Walt Disney, juntamente com seu irmão Roy Disney, construiu um colossal império do entretenimento que envolve gerações com suas histórias envolventes.

Personagens e animações memoráveis se destacam por ensinar valores como lealdade, coragem e honestidade.

A trajetória da Disney está repleta de histórias de encanto e magia; entretanto, abriga também um evento traumático que pode ter proporcionado a criação de cenas marcadas pela tragédia em vários de seus filmes.

Como os traumas de Walt Disney influenciaram seu gênio criativo? – Imagem: Reprodução

A recorrência de histórias sem figuras maternas

Se você é fã das histórias da Disney, provavelmente já notou que muitos personagens não têm uma figura materna. Algumas morrem ao longo da história, enquanto outras já estão mortas desde o início da trama.

Isso acontece, por exemplo, com a mãe da Bela, em ‘A Bela e a Fera’, ou com a mãe do Bambi, no filme homônimo.

Segundo a biografia oficial ‘How to Be Like Walt: Capturing the Disney Magic Every Day of Your Life’, esse padrão nas histórias está ligado à trágica morte da mãe de Walt Disney, Flora Call Disney.

A tragédia que abalou a família Disney

Walt Disney, juntamente com Roy, decidiu presentear seus pais com uma casa em Los Angeles, para comemorar o aniversário de 50 anos do casal.

Após a mudança, problemas com o sistema de aquecimento surgiram e, embora tenham se esforçado para consertá-lo, o erro trouxe graves consequências.

Em novembro de 1938, Flora e Elias Disney foram vítimas de intoxicação por monóxido de carbono devido a uma falha no conserto do aquecedor.

Elias sobreviveu, mas Flora, para a imensa tristeza dos irmãos Disney, morreu.

O impacto da perda na obra de Disney

A morte prematura de Flora causou um grande impacto emocional em Walt, que carregou uma forte sensação de culpa pelo acidente.

Esse trauma pode ter refletido em suas produções, marcadas repetidamente pela morte ou ausência de figuras maternas.

Walt Disney sempre evitou falar sobre esse incidente e, de acordo com o biógrafo Neil Gabler, respondia de forma evasiva quando questionado sobre o assunto.

Com isso, pode-se inferir que o luto por sua mãe teve grande reflexo em suas histórias, podendo configurar-se como uma forma subconsciente de lidar com a dor da perda.

Embora as tragédias das histórias da Disney possam parecer apenas um recurso dramático para envolver o público, a verdade pode envolver muito mais emoção do que imaginamos.

O legado da Disney sempre será lembrado por sua arte e criatividade. A tragédia pessoal que ele experimentou demonstra como a arte também pode ser um meio para lidar com a dor e o luto.

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A jornada de atores em busca da perfeição em seus papéis muitas vezes os leva a enfrentar desafios intensos, às vezes até bizarros, nos sets de filmagem.

Enquanto alguns mergulham profundamente em seus personagens, outros enfrentam verdadeiros pesadelos durante as gravações devido a fatores externos.

3 atores que saíram traumatizados de sets de filmagem

1. Shelley Duvall

Imagem: Warner Bros./Reprodução

Um dos acontecimentos mais emblemáticos de atores traumatizados por um filme é o de Shelley Duvall, conhecida por sua atuação memorável em “O Iluminado” (1980), dirigido por Stanley Kubrick e baseado na obra de Stephen King.

No filme, Duvall interpreta Wendy Torrance, cuja transformação ao longo da história é notável. No entanto, o que muitos não sabem é que o filme foi um terror para ela nos bastidores também.

Kubrick, famoso por seu perfeccionismo, foi implacável com Shelley no decorrer das filmagens. Ela enfrentou agressões verbais e emocionais do diretor, chegando a passar dias chorando nos bastidores.

Além disso, Shelley foi submetida a exaustivas repetições de cenas, gravando mais de 120 vezes uma única sequência em um processo desgastante. O resultado foi um trauma que a afastou de Hollywood por muitos anos.

2. Joaquin Phoenix

Imagem: Imagem: Warner Bros./Reprodução

Joaquin Phoenix é reconhecido por sua dedicação extrema aos personagens que interpreta. Em “Coringa” (2019), ele encarou o desafio de dar vida ao icônico vilão do Batman.

O problema começou quando Phoenix perdeu peso de forma muito rápida para interpretar o vilão, afetando não apenas seu físico, mas também sua mente. A dieta rigorosa o deixou frustrado e controlando seu peso de maneira agressiva.

O ator enfrentou exaustão física e emocional durante as filmagens, revelando os desafios de se aprofundar no lado sombrio do personagem. O resultado foi uma interpretação intensa e premiada, mas também um desgaste pessoal significativo.

3. Natalie Portman

Imagem: Searchlight Pictures/Reprodução

Em “Cisne Negro” (2010), Natalie Portman entregou uma atuação brilhante que lhe rendeu um Oscar. No entanto, a jornada para viver a bailarina Nina Sayers não foi nada fácil. Ela teve que perder peso e enfrentar exaustão física e mental para dar vida à personagem.

Em uma entrevista, Natalie reconheceu que deveria ter considerado uma clínica de reabilitação após as filmagens devido ao processo exaustivo.

Além de perder peso, a atriz enfrentou desafios psicológicos, chegando a pensar que poderia morrer em algumas noites. O filme se tornou um marco em sua carreira, mas também deixou marcas pessoais profundas.

Essas histórias destacam o preço emocional que alguns atores estão dispostos a pagar pela busca da excelência em seus papéis, revelando os desafios nos bastidores que muitas vezes permanecem ocultos aos olhos do público.

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É bem comum vermos diversos atores se entregando ao máximo para dar vida aos papéis que são designados a eles. Um grande exemplo é o ator Jared Leto, que já engordou para fazer o assassino de John Lennon no filme “Chapter 27” e emagreceu mais que o comum para fazer Rayon em “Clube de Compras Dallas”.

Entretanto, obviamente que diversos atores se jogam de cabeça nessa ideia. E um deles foi Nicolas Cage, que deu tudo de si por um papel, mas parece que o resultado foi um pouco pior do que ele esperava. Isso porque, durante as gravações do longa “O Beijo do Vampiro”, de 1988, ele passou por um caso que o deixou traumatizado.

O que aconteceu com Nicolas Cage?

O ator conta em entrevista que, nas gravações desse filme, ele acabou comendo uma barata viva e isso o traumatizou bastante. Além disso, para o Yahoo, ele diz que isso jamais voltará a acontecer, além de pedir desculpas por ter feito isso. Já no trecho de documentário do DVD de “O Beijo do Vampiro”, ele traz mais detalhes sobre o ocorrido:

“Eu vi isso como uma decisão de negócios porque quando as pessoas veem a barata entrar na minha boca… Eles realmente reagem…”

E não para apenas nessas citações, porque Cage falou diversas vezes sobre a cena. Em entrevista à Mediacorp, ele ainda comenta como enxerga as consequências de ter comido uma barata viva.

O ator não enrola muito, apenas diz que ficou completamente traumatizado e não quer repetir nada do tipo. Para ele, a experiência em “O Beijo do Vampiro” foi de bom tamanho.

Confira a cena:

O longa segue Pete Lowew, um agente que começa a entrar em uma verdadeira loucura quando acredita que foi mordido por uma vampira. Essa mulher, com quem ele manteve relações, o mordeu e agora ele está se tornando um vampiro de forma lenta. Então, ele passa a perseguir e atormentar sua secretária.

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No ano de 2008, “Mamma Mia!” chegou aos cinemas. A história se passa na Grécia, e o casamento de Sophie, personagem vivida por Amanda Seyfried, vai acontecer em poucos dias. Porém, ao ler no diário de sua mãe que ela não sabe quem é o seu verdadeiro pai, ela fica intrigada.

Diante disso, envia três convites, a fim de descobrir quem dos três homens, Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard), que se relacionaram com sua mãe, é o seu verdadeiro pai.

Porém, quando eles chegam ao local em que será o casamento, as coisas começam a se complicar ainda mais, e a mãe de Sophie se vê em uma saia-justa, tentando despistá-los.

A história em si é uma grande atração musical e contou com a participação de uma banda sueca chamada ABBA.

No entanto, Amanda Seyfried confessou em uma entrevista que não espera ouvir tão cedo uma determinada música da banda, que a deixou traumatizada.

Trauma por trás das câmeras

Enquanto estava em uma entrevista com a Vanity Fair, a atriz comentou que houve uma canção da banda ABBA que a deixou com trauma.

Não pense que foi porque a música era horrível ou qualquer coisa do tipo, mas sim por estar envolvida em uma cena apavorante.

A canção da qual Amanda Seyfried estava falando era “Voulez-Vous”. Ela aparece em uma determinada cena na qual há muitas luzes e pessoas dançando ao mesmo tempo.

Com certeza, deve ter sido algo muito intenso por trás das câmeras. Leia um trecho mencionado por Amanda Seyfried durante a entrevista:

“[…] Nós ficamos tanto tempo aprendendo a coreografia… E eu consigo mentir que danço bem, mas nesse eu não consegui, eu só estava horrível. Era só muita coisa.

Essa é uma música do ABBA que eu nunca mais quero ouvir. Essa cena em específico é bem frenética e tem muita coreografia envolvida além da dança em si, eu tive que ir correndo de uma pessoa para a outra e, meu deus, foi um surto.”

E se você não faz ideia de que cena estamos falando, você pode conferi-la abaixo:

mamma mia voulez-vous incredible dance number pic.twitter.com/4bnImtfCRE

— somaaa (@somaaastantwt) March 2, 2023

“Mama Mia!” pode ser assistido no Globoplay.

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Em As Tartarugas Ninja, cada personagem tem seu papel na equipe: Leonardo é o líder, Donatello é o gênio, Raphael é o nervosinho e Michelangelo é o adolescente alívio cômico.

No papel de líder, Leonardo sempre soube conduzir As Tartarugas Ninja. Leonardo sempre sentiu um alto nível de responsabilidade pelos irmãos. Agora que seu pai, Mestre Splinter, está morto, a responsabilidade sentida por Leo é ainda mais pesada, resultando em um trauma secreto que os quadrinhos acabam de revelar.

Na HQ Teenage Mutant Ninja Turtles # 123, de Kevin Eastman, Tom Waltz, Sophie Campbell e Jodi Nishijima, Leonardo conclui que cada um de seus irmãos e amigos está se dando bem com alguém de fora de seu grupo original, menos ele.

Leonardo se encontra com seu aliado Casey Jones para participar de um evento de luta onde ele se solta pela primeira vez em muito tempo. Após o evento, Leo conta a Casey os conflitos que vem carregando em sua mente e que está passando por essa fase sozinho.

O líder da equipe também conta a Jones que após a morte de Splinter, ele sentiu que precisava preencher o vazio que seu mestre deixou em aberto, sem considerar suas próprias necessidades.

Ele só pensava na segurança e cuidado dos seus irmãos, de sua família restante. Para os irmãos, com a morte do Mestre Splinter, Leonardo agora é a autoridade máxima do grupo.

Os outros irmãos, por outro lado, continuam a se aventurar e a se divertir com várias outras pessoas na hq. Leonardo nunca se permitiu fazer uma pausa na liderança, uma posição que ocupou desde a primeira edição dos quadrinhos de As Tartarugas Ninja.

Mesmo quando mestre Splinter estava vivo, Leonardo ainda era o encarregado da segurança e do sucesso de seus irmãos sempre que eles partiam para qualquer missão. Isso aos poucos, foi gerando um trauma dentro do herói verde e pior, ainda na adolescência.

Apesar de tudo, o peso dessa responsabilidade foi considerado uma grande honra para Leonardo quando ele a aceitou. Com a partida de Splinter, por outro lado, Leonardo perdeu a única pessoa que ele podia usar para desabafar seus medos e inseguranças.

Este é um trauma secreto com o qual Leonardo vive há anos, apenas revelando seus sentimentos e conflitos agora na última edição das As Tartarugas Ninja.

Mais notícias em breve!

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