A biologia humana evoluiu para se adequar à vida na superfície terrestre, logo diversos aspectos do ambiente externo podem afetá-la.

Esse é um dos motivos que tornam desafiadoras as missões prolongadas tripuladas, como a exploração de Marte ou de outros planetas do Sistema Solar.

Antes de se aventurarem em missões espaciais prolongadas, os cientistas precisam abordar os impactos da microgravidade no corpo humano.

Embora tenham feito avanços na neutralização de algumas dessas adversidades, há ainda muito a ser feito nessa área. Por isso, viajar para o espaço pode não ser tão legal assim.

Claro, quando alguém passa um longo período lá fora, há várias alterações no corpo humano. Tais transformações são detalhadas neste relatório, que se fundamenta em pesquisas realizadas pela NASA, ESA e outras agências espaciais que exploraram além do nosso planeta.

Viagens ao espaço podem prejudicar o corpo – Foto: Canva Pro/Reprodução

Entenda o que pode acontecer

Muitos são os impactos que uma viagem ao espaço consegue causar na saúde de um astronauta. Após ler a lista, você provavelmente vai repensar sua curiosidade de explorar o Sistema Solar, ideia que provavelmente quase todo mundo já teve ao menos uma vez na vida. Confira!

Redução da massa muscular

A ausência de gravidade no espaço resulta na perda de massa muscular e óssea. A falta de carga exercida sobre os ossos e músculos consegue ocasionar a diminuição da densidade óssea e da massa muscular.

Alteração na distribuição de fluidos

Em ambientes de microgravidade, os fluidos corporais deslocam-se para a região superior, isso pode acarretar inchaço facial e sensação de congestão. Tal redistribuição também impacta a visão de alguns astronautas.

Impactos na visão

Alterações na visão são comuns entre astronautas devido à redistribuição de fluidos na microgravidade.

Isso pode levar a mudanças no formato dos olhos e problemas neles, o que caracteriza a síndrome da pressão intracraniana elevada, um fenômeno ainda não totalmente compreendido.

Efeitos na saúde cardiovascular

A ausência de gravidade pode interferir no sistema cardiovascular e gerar uma redução na capacidade aeróbica e modificações na estrutura do coração.

Mudanças no sistema imunológico

A exposição prolongada ao espaço consegue comprometer o sistema imunológico dos astronautas, o que aumenta sua suscetibilidade a infecções.

Impacto na saúde gastrointestinal

A microgravidade afeta o funcionamento do sistema digestivo, assim ocasionalmente desencadeia problemas gastrointestinais, como constipação.

Radiação

No espaço, os astronautas enfrentam níveis superiores de radiação em comparação com a Terra. Apesar da proteção fornecida pelo casco da nave, tal exposição prolongada pode acarretar efeitos na saúde a longo prazo.

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A galáxia muito, muito distante de “Star Wars“, apresentada em séries como “Ahsoka”, nos leva a uma jornada emocionante e repleta de personagens familiares em um novo cenário cósmico.

No entanto, essa empolgante exploração intergaláctica nos faz refletir: será que, com a compreensão atual da física e das viagens espaciais, poderíamos algum dia seguir o exemplo e viajar para outras galáxias?

A resposta, dadas as distâncias envolvidas, é um enorme ‘talvez’

Imagem: Divulgação/Disney+

O universo de “Star Wars”, embora tecnologicamente avançado, ainda é um mundo de fantasia, e a realidade da viagem intergaláctica é desafiadora sob a perspectiva da física atual. Mesmo considerando as estrelas mais próximas, a viagem já se revela uma empreitada assustadora.

Nossas modernas sondas interplanetárias levariam dezenas de milhares de anos para alcançar Proxima Centauri, uma estrela a apenas quatro anos-luz de distância.

Projetos conceituais de naves estelares, como o Projeto Daedalus, poderiam encurtar esse tempo para algumas décadas, mas ainda assim, significaria uma jornada que se estenderia por grande parte de uma vida humana para alcançar uma única estrela.

E isso considerando apenas as estrelas mais próximas; as galáxias, que são vastamente mais distantes, apresentam desafios ainda maiores. As viagens que poderiam ser categorizadas como “intergalácticas” provavelmente teriam como destino uma das galáxias satélites que orbitam ao redor da nossa própria Via Láctea.

Mesmo a galáxia anã mais próxima, conhecida como Galáxia Anã de Canis Major, permanece a impressionantes 25.000 anos-luz de distância de nosso sistema solar.

Galáxias similares à nossa, como Andrômeda, estão situadas a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância.

O veredito que ninguém queria receber

Imagem: Jakub Novacek/Pexels

Em resumo, a viagem intergaláctica é atualmente considerada praticamente impossível à luz de nossa compreensão da Física e das tecnologias disponíveis.

As vastas distâncias e os desafios logísticos associados a viagens interestelares e intergalácticas destacam a necessidade de um avanço revolucionário na tecnologia e na compreensão científica para tornar esse sonho uma realidade.

Entretanto, a curiosidade e a imaginação humana não conhecem limites, e cientistas como Andrew Gould, astrônomo da Universidade Estadual de Ohio, já estão começando a explorar conceitos e teorias que poderiam um dia abrir as portas para as estrelas e galáxias distantes.

Embora o caminho para viagens intergalácticas permaneça desafiador e incerto, a busca por conhecimento e exploração continua a nos impulsionar em direção a um futuro onde as estrelas possam não ser tão inatingíveis quanto parecem hoje.

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Na ficção científica, vislumbres do futuro muitas vezes se afastam da realidade, mas os autores têm um olhar visionário para antecipar avanços tecnológicos.

Com o constante avanço da ciência e da tecnologia, algumas dessas ideias futuristas podem em breve se tornar realidade, trazendo um novo horizonte de possibilidades. Por isso, trouxemos três previsões da ficção científica com potencial para se tornarem realidade em um futuro cada vez mais próximo.

3 tecnologias da ficção científica que podem ser possíveis em breve

Imagem: Miguel Angel Aguirre/Canva Pro

Enquanto algumas pessoas podem considerar essas previsões como meras fantasias da ficção científica, a evolução da ciência e da tecnologia nos mostra que o futuro está mais próximo do que imaginamos.

As fronteiras entre ficção e realidade estão se tornando cada vez mais tênues, e o futuro promete nos surpreender. Confira:

1. Viagens espaciais comerciais  

Uma das previsões é a realização de viagens espaciais comerciais. Empresas como a Virgin Galactic já estão oferecendo viagens suborbitais para quem quiser chegar ao espaço, proporcionando aos passageiros a emocionante experiência de contemplar a Terra de uma perspectiva única.

Embora essas viagens ainda não atinjam a órbita terrestre, o fato de estarem se tornando uma realidade tangível está cada vez mais próximo.

2. Animação suspensa

Outra previsão que pode se concretizar em breve é a animação suspensa, também conhecida como hibernação. Essa técnica, retratada em filmes de ficção científica como forma de preservar o corpo humano em viagens espaciais prolongadas, já é utilizada atualmente em casos extremos de pacientes.

Além disso, pesquisadores já conseguiram realizar procedimentos de animação suspensa bem-sucedidos, o que pode abrir caminho para seu uso em futuras expedições espaciais.

3. Dobra espacial

Por fim, os motores de dobra espacial, famosos por sua aparição na franquia “Star Trek“, estão sendo objeto de reconsideração por parte dos cientistas. Apesar das negativas anteriores, especialistas afirmam que as perspectivas pessimistas estavam equivocadas.

A possibilidade de alcançar a dobra espacial está sendo estudada em diferentes tipos de motores. Avanços na área da propulsão estão sendo explorados para tornar essa ideia uma realidade.

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A curiosidade humana e o desejo por obter cada vez mais conhecimento nos levam diretamente à exploração de ambientes desconhecidos.

Com o avanço tecnológico e a determinação da humanidade em expandir os horizontes, nossa espécie atingiu a exploração espacial, que apenas serviu como fonte de motivação para novas missões e pesquisas.

Uma das maiores buscas fora da Terra está relacionada a recursos úteis para a sociedade e que podem influenciar diretamente a evolução de recursos e ferramentas humanas.

Por isso, a intenção da agência no desenvolvimento da exploração do espaço nunca parou. Agora, a Nasa  pretende voltar ao ponto mais distante que a humanidade atingiu e extrair recursos com um novo objetivo.

Nasa pretende minerar a Lua nos próximos anos

Imagem ilustrativa: ICON/BIG-Bjarke Ingels Group/Nasa

Uma das maiores agências espaciais do planeta já revelou sua intenção de voltar à Lua nos próximos dois anos. Até 2025, uma tripulação deve ser enviada à Lua como uma continuação da Missão Artemis.

O objetivo dessa missão consiste em reconhecer as condições locais da Lua, já que a Nasa tem demonstrado interesse em minerar o satélite natural na próxima década.

Vale ressaltar que a última missão espacial que levou o ser humano à Lua ocorreu há mais de cinquenta anos, em 1972, quando a Apollo 17 atingiu seu objetivo.

Além disso, a Nasa estima que até 2032, ou seja, em menos de uma década, o solo lunar já possa ser escavado em busca de recursos que nos auxiliem nas futuras expedições a Marte, nosso planeta vizinho.

Essa segunda intenção é revelada pelo próprio site oficial da agência, no qual consta a seguinte informação:

“Vamos colaborar com parceiros comerciais e internacionais e estabelecer a primeira presença de longo prazo na Lua. Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigantesco: enviar os primeiros astronautas a Marte.”

Como a agência planeja alcançar seus objetivos?

Segundo Gerald Sanders, cientista de foguetes do Centro Espacial Johnson da Nasa, os cientistas da agência atualmente buscam possíveis suprimentos em solo lunar, como água, oxigênio e posteriormente outros minerais com o objetivo de estabelecer vínculos  comerciais  a partir disso e atrair investimentos para a área.

Por isso, ainda neste mês, a agência pretendia lançar uma plataforma de perfuração para o espaço, buscando colher amostras e formar uma usina para escavação em larga escala.

Em suma, os agentes norte-americanos também querem enviar astronautas, incluindo mulheres e pessoas negras (ainda não enviadas ao satélite, estimulando a inclusão social) para sondar a Lua durante oito dias.

Entre eles está Christina Koch, a primeira mulher que pisará em solo lunar por meio da missão Artemis II.

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A audaciosa missão de pousar um homem em Marte é um empreendimento que tem capturado a imaginação da humanidade há décadas.

Desde que a NASA começou a explorar o espaço, o Planeta Vermelho tem sido o objeto de estudo e fascínio. Agora, a ideia de enviar astronautas para Marte se tornou mais do que apenas uma fantasia distante: é um objetivo concreto e ambicioso, que tem o potencial de transformar nossa compreensão do universo e nosso lugar nele.

Levar um ser humano a Marte tem um impacto significativo e abrangente para a humanidade. Isso porque a missão representaria um marco histórico na exploração espacial.

Esse seria o ápice dos esforços da humanidade para alcançar o desconhecido e expandir nossos horizontes além da Terra. Assim como a chegada do homem à Lua em 1969, a visita de um astronauta a Marte marcaria um salto gigantesco nesse sentido.

A NASA está trabalhando diligentemente em planos para uma missão tripulada a Marte. Recentemente, a agência espacial dos Estados Unidos declarou que tem como objetivo enviar astronautas para o Planeta Vermelho já na década de 2030.

No entanto, o planejamento de uma missão tão complexa requer cuidado e garantia de segurança, o que pode significar uma possível extensão do prazo.

Problemas no caminho

Embora o prazo estabelecido (2040) possa parecer distante em termos de tempo, para muitos especialistas e entusiastas da exploração espacial, o prazo estipulado pela NASA para realizar uma missão tripulada a Marte é considerado incrivelmente ambicioso.

Isso porque a jornada até o Planeta Vermelho apresenta uma série de desafios e obstáculos que precisam ser cuidadosamente enfrentados e superados antes que tal feito se torne uma realidade.

Missão Artemis e Gateway

A missão Artemis, liderada pela NASA em parceria com outras agências espaciais internacionais, é um programa espacial cujo objetivo é retornar humanos à Lua e, ao mesmo tempo, preparar o caminho para a exploração de Marte.

O programa é composto por uma série de trabalhos que devem estabelecer um centro de estudos na Lua, criando uma base para a exploração espacial mais além.

O Gateway, também conhecido como Lunar Orbital Platform-Gateway, é um componente crucial do programa Artemis. Trata-se de uma estação espacial que orbitará a Lua, servindo como um ponto de partida para missões lunares e como uma parada estratégica na jornada em direção a Marte.

O Gateway será uma plataforma flexível que permitirá a colaboração entre astronautas, veículos espaciais e robôs em missões de exploração lunar.

A meta de pisar em Marte antes de 2040 é considerada “agressiva e audaciosa” até pela própria NASA, pois a exploração interplanetária envolve uma série de desafios técnicos, físicos e científicos. A estação lunar, que é um componente vital dos planos da NASA, deve ter suas tecnologias amplamente desenvolvidas.

Viajar até Marte é uma jornada longa, e os astronautas enfrentariam dificuldades extremas, como exposição à radiação cósmica e um ambiente inóspito no Planeta Vermelho.

Então, até para os mais otimistas, chegar até Marte e observar de longe, sem pousar no planeta, pode ser até possível em um prazo de 17 anos, mas colocar os pés no solo vermelho demandará mais tempo.

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Os trajes dos astronautas são feitos exatamente para que esses profissionais consigam viajar para fora da Terra sem colocar suas vidas em risco. Isso acontece porque são esses trajes que dão o oxigênio necessário aos cientistas em órbita. Então, uma dúvida muito constante é: o que aconteceria com o cérebro de um astronauta se ele se perdesse no espaço sem capacete?

Mesmo que essa seja uma situação quase impossível de acontecer, um relatório publicado no site da En Cancha revelou o que aconteceria se um astronauta realmente acabasse perdendo o seu capacete no espaço.

O que aconteceria nessa situação?

Esse relatório, feito pela Science Focus, da BBC, explica que, sem capacete e sem o abrigo de uma nave espacial, a cabeça dos astronautas não explodiria porque a pele é quase totalmente hermética aos gases, além de resistente. Portanto, suportaria a pressão de até mais de uma atmosfera.

Além disso, os especialistas afirmaram que os viajantes espaciais não congelariam imediatamente. Isso porque, no vácuo, a única maneira de perder calor é por radiação ou evaporação de fluidos.

Qual seria a causa da morte desse astronauta?

Porém, obviamente o astronauta acabaria morrendo por conta de uma asfixia. Pois o sangue contém oxigênio o suficiente para em média 15 segundos de atividade cerebral. Entretanto, depois disso, acabariam desmaiando até que, em três minutos, sofreriam uma morte cerebral.

Outro fator bastante curioso é que, se um viajante espacial tentar manter a respiração, o ar em seus pulmões acaba causando uma ruptura bastante abrupta no tecido desses órgãos ao se expandir em sua cavidade torácica, forçando bolhas em sua corrente sanguínea, o que seria fatal.

Outra coisa, por fim, que os astronautas também não podem fazer de forma alguma quando estiverem no espaço é assobiar. Fora isso, existem muitos outros perigos que os astronautas correm quando saem da Terra e diversas ações que também devem ser evitadas para que eles não corram nenhum risco de morte.

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Ser astronauta é o sonho de infância de muita gente, isso é um fato incontestável. Porém, existem inúmeras situações que os viajantes do espaço acabam por passar e que nós nem imaginamos.

O retorno desses heróis, por exemplo, não é algo agradável. Isso porque, quando eles chegam ao nosso planeta, não conseguem andar. Você sabe o porquê disso? Continue a leitura e confira o motivo pelo qual os astronautas não conseguem andar quando retornam à Terra.

Por que os astronautas não conseguem andar ao retornarem do espaço?

As viagens e as explorações espaciais resultaram em um grande número de avanços em pesquisas, inovações tecnológicas e respostas.

Mas imaginamos que, assim como nós, você deve ter observado que, quando os astronautas realizam o pouso de volta à Terra, eles geralmente são colocados em cadeiras de rodas durante um tempo até que possam andar. Mas você já se perguntou por quê?

A história conta que o pioneiro a chegar ao espaço foi o astronauta Yuri Gagarin. E logo após esse movimento, a National Aeronautics and Space Administration (Nasa) começou a enviar outros cientistas ao espaço, como Alan Shepard, Virgil Grissom e Gherman Titov, com o objetivo de trazer descobertas para a melhoria da vida humana. Mas a verdade é que nenhum deles conseguiu andar imediatamente após retornarem à Terra.

Mas por que isso acontece?

A resposta é que muitos problemas de saúde estão associados às viagens ao espaço. Isso inclui falta de peso, problemas cardiovasculares, distúrbios do equilíbrio, distúrbios da visão, congestão nasal e alterações no sistema imunológico.

Com isso, em resposta à ausência de peso no espaço, o corpo começa a mudar, incluindo perda de ossos e perda de massa muscular. Como não há gravidade no espaço, os músculos não são mais necessários para manter nossa postura corporal e assim acabam por atrofiar.

Desse modo, quando retornam à Terra, os corpos dos astronautas estão muito fracos para lidar com todo o peso do corpo que, segundo estudos, fica cinco vezes mais pesado.

Por essa razão, enfim, até que haja estabilidade da situação, é preciso que os heróis do espaço permaneçam em cadeiras de rodas.

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Foto: Shutterstock

Uma das grandes protagonistas da corrida espacial, a Lua, voltou a ser um importante ponto na estratégia de expansão do conhecimento sobre o espaço.

Isso porque diferentes países projetam conhecer outros planetas tendo a Lua como intermediária, servindo de base para astronautas em voos mais distantes. 

Desse modo, muitos pesquisadores esperam que as próximas visitas ao satélite tragam informações importantes, o que também ajudaria a fazer da Lua um local que facilitaria novas missões, como para Marte.

De acordo com informações oficiais, essa busca será realizada por diferentes países ainda durante o ano de 2023.

A mais recente delas foi a Artemis I, realizada pela National Aeronautics and Space Administration (ou NASA, agência espacial norte-americana).

Missão espacial com Artemis I

Uma das recentes missões da Nasa tem o objetivo de testar tecnologias que serão responsáveis por um novo pouso de seres humanos na Lua.

Para isso, a agência enviou a cápsula Orion, em 16 de novembro de 2022, que chegou a 130 quilômetros da superfície lunar. O equipamento bateu recorde de voo mais distante dentro das categorias “classe tripulada”.

O principal objetivo do voo inaugural foi testar a duração do escudo térmico da aeronave ao reentrar na atmosfera da Terra, que aconteceu em 11 de dezembro de 2022, de forma bem-sucedida.

Hakuto-R M1

A iniciativa privada também entrou na “corrida”. Esse projeto, que faz parte do programa da empresa japonesa Ispace, tem o objetivo de lançar dois “Astromóveis” (ou Rovers), um desenvolvido pelos Emirados Árabes Unidos, e o outro, pela Agência Espacial Japonesa.

A missão também contou com a SpaceX, responsável pelo transporte dos equipamentos com o Falcon 9.

Segundo a Ispace, o objetivo da missão é validar a capacidade do lander lunar, onde estão anexados os “rovers”, no período de três a cinco meses.

A viagem feita pelo Falcon 9 também levará um satélite menor da Nasa, o chamado Lunar Flashlight. Esse equipamento tem o objetivo de buscar água que pode estar em forma de gelo no polo sul da Lua.

Outros voos até a Lua

Além da Nasa e de empresas do setor privado, Índia e Rússia também pretendem realizar lançamentos em 2023.

No caso da Índia, a tentativa de sucesso para explorar o polo sul da Lua será com a missão Chandrayaan-3, sucessora do Chandrayaan-2.

Com isso, o objetivo é levar uma nave não tripulada até o satélite, além de um robô para exploração da superfície lunar.

Por fim, a Rússia tem planos de lançar o projeto Luna 25 em julho de 2023, para também explorar o polo sul da Lua com uma sonda.

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