[Atenção: este conteúdo contém spoilers de ‘O Imortal Hulk’.]

Ao longo dos anos, o icônico Hulk acumulou uma variedade de apelidos que refletem sua natureza monstruosa e, principalmente, sua cor distintiva.

De ‘Golias Esmeralda’ a ‘Verdão’, esses apelidos ressoam na cultura popular, mas poucos conhecem a verdadeira explicação por trás do tom de pele verde que Bruce Banner assume após sua transformação.

Mas uma saga recente veio para explicar esse mistério de longa data. Em ‘O Imortal Hulk’, uma série de quadrinhos lançada em 2018 e escrita por Al Ewing, os leitores são levados a uma jornada fascinante que revela a origem dos poderes da ‘família Hulk’.

‘O Imortal Hulk’ explica a cor verde do personagem

Personagem Hulk – Imagem: Reprodução

Através dos olhos da repórter Jackie McGee, somos guiados por uma investigação profunda sobre a radiação gama, que culmina na descoberta de um enigmático fenômeno conhecido como a ‘Porta Verde’.

Essa porta, um corredor cintilante, é visível apenas para aqueles tocados pela radiação gama, lançando luz sobre os mistérios que envolvem a transformação de Banner em Hulk.

A saga não apenas expande a mitologia do personagem, oferecendo detalhes reveladores sobre sua existência e coloração, mas também adiciona camadas de complexidade aos seus poderes, mistificando ainda mais sua figura já lendária.

No entanto, há mais profundidade por trás dessa porta verde. Quando Hulk foi introduzido pela primeira vez em 1962, ele não exibia a tonalidade verde característica que agora o define.

Originalmente, ele era cinza, uma escolha feita por Stan Lee para adicionar um ar de mistério e assombro à sua figura colossal.

Porém, a tecnologia de impressão da época enfrentava desafios em reproduzir consistentemente o tom cinza, levando a variações problemáticas na coloração do personagem.

Foi então que os criadores do Hulk tomaram uma decisão histórica: para simplificar o processo de impressão e distinguir o herói de outros monstros notáveis da época, como ‘A Coisa’, optaram por torná-lo verde.

Essa cor, única e associada à radiação gama, não apenas facilitou a identificação do personagem, mas também adicionou uma camada simbólica à sua narrativa.

Em suma, ‘O Imortal Hulk’ não apenas revitalizou o interesse pelos quadrinhos do Hulk, mas também desvendou um dos mistérios mais duradouros da cultura pop, revelando a origem da cor verde que o tornou uma lenda.

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Na quinta-feira (2), os nova-iorquinos foram surpreendidos por uma cena digna de um filme de ficção científica.

Uma pessoa atenta notou um líquido verde fluorescente emergindo das tubulações de esgoto, transformando o cenário urbano em algo que parecia ter saído diretamente das telas de Hollywood.

Intrigada, a pessoa não hesitou em compartilhar sua descoberta no Twitter, perguntando aos seguidores o que aquele líquido misterioso poderia significar.

A reação em geral dos internautas foi de espanto, com muitos imaginando cenários apocalípticos ou eventos sobrenaturais.

No entanto, a verdade por trás desse espetáculo verde neon está relacionada a uma prática vital para a manutenção das cidades: a detecção de vazamentos no sistema de abastecimento de água.

Não representa perigo

Cientistas e engenheiros frequentemente utilizam líquidos coloridos como ferramentas eficazes para rastrear o fluxo da água e identificar potenciais vazamentos.

Esses líquidos, cuidadosamente escolhidos por sua visibilidade e segurança ambiental, revelam-se valiosos na missão de preservar a integridade dos sistemas de água urbanos.

No caso de Nova York, o líquido verde fluorescente que surgiu das tubulações de esgoto era, na verdade, um indicador utilizado para evidenciar vazamentos.

Ao entrar em contato com a água vazada, o corante cria uma trilha visual, permitindo que os especialistas identifiquem rapidamente a origem do problema e tomem medidas corretivas.

Felizmente, a comunidade online prontamente esclareceu a situação para a pessoa perplexa.

Muitos usuários explicaram que aquele líquido verde não era resultado de uma invasão alienígena, mas sim de uma prática inteligente para preservar a infraestrutura hídrica da cidade.

É essencial destacar que esses líquidos coloridos não são tóxicos para seres humanos ou animais, sendo escolhidos com base em rigorosos critérios de segurança ambiental.

Apesar disso, tal fato não significa que a água de esgoto deva ser consumida, especialmente em uma cidade tão movimentada quanto Nova York.

Imagem: Barik5ive, Pexels/Reprodução

Com tudo isso, a história do líquido verde fluorescente em Nova York serve como um lembrete intrigante de como a ciência e a tecnologia estão constantemente trabalhando nos bastidores para manter nossas cidades funcionando sem problemas.

Os líquidos coloridos, além de proporcionarem um estranho espetáculo visual, desempenham um papel vital na preservação e no aprimoramento das infraestruturas urbanas, garantindo que continuemos a desfrutar de água potável de maneira segura e eficiente.

Portanto, da próxima vez que testemunharmos algo fora do comum, pode ser apenas a ciência em ação, trabalhando para o benefício de todos.

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No Halloween, muitas pessoas se esforçam para criar visuais criativos e assustadores. Apesar disso, para uma jovem que decidiu se pintar de verde, a busca pela aparência perfeita transformou-se em um desafio inesperado, quando ela percebeu que a cor escolhida parecia não querer desaparecer.

O pós-Halloween dela foi uma verdadeira batalha para tirar a tinta verde do corpo. Ao compartilhar o vídeo de sua travessura, a jovem divertiu a internet com os seus momentos de tensão para se livrar de toda aquela tinta.

Jovem viraliza ao desabafar sobre sua fantasia de Halloween

Uma usuária do TikTok, @mariareushuang, tornou-se viral ao compartilhar sua luta para remover a maquiagem verde do corpo, usada em sua fantasia de Halloween, revelando que, por trás dos trajes criativos, às vezes surgem surpresas inesperadas.

“Estou prestes a ter um ataque porque estava limpando o pincel com o qual pintei todo o meu corpo de verde e a tinta não saiu. Meus dedos ficaram amarelos.”

“Estou assim porque, supostamente, a tinta sairia com água”, revelou, referindo-se ao que estava informado no rótulo da tinta.

A jovem embarca em uma busca desesperada por soluções quando percebe que seu rosto e corpo estão tingidos de verde, após aplicar uma maquiagem para o Halloween.

Ela recorre a inúmeras tentativas para remover a tinta, esfregando-se com removedor de maquiagem, mas a cor persiste, criando uma situação angustiante.

Conforme tenta absorver a realidade da situação, intensifica-se a sua reação à medida que a tonalidade verde se transforma em amarela.

Ela exclama: “Não pode ser, não pode ser, Maria, não!” enquanto olha em desespero para o espelho e percebe que agora está bem parecida com o Hulk ou mesmo com algum personagem de “Os Simpsons“, sobretudo se essa tinta começar a desbotar algum dia.

Frustração e humor se misturam em sua voz, à medida que ela percebe que está prestes a se transformar em uma figura amarela de desenho animado.

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Pesquisadores da Finlândia e do Reino Unido divulgaram uma descoberta impressionante: o árido Deserto do Saara, conhecido por suas vastas extensões de areia, já foi uma região de florestas e rios caudalosos.

A pesquisa, publicada na prestigiada Nature Communications, lançou luz sobre a história milenar do planeta, evidenciando que a Terra já passou e ainda passará por incontáveis transformações.

Como era o Deserto do Saara

Os cientistas concentraram-se em analisar os registros de umidade da região norte-africana ao longo dos últimos 800 mil anos. Ao analisar esse tempo, descobriu-se que o Saara vivenciou períodos de intenso verde marcados por significativas quantidades de vapor de água na atmosfera.

Esses momentos eram marcados pela rica biodiversidade, incluindo espécies que hoje associamos a ambientes aquáticos, como os hipopótamos.

Imagem: Mosaikphotography/Getty Images

A análise das simulações levou os pesquisadores a identificar conexões entre os “momentos verdes” do Saara e fatores globais.

Entre eles, destaca-se a influência dos mantos de gelo e das latitudes elevadas do Hemisfério Norte. Edward Armstrong, cientista climático da Universidade de Helsinque e colaborador no estudo, destaca a singularidade da transformação do Saara de deserto a floresta como uma das viradas mais surpreendentes da história do planeta.

Uma parte intrigante da pesquisa sugere que esses ciclos de umidade no Saara influenciaram na migração e dispersão de diferentes espécies animais, incluindo nossos primeiros ancestrais humanos.

Esses períodos, no entanto, não eram contínuos. Eles eram influenciados pelas variações na órbita da Terra e seu movimento axial, criando contrastes sazonais em ciclos de cerca de 21 mil anos.

Curiosamente, as eras glaciais parecem ter suprimido esses momentos verdes. A presença de camadas de gelo, ao resfriar a atmosfera, interrompia esses ciclos.

A nova pesquisa preenche uma lacuna importante, conforme indicado pelo coautor e professor da Universidade de Bristol. Por sua vez, Miikka Tallavaara, da Universidade de Helsinque, reitera a importância do estudo, destacando como isso amplia nosso entendimento sobre a história evolutiva na África.

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