No dia 1º de fevereiro de 1974, São Paulo testemunhou uma das maiores tragédias de sua história: o incêndio no Edifício Joelma, situado no Vale do Anhangabaú, centro da cidade.

O caso deixou um saldo de 187 mortos e mais de 300 feridos, marcando profundamente a memória da metrópole paulistana.

O desastre teve início com um curto-circuito no ar-condicionado de um escritório bancário no 12º andar, rapidamente se propagando por cortinas e carpetes.

A fachada do prédio, desprovida de proteção contra as chamas, também foi tomada pelo fogo. O Joelma, construído apenas três anos antes, em 1971, foi devastado pelas chamas.

Um desastre de 50 anos

Na fatídica manhã chuvosa, por volta das 8h30, os escritórios estavam ocupados, resultando em uma tragédia que comoveu o município.

O incêndio durou mais de três horas, destruindo 14 pavimentos e lançando blocos de paredes com a explosão de botijões de gás nas copas das empresas.

Os helicópteros de resgate enfrentaram dificuldades para pousar no topo do prédio, que carecia de escadas de incêndio ou heliponto na cobertura.

Mais de 60 pessoas, que buscaram refúgio no terraço, perderam suas vidas carbonizadas, enquanto outras se lançaram ou caíram do edifício.

O incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo – Imagem: Agência O Globo/Reprodução

O acidente no Edifício Joelma provocou uma transformação significativa na legislação de segurança da cidade, destacando a falta de estrutura adequada em prédios e resultando na criação das primeiras regulamentações para prevenção e combate a incêndios.

No dia 1º deste mês, a Câmara Municipal de São Paulo prestou homenagem aos bombeiros que atuaram no combate às chamas, entregando o Prêmio Coronel Hélio Barbosa Caldas, e à memória das vítimas e sobreviventes do trágico acidente.

O evento reconheceu o valor de onze bombeiros, atualmente com idades entre 70 e 90 anos.

Contando a história

A cidade recorda com respeito aqueles afetados por essa tragédia, responsável por moldar a história da metrópole paulistana.

Diversas produções audiovisuais revisitam o desastre, contando detalhes, mistérios e superstições relacionados ao incêndio. Entre elas estão:

• ‘O Prédio Amaldiçoado do Brasil’: produção do canal Nerd Show no YouTube que explora o caráter sobrenatural da tragédia;

• ‘O Enigma do Edifício Joelma’: episódio do ‘Linha Direta Mistério’ que reconstitui a tragédia, sondando as falhas na instalação elétrica;

• ‘Edifício Joelma – O Legado das Cinzas’: documentário produzido por estudantes de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, a obra aborda as normas de segurança da época;

• ‘A história real por trás do Edifício Joelma’: episódio do programa ‘Inexplicável com Danton Mello’, que busca correlações entre desastres e crimes;

• ‘Incêndio no Joelma (1974)’: webdocumentário disponível no ‘Memória Globo’ com imagens e depoimentos exclusivos do repórter cinematográfico Reynaldo Cabrera;

• ‘Andraus e Joelma: Histórias Que Não Se Apagam’: documentário no YouTube que conta também a tragédia no Edifício Andraus.

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Na última quinta-feira (9), os corações dos fãs brasileiros do RBD bateram mais forte, marcando o retorno triunfante do grupo mexicano aos palcos.

Após um longo período longe dos palcos, a aclamada banda apresentou seu primeiro show, reavivando a paixão que conquistou o Brasil nos anos 2000.

A febre RBD teve seu ápice graças à novela “Rebelde”, transmitida pelo SBT, que cativou uma legião de fãs devido à narrativa envolvente e à uma trilha sonora contagiante.

O espetáculo nostálgico reuniu admiradores ansiosos, proporcionando uma experiência única.

O grupo, composto por Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christopher Uckermann e Christian Chávez, encantou a plateia com clássicos que marcaram uma geração. O único integrante original que ficou de fora foi Alfonso Herrera.

O retorno do RBD, tão aguardado e emocionante, reafirma a influência e a conexão que a banda mantém com seu público fiel, celebrando uma música que transcende fronteiras e o tempo.

Imagem: Arthur Barreto/BFR/Reprodução

Mas nem tudo são flores…

A paixão pelos ídolos nem sempre protagoniza momentos bons. No recente retorno do RBD ao Brasil, os fãs enfrentaram desafios que foram além da emoção do reencontro.

Sob um sol escaldante no Rio de Janeiro, os fãs suportaram horas de pé, ansiosos pelo show tão esperado.

Até mesmo personalidades como Bruna Griphao e Pocah compartilharam perrengues, recorrendo a mototáxis para driblar atrasos e alcançar o espetáculo.

Outros fãs relataram que, após o final do show, houve pelo menos dois arrastões, os quais teriam acontecido exclusivamente por falta de policiamento.

No entanto, os problemas registrados nesse evento não se comparam a um episódio marcante de 2006. Naquela ocasião, a vinda do RBD para uma sessão de autógrafos resultou em tragédia.

Organizado pelo mercado Extra e pela gravadora EMI, o evento acabou atraindo uma multidão cerca de três vezes maior que a esperada, superando todos os limites de segurança da estrutura.

A aglomeração resultou na queda dos níveis de segurança, culminando em caos. Três pessoas perderam a vida e muitas foram feridas na confusão.

As autoridades do evento, em declarações à Folha de São Paulo, negaram responsabilidades, atribuindo o incidente exclusivamente à aglomeração de fãs.

Apesar dessa triste história, a banda continuou a visitar o país, demonstrando que nem mesmo uma tragédia pode abalar o vínculo duradouro entre o grupo e seus devotos fãs brasileiros.

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Depois de muita especulação, foi oficialmente confirmada a produção de um filme baseado no caso do submarino Titan, da OceanGate. A responsabilidade de trazer essa história para as telas ficará a cargo do produtor E. Brian Dobbins, conhecido por seu trabalho em “Black-ish”, de acordo com informações divulgadas pelo Deadline.

Há um tempo, rumores apontavam que quem assumiria o papel para trazer esse projeto à tona seria o próprio James Cameron, conhecido por “Titanic“.

O cineasta já viajou algumas vezes até os destroços do navio e, graças a sua fama, isso acabou gerando burburinhos. Claro que ele não gostou nada e tratou de desmentir os boatos.

Imagem: CNN Brasil/Reprodução

Não só filme: caso também ganhará série pela MindRiot

A produtora MindRiot, que já está trabalhando em uma série documental sobre o caso, expandirá sua abordagem para incluir um filme de ficção.

O desaparecimento do submersível Titan da OceanGate ocorreu em junho deste ano, desencadeando uma intensa operação de busca liderada pelos Estados Unidos e Canadá.

Entre os ocupantes do submarino estava o CEO da empresa, Stockton Rush. Os destroços do submersível foram finalmente localizados em 22 de junho, nas proximidades do local onde repousa o Titanic, o destino original dos passageiros.

Estudos apontam que o submarino não aguentou a pressão da água e acabou implodindo com os viajantes dentro. A história causou choque e surpresa em toda a internet, além de render muitos memes.

Não tinha sido a primeira vez que a OceanGate apostou na viagem até os destroços do Titanic. No entanto, o casco do submarino não foi resistente o suficiente e a peça não aguentou. Além disso, o submarino era guiado por um controle que custava em torno de R$300, inadequado para o uso que se propunha.

Apesar das notícias em relação aos projetos, ainda não há uma data prevista para o lançamento da série documental nem do filme. É possível que, com o desenrolar de ambos os títulos, mais informações surjam logo menos. Fique ligado no Multiverso Notícias para saber mais!

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Uma animação em 3D está lançando luz sobre um evento trágico que ocorreu no fundo do mar, deixando muitas perguntas. O submersível do Titanic, apelidado de Titan, sofreu uma implosão em uma expedição aos destroços do lendário navio em 18 de junho deste ano.

A impressionante recriação em vídeo oferece uma visão assombrosa do que pode ter acontecido com os corpos dos passageiros a bordo. Confira a seguir.

Um poder devastador e instantâneo

A narrativa do vídeo é sombria e impactante. O tempo de implosão do submersível durou uma ínfima fração de tempo, meros 20 milésimos de segundos, enquanto a chamada resposta de dor cerebral teria se estendido por 150 milésimos de segundos.

A compressão adiabática, que é o efeito de rápida expansão ou compressão de um gás, foi equivalente a uma explosão de 50 kg de TNT. Essas revelações servem para descrever a violência e o poder instantâneo que permearam a tragédia.

Confira o vídeo na íntegra a seguir:

A investigação das autoridades ainda busca entender a linha do tempo e as circunstâncias precisas que levaram à implosão. A teoria predominante entre especialistas é de que os passageiros a bordo do submersível tenham morrido instantaneamente, sem sentir qualquer dor ou desconforto.

No entanto, essa tragédia também trouxe à tona uma série de negligências e erros. A embarcação Tiitan, operada pela OceanGate, parece ter sido construída com materiais inadequados. O fundador da empresa, Stockton Rush, optou por substituir o aço pelo titânio para reduzir custos, resultando em uma estrutura mais vulnerável às pressões das profundezas.

A fibra de carbono utilizada mostrou-se instável, capaz de suportar altas pressões em um dia apenas para ceder no seguinte, resultando em um risco potencialmente fatal.

Desde o início das expedições aos destroços do Titanic, a OceanGate enfrentou alertas e preocupações. Um ex-funcionário da empresa havia levantado questões de controle de qualidade e segurança, alertando para o perigo de pressões mais profundas. Além disso, um grupo de empresários e exploradores já havia expressado preocupações sobre a “abordagem experimental” da OceanGate, em uma carta enviada em 2018.

A trágica implosão do submersível resultou na morte de cinco tripulantes, mas a OceanGate parece estar isenta de punições legais. Documentos obtidos pelo site TMZ revelam que os passageiros assinaram um contrato que os fazia assumir a responsabilidade por todos os riscos envolvidos na operação.

Mesmo diante de tais documentos, a tragédia continua sendo uma lembrança dolorosa da importância de priorizar a segurança e a integridade nas explorações em águas profundas, ressaltando que os mistérios do oceano ainda podem reter perigos inesperados e devastadores.

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Em uma indústria onde a fama frequentemente se entrelaça com escândalos e egos inflados, Keanu Reeves se destaca como uma rara exceção: um astro que conquistou o coração de todos com sua simpatia genuína e atos altruístas.

No entanto, por trás da imagem de sucesso e celebridade, estão as tragédias pessoais profundas que desempenharam um papel crucial na trajetória deste ícone de Hollywood. Explore essas tragédias em detalhes a seguir.

A alma do ator ‘gente boa’

A filmografia de Keanu Reeves, repleta de sucessos como “Matrix” e a franquia “John Wick“, já o colocaria em destaque no mundo do entretenimento. No entanto, sua influência transcende a tela, graças à sua reputação como alguém verdadeiramente “gente fina”.

Foto: Fox Century/Reprodução

Durante as filmagens de “John Wick 4”, por exemplo, ele surpreendeu sua equipe de dublês ao presenteá-los com relógios Rolex e participou ativamente da desmontagem do cenário após a conclusão das filmagens.

Além disso, Keanu não se restringe a gestos pequenos; ele também contribui financeiramente para hospitais infantis e pesquisa sobre o câncer.

No entanto, por trás desse sorriso acolhedor, o ator carrega um fardo de tragédias. Sua jornada pessoal é marcada por desafios e perdas profundas.

A ausência do pai durante a infância e a luta contra a leucemia de sua irmã são apenas alguns exemplos das provações que ele enfrentou. Ele se manteve firme ao lado de sua irmã, oferecendo apoio inabalável durante sua batalha contra a doença.

Contudo, uma das maiores tragédias a impactar profundamente a vida de Keanu foi a perda de seu amigo íntimo, River Phoenix. Enquanto estavam colaborando no filme “Garotos de Programa”, uma amizade verdadeira floresceu entre eles.

Porém, em 1993, Phoenix sucumbiu a uma overdose fatal, deixando Keanu com uma dor que ainda perdura. Mesmo após duas décadas, ele recorda com carinho o ser humano notável que River era.

Foto: The Times/Reprodução

O luto também teceu-se profundamente em sua vida afetiva. Seu relacionamento com Jennifer Syme, que resultou na trágica perda de um filho, é um doloroso lembrete da vulnerabilidade da existência.

Embora o casal tenha enfrentado a perda e se separado, o destino os aproximou novamente antes de um acidente fatal ceifar a vida de Jennifer. O vazio deixado por essas mortes é algo que Keanu enfrenta diariamente.

Apesar das tragédias, Keanu Reeves é uma inspiração inegável. Sua capacidade de enfrentar a adversidade com empatia e continuar a espalhar bondade é um testemunho de sua força interior.

Sua jornada é uma lição de resiliência, amor e humanidade, lembrando-nos de que mesmo nas profundezas da dor, é possível encontrar significado e continuar a tocar as vidas daqueles ao nosso redor.

No final das contas, Keanu Reeves não é apenas um ícone de Hollywood; ele é um símbolo de esperança, superação e compaixão. Sua história nos ensina que, apesar das tragédias que enfrentamos, podemos encontrar a luz em meio à escuridão e seguir em frente com um coração aberto.

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Há 111 anos, em 1912, acontecia o que ficou marcado como o mais famoso naufrágio de todos os tempos, o Titanic. A tragédia, que vitimou mais de 1,5 mil pessoas, ainda hoje é envolta de muitos mistérios. Porém, uma nova técnica permitirá que especialistas estudem o navio.

A tecnologia de varredura possibilitou a análise do naufrágio em mínimos detalhes e a formação de imagens em 3D do Titanic, que são inéditas. Para a empreitada, foram necessárias mais de 700 mil fotografias de diferentes ângulos.

Uma expedição shakespeariana

Em 2022, a empresa Magellan, especialista em expedições submarinas, realizou, em parceria com a produtora de documentários Atlantic Productions, uma expedição para o local do naufrágio do Titanic. O objetivo? Fazer uma varredura da área.

Para a varredura, foram necessários dois submarinos, Romeo e Juliet, que tiraram mais de 700 mil fotos do navio em diferentes ângulos. Os submarinos, que eram controlados remotamente, foram utilizados durante mais de 200 horas de expedição.

As imagens são impressionantes. Por meio da sobreposição das imagens, foi possível criar um modelo em 3D de tamanho real do naufrágio. Algo completamente diferente do que havia até então, já que as imagens disponíveis eram todas de baixa resolução.

Uma nova explicação sobre o naufrágio

De acordo com o historiador Parks Stephenson, as imagens podem nos fornecer evidências de uma causa alternativa para a tragédia. Ao contrário da hipótese, a causa talvez não tenha sido uma colisão lateral com um iceberg.

A riqueza de detalhes permitirá que cientistas reconstituam o acidente em seus mínimos detalhes. Para o historiador, ainda há muitas informações que não sabemos a respeito do desastre. Uma das teorias alternativas é a de que o navio tenha encalhado em uma geleira.

Embora o processamento de toda essa informação leve anos, devemos começar a fazer descobertas em breve. Certamente, esse é um passo muito além do que existia até então. Principalmente porque, desde 2012, as expedições foram restringidas.

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