorrerá.

Vida fora da Terra

Imagem: Nasa/Reprodução

Missões espaciais, avançadas e planejadas, têm como objetivo decifrar esse enigma cósmico. De Júpiter à vastidão do espaço, a busca está acelerada. Uma dessas investigações foca em uma das luas de Júpiter, Europa, cuja superfície gelada esconde oceanos nos quais a vida poderia prosperar.

Além do nosso Sistema Solar, os olhos da ciência se voltam para K2-18b, um planeta distante, mas com características que despertam interesse. Recentemente, a detecção de um gás, associado na Terra à atividade biológica, na atmosfera desse planeta, levantou suspeitas promissoras.

Situado a uma distância ideal de sua estrela, K2-18b possui condições para manter água em estado líquido, componente vital para a existência de vida como a conhecemos.

Nossa capacidade de observar esses mundos distantes tem evoluído rapidamente. Os avanços na tecnologia dos telescópios, como o JWST da NASA, têm permitido aos cientistas analisar em detalhes as atmosferas de planetas que estão a centenas de anos-luz de distância.

A NASA, por sua vez, está trabalhando no Observatório de Mundos Habitáveis, que será capaz de identificar e analisar atmosferas de planetas semelhantes à Terra, revolucionando nossa busca por vida.

No entanto, nossa busca não se restringe ao visível. O Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI) tem trabalhado incansavelmente para identificar sinais de civilizações em mundos distantes.

Embora a busca por um sinal de comunicação seja vista por alguns como uma abordagem ambiciosa, sua descoberta seria inquestionável e poderia ocorrer a qualquer momento.

Atualmente, com mais de 5 mil planetas identificados, a próxima grande descoberta poderá alterar não apenas a ciência, mas também nossa percepção como humanidade.

Conforme destacado por Subhajit Sarker, da Universidade de Cardiff, a confirmação de vida extraterrestre “mudará nossa visão e nosso lugar no cosmos”.

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Será que a chance de vida em outros planetas é certa? Atualmente, não existem registros de vida inteligente fora da Terra e a possibilidade de haver fenômeno próximo a nós se mostra baixíssima. Ainda assim, é possível que estejamos errados?

Segundo o Futurism, Avi Loeb, um astrônomo de Harvard e caçador de alienígenas, teria apresentado uma nova pesquisa, na qual afirma que não existem alienígenas em nossa galáxia, como, também, na realidade, existiriam quatro quintilhões de naves alienígenas sobrevoando nosso Sistema Solar.

Ou seja, em uma comparação, o trânsito de Florianópolis, por exemplo, é ruim, o de São Paulo é terrível, mas o da Via Láctea é preocupante. No ano de 2017, um objeto foi descoberto, porém os cientistas não conseguiram explicar de forma completa e consensual do que se tratava, apelidando o objeto de “Oumuamua”.

Os caçadores de alienígenas viram uma bela oportunidade de encontrar respostas que pudessem, de fato, comprovar, de uma vez por todas, a existência de alienígenas como forma de vida inteligente fora da Terra.

Enquanto o objeto ainda é tema de debate entre muitos desses caçadores de alienígenas, o cientista de Harvard, Loeb, se concentra em algo que não comprova tal existência.

Loeb vai além e diz que também deveríamos ir, diz que deveríamos nos perguntar sobre quantos outros objetos, assim como o Oumuamua, acabam nos passando despercebidos.

Primeiramente, o cientista se reuniu com seu colega, também astrônomo de Harvard, chamado Carson Ezell, assim, acabam de contar todas as descobertas desde o objeto Oumuamua, o que totalizou quatro objetos nos últimos oito anos.

Por meio do uso de tais dados citados acima e os comparando ao tamanho de nosso Sistema Solar, levando em consideração nossa taxa de monitoramento e, claro, o limite de nossos equipamentos, eles levantaram o cálculo de que poderia haver cerca de quatro decilhões de objetos interestelares em todo o nosso sistema solar.

Como já esperado, eles possuem a intenção de serem mais modestos e, mesmo condizentes, reduziram este número apenas às zonas habitáveis de nosso sistema solar, ou seja, aquelas que possuem proximidade mínima com o sol, o que acabou por levar a um número ainda bem assustador de quatro quintilhões de naves de origem alienígena, aproximadamente.

Seria o Oumuamua apenas algum tipo de objeto com o qual ainda não estamos familiarizados ou algo a mais?

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