A nostalgia do Windows XP encontra um novo formato: a Microsoft anunciou o lançamento de um suéter temático inspirado no icônico papel de parede “Bliss” do sistema operacional.

Com um preço de US$ 70 (aproximadamente R$ 340), esta peça de vestuário apresenta um design em tricô, fiel à imagem reconhecida por milhões de usuários ao redor do mundo.

Um toque de nostalgia na moda

O famoso papel de parede “Bliss” é uma fotografia capturada pelo renomado fotógrafo da antiga National Geographic, Charles O’Rear, em 1996.

Registrada em filme usando uma câmera de médio formato Mamiya RZ67, a imagem, originalmente intitulada “Bucolic Green Hills”, foi vendida para a Westlight como parte de seu acervo de fotos.

A Westlight, mais tarde adquirida pela Corbis, digitalizou suas imagens de maior sucesso. Foi então que a Microsoft obteve os direitos exclusivos da foto e a rebatizou como “Bliss”.

Essa imagem se tornou um verdadeiro ícone, sendo o papel de parede padrão do Windows XP e conquistando um lugar especial na memória dos usuários do sistema operacional.

O suéter, feito de 55% algodão e 45% acrílico, traz o cenário sereno das colinas verdes capturadas por O’Rear em uma peça de moda contemporânea.

Com o anúncio da disponibilidade, a Microsoft convidou os fãs a adquirirem o suéter a tempo das festividades de final de ano.

Suéter criado para Windows XP – Imagem: Microsoft/Reprodução

A Microsoft comentou sobre a origem da fotografia que se tornou famosa mundialmente:

“Sim, é verdade. A foto que chamamos de Bliss é um local real. Um fotógrafo da Nat Geo capturou a imagem do Bliss em filme na região vinícola de Napa Valley. A foto original é tão bonita que permanece praticamente inalterada até hoje!”

Essa iniciativa da Microsoft ressalta a duradoura influência do Windows XP e como elementos visuais, como o papel de parede “Bliss”, continuam a inspirar novas formas de expressão e apreciação, dessa vez por meio da moda.

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Usar a técnica do bordado permitiu a pesquisadores instalar energia em tecidos para roupas com sensores.

Os fios instalados são geradores de energia com touchpad numérico autoalimentado. A técnica do bordado com os fios é de baixo custo e é utilizada para dispositivos vestíveis.

O principal autor do estudo, Rong Yin, explicou como o estudo foi feito por sua equipe e detalhou o método de bordar os fios nos tecidos:

“Nossa técnica usa bordados, o que é bastante simples – você pode costurar nossos fios diretamente no tecido. Durante a produção de tecido, você não precisa considerar nada sobre os dispositivos vestíveis. Você pode integrar os fios geradores de energia após a confecção do item de vestuário”, contou Rong Yin, professor-assistente de Engenharia Têxtil, Química e Ciências na North Carolina State University.

O estudo publicado na Nano Energy contou com a contribuição de pesquisadores que fizeram o teste em diversos designs de fios geradores de energia.

Os responsáveis utilizaram cinco fios de cobre com um fino revestimento de poliuretano para que o material suportasse a tensão e a os movimentos do processo de costura no bordado.

Por fim, eles costuraram em tecido de algodão usando outro material chamado PTFE.

“Este é um método de baixo custo para fabricar eletrônicos vestíveis usando produtos disponíveis comercialmente. As propriedades elétricas de nossos protótipos eram comparáveis ​​a outros projetos que dependiam do mesmo mecanismo de geração de energia.”

No estudo, os pesquisadores usaram uma técnica de geração de energia chamada “efeito triboelétrico”, que aproveita elétrons que são trocados por dois tipos de materiais, como, por exemplo, a eletricidade estática.

Os estudiosos descobriram que o PTFE era o melhor material em relação à tensão e à corrente quando entrava em contato com os fios de cobre com poliuretano.

“Em nosso projeto, você tem duas camadas – uma é seus fios condutores de cobre revestidos com poliuretano e a outra é PTFE, e eles têm um espaço entre eles”, afirmou Yin.

“Quando os dois materiais não condutores entram em contato um com o outro, um material perderá alguns elétrons e alguns receberão alguns elétrons. Quando você os ligar, haverá uma corrente.”

Os pesquisadores fizeram os testes de seus fios como sensores de movimento, bordando-os com o tecido PTFE no denim.

Os estudiosos incluíram os remendos bordados no cotovelo, na palma da mão, no braço e no joelho para mapear os sinais elétricos gerados quando uma pessoa se move.

Eles também prenderam tecido com bordados de fios na palmilha de um sapato para testar sua funcionalidade como pedômetro e descobriram que seus sinais elétricos mudavam com o movimento da pessoa quando ela andava, corria ou pulava.

“Você pode bordar nossos fios em roupas e, quando você se move, gera um sinal elétrico, e esses sinais podem ser usados ​​como um sensor. Quando colocamos o bordado em um sapato, se você está correndo, ele gera uma voltagem maior do que se você estivesse apenas andando. Quando costuramos números no tecido e os pressionamos, isso gera uma voltagem diferente para cada número. Pode ser usado como uma interface.”

Os pesquisadores pretendem ampliar seus estudos e integrar o método de bordado com fios a outros dispositivos com mais funções.

“O próximo passo é integrar esses sensores em um sistema vestível”, finalizou Rong Yin.

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