O icônico ator Robert De Niro se viu no centro das atenções mais uma vez, mas dessa vez não nas telas de cinema.

No primeiro dia de seu julgamento em Nova York, ele enfrentou acusações de ser um chefe abusivo movidas por sua ex-assistente, Graham Chase Robinson.

O ator, conhecido por sua extensa carreira e interpretações premiadas, não conseguiu conter sua indignação durante a audiência e declarou: “Tudo isso é uma bobagem!”.

Os procedentes legais do caso

O julgamento, que começou na última segunda-feira (31), está programado para durar duas semanas.

Graham Chase Robinson trabalhou como assistente de De Niro durante onze anos, de 2008 a 2019, e ocupou o cargo de vice-presidente de produção e finanças na Canal Produções, uma empresa do ator.

Durante esse período, ela recebia um salário anual de US$ 300 mil. As alegações de Robinson afirmam que ela sofreu discriminação de gênero durante sua longa permanência no emprego, culminando em um ambiente de trabalho abusivo.

Ela busca uma indenização de US$ 12 milhões, aproximadamente R$ 60 milhões, por seus anos de serviço e pelas dificuldades que afirma ter enfrentado.

Imagem: Getty Images/Reprodução

Relatos da imprensa internacional indicam que De Niro, vencedor de um Oscar, estava visivelmente frustrado durante o julgamento, à medida que suas interações com Robinson foram minuciosamente examinadas pelos advogados.

A ex-assistente alega que De Niro se recusou a fornecer uma referência quando ela pediu demissão devido a conflitos frequentes com a namorada do ator, Tiffany Chen. Chen afirmava que Robinson estava apaixonada por De Niro.

Durante seu depoimento, o ator de 80 anos mencionou que Robinson era sua pessoa de contato de emergência e que confiava nela para ajudar a escrever cartões em datas comemorativas para seus filhos.

De acordo com a imprensa, De Niro elevou a voz e quase gritou em duas ocasiões durante o julgamento. A primeira vez foi quando ele defendeu as interações entre sua namorada e Robinson, argumentando que tomavam decisões juntos.

A segunda explosão ocorreu quando o advogado de Robinson sugeriu que De Niro a incomodou solicitando que ela o levasse ao hospital em uma manhã de 2017.

Visivelmente irritado, o ator respondeu que foi uma solicitação devido a um acidente nas escadas onde fraturou as costas.

O ponto de maior tensão surgiu quando De Niro defendeu o que descreveu como tratamento equitativo a Robinson após comprar uma casa de cinco quartos em Manhattan:

“Não é como se eu estivesse pedindo para ela ir lá e raspar e esfregar o chão. Então, tudo isso é bobagem!”, exclamou o ator.

Em paralelo a este processo, a Canal Produções está movendo uma ação legal contra Robinson, alegando que ela passava tempo assistindo Netflix durante o expediente, entre outras alegações de má conduta.

A empresa busca uma indenização de US$ 6 milhões, cerca de R$ 30 milhões.

O julgamento de Robert De Niro continua a atrair a atenção da mídia e do público, pois um dos atores mais renomados do cinema enfrenta acusações que vão além de suas performances nas telas.

O desenrolar desse caso determinará o resultado final e o impacto nas carreiras de todos os envolvidos.

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