Após quase três anos de um dos mais notórios vazamentos de dados na indústria de videogames, a justiça deu um passo significativo na busca pela responsabilização. O grupo de hackers que atacou a Capcom em 2020, expondo informações confidenciais da gigante japonesa dos jogos, finalmente foi preso.

Este desdobramento representa um marco na batalha contra os crimes cibernéticos e destaca a importância de investigações minuciosas, além da cooperação internacional, no combate à ameaça representada por esses ataques.

Hackers do caso Capcom são presos depois de quase 3 anos

Imagem: Reprodução/Freepik

Segundo o site VideoGamesChronicle, a Europol anunciou que, em uma operação conjunta envolvendo 11 países, conseguiu derrubar o grupo de ransomware Ragnar Locker.

Um líder era o alvo principal do grupo e foi preso em Paris. Além disso, sua casa na República Checa foi revistada. Adicionalmente, cinco suspeitos na Espanha e na Letônia foram interrogados.

O chefe do Centro Europeu de Cibercriminalidade da Europol, Edvardas Šileris, comentou:

“Esta investigação mostra que, mais uma vez, a cooperação internacional é a chave para derrubar grupos de ransomware. A prevenção e a segurança estão melhorando, mas os operadores de ransomware continuam a inovar e a encontrar novas vítimas.”

Relembre o caso

Em novembro de 2020, a Capcom, uma grande empresa de jogos, foi alvo de um ataque cibernético por um grupo de hackers chamado “Ragnar Locker”. Este ataque resultou no vazamento de dados confidenciais, incluindo informações financeiras, planos de lançamento de jogos e dados pessoais de funcionários.

Os hackers exigiram um resgate, ameaçando divulgar os dados caso não fossem pagos. A Capcom recusou-se a pagar o resgate e tomou medidas para conter o vazamento. Essa violação de dados afetou 16.415 pessoas, comprometendo informações financeiras e relatórios de vendas.

Além disso, os dados vazados incluíram uma lista de jogos não anunciados, planejados para os próximos anos, revelando os projetos da empresa de maneira não autorizada.

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Parece que as coisas não saíram tão bem quanto se esperava. Não restavam dúvidas de que a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft iria trazer uma grande reviravolta no cenário global da indústria de videogames. Porém, algumas das mudanças não deixaram os usuários muito felizes.

Isso porque os preços dos jogos da Activision no Steam sofreram um aumento maior que o normal após a aquisição pela Microsoft. De um dia para o outro, os valores dos jogos da Activision, incluindo toda a série “Call of Duty”, aumentaram até dez vezes em relação ao seu valor original na plataforma Steam.

Essa mudança entrou em vigor em 16 de outubro, apenas três dias após a confirmação da compra da Activision Blizzard. Até o momento, não existem razões claras para essa alta, embora existam algumas especulações.

Mudança assustou os usuários

Na comunidade gamer, surgiu a especulação de que esse aumento significativo nos preços pode estar relacionado à preparação da Microsoft para lançar uma ampla gama de jogos no Xbox Game Pass. Isso representaria uma renúncia à receita, que estaria sendo compensada com essa decisão no Steam.

Entretanto, até o momento, nada mais foi alterado, o que deixou muitas pessoas receosas. Até mesmo o próprio Phil Spencer, chefe da divisão Xbox e CEO da divisão de jogos da Microsoft, já esclareceu que ainda não há planos imediatos para incorporar esses jogos ao serviço de assinatura do Xbox.

A brusca elevação dos preços dos jogos da Activision no Steam é algo que deixa muitas pessoas com o pé atrás e não se sabe se é resultado de ajustes em regiões específicas, como Argentina, Turquia e Brasil, ou se trata de uma estratégia em vista da futura disponibilidade dos jogos da Activision no Steam. Confira os valores:

Imagem: TyC Sports/Reprodução

Estes preços assustaram os jogadores, que esperavam por uma explicação mais plausível para esse aumento. Será que isso é uma forma de conseguir faturar mais, um erro, ou algo que ninguém ainda compreendeu? Só esperando para saber e entender o que está acontecendo com os títulos dentro do Steam.

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O lançamento do iPhone 15 trouxe uma montanha-russa de emoções para a Apple e seus fãs. Inicialmente, tudo parecia promissor, com o iPhone 15 Pro Max atraindo muita atenção.

No entanto, notícias de uma queda na procura por esses smartphones logo começaram a se espalhar, especialmente na China.

Descontos generosos na China

De acordo com informações da Reuters, poucas semanas após o lançamento do novo iPhone, várias lojas na China estão vendendo esses dispositivos por preços muito abaixo de seus valores originais.

Algumas das lojas que estão oferecendo descontos generosos incluem JD.com, Pinduoduo e Taobao, que pertence ao grupo Alibaba.

Para se ter uma ideia da magnitude desses descontos, o iPhone 15 de entrada, por exemplo, pode ser adquirido na China por até 1.501 yuans, o que equivale a cerca de US$ 205,14 a menos do preço original.

Até a versão mais cara do modelo, com 512GB de armazenamento, agora está sendo vendida por 7.498 yuans, em comparação com os 9.000 yuans originais. Já o iPhone 15 Plus de 128GB sai por 6.098 yuans, em vez dos 7.000 yuans iniciais.

Imagem: blackxperience/Yandex

Além dos modelos de entrada, os mais sofisticados também estão sendo vendidos com consideráveis descontos. O iPhone 15 Pro Max de 512GB, por exemplo, foi visto na Taobao com um preço de 10.698 yuans, quando o preço original era de 12.000 yuans.

Reação das empresas

Quando questionadas sobre os motivos para esses descontos, Apple, Pinduoduo e Taobao não forneceram declarações oficiais.

No entanto, a JD.com informou que os descontos fazem parte de uma estratégia lançada pela empresa neste ano, que visa oferecer dispositivos recém-lançados a preços mais acessíveis.

A expectativa inicial era que esses descontos fossem oferecidos no próximo dia 11/11, que, na China, é conhecido como o Dia dos Solteiros. O fato de que essas ofertas surgiram mais cedo do que o esperado indica que a procura está abaixo do previsto.

Dados da Counterpoint Research, divulgados na semana passada, indicam que as vendas dos iPhones 15 estão 4,5% menores quando comparadas com as vendas dos modelos do ano anterior, que também não foram muito impressionantes.

Dentre as razões para essa queda, destacam-se a desaceleração da economia chinesa e a concorrência das empresas locais, com destaque para a Huawei.

A venda de iPhones 15 com descontos na China é um claro indicativo dos desafios que a Apple enfrenta no mercado chinês. A antecipação dos descontos sugere uma procura mais fraca do que o previsto, e a competição acirrada das empresas locais é uma das principais razões para essa tendência.

A Apple e outras empresas envolvidas terão que encontrar estratégias para atrair consumidores em um mercado altamente competitivo.

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Recentemente, o Google Workspace deu um passo em direção a um novo patamar de elegância e sofisticação em videochamadas.

Foi lançada uma atualização que permite aos usuários aplicar efeitos de beleza nas chamadas do Google Meet, tornando-as mais divertidas e atraentes. Esta atualização será implementada gradativamente a partir deste sábado, dia 28.

Google lança atualização de embelezamento para o Google Meet

Imagem: Google/Reprodução

As melhorias visuais oferecidas pela atualização estão disponíveis por meio do pacote de retoque de retratos do Google Meet, que proporciona uma experiência personalizada.

Este pacote oferece diversas opções para modificar a aparência do usuário, incluindo suavização da pele e clareamento sob os olhos para minimizar as olheiras. Além disso, também proporciona clareamento dos dentes para um sorriso mais brilhante.

A opção de suavidade garante ajustes mais leves e naturais, enquanto a alternativa suave oferece a opção de realçar ainda mais o visual.

Uma característica notável desse desenvolvimento é que o Google planeja estender o recurso de retoque de retratos para a versão web do Google Meet até o final de 2023, para torná-lo acessível a um público ainda mais amplo.

É importante mencionar que, embora esta seja uma adição bem-vinda para muitos, o recurso estará desabilitado por padrão. Os usuários que quiserem usar os recursos de beleza podem ativá-los nas configurações do Google Meet, permitindo-lhes personalizar sua aparência durante as videochamadas.

No entanto, é importante salientar que esta funcionalidade não estará disponível para todos os usuários do Google Meet. Ela é exclusiva para contas premium como Business Standard, Business Plus, Enterprise Essentials, Education Plus, Google One e Google Workspace Individual.

As contas de uso pessoal não terão acesso a essas opções de aprimoramento visual, pois o Google decidiu direcionar esse recurso para seus usuários empresariais e educacionais.

Imagem: Google/Reprodução

Embora esta atualização seja nova no Google Meet, a ideia de usar efeitos de beleza durante videoconferências não é, em si, uma inovação.

Plataformas de videoconferência concorrentes, como Microsoft Teams e Zoom, adotaram no passado recursos semelhantes que permitem aos usuários aplicar maquiagem virtual e desfocar o fundo para melhorar a qualidade das videochamadas.

Com esta atualização, o Google pretende continuar a melhorar a experiência do usuário e trazer um toque de elegância às interações virtuais.

Conforme mais pessoas adotam as videochamadas em suas vidas profissionais e pessoais, a possibilidade de personalizar a própria aparência nas chamadas pode ser uma forma de aumentar a confiança e tornar as conversas online mais agradáveis e satisfatórias.

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A proposta de reutilizar um asteroide como uma estação espacial habitável, isto é, um lar para milhares de pessoas, não é novidade no mundo científico. No entanto, sempre foi vista como uma empreitada cara e complexa. Agora, um engenheiro aposentado propõe um método que pode simplificar essa visão futurista e torná-la acessível, impulsionando potencialmente a exploração do cosmos.

Projeto de moradia em asteroide

David W. Jensen, ex-colaborador da Rockwell Collins, desenvolveu um estudo que demonstra a viabilidade de se criar um habitat espacial rotativo em um corpo celeste próximo, com um custo relativamente baixo, graças ao auxílio da tecnologia.

O artigo, divulgado na plataforma arXiv e ainda aguardando revisão, estima o custo da transformação do asteroide em uma estação habitável em US$ 4,1 bilhões, algo em torno de R$ 20 bilhões. Essa quantia é muito mais acessível se comparada aos projetos espaciais de grande escala, como a missão Artemis da NASA, que tem um orçamento de US$ 93 bilhões.

Imagem: vencavolrab/Getty Images

A escolha do asteroide é crucial para o sucesso do projeto. Jensen focou na composição do asteroide, na proximidade com a Terra e em seu tamanho. O Atira foi selecionado após um processo rigoroso. Trata-se de um asteroide do tipo S, com um diâmetro de 4,8 km, que até possui uma “lua” própria – um asteroide menor que o orbita de perto.

Apesar de não ser o asteroide mais próximo, sua órbita estável na “zona Goldilocks” do nosso Sistema Solar facilita a estabilização da temperatura interna do habitat que seria criado.

Jensen explorou quatro tipos comuns de habitats: “dumbbell” (haltere), esfera, cilindro e torus. A gravidade, ou “gravidade artificial”, causada pela força centrípeta, é uma consideração crítica, dada a necessidade de compensar os efeitos negativos de viver em ambientes de baixa gravidade por longos períodos.

Para obter força centrípeta, a estação terá que girar. Uma parte da criação do habitat espacial envolve fazer o próprio asteroide girar até atingir uma velocidade rotacional razoável, que possa simular com precisão a gravidade terrestre.

Robôs autorreplicantes são a resposta de Jensen para a construção. Ele sugere enviar uma “cápsula semente” contendo quatro robôs-aranha e uma estação base, com eletrônicos avançados suficientes para construir mais 3.000 robôs-aranha, pesando cerca de 8,6 toneladas métricas, bem abaixo da capacidade de um Falcon Heavy moderno. Uma vez no asteroide, não seria necessária mais nenhuma entrada da Terra.

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Um grupo de cientistas, liderado pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com a Universidade Federal de Uberlândia, fez uma descoberta inédita no interior do estado de São Paulo.

Os pesquisadores encontraram pegadas de dinossauros que se destacam não apenas pelo tipo de registro, mas também pela época que essas pegadas representam, evidenciando os rastros de pelo menos três espécies distintas de animais pré-históricos.

Encontrar pegadas de dinossauro não é algo que ocorre com frequência, a menos que consideremos as semelhanças entre esses animais e as aves, como as galinhas.

O fato se torna ainda mais notável quando esses vestígios datam de cerca de 90 a 100 milhões de anos atrás e são descobertos no interior do estado de São Paulo, na cidade de General Salgado, próxima da divisa com Mato Grosso do Sul, a mais de seis horas de carro da capital paulista.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, a equipe de cientistas de duas instituições universitárias realizou escavações nas pegadas impressas em uma rocha que pesa aproximadamente 100 quilos. Essa rocha faz parte de um bloco ainda mais extenso, dividido em três partes distintas. Os pesquisadores afirmam ter identificado as marcas deixadas por três espécies de animais diferentes.

O primeiro desses rastros corresponde a um terópode, uma categoria de dinossauro bastante reconhecida por se locomover em duas patas e que é frequentemente associada à icônica imagem do filme “Jurassic Park”. Esses dinossauros geralmente são carnívoros, como o Tiranossauro Rex e o Velociraptor.

Quanto aos outros dois rastros, tudo indica que pertencem ao grupo de herbívoros, sendo um deles de um saurópode, um dinossauro de quatro patas, e o outro de um ornitópode, um dinossauro que se deslocava em duas patas.

Em entrevista ao portal, Marcelo Adorna, da Universidade Federal de São Carlos, afirmou:

“Pode ser que ali estejam representados pelo menos três animais diferentes, que tem um terópode é indiscutível pelos três dedos bem visíveis com uma garra, e pode ser que talvez tenha um outro que tem a forma mais arredondada, como cascos, e um terceiro bem circular, que pode ter sido um filhote de saurópode. São interpretações que a gente faz depois, em laboratório.”

Não foram identificados quaisquer outros vestígios ou pegadas nas rochas, tornando praticamente impossível a determinação precisa das espécies.

Outras investigações para descobrir dinossauros

Imagem: Reprodução

Esta não é a única iniciativa realizada no interior do Brasil em busca de vestígios de dinossauros. Uma expedição conhecida como “Trilha dos Dinossauros”, liderada pela Universidade de São Paulo (USP) e envolvendo a colaboração de diversos museus e institutos, está atualmente explorando 24 municípios do estado de São Paulo na esperança de descobrir registros semelhantes a esses ou, até mesmo, vestígios mais bem preservados do que simples pegadas.

A expedição, que teve início em abril deste ano, ainda não divulgou relatórios sobre suas descobertas. No entanto, parece que essa iniciativa não está associada ao achado recentemente compartilhado. Isso ocorre devido ao fato de o mapa da expedição não abranger a região extrema do norte de São Paulo, onde as pegadas de dinossauros foram encontradas.

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Os apaixonados pela icônica galáxia distante têm todos os motivos para comemorar, pois a JEDICON, a maior convenção de fãs de “Star Wars“ do Brasil, está prestes a aterrissar no Rio de Janeiro. Esta edição carioca do evento, que já está gerando grande expectativa, está marcada para o dia 4 de novembro.

JEDICON irá acontecer em novembro no Rio de Janeiro

A história da JEDICON remonta a 1999 e foi idealizada pelos vários Conselhos Jedi, organizações dedicadas à celebração da saga criada por George Lucas. Desde então, o evento tem percorrido várias capitais do país, conquistando corações de todas as idades.

A edição carioca deste ano promete ser um espetáculo autêntico e acontecerá no Planetário do Rio, um local icônico, das 10h às 20h.

Imagem: Reprodução

A JEDICON Rio de Janeiro é cuidadosamente organizada pelo Conselho Jedi Rio de Janeiro e pelo Planeta Rio.

A programação inclui uma variedade de atividades emocionantes, que vão desde brincadeiras e jogos que recriam os momentos mais memoráveis da saga até um aguardado concurso de cosplay, no qual os fãs podem demonstrar sua dedicação à franquia ao se vestirem como seus personagens favoritos.

Um dos pontos altos do evento será o palco para shows, que fornecerá uma trilha sonora épica ao longo do dia. O público terá a oportunidade de se deixar envolver pelos sons de diversas bandas, incluindo o animado bloco carnavalesco Marcha Nerd e a encantadora Orquestra Geek Ritornelo de Jedi.

Além disso, bandas de rock, como The Screeners e Triscore, proporcionarão performances cativantes, tocando as trilhas sonoras dos programas de televisão e filmes mais queridos do mundo geek.

Os admiradores de “Star Wars” também terão a chance de se aproximar de alguns dos droides mais icônicos da franquia. Uma emocionante exposição de réplicas em escala real, promovida pelo grupo paulista Droid’s Builders, permitirá que os visitantes conheçam de perto essas máquinas fascinantes.

Os visitantes ainda terão a oportunidade de tirar fotos memoráveis dentro de uma réplica da cabine da lendária Millennium Falcon.

Imagem: A Rádio Rock/Reprodução

O evento contará também com uma área de exposição, onde os entusiastas poderão adquirir itens que há muito são objeto de desejo de qualquer fã de “Star Wars”. De action figures a peças de colecionador, os expositores criarão um verdadeiro paraíso para os colecionadores e admiradores da saga.

A JEDICON Rio de Janeiro é uma celebração imperdível da cultura de “Star Wars” e uma oportunidade para todos os fãs se unirem em uma galáxia muito próxima, onde a Força sempre está presente. Que a Força esteja com você neste dia épico!

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A medicina moderna está constantemente evoluindo e aproveitando avanços tecnológicos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Um exemplo notável desse progresso é a inteligência artificial (IA), que desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento de diversas condições de saúde.

Recentemente, um emocionante desenvolvimento nesse campo foi publicado na revista Mayo Clinic Proceedings: Digital Health, em que cientistas canadenses do Klick Lab revelaram sua pesquisa promissora na detecção da diabetes tipo 2 por meio da análise da voz das pessoas.

Imagem: Freepik/Reprodução

Essa doença crônica afeta um número alarmante de pessoas em todo o mundo, e muitos nem sequer sabem que a possuem.

Uma pesquisa sugere que quase uma em cada duas pessoas pode ter essa condição, tornando-se um problema global de saúde pública. Diagnósticos precoces são essenciais para controlar a doença e prevenir complicações a longo prazo.

Inteligência artificial em ação

Os cientistas do Klick Lab, no Canadá, decidiram enfrentar esse desafio e explorar o potencial da IA ​​para revolucionar o diagnóstico do diabetes tipo 2.

Eles recrutaram mais de 200 voluntários, incluindo pessoas com diabetes tipo 2 e indivíduos saudáveis, para gravar áudios curtos em seus smartphones várias vezes ao dia durante duas semanas. A partir desses depoimentos, a IA começou a identificar diferenças nas vozes dos participantes.

Entre as descobertas mais notáveis ​​houve uma mudança no tom e na intensidade da voz em pessoas com diabetes tipo 2. Essas alterações eram tão sutis que o ouvido humano não conseguia distingui-las, mas a IA mostrou-se capaz de detectá-las com taxas de precisão impressionantes, acima de 85%.

Essa capacidade de diagnóstico rápido e não invasivo é um passo significativo na direção à detecção precoce do diabetes tipo 2.

IA na medicina moderna

A IA está se tornando uma ferramenta poderosa na medicina moderna. Ela pode processar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões e análises complexas de maneira muito mais rápida do que qualquer ser humano.

Isso não apenas acelera o diagnóstico, mas também contribui para a pesquisa médica, a personalização de tratamentos e a melhoria geral da assistência médica.

Além da detecção do diabetes tipo 2, a IA já é utilizada em diversas outras áreas da medicina, como identificação de doenças a partir de imagens médicas, análise genômica, previsão de surtos de doenças infecciosas e até mesmo no desenvolvimento de novos medicamentos.

Em última análise, a IA tem o potencial de salvar vidas, oferecendo diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma abordagem personalizada para a saúde.

A pesquisa inovadora do Klick Lab no Canadá é um exemplo empolgante de como a IA está se tornando uma aliada vital da medicina moderna, proporcionando avanços inovadores que podem beneficiar milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente aquelas que sofrem de condições crônicas, como o diabetes tipo 2.

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A evolução gráfica nos videogames alcança patamares impressionantes e, ao mesmo tempo, desencadeia desafios inesperados. O jogo “Arma 3“, lançado há uma década, exemplifica esse cenário ao se tornar peça involuntária em uma trama de desinformação digital que transborda para a realidade.

Este videogame, com sua meticulosa recriação de cenários de combate, recentemente se viu no centro de uma controvérsia global.

Polêmica envolvendo ‘Arma 3’

Imagens do jogo foram erroneamente veiculadas como registros reais dos confrontos entre Israel e a Palestina. O realismo dos gráficos enganou até mesmo espectadores atentos, que compartilharam as cenas como se fossem autênticas.

A distorção não parou por aí. Clipes do jogo, que retratam ações militares intensas, ganharam legendas falsas e viralizaram, intensificando a atmosfera já tensa do cenário geopolítico. Um desses clipes, que mostrava um helicóptero sendo abatido, acumulou 2,5 milhões de impressões em uma plataforma social.

Especialistas e entusiastas do jogo não tardaram a identificar a falácia, marcando os vídeos como conteúdo falso, numa tentativa de barrar a desinformação. Claire Wardle, da Universidade Brown, ressaltou a importância da verificação de informações, um alerta que ressoa alto em uma era onde a ficção pode ser indistinguível da realidade.

A Bohemia Interactive, desenvolvedora de “Arma 3”, manifestou-se sobre o mau uso de seu produto. Ela ressaltou a luta constante contra a disseminação desses vídeos falsos, que parecem se multiplicar a cada dia e só prejudicam a veiculação de notícias.

Apesar dos desafios, “Arma 3” segue sendo uma joia da indústria, com uma comunidade ativa que aprecia sua engenharia gráfica e realismo. A proposta de simulação de batalhas conquistou os gamers, e o legado do jogo se estende com modificações que deram origem a outros títulos populares, como “DayZ” e “PlayerUnknown’s Battlegrounds”.

O preço de “Arma 3” na plataforma Steam, bem como sua acessibilidade em termos de requisitos de sistema, continua atraente para novos jogadores. Estes podem explorar esse universo virtual, sempre com a consciência da linha tênue entre o digital e o real.

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A editora DC Comics trará ao público, no dia 16 de janeiro de 2024, a inédita minissérie “John Constantine, Hellblazer: Dead In America“, assinada por Si Spurrier com ilustrações de Aaron Campbell. Este lançamento é um marco significativo, pois apresenta uma interação entre John Constantine, o enigmático bruxo de rua, e Morpheus, o carismático personagem do universo “Sandman”.

O reencontro de Constantine e Morpheus

Após um período de ausência nas publicações regulares da DC, Constantine se destaca novamente, agora em uma narrativa que explora sua tentativa de evitar o uso maligno de um objeto místico pertencente a Morpheus. Este enredo é uma continuação da aclamada sequência de histórias que ocorreu entre 2019 e 2021, também sob a liderança criativa de Spurrier e Campbell.

Os entusiastas do universo DC têm um motivo especial para celebrar com essa publicação. O enredo permite um reencontro com o detetive do oculto em sua essência, longe do cenário convencional de super-heróis, e oferece uma interação intrigante com o universo de “Sandman”, trazendo uma camada extra de complexidade e charme à trama.

Imagem: DC Comics/Reprodução

Além do retorno de Constantine, a DC continua com a estratégia de lançar histórias sob o formato de “temporadas”, que tem se mostrado uma alternativa viável frente às edições mensais tradicionais. Esta abordagem proporciona uma experiência de leitura diferenciada, com um início e fim definidos, facilitando a entrada de novos leitores e mantendo a qualidade narrativa elevada.

A saga será uma série do selo DC Black Label, voltada para leitores acima de 17 anos, e faz parte do universo “Sandman”. A trama se desenrola a partir dos eventos das edições anteriores de “Hellblazer” e promete explorar mais profundamente a interação entre os universos DC e “Sandman”, incluindo a participação de Dream of the Endless e Alec Holland, o Monstro do Pântano.

Além disso, cada edição trará conteúdo extra, com 28 páginas de história e sem anúncios, proporcionando aos leitores uma experiência rica em horror e humor, características marcantes da saga “Hellblazer”​​.

Este lançamento não só enriquece o legado de John Constantine, mas também exemplifica a aposta contínua da DC Comics em minisséries que proporcionam uma narrativa coesa e cativante, ampliando as fronteiras do storytelling no universo dos quadrinhos.

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