O trabalho remoto é uma modalidade que sempre rondou os sonhos dos trabalhadores, por oferecer maior liberdade, e acabou sendo fortemente difundida durante a pandemia de covid-19, em razão da necessidade de distanciamento.

Aos poucos, o retorno ao presencial tem se mostrado uma prerrogativa cada vez mais frequente, mas ainda existem milhões de pessoas que seguem em esquema remoto de trabalho ou que são entusiastas do formato a distância.

A coisa ficou tão séria que muitos trabalhadores chegam a manter relações de trabalho enquanto vivem em outros países ou usufruem da possibilidade de trabalhar para uma empresa de um determinado local enquanto moram em outro completamente diferente.

Melhores países para trabalhar remotamente

Morar em lugar e trabalhar para uma empresa de outro é algo cada vez mais frequente no mundo – Foto: Reprodução

Foi pensando nisso que o Índice Global de Trabalho Remoto (GRWI), a partir de dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fórum Econômico Mundial, fez o ranking dos melhores países para quem almeja trabalhar no formato remoto.

A lista coincide com a relação dos países mais desenvolvidos do mundo, porque o índice foi feito a partir da mensuração de quatro aspectos principais: economia, segurança cibernética, segurança social e infraestrutura.

O levantamento avaliou 108 países, com base em dados do primeiro semestre de 2023. O que fica evidente, já de cara, é que os 10 países que ocupam as primeiras posições do ranking ficam na Europa.

Em relação a eles, vale destacar: esses países oferecem as melhores condições para se viver e trabalhar remotamente, mas também são os mais caros. Confira quais são eles abaixo:

• Dinamarca;
• Holanda;
• Alemanha;
• Espanha;
• Suécia;
• Portugal;
• Estônia;
• Lituânia;
• Irlanda;
• Eslováquia.

O Brasil aparece no ranking?

O levantamento completo, claro, traz a posição de outros locais. Os Estados Unidos, por exemplo, que possuem a maior economia do mundo, ficaram em 16º lugar, atrás do Canadá e da França, e uma posição à frente da Coreia do Sul.

O Brasil ficou apenas na 61ª posição, atrás da China (39º), do Marrocos (48º) e de outros países da América Latina, como Argentina (55º), Chile (50º) e Uruguai (43º).

Marrocos, que fica na África, foi um grande destaque do ranking. O país enfrenta atrasos na infraestrutura, mas possui um forte turismo e baixo custo de vida, o que o torna uma opção interessante para quem deseja se aventurar por aí.

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A dinâmica do trabalho passou por uma transformação sem precedentes nos últimos anos, impulsionada pelo surgimento da pandemia de covid-19 e a subsequente implementação do trabalho remoto.

Diante daquele cenário, empresas em todo o mundo adotaram uma abordagem flexível, permitindo que seus colaboradores desempenhem suas atividades de suas casas.

Logo após, com a gradual retomada das atividades presenciais, discussões sobre o futuro do trabalho e os impactos dessa transição começam a emergir.

A recente declaração da Amazon, uma das gigantes do setor tecnológico, alertando sobre as dificuldades de promoção para os funcionários que optarem por permanecer fora do escritório, lança luz sobre os desafios e as novas mudanças desse cenário corporativo.

Amazon privilegia funcionários que retornam ao presencial

Olhar Digital/Reprodução

A Amazon está reforçando sua política de retorno ao escritório, informando aos colaboradores que o descumprimento dessa diretriz pode impactar as oportunidades de promoção.

A empresa confirmou à CNN que os colaboradores que não trabalham regularmente no escritório ao menos três dias por semana enfrentarão uma avaliação adicional da liderança para qualquer possível promoção.

“Há uma variedade de fatores que consideramos ao determinar a preparação de um funcionário para o próximo nível”, disse Brad Glasser, porta-voz da Amazon, à CNN em comunicado.

“Como qualquer empresa, esperamos que os funcionários considerados para promoção cumpram as diretrizes e políticas da empresa”, acrescenta Glasser.

Em fevereiro, o CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou que os funcionários deveriam retornar ao escritório pelo menos três dias por semana a partir de maio, após três anos de trabalho remoto devido à pandemia.

Jassy justificou essa medida enfatizando a facilidade e eficácia da colaboração pessoal.

Essa decisão, contudo, enfrentou resistência de alguns funcionários, culminando em uma greve na sede da Amazon em Seattle, em maio, que coincidiu com demissões anteriores de aproximadamente 27 mil colaboradores.

Em agosto, a Amazon enviou e-mails de alerta a alguns funcionários de escritório, sinalizando preocupações quanto ao descumprimento das políticas de retorno ao trabalho presencial.

A companhia esclareceu que possui uma política de solicitação de exceções para o trabalho remoto, avaliada individualmente.

Outras gigantes que querem retornar 100% o trabalho presencial:

• Apple
• BlackRock
• Chipotle
• Citigroup
• Disney
• Goldman Sachs
• Google
• IBM
• JPMorgan
• Meta
• Redfin
• Salesforce
• Snap
• Starbucks
• Tesla
• X (Twitter)
• Uber

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A crescente tendência do trabalho remoto e do estilo de vida nômade digital tem levado muitas pessoas a buscar destinos econômicos e inspiradores para viver e trabalhar ao redor do mundo.

Se você faz parte desse grupo, a seguir, há dez cidades surpreendentes que oferecem um equilíbrio perfeito entre custo de vida acessível e conectividade confiável com a internet, de acordo com o portal Terra.

1. Belgrado, Sérvia

Imagem: Stevan Aksentijevic/Pexels

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 4.700,00. Internet: 27 Mbps, aproximadamente.

Belgrado é conhecida por seu baixo custo de vida, sua ampla variedade de cafés acolhedores e belos parques. Essa cidade nos Bálcãs é um refúgio encantador para nômades digitais em busca de inspiração.

2. Buenos Aires, Argentina

Imagem: Wesley Souza/Pexels

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 2.500,00. Internet: 6 Mbps, aproximadamente.

A proximidade com o Brasil torna Buenos Aires uma escolha interessante para nômades digitais que desejam experimentar uma cultura internacional sem viajar para muito longe.

3. Canggu, Bali, Indonésia

Imagem: Yahoo/Reprodução

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 4.900,00. Internet: 25 Mbps, aproximadamente.

Com praias paradisíacas, espaços de coworking modernos, internet confiável, cafés descolados e uma cena vibrante de meditação, ioga e surf, Canggu é um verdadeiro paraíso para nômades digitais.

4. Chiang Mai, Tailândia

Imagem: Vamos Fugir/Reprodução

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 3.300,00. Internet: 23 Mbps, aproximadamente.

Chiang Mai é uma ótima opção para aqueles que apreciam cidades cosmopolitas, mas preferem evitar o caos da capital tailandesa, Bangkok.

5. Cidade do México, México

Imagem: Ricky Esquivel/Pexels

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 4.600,00. Internet: 11 Mbps, aproximadamente.

A Cidade do México cativa com suas ruas animadas, rica herança cultural e deliciosa gastronomia. Apesar dos desafios, é um destino repleto de experiências autênticas.

6. Da Nang, Vietnã

Imagem: FOX/Pexels

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 4.000,00. Internet: 6 Mbps, aproximadamente.

Se você gosta de cidades com a vibração de Florianópolis, Cape Town e Tel Aviv, Da Nang pode ser seu paraíso. É uma cidade cosmopolita à beira-mar com ótimos cafés, restaurantes e opções de lazer.

7. Istambul, Turquia

Imagem: Euro Dicas Turismo/Reprodução

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 2.900,00. Internet: 7 Mbps, aproximadamente.

Istambul, com sua rica cultura de cafés, população jovem e custo de vida acessível, é um ímã para nômades digitais em busca de uma experiência única. A cidade é um tesouro de atrações culturais e culinárias.

8. Koh Phangan, Tailândia

Imagem: Beyond The Bay/Reprodução

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 3.700,00. Internet: 23 Mbps, aproximadamente.

Koh Phangan oferece bangalôs à beira de paraísos idílicos por preços acessíveis, bem como refeições que custam uma fração do que você pagaria em São Paulo. Para os vegetarianos, é um paraíso gastronômico ainda mais acessível.

9. Ho Chi Minh, Vietnã

Imagem: Marcus Nguyen/Pexels

Gasto mensal: aproximadamente, R$ 3.700,00. Internet: 9 Mbps, aproximadamente.

Ho Chi Minh se destaca por sua proliferação de espaços de coworking, cafés acolhedores (os vietnamitas são amantes de café) e restaurantes acessíveis. Um ambiente ideal para nômades digitais.

10. Tbilisi, Geórgia

Imagem: Rudolf Kirchner/Pexels

Custo de vida mensal: aproximadamente, R$ 4.100,00. Internet: 10 Mbps, aproximadamente.

Tbilisi, com seu estilo medieval e paisagens naturais deslumbrantes, oferece uma excelente relação custo-benefício. Além disso, é um paraíso para os amantes de vinho, sendo perfeito para relaxar após um dia de trabalho remoto.

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No entanto, uma luz no fim do túnel está se revelando na forma de Inteligência Artificial (IA), que promete transformar a forma como lidamos com essas maratonas virtuais.

Foto: Rawpixel/Freepik

Plataforma disponibiliza IA para reuniões

O aplicativo de videoconferência Zoom, amplamente utilizado para reuniões online, foi o pioneiro nesse campo. Ele substitui um assistente de IA, que não apenas realiza resumos detalhados de reuniões em áudio ou vídeo, mas também pode auxiliar na redação de mensagens e e-mails relacionados às reuniões.

De acordo com informações do jornal Washington Post, mais de 216 milhões de usuários já adotaram o serviço de IA do Zoom para resumos de reuniões e tarefas relacionadas.

Essa tendência está se espalhando para além das fronteiras dos Estados Unidos, com empresas e profissionais de todo o mundo buscando um alívio em meio à exaustão causada por reuniões.

Outra ferramenta que se destaca é o Otter.ai, que, embora seja mais popular nos EUA do que no Brasil, também oferece soluções semelhantes. Com mais de dez milhões de usuários registrados, o Otter.ai oferece transcrição ao vivo de reuniões, acompanhamento de guias com recursos relevantes e perguntas feitas durante uma reunião.

A esperança é que esses recursos impulsionados pela inteligência artificial possam aliviar a carga de chamadas online para os funcionários, permitindo-lhes recuperar tempo valioso para outras atividades.

Os resumos editáveis ​​divididos em capítulos fornecidos pelo Zoom IQ, bem como as transcrições e guias detalhados do Otter.ai, têm o potencial de melhorar a eficiência e a produtividade das reuniões, permitindo que os participantes se concentrem no que realmente importa.

Em um mundo onde a conectividade se tornou a norma, a aplicação sábia da IA ​​para lidar com os desafios do trabalho remoto está se mostrando útil.

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As oportunidades de trabalho remoto representam o poder de liberdade para quem busca ter maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso porque a redução do tempo gasto em transporte público pode ser revertido para estudos, lazer ou atividades físicas.

Trabalho remoto ganhou destaque durante a pandemia

A necessidade de isolamento social fez com que muitas empresas migrassem suas atividades para o formato remoto. Neste sentido, quem antes nunca experimentou os benefícios de trabalhar em casa, agora conhece o grande conforto que é poder desempenhar suas atividades no seu lar, sem o estresse do dia a dia em grandes cidades.

Hoje, o formato que ganha maior destaque é o híbrido, em que há dias de trabalho remoto e presencial mesclados. Assim, cada empresa determina qual é o melhor esquema e os empregados devem comparecer ao local de trabalho no mínimo uma vez por semana.

Porém, o que antes parecia privilégio apenas para algumas pessoas, seja da área de tecnologia ou comunicação, agora também está disponível para todas as áreas do conhecimento e níveis de experiência.

Assim, se você está iniciando hoje a sua jornada no mercado de trabalho, saiba que é possível encontrar uma oportunidade de emprego remoto em seu nível de experiência! Confira a seguir.

Trabalhos remotos que não exigem experiência

Independente da sua formação, se você tem nível técnico, superior ou apenas ensino médio, há uma gama de oportunidades remotas para quem pretende trabalhar de casa e dedicar seu tempo extra a atividades como estudos e atividades físicas.

Atualmente, as principais oportunidades de emprego estão concentradas nas seguintes funções:

1. Vendas e suporte ao cliente

Empresas precisam vender os seus produtos e serviços para os clientes. Neste sentido, em especial quando se fala de produtos digitais, há vários empreendimentos que oferecem vagas de vendedores para trabalhar de casa.

No mesmo sentido, o suporte e atendimento ao cliente também pode ser remoto, como no caso de call centers e suporte ao cliente de empresas privadas.  

2. Transcrição de áudios em outro idioma

Para quem tem inglês e espanhol fluente, por exemplo, é possível encontrar trabalho remoto para a transcrição de áudios de outras línguas para o português.

Por se tratar de conversas complexas, com muitas nuances da linguagem, é preciso mais do que um aplicativo de tradução para conseguir captar o ritmo da conversa.

3. Redator de conteúdo

Gosta de escrever e adora falar sobre diversos temas? Então, você pode buscar uma oportunidade como redator de conteúdo para web. Há diversas agências e plataformas de freelancer para você se candidatar.

4. Assistente virtual

Anteriormente conhecida pelo nome de secretária, hoje a função de Assistente Virtual oferece suporte para líderes e pessoas com cargo de gerência. Você será responsável por gerir compromissos, e-mails, entre outros. Tudo isso sem sair  de casa!

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O trabalho remoto se tornou uma realidade para muitas empresas em todo o mundo, especialmente durante a pandemia de covid-19.

Embora ofereça várias vantagens, como a eliminação do tempo gasto no trânsito e a flexibilidade de gerenciar o próprio dia, estudos indicam que também existem desvantagens significativas para a saúde mental dos trabalhadores remotos.

Um artigo recente publicado pelo jornal britânico The Guardian aborda algumas das tendências prejudiciais do trabalho em casa.

Embora seja importante lembrar que cada caso é único e as experiências podem variar, é fundamental equilibrar as vantagens e desvantagens do trabalho remoto.

Falta de convívio social  

Uma das preocupações levantadas pelo estudo é a falta de contato social. Embora muitos trabalhadores remotos apreciem a ausência do barulho do ambiente de trabalho e a interação com colegas de trabalho, as interações sociais são essenciais para o bem-estar emocional.

Imagem: Pexels/Reprodução

Um relatório da Microsoft intitulado “Futuro do Trabalho” destacou que os trabalhadores remotos se sentem mais sozinhos e propensos a sentimentos de culpa ao tirarem folgas ou ficarem doentes, levando a uma tendência de trabalhar excessivamente.

Fatores associados ao trabalho remoto, como o estresse e a solidão, podem aumentar o risco de depressão. Além disso, os trabalhadores em casa podem se sentir inclinados a trabalhar mais dias, mas serem menos produtivos.

Segundo a pesquisa, 80% dos trabalhadores britânicos consideram que isso é prejudicial para sua saúde mental. A jornalista Martha Gill, do The Guardian, compara o trabalho remoto a aplicativos de encontros, como o Tinder, afirmando que reduz o incentivo para conversar com pessoas em ambientes sociais.

Uma faca de dois lados

Embora a tecnologia ofereça benefícios, ela também pode diminuir os esforços de socialização na presença física na vida.

A solidão é frequentemente citada pelos empregadores como um problema associado ao trabalho remoto. Grandes empresas, como o Airbnb, consideram a solidão como uma das questões mais perigosas após a pandemia.

No entanto, esse fator não é o único desafio enfrentado pelos trabalhadores remotos. Isso porque a falta de atividade física é outra preocupação, já que muitos trabalhadores têm menos oportunidades de se deslocar e se exercitar durante o dia.

Aqui, é importante ressaltar que cada situação é única e pode haver benefícios significativos para algumas pessoas que trabalham em casa, como casais que podem trabalhar juntos e passar mais tempo com os filhos ou até mesmo eliminar a necessidade de usar veículos próprios (ou não) para se deslocar.

No Brasil, o trabalho remoto pode ajudar a combater os problemas relacionados ao trânsito caótico das grandes cidades, reduzindo o tempo perdido em engarrafamentos e o desconforto do transporte público lotado.

No entanto, ainda existem desafios específicos a serem superados, como a falta de segurança em algumas regiões e equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal de cada trabalhador.  

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A ascensão do trabalho remoto durante a pandemia da covid-19 trouxe uma série de benefícios, incluindo a flexibilidade de evitar o congestionamento matinal e aproveitar o conforto do lar.

No entanto, uma projeção recente da empresa de móveis Furniture At Work levanta preocupações sobre os possíveis efeitos negativos que o trabalho remoto pode ter em nossa saúde e em nosso bem-estar em longo prazo.

Trabalhadores do home office em 70 anos

A Furniture At Work divulgou imagens impressionantes que retratam como os trabalhadores do home office podem parecer daqui a 70 anos, no ano de 2100. As fotos são desconfortáveis e perturbadoras.

De acordo com a empresa, essas imagens representam uma possível realidade futura, na qual os trabalhadores do home office serão corcundas, terão olhos escuros e inchados, e até mesmo “garras” nas mãos.

A modelo que protagoniza essas imagens, conhecida como Anna, exibe uma série de efeitos físicos negativos causados pela exposição constante à tecnologia, longas horas em frente às telas e má postura.

Essas imagens foram criadas com base em uma pesquisa realizada pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, que revelou que cerca de um terço dos trabalhadores remotos no país não possui um espaço de trabalho adequado em casa.

Anna é retratada trabalhando na cama, já que não possui um escritório onde possa se dedicar a suas atividades profissionais. Esse hábito resultou em uma postura curvada e ombros tensionados. O tempo excessivo olhando para as telas durante o dia causou inchaço e vermelhidão em seus olhos.

Além disso, seus dedos estão permanentemente enrolados em garras devido às longas horas segurando o mouse. Anna também enfrenta problemas como ganho de peso, um sistema imunológico enfraquecido pela falta de ar fresco, ansiedade e depressão.

Diante dessas projeções preocupantes, especialistas recomendam que os trabalhadores remotos adotem medidas preventivas para evitar esses problemas de saúde no futuro.

Brian Clark, fundador da United Medical Education, destaca a importância de fazer pausas regulares para alongar e mover o corpo, a fim de prevenir dores nas costas e no pescoço.

É essencial que os trabalhadores remotos dediquem tempo e esforço para criar um ambiente de trabalho adequado em casa. Ter um espaço dedicado, com uma cadeira ergonômica, mesa ajustável e uma disposição correta dos equipamentos eletrônicos, pode ajudar a manter uma postura saudável e prevenir lesões em longo prazo.

Além disso, estabelecer limites claros entre o trabalho e o tempo pessoal é fundamental. É tentador se manter conectado o tempo todo quando se trabalha em casa, mas é importante definir horários fixos para o trabalho, pausas regulares e momentos de lazer.

Essa separação adequada pode ajudar a reduzir o estresse e evitar o esgotamento profissional. Cuidar da saúde física e mental também é crucial para os trabalhadores remotos.

Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente e encontrar atividades de relaxamento, como meditação ou ioga, podem contribuir para o bem-estar geral.

Embora as imagens divulgadas pela Furniture At Work possam parecer assustadoras, elas servem como um lembrete importante de que devemos cuidar de nossa saúde enquanto desfrutamos das vantagens do trabalho remoto.

Com conscientização e adoção de medidas preventivas, é possível garantir um futuro saudável e equilibrado para os trabalhadores do home office, podendo aproveitar os benefícios da flexibilidade sem comprometer nosso bem-estar em longo prazo.

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Com a flexibilização das medidas de restrição relacionadas à pandemia e o retorno gradual dos trabalhadores ao ambiente presencial, uma pesquisa revelou que 64,4% dos trabalhadores afirmam que sua qualidade de vida piorou desde o retorno ao trabalho presencial.

Esse índice levanta questões importantes sobre os desafios enfrentados pelos profissionais ao se adaptarem novamente à rotina tradicional de escritório ou local de trabalho físico. Por causa das restrições sanitárias em decorrência da pandemia de Covid-19, muitas empresas aderiram ao home office para continuar com suas atividades.

Profissionais sentem dificuldade de adaptação com retorno ao presencial

Uma pesquisa elaborada pelo Grupo TopRH e Infojobs revelou que 64,4% dos profissionais que ficaram com trabalho remoto durante as restrições sanitárias da Covid-19 sentem que não estão satisfeitos com a qualidade de vida com o retorno integral do trabalho presencial.

Além disso, a pesquisa realizada pelas empresas indicou que 58,3% das pessoas que responderam ao estudo disseram que se sentem mais produtivos ao fim do dia em um trabalho presencial. Apenas 21,3% responderam que se sentem mais produtivos nesta modalidade.  

Dos profissionais que responderam à pesquisa, 73,9% afirmaram que o reflexo dessa insatisfação está na falta de projetos motivacionais realizados pelos RHs das empresas em relação à retomada das atividades presenciais.

“Os resultados revelam um enorme desafio que os RHs já estão tendo que administrar e que tende a ficar ainda maior no futuro próximo: conciliar as diretrizes da gestão organizacional com aquilo que querem e buscam os colaboradores.

A maioria das empresas parece querer voltar ao mundo pré-pandemia, sendo que poucas consultaram as pessoas se era isso que elas queriam”, comenta o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani.

As empresas que tiveram iniciativas relacionadas à satisfação e reintegração de seus funcionários conseguiram obter resultados mais positivos. Entre essas ações, estão destacadas: horário flexível (23,1%), ações para o bem-estar e saúde mental (21,8%) e reforma do escritório (18,4%).  

“Muitas vezes, o trabalhador gasta duas ou três horas para chegar ao local de trabalho, não só por distância, mas também pelo trânsito.

O profissional fica cada vez mais cansado, tendo menos tempo para fazer um curso, ficar com a família, ter um momento de lazer, relaxar ou realizar outra atividade prazerosa, o que poderia refletir positivamente no desempenho, mas a ausência dessas rotinas, que se tornou mais comum na pandemia, prejudica a qualidade de vida.

Foram criadas pouquíssimas iniciativas, mas o foco é e sempre deve ser proporcionar maior equilíbrio entre as vidas pessoal e profissional, além de criar ações de engajamento, como treinamentos para o desenvolvimento e interação dos colaboradores”, comenta Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.

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A pandemia da covid-19 deixou muitas consequências em nossas vidas, algumas boas e outras nem tanto. Contudo, uma em especial vem se popularizando e ganhando bastante destaque nos últimos tempos: o chamado home office.

Durante a referida crise sanitária, milhões de trabalhadores espalhados ao redor do mundo tiveram que aderir ao home office, assim como os alunos de escolas públicas e privadas.  

A adaptação foi difícil no início, mas aos poucos a população foi entendendo como esse sistema funciona e até mesmo “pegando gosto” pelo novo modo de trabalhar e estudar.

Agora, quase quatro anos depois de todo o cenário pandêmico iniciado no fim de 2019, o home office se tornou o queridinho da maioria dos brasileiros, e muitos decidiram trocar o terno e a roupa social de trabalho pelo conforto do pijama e do lar.  

É isso que revela uma pesquisa realizada pela empresa Infojobs e o Grupo Top RH. Os dados mostram que entre os meses de abril e maio de 2023, 85,3% dos profissionais brasileiros aceitariam uma proposta de emprego com mais dias em home office na semana e trocariam de trabalho sem qualquer problema.

Pesquisa revela: brasileiros desejam aderir ao home office definitivamente

A pesquisa ouviu 1.008 trabalhadores de todo o país e os resultados surpreenderam. Um total de  64,4% dos trabalhadores relatou que a qualidade de vida piorou após a volta ao trabalho presencial, principalmente por conta da nova rotina de deslocamentos.

Apenas 14,2% notaram uma melhora na sua qualidade de vida ao retornar para o trabalho presencial, enquanto 21,5% disseram não sentir nenhuma diferença.

O estudo também afirma que 78,5% dos trabalhadores que voltaram a trabalhar de forma presencial relataram que as empresas em que atuam não os consultaram sobre a mudança. Além disso, 73,9% revelaram que os departamentos de RH das empresas, não desenvolveram nenhuma ação e operação de envolvimento para o retorno.

Sobre as jornadas de trabalho atual, 47,2% dos entrevistados estão trabalhando totalmente presencialmente, 33,2% têm a opção de trabalhar em formato híbrido e outros 19,5% permanecem trabalhando remotamente.

A grande maioria dos participantes da pesquisa mora na região Sudeste do Brasil (65,4%) e tem idade entre 35 e 44 anos (34,7%) ou entre 25 e 35 anos (28,4%).

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Com o avanço da tecnologia e a maneira como o mercado de trabalho foi claramente alterado pela pandemia de covid-19, trabalhar remotamente tem sido cada vez mais comum. Atualmente, grande parte dos profissionais podem optar por permanecer no conforto de suas casas enquanto realizam suas funções.

A geração mais afetada por essas novas tecnologias e hábitos de vida mais caseiros é a geração Z (nascidos entre a metade da década de 90 e o ano de 2010). Porém, por mais confortável que seja ter seu escritório em casa, pode ser que isso esteja atrapalhando o seu crescimento profissional e suas relações.

Professor da NYU diz que geração Z deve sair de casa para crescer

Em uma entrevista ao Wall Street Journal, o professor de marketing da Universidade de Nova Iorque, Scott Galloway, declarou que se a geração Z quer crescer profissionalmente, deve parar de “apodrecer na cama”.

Scott se refere às limitações que ele acredita serem impostas pelo trabalho em casa. Por isso, o professor diz que o aumento do sucesso na vida está relacionado inversamente ao tempo que as pessoas passam dentro de seus lares. Ele declara:

“Não me lembro dos meus vinte e trinta anos, além do trabalho. Custou-me o cabelo. Custou-me o meu primeiro casamento. E valeu a pena. […] Você nunca deve ficar em casa.”

Além disso, ele acredita que o segredo do sucesso está nas relações presenciais entre as pessoas. Portanto, os relacionamentos seriam uma parte fundamental para uma carreira, pois ajudam a criar conexões e demonstrar seus valores.

Sua teoria se comprova?

Um estudo feito a partir da análise de comportamentos virtuais de engenheiros de software em seus trabalhos revelou dados sobre a diferença de feedback entre trabalhadores da Fortune 500. A pesquisa revelou que aqueles que se relacionavam com os escritórios físicos recebiam 23% mais feedbacks.

As falas de Scott se mostram importantes quando sabemos que um estudo da McKinsey revelou um crescimento na tendência de trabalhos remotos. Ou seja, cada vez mais os profissionais estão se afastando dos seus locais de trabalho, dificultando o networking, tão importante para o sucesso na carreira.

Confira uma parte da entrevista de Scott ao WSJ:

@wallstreetjournal

Scott Galloway, NYU marketing professor and host of The Prof G Pod podcast, said work-life balance “is a myth” at #WSJCEOCouncil Summit on Wednesday. “I don’t remember my twneties and thirties, other than work. It cost me my hair. It cost me my first marriage. And it was worth it.” #scottgalloway #worklifebalance #work #careers #corporatelife #wsj #wallstreetjournal #thewallstreetjournal

♬ original sound – The Wall Street Journal

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