O diretor Samuel Fuller encontrava-se em uma batalha no ano de 1968, com um estúdio, em Isla Mujeres, no México, durante a pós-produção de seu trabalho, intitulado ‘Shark!’.

Os desentendimentos permeavam quase todos os aspectos da edição do filme, marcados por uma série de contratempos desde um acidente fatal durante as filmagens.

Vamos entender o que realmente aconteceu por trás da farsa da filmagem do filme ‘Tubarão’.

Morte real no longa ‘Tubarão’

O longa do diretor Samuel Fuller, ‘Shark!’, também teve o mesmo nome no Brasil do clássico de Steven Spielberg, ‘Tubarão’.

O trágico evento envolveu o dublê mexicano José Marco, ele faleceu ao ser devorado por um tubarão-branco diante das câmeras, desencadeando uma série de controvérsias.

O embate entre Fuller e os produtores ganhou proporções significativas na pós-produção, com desentendimentos que abarcavam desde a edição até questões contratuais

O que deveria ter sido um momento de luto e reflexão transformou-se em um espetáculo sensacionalista, explorado para ganho comercial.

Os produtores, de maneira insensível, decidiram utilizar a fatalidade como ferramenta de marketing, promovendo matérias em revistas e slogans de gosto duvidoso, exacerbando a tragédia de José Marco para impulsionar a bilheteria.

Filme ‘Shark!’, os desafios por trás das câmeras – Vídeo: YouTube/Reprodução

O diretor, indignado com a postura dos produtores, optou por abandonar o projeto, recusando-se a ter seu nome associado à versão distorcida do longa.

O estúdio, na busca por apelo comercial mais amplo, decidiu reeditar o filme, modificando detalhes e excluindo cenas que representavam a essência do trabalho de Fuller, o que comprometeu a integridade da narrativa.

O filme originalmente concebido como ‘Caine’, uma obra de ação/aventura com nuances dramáticas, foi transformado em ‘Shark!’ pelos produtores para capitalizar o medo dos animais, com slogans sensacionalistas para atrair o público.

A dedicação aos dublês, embora presente nos créditos, ressalta a falta de reconhecimento da profissão.

O nome de Samuel Fuller também foi destacado de forma proeminente, contradizendo seu desejo de se desvincular do projeto.

Com informações de Adoro Cinema.

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A recente publicação de Aiden Mathers no Facebook desencadeou uma onda de agitação e perplexidade entre os usuários da plataforma, ao exibir uma foto aparentemente inofensiva de um tubarão nas profundezas do oceano.

Contudo, o que deveria ser uma simples imagem submarina se transformou em uma fonte de inquietação generalizada, à medida que os contornos do tubarão adquiriram uma semelhança surpreendente com um rosto assustador, evocando comparações a uma figura demoníaca.

Imagem de um tubarão ou a cara de um diabo? Imagem intriga a web – Imagem: Aiden Mathers/Facebook/Reprodução

Fenômeno ganha explicação

A explicação, no entanto, está enraizada na simplicidade de um fenômeno óptico. A fotografia capturou o tubarão de uma perspectiva inferior, resultando na ilusão de que seu dorso se assemelha aos olhos e nariz do diabo, enquanto suas barbatanas evocam a imagem de chifres.

Este jogo de sombras e ângulos peculiar criou uma imagem que, à primeira vista, alimentou a imaginação de muitos, levando a interpretações assustadoras e especulações sobre origens sobrenaturais.

Como nosso cérebro interpreta ilusões de óptica?

Curiosamente, estudos indicam que a natureza humana tende a se alarmar inicialmente diante de ilusões desse tipo, reagindo com surpresa e temor.

Contudo, após compreender a natureza da ilusão de ótica, a maioria das pessoas experimenta um alívio notável.

O cérebro, ao perceber a verdadeira natureza da imagem, processa a informação corretamente, permitindo que a sensação de medo diminua gradualmente.

Essa reação psicológica destaca a influência poderosa que a percepção visual exerce sobre nossas emoções.

Embora muitos internautas tenham eventualmente reconhecido a origem inofensiva da imagem, alguns permaneceram resolutos em expressar suas apreensões quanto ao perigo real que os tubarões representam.

A foto peculiar, além de despertar temores momentâneos, serviu como lembrete da presença imprevisível da vida marinha e da necessidade de cautela ao explorar ambientes aquáticos onde tais criaturas habitam.

Em última análise, a imagem que causou comoção nas redes sociais ilustra a fragilidade da percepção humana e como interpretações equivocadas podem desencadear reações intensas.

À medida que a verdade por trás da ilusão é revelada, a tranquilidade retorna, mas o episódio serve como uma lembrança da importância de abordar fenômenos visuais com discernimento e, ao mesmo tempo, manter um respeito consciente pelos perigos reais que existem em nossos ambientes naturais.

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Os tubarões são animais impressionantes e um dos poucos que sobreviveram ao período pré-histórico. Exatamente, esses bichos aterrorizantes conviveram também com os dinossauros e conseguiram resistir ao impacto do grande meteoro que extinguiu os grandes répteis.

Porém, um acontecimento recente ainda mostra que sabemos muito pouco sobre os animais marinhos. Pesquisadores ficaram chocados ao verem que um tubarão-seda (Carcharhinus falciformis) conseguiu regenerar parte da sua nadadeira após ser ferido por humanos no estado da Flórida, nos EUA.

Basicamente, o pobre animal teve a sua etiqueta de rastreamento, que normalmente é colocada na barbatana pelos biólogos marinhos, arrancada abruptamente, o que causou um ferimento bastante doloroso nele.

Em seguida, um mergulhador local chamado John Moor chamou os pesquisadores ao notar o machucado e a ausência do aparelho.

Barbatana do tubarão se regenera

Os estágios de recuperação da barbatana – Imagem: Josh Schellenberg/John Moore/Reprodução

Após receberem o chamado, todos os acadêmicos envolvidos no projeto de estudo sobre a migração dos tubarões ficaram atônitos com o ocorrido. Afinal, até o momento nada como aquilo já havia acontecido e a crueldade do ato foi simplesmente revoltante.

“Eu disse a ele que seria impossível perder a etiqueta de satélite na barbatana dorsal, para que ele soubesse se era um dos nossos tubarões”, disse a autora da pesquisa e estudante de doutorado na Universidade de Miami, Chelsea Black.

Assim, quando as primeiras fotos do ferimento chegaram, os estudiosos puderam notar que onde antes ficava o equipamento de rastreamento havia um buraco.

Inclusive, Black não esperava encontrar o tubarão novamente, pois a ferida era grande e dificultaria a movimentação do peixe.

Mas, para a surpresa da equipe, ele voltou para as mesmas águas onde fora fotografado e catalogado quase um ano antes. Sua barbatana deteriorada estava totalmente recuperada, apesar de ligeiramente mais atarracada que o formato original.

“Minha primeira reação foi de alívio, porque o tubarão ainda estava vivo, pois era um ferimento traumático que poderia afetar sua capacidade de nadar ou criar uma infecção significativa”, comemorou Chelsea.

Todo o ocorrido causou bastante rebuliço, já que esse é apenas o segundo caso onde foi constatada uma regeneração do tipo em uma espécie de tubarão.

Infelizmente, tais animais estão ameaçados de extinção por conta da pesca predatória e das mudanças climáticas.

Conforme as especulações, provavelmente o bicho deve ter sido capturado por pescadores que cortaram sua etiqueta para tentar vendê-lo ou apenas queria prejudicar os estudos sobre a conservação dessas misteriosas formas de vida.

Agora os cientistas continuarão tentando entender como a recuperação acontece, uma vez que está provado que se trata de um acontecimento raramente observado.

Black acredita que o membro renovado é composto principalmente por tecido cicatricial, mas não há uma teoria mais elaborada sobre o tema.

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Uma imagem está dando o que falar nas redes sociais. Trata-se de um desafio visual que tem intrigado e entretido muitos usuários.

Ao observar a figura por cerca de 10 segundos, a missão é encontrar qual dos aviões azuis se destaca dos demais devido a um erro. Você está pronto para o desafio? Será capaz de identificar o diferente?

Os desafios visuais tornaram-se populares nas redes sociais, atraindo a atenção das pessoas e testando suas habilidades de observação. Contudo, nem todos os que são atraídos conseguem superar o desafio.

A razão para isso muitas vezes reside na falta de prática regular. Procurar resolver o desafio sem olhar para a resposta e exercitar a mente é a melhor estratégia para obter sucesso em desafios como este.

Você consegue identificar o tubarão diferente?

Você consegue identificar qual dos tubarões é diferente dos demais? – Imagem: Freshers LIVE/Reprodução

Exercitar a mente é crucial para manter a saúde cognitiva e promover um envelhecimento saudável.

Assim como o corpo precisa de atividade física para se manter em forma, a mente também requer estímulos para funcionar de maneira eficiente.

Com base nisso, desafios mentais, como jogos e exercícios de raciocínio, estimulam a criatividade, a leitura, entre outras atividades, e podem ser incríveis aliados nesse processo de exercitar a mente.

Veja: o tubarão que você procura está aqui!

Então, caro leitor, chegou a hora de descobrir a resposta. O aviãozinho que se diferencia está na segunda fileira, da esquerda para a direita, sendo o quinto na ordem.

Parabéns por ter chegado até aqui e por se empenhar tanto neste desafio visual! A prática constante é a chave para aprimorar suas habilidades e superar esses desafios.

Continue exercitando sua mente e aproveite os desafios visuais que surgem, pois constituem uma ótima maneira de estimular o cérebro e divertir-se ao mesmo tempo.

Esta é a resposta certa! – Imagem: Freshers LIVE/Reprodução

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Existem várias espécies de animais que podem viver muito mais do que um ser humano, como jabutis e cágados, que são répteis capazes de alcançar idades impressionantes. No entanto, o título de animal mais velho do mundo pertence a outro tipo de criatura.

Essa espécie já presenciou eventos históricos memoráveis, como a Revolução Francesa, a Segunda Guerra Mundial e a queda das Torres Gêmeas.

Podendo viver mais de 400 anos, o tubarão-da-Groenlândia é o campeão absoluto quando se fala em longevidade.

Apesar de seu nome, ele não é encontrado apenas na Groenlândia, mas já foi avistado também nas águas quentes a oeste da área do Caribe.

A seguir, conheceremos tudo sobre essa forma de vida tão longeva e impressionante.

Tubarão-borel: um ancião dos oceanos

Tubarão-da-Groenlândia nadando no oceano – Imagem: YouTube/Reprodução

Muitas pessoas ainda não sabem, mas os tubarões são, na verdade, uma espécie de peixes.

A única diferença que eles têm em relação aos seus pares mais pacíficos é a dieta carnívora e o esqueleto composto por cartilagens, que lembra o formato de uma lixa.

Na verdade, segundo os biólogos, a morfologia destes animais não mudou desde a pré-história, de modo que tais predadores não precisaram de grandes adaptações para continuarem vivos e no topo da cadeia alimentar nas águas.

O tubarão-boreal é conhecido por viver em águas bastante frias e profundas. Por isso, seu avistamento é extremamente raro e há poucos registros atualmente.

Essa é uma das razões pelas quais essa espécie é pouco estudada em comparação com outras mais populares, como o tubarão-branco, por exemplo.

Graças à sua longevidade, tamanho e peso elevado, ele é conhecido por ser um peixe muito lento. Essa característica reflete-se até em seu nome científico, Somniosus microcephalus, que significa “sonolento de cabeça pequena”.

De acordo com a BBC News, a idade desses animais só pode ser medida pelos cientistas por meio de testes de radiocarbono.

Durante as pesquisas, especialistas estimaram que uma fêmea possuía cerca de impressionantes 518 anos!

Apesar de serem carnívoros, esses peixes não representam perigo para os humanos, preferindo alimentar-se de animais já mortos.

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Uma equipe de filmagem da Netflix viveu momentos de tensão e perigo durante as gravações do documentário “Nosso Planeta”, no Havaí. Enquanto buscavam capturar imagens incríveis da natureza, os membros da equipe acabaram se tornando parte da própria história ao serem atacados por tubarões-tigre.

Os momentos de pânico e ação foram comparados aos de um famoso filme de suspense. Felizmente, todos conseguiram escapar ilesos. Agora, compartilham essa experiência incomum, revelando os desafios enfrentados ao registrar a vida selvagem em seu habitat natural.

Como num filme, ocorreram ataques de tubarões e explosão de barco

Enquanto gravavam cenas submarinas nas águas rasas perto da ilha havaiana de Laysan, a equipe de filmagem foi surpreendida por dois ataques de tubarões-tigre. Os tubarões estavam à espreita, esperando por filhotes de albatrozes. O que era para ser uma observação fascinante da natureza rapidamente se tornou uma cena de ação intensa.

O produtor Huw Cordey relatou que o primeiro ataque foi tão assustador que a equipe teve que fazer uma parada emergencial na areia para se proteger.

No entanto, o perigo ainda não havia passado. Enquanto tentavam consertar o barco danificado, os tubarões continuaram a mostrar um comportamento incomum e agressivo. Toby Nowlan, produtor e diretor do documentário, relatou que um segundo ataque ocorreu, resultando em grandes buracos no barco.

Foto: Getty Images/Reprodução

A equipe conseguiu chegar à costa a tempo, porém, logo enfrentou outro problema com o ataque de grandes peixes famintos e vorazes. O motor do bote falhou sob o impacto desse ataque, adicionando mais drama à situação.

Os ataques incomuns dos tubarões-tigre deixaram os membros da equipe perplexos. Toby Nowlan especula que a extrema fome dos tubarões pode tê-los levado a se tornarem mais agressivos em busca de alimento. Essas circunstâncias incomuns apresentam aos cientistas uma oportunidade única para entender melhor o comportamento dessas majestosas criaturas marinhas.

A equipe de filmagem do documentário “Nosso Planeta” viveu momentos de intensa emoção ao buscar capturar as belezas da natureza no Havaí. Os ataques de tubarões-tigre e a explosão do barco foram eventos surpreendentes e inesperados, destacando os desafios enfrentados pelos cineastas ao documentarem a vida selvagem em seu habitat natural.

Essa experiência única permitiu um vislumbre do comportamento incomum dos tubarões-tigre, incentivando a compreensão e o respeito pela diversidade da vida no planeta Terra. Enquanto a equipe se recuperava dessa aventura emocionante, agora compartilha a história de sua jornada emocionante em meio à natureza selvagem, um verdadeiro testemunho do poder e beleza do mundo natural.

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Em abril deste ano, uma publicação afirmou que, na Austrália, houve uma descoberta muito interessante para o reino animal, isso porque encontraram uma nova espécie de tubarão, a qual passou a ser chamada de tubarão “fantasma”.

Contudo, seu nome científico é Apristurus ovicorrugatus, nome com origem do latim. Apristurus ovicorrugatus significa nada mais do que ovo, de “ovi”, enrugado, termo que vem da palavra “corrugatus”.

A razão pela qual essa espécie recebeu esse nome provém de uma descoberta anterior, quando uma fêmea da mesma origem apareceu morta em uma praia da Austrália, surpreendendo todos, e seus ovos eram enrugados.

Contudo, naquele período, não havia o conhecimento de que ele pertencia a uma nova espécie. Essa notícia saiu na revista Journal of Fish Biology.

Por sua vez, essa espécie tem uma característica muito interessante. Isso porque o animal possui íris brancas, capazes de brilharem. Você pode conferir a imagem do animal a seguir:

Um dos nomes que se envolveram no estudo dessa nova espécie comentou a respeito dessa característica impactante. Assim, segundo Will White, que pertence à Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, há essa característica apenas em uma outra espécie.

“Esta não é uma característica comum para uma espécie de águas profundas, e apenas uma outra espécie, Apristurus nakayai, da Nova Caledônia e Papua Nova Guiné, compartilha esta característica”, disse.

Diferente de tudo o que já foi visto

O tubarão “fantasma”, também conhecido como “demoníaco”, é uma espécie famosa que pertence à linhagem dos tubarões-gato. No entanto, ele se destaca dos demais tubarões terrestres pela característica única: a forma como seus filhotes são “chocados”.

Enquanto a maioria dos tubarões se reproduz por meio de ovos, o tubarão “fantasma” também é ovíparo, mas seus ovos ficam em uma estrutura especial, que recebe o nome de “bolsa de sereia”.

Essas bolsas possuem tentáculos que facilitam a fixação em algas ou rochas, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento dos ovos.

Imagem destacada: Wikipédia/©Citron, CC BY-SA 3.0/Reprodução

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Na Groenlândia um tubarão que sobrevive em águas profundas foi considerado o animal mais velho da Terra, isso porque, segundo as análises realizadas na espécie marinha, ele tem cerca de 391 anos.

O resultado de sua idade veio depois de uma análise feita na camada externa dos olhos do animal. O responsável por fazer os estudos foi Julius Nielsen, biólogo na Universidade de Copenhague. Segundo o biólogo, animais da mesma espécie que o tubarão vivem de 272 a 512 anos de idade.

Como foi feito o experimento?

O biólogo fez um experimento com 28 tubarões fêmeas, cujas mortes ocorreram acidentalmente durante um programa de monitorização de peixes.

Durante as pesquisas, Nielsen analisou os olhos da criatura, cuja parte interna contêm radiocarbono. O radiocarbono tem uma lente que cresce durante toda a vida e, à medida que envelhece, uma nova camada de lente compõe o olho do tubarão.

Os especialistas retiraram cada uma das lentes até chegar ao núcleo embrionário, que existe desde a juventude do animal. Analisando a composição química desse tecido, foi possível então chegar à idade do animal. Assim, foi comprovado que os 28 tubarões fêmeas tinham cerca de 272 anos.

O biólogo revelou em uma de suas falas o que tornou a pesquisa bem-sucedida:

“O segredo do sucesso deste estudo consistiu no fato de termos tido animais jovens e velhos, animais de tamanho médio e grande, e a possibilidade de compará-los a todos” — Nielsen.

Segundo as pesquisas, o tubarão mais velho da terra encontrado na Groenlândia pode ter sobrevivido por tanto tempo porque vive em águas muito profundas, e muito frias, assim, o metabolismo do animal é lento, assim como sua temperatura corporal é reduzida, essas condições físicas do animal geram menos danos aos tecidos.

Depois do estudo e de ter descoberto o animal, o biólogo explicou que ele precisa ser protegido já que se trata de uma espécie rara e com uma idade tão longa. Existem muitas questões que fazem com que a conservação desse animal não seja tão fácil.

Podemos citar alguns dos aspectos que tornam a vida do tubarão um pouco complicada de ser protegida. Por exemplo, as fêmeas só estão prontas para a reprodução quando atingem 156 anos, e a demora de atingir a maturidade sexual prejudica a reprodução da espécie, tornando-os ainda mais raros.

Outro aspecto são os pescadores da região e as mudanças climáticas, embora seja proibido pescar esses animais, são muitas as práticas ilegais. Sem contar que as questões naturais como mudanças climáticas e reprodução não são fatores que podemos controlar.

Ecologista envolvido no experimento, Aaron Fisk disse ser muito importante que as pessoas entendam o quanto a questão de proteger os ecossistemas é séria.

“A longevidade é notável, mas espero que o público reconheça a importância desse fato quando se trata da gestão e conservação dos ecossistemas. Se os tubarões-da-Groenlândia vivem tanto tempo e não se reproduzem até os 150 anos, a sua população é vulnerável à exploração” — Aaron Fisk

Veja abaixo um vídeo que mostra uma rara filmagem do tubarão no Ártico Canadiano.

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Os tubarões fazem parte da cultura popular há algum tempo, protagonizando filmes, desenhos animados e até mesmo livros. Esses animais contam com diversas espécies, sendo o tubarão branco uma das mais populares e temidas. Isso porque o gigante carnívoro pode alcançar até seis metros de comprimento e pesar 1.100 kg!

No entanto, existem outros muito maiores, mas que foram extintos há milhares de anos. É o caso do megalodonte, cujo fóssil foi encontrado por uma criança nos Estados Unidos.

Um achado inesperado

A menina de 9 anos, chamada Molly Simpson, achou o fóssil de dente de tubarão extinto nos Estados Unidos. O megalodonte, uma espécie que os cientistas estimam ter vivido entre 2,3 e 3,6 milhões de anos atrás, podia chegar a 15 metros de comprimento e pesar mais de 60 toneladas. Isso deixou a futura paleontóloga muito curiosa e feliz com o achado.

O dente de quase 13 centímetros foi entregue ao Museu Marinho de Calvert, em Maryland. A região é bem famosa pela descoberta de outros fósseis, mas geralmente em tamanhos menores, o que faz com que milhares de famílias passem um tempo procurando por eles na praia.

Ainda assim, não é tão fácil encontrar esses itens, tendo em vista que, devido à sua composição de cartilagem, em vez de ossos, os fósseis de tubarão são muito mais raros que os outros.

Por esse motivo, após receber o “presente” de Molly, o museu publicou as imagens em seu perfil do Facebook. No post, comentou sobre o material e o programa que incentiva que as pessoas levem novos fósseis à instituição:

“Adoramos ver e ouvir sobre os tesouros que vocês encontram ao longo da costa. A novidade em 2023 é o nosso programa First Fossil Friday, que acontece hoje! Na primeira sexta-feira de cada mês, convidamos o público a trazer suas descobertas ao museu para serem identificadas pela equipe, das 13h às 16h30.”

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Em meados dos anos 1970, “Tubarão”, de Steven Spielberg, chegava aos cinemas ao redor do mundo pronto para exibir uma incrível produção. No entanto, a obra acabou tomando proporções enormes, para além dos sets de filmagem. Por conta disso, hoje a produção serve como um fardo que o diretor precisa levar até o fim de sua vida.

A história por trás da trama, inspirada em um livro escrito por Peter Benchley, gira em torno de um enorme tubarão branco que acaba atormentando a cidade de Amity, na Nova Inglaterra. Ciente do que está acontecendo, o xerife da cidade anseia por fechar as praias e não permitir que os banhistas entrem na água.

Contudo, temeroso pela queda no número de visitantes, o prefeito da cidade impede que isso aconteça para que seja possível continuar faturando.

Sem conseguir ficar longe e apenas olhar, o xerife, ao lado de um cientista e um pescador, decide montar um grupo e ir atrás desse terrível animal. A história foi inspirada em um evento real, ocorrido em 1916, em Nova Jersey.

O grande fardo da vida de Spielberg

Após o lançamento da obra, algo inesperado aconteceu e tomou outro rumo, um que não estava dentro dos planejamentos do diretor, que era relacionado ao aumento da caça de tubarões-brancos ao redor do mundo. Esse fato foi até mesmo comprovado em uma pesquisa.

Isso aconteceu devido ao filme ter se tornado um grande sucesso na época, influenciando muitos a levarem tamanhas criaturas próximo à extinção.

Em uma entrevista da qual o cineasta participou, no programa Desert Island Discs, da BBC Radio 4 (via Entertainment Weekly), ele compartilhou a seguinte fala com o público:

“Sinceramente, até hoje eu lamento a dizimação da população de tubarões por causa do livro e do filme”, disse o diretor. “Eu realmente, realmente me arrependo disso.”

Em outra participação, Spielberg foi interrogado sobre o que poderia acontecer caso estivesse em uma ilha e ela ficasse rodeada de tubarões. A resposta dele foi a seguinte:

“Essa é uma das coisas que ainda temo. Não para ser comido por um tubarão, mas porque os tubarões estão de alguma forma bravos comigo pelo frenesi alimentar de pescadores esportivos malucos que aconteceu depois de 1975.”

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