A arqueologia fez uma descoberta surpreendente em Dahshur, uma necrópole situada a cerca de 33 km da capital do país, Cairo.

Uma tumba com cerca de 4300 anos, preservada durante esse longo período, revelou uma verdadeira cápsula do tempo, repleta de pinturas intactas que retratam a vida cotidiana da época.

Tumba de 4300 anos revela itens incríveis – Imagem: Live Science/Reprodução

Qual foi a descoberta?

A estrutura, conhecida como mastaba, foi construída com tijolos de barro e tem forma retangular, telhado plano e lados inclinados, características que a tornam uma preciosidade arquitetônica e histórica.

No interior, as paredes foram enfeitadas com artefatos típicos da época que nos transportam para o Egito Antigo, em que cenas de burros debulhando grãos, navios navegando pelo rio Nilo e mercadorias em animados mercados ganham vida.

Pinturas que contam a história de uma civilização antiga – Imagem: Live Science/Reprodução

As pinturas na tumba não são apenas encantadoras, mas os ocupantes, Seneb-Neb-Af e sua esposa Idet, também nos dão uma visão única do passado.

Seneb-Neb-Af, segundo diz o estudo, desempenhava várias funções no palácio real, embora os detalhes exatos de suas responsabilidades permaneçam desconhecidos.

Já Idet era uma sacerdotisa devotada à deusa Hathor, representando importantes aspectos da sociedade e da religião do antigo Egito.

Mesmo estando escondida todos esses anos, a descoberta é um tesouro para os arqueólogos e entusiastas da história.

Hieróglifos cuidadosamente inscritos nas paredes identificam os ocupantes e revelam a função sagrada de Idet, percepção que pode mudar o que sabemos sobre a espiritualidade e as crenças da época.

O que há de novo nesse achado?

Os próximos passos nessa emocionante jornada incluem a escavação dos poços funerários, uma busca ansiosa por múmias que pode desvendar ainda mais segredos sobre a vida e os costumes dos antigos egípcios.

A investigação meticulosa é conduzida pelo Ministério do Turismo e Antiguidades egípcio, uma entidade comprometida em preservar e promover o legado cultural do país.

Além de ser uma descoberta arqueológica de grande importância, a tumba de Seneb-Neb-Af e Idet oferece uma visão rara e autêntica da vida cotidiana no Egito Antigo.

Através dela, podemos vislumbrar a organização social, as práticas religiosas e até mesmo os gostos e interesses das pessoas daquela época distante.

Portanto, essa emocionante revelação não é apenas um marco na história da arqueologia, mas também uma chance única para ampliar o entendimento sobre uma das civilizações mais fascinantes.

O post Túmulo fechado por 4 mil anos foi aberto e algo incrível foi encontrado apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

O túmulo do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang, permanece fechado, apesar de ter sido identificado pelos arqueólogos. Este enigmático local, parte de um complexo funerário do século III a.C., é marcado por sua inigualável importância histórica.

Apesar da curiosidade sobre o que pode ser encontrado dentro do complexo funerário, a cautela prevalece, envolvendo razões que vão além do medo de maldições.

O verdadeiro temor em abrir a tumba milenar

Apesar do exército de estátuas de terracota, que guarda a necrópole e conta com mais de 8 mil efígies de guerreiros, com novas descobertas até 2022, o mausoléu do imperador permanece intocado.

Situado na província de Shaanxi, Patrimônio Mundial da UNESCO, a colina que guarda o túmulo resiste às tentativas dos arqueólogos de acessá-lo.

Os medos dos arqueólogos variam. Uma das preocupações menos relevantes, porém simbolicamente ressoante, é o receio de armadilhas antigas, uma reminiscência dos contos de aventura de Indiana Jones.

Contudo, o perigo mais realista é o mercúrio. Descobertas sugerem vestígios desse elemento nos arredores da necrópole, cujo uso pode ter sido decorativo ou na retirada da água dos rios do interior do túmulo.

A tumba foi descoberta em 1974 por camponeses locais – Imagem: Dreamstime/Reprodução

O temor central é a possibilidade de danos. Os especialistas evitam a exploração, temendo estragos irreparáveis.

A preocupação vai além de questões estruturais: a exposição a elementos externos, inscrições valiosas nas paredes e a potencial deterioração do conteúdo interno representam riscos consideráveis.

Experiências passadas, como as escavações em Tróia e no túmulo de Tutancâmon no Egito, servem como advertências. Os danos causados pela exploração arqueológica histórica deixaram valiosas informações perdidas para sempre.

A decisão de abrir o túmulo repousa nas mãos do governo chinês, que aguarda avanços tecnológicos que minimizem os danos durante a exploração.

Enquanto isso, técnicas inovadoras, como a utilização de múons e varreduras aprimoradas, oferecem promessas de preservação e descoberta sem precedentes.

Enquanto o mundo aguarda, a tumba de Qin Shi Huang permanece envolta em mistério, aguardando não apenas a descoberta do que está escondido em seu interior, mas o desenvolvimento de métodos que garantam uma exploração responsável e preservem seu legado histórico para as futuras gerações.

O post Mistérios e cautela: por que tumba do 1º imperador da China ainda não foi aberta? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Em 1974, uma descoberta casual de fragmentos de uma figura humana de barro na província chinesa de Shaanxi desencadeou uma série de acontecimentos que levariam à revelação de uma das mais importantes e misteriosas descobertas arqueológicas de todos os tempos: a tumba do lendário imperador da China, Qin Shi Huang.

Tumba misteriosa está preocupando arqueólogos na China

Imagem: Razmanrusli/Shutterstock

Escavações subsequentes revelaram que a área escondia uma verdadeira maravilha arqueológica: uma necrópole de poços contendo milhares de estátuas em tamanho real de soldados e cavalos de guerra, além de outras figuras humanas e animais.

O local, conhecido como Exército de Terracota, fascinou o mundo e arqueólogos por sua impressionante complexidade e significado histórico.

Exército de Terracota protege o túmulo de Qin Shi Huang

Apesar das explorações na necrópole, o próprio túmulo de Qin Shi Huang permanece intocado e inacessível. A razão para tal hesitação é compreensível, uma vez que os arqueólogos temem que a escavação danifique a tumba e causar a perda de informações vitais sobre o passado.

O receio é embasado em tristes exemplos da história, como as escavações apressadas em Troia na década de 1870, que resultaram na destruição de muitos vestígios da cidade.

As armadilhas mortais do túmulo

Outra razão para a cautela está nas advertências do antigo historiador chinês Sima Qian, que escreveu sobre o jazigo cerca de 100 anos após a morte do imperador.

Segundo seus relatos, a tumba está repleta de armadilhas mortais projetadas para eliminar qualquer intruso ousado que tente adentrá-la.

Estudos científicos também indicam altos níveis de mercúrio ao redor da tumba, o que aumenta ainda mais o mistério e o temor.

O enigma permanece vivo

Apesar das dificuldades e perigos envolvidos, o túmulo de Qin Shi Huang permanece como um dos mais enigmáticos e intrigantes da história da humanidade.

Os pesquisadores não esqueceram sua existência e acreditam que, no momento certo, avanços científicos permitirão mergulhar nos segredos que preservados e inacessíveis por mais de 2,2 mil anos.

A história de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China, e sua lendária tumba continua a fascinar o mundo e, até que o momento certo chegue, os segredos que lá estão guardados permanecerão intocados, envoltos em mistério e lendas que atravessaram gerações.

O post A descoberta que está fascinando o mundo: tumba de Qin Shi Huang é mistério para arqueólogos apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Existe uma curiosidade muito grande sobre os povos que habitaram nosso planeta em épocas muito distantes da nossa. Entender como essas pessoas viviam e conviviam em sociedade deixa tudo mais intrigante, principalmente os costumes daquele tempo. Recentemente, a tumba de um guerreiro do século V d.C. foi encontrada.

A tumba estava localizada na cidade chamada Mizil, na região sudeste da Romênia. Além de terem descoberto a tumba do guerreiro, foram encontrados alguns tesouros que haviam sido enterrados com o corpo. Foi possível constatar que o guerreiro pertencia ao povo huno. Saiba mais detalhes e informações sobre essa descoberta:

Mais sobre a tumba e o tesouro descobertos 

Antes de mais nada, é preciso dizer que a tumba foi avistada enquanto os operários estavam fazendo escavações para a construção de uma nova rodovia na cidade romena. Além da tumba, foram encontrados alguns tesouros, que haviam sido enterrados junto ao corpo do guerreiro huno.

Entre as peças do tesouro, estão alguns objetos que contêm bastante ouro e pedrarias, como joias e adornos para montaria a cavalo. Junto ao esqueleto, também foi encontrada uma máscara coberta de ouro, que indica ter sido utilizada para cobrir o rosto do guerreiro. Além dele, a cabeça e a uma perna de seu cavalo foram juntamente desenterrados.

A área em que foi encontrada a tumba foi descrita pelos pesquisadores como “principesca”, região onde havia mais luxo naquela época. Quem está comandando as pesquisas é o arqueólogo Siviu Ene, que faz parte do Instituto de Arqueologia Vasile Pârvan em Bucareste, na Romênia.

Junto da tumba do guerreiro, ainda durante as escavações da obra, foram encontrados mais três sítios arqueológicos:

“Esta tumba é de grande importância porque, além do rico inventário, foi descoberta em um local junto com 900 outras características arqueológicas com poços, habitações e túmulos”, afirmou o pesquisador.

Apesar de ter sido identificado como parte do povo huno, ainda não há nenhuma confirmação de que o guerreiro enterrado realmente fazia parte dessa civilização. Os hunos invadiram o leste europeu nos séculos IV e V, o que explica a suspeita. Outros objetos também estavam presentes na tumba, como uma espada, uma adaga, entre outros pertences.

O post Tumba de guerreiro do século V é encontrada na Romênia durante uma obra apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Os anos de 1550 a.C. a 1292 a.C. ficaram conhecidos no Egito como a 18ª dinastia. E nessa dinastia viveu um dos mais famosos faraós, Tutancâmon.

Em 1922, descobriu-se no Vale dos Reis, em Luxor, a tumba do famoso faraó, que posteriormente ficaria em exposição para a visitação. Nela, é possível ver a múmia de Tutancâmon em estado de preservação dentro de uma caixa de vidro, projetada para evitar a decomposição do corpo por efeitos externos.

É de se esperar que Tutancâmon e seus descendentes tenham sido enterrados próximos. E a revelação pode ter acontecido há poucos dias. Isso porque, na mesma região, encontraram outra tumba que pode ser do mesmo período da 18ª dinastia. Portanto, provavelmente, trata-se de alguém da linhagem do faraó.

Múmia do sexo feminino

De acordo com os pesquisadores, a múmia na tumba é feminina, o que a configura como possivelmente uma rainha ou princesa da antiga era.

Segundo o cientista Piers Litherland, chefe da pesquisa, essa múmia não se trata de Nefertiti, uma importante rainha da 18ª dinastia. Contudo, ainda não foi possível identificar de quem são os restos mortais.

Em resposta ao ministério egípcio de Turismo e Antiguidades, o arqueólogo egípcio Mohsen Kamel, que faz parte da equipe de escavação e pesquisa, comentou que está sendo difícil para a equipe identificar as inscrições e os objetos. Isso porque o interior da tumba não está em bom estado de preservação por conta de diversos sedimentos, os quais chegaram ao local por conta de antigas inundações.

Ainda de acordo com Kamel, os sedimentos danificaram a maior parte do interior da tumba, tornando complicado o trabalho dos pesquisadores.

Entretanto, é possível afirmar que essa tumba de fato pertence à 18ª dinastia, devido ao que foi encontrado, como algumas inscrições ainda preservadas ou objetos que foram enterrados junto à múmia, característica da cultura da época.

Além do mais, entende-se que possa ser da linhagem real por conta da localização nos vales de Luxor, que, como dissemos, era o local onde estava a tumba de Tutancâmon.

Também era comum, no antigo Egito, que se enterrasse os membros da realeza com tesouros. Apesar da má conservação dentro da tumba, é possível afirmar o alto valor dos itens.

O post Tumba de rainha da 18ª dinastia egípcia pode ter sido encontrada apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.