Não é novidade que a Disney, é um dos destinos turísticos mais populares do mundo. Com mais de 17,7 milhões de visitantes em 2023, o parque é referência em entretenimento, atraindo tanto crianças quanto adultos.

No entanto, por trás da magia, as condições de trabalho dos funcionários nem sempre refletem o glamour do “local mais feliz da Terra”.

O parque temático, com seus 77 mil colaboradores, é o maior empregador do Condado de Orange. Apesar da grandiosidade, muitos desses trabalhadores enfrentam desafios econômicos significativos.

Salários baixos em relação ao alto custo de vida na Flórida tornam a realidade de muitos bem diferente do que se imagina.

Para manter as aparências de felicidade para os visitantes, os funcionários precisam lidar com condições financeiras precárias.

Nem tudo é magia: por trás dos sorrisos da Disney, há uma realidade desafiadora para muitos trabalhadores – Foto: Reprodução

Desafios enfrentados pelos funcionários

Antes de 2022, os salários na Disney World variavam entre US$ 12 e US$ 15 por hora. Isso resultava em dificuldades para muitos trabalhadores manterem um padrão de vida adequado, levando a situações como dividir moradias com várias pessoas e até problemas com alimentação.

Essa disparidade entre os altos ganhos da empresa e as condições de seus funcionários gerou protestos. A insatisfação levou a uma série de negociações entre o sindicato e a Disney.

Em 2022, os trabalhadores pediram um aumento salarial para US$ 18 por hora, reivindicando também melhores condições de trabalho, saúde e aposentadoria.

Foto: Getty Images

Luta por salários dignos

Apesar dos desafios enfrentados pelos trabalhadores, a Disney gerou uma receita de US$ 40 bilhões no ano fiscal de 2022. No entanto, a disparidade salarial entre os executivos e os funcionários foi amplamente criticada.

A Disney apresentou uma oferta de aumento salarial, mas a implementação gradual não atenderia às necessidades imediatas dos empregados, principalmente devido ao aumento dos custos de vida.

Em março de 2023, após longas negociações, foi acordado que os funcionários receberiam aumentos salariais progressivos até 2026, com a promessa de que o salário mínimo alcançaria mais de US$ 20 por hora.

No entanto, esse aumento ainda não foi suficiente para resolver todos os problemas enfrentados pelos trabalhadores, especialmente devido à crise imobiliária que afeta a região.

Nem tudo são flores…

O Walt Disney World continua sendo um ícone global, mas as dificuldades enfrentadas por seus funcionários evidenciam a complexidade de equilibrar a imagem mágica do parque com a realidade das condições de trabalho.

Enquanto os visitantes desfrutam da experiência, muitos colaboradores ainda lutam por salários que lhes permitam viver com dignidade.

A luta por melhores condições de vida permanece em destaque, refletindo o desafio de se criar um ambiente verdadeiramente feliz para todos.

O post O que NÃO querem que você saiba sobre os funcionários da Disney vai te surpreender apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Uma pesquisa recente da Ticket, marca de vale-refeição e alimentação da Edenred Brasil, revelou que os brasileiros estão gastando 70% a mais para fazer refeições fora de casa em comparação com uma década atrás.

O preço médio de uma refeição na hora do almoço subiu de R$ 27,36 em 2014 para os atuais R$ 46,60.

Esses números fazem parte da Pesquisa +Valor da Ticket, que analisou cerca de 4,5 mil estabelecimentos de alimentação em todo o Brasil.

Enquanto os preços das refeições aumentaram em todo o país, a região Sudeste liderou o aumento, pressionando os valores médios.

As regiões Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste, por outro lado, tiveram aumentos mais modestos e ritmos mais lentos em comparação com as correções inflacionárias.

Nos últimos dez anos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou um aumento de 68,2%.

No entanto, as variações de preço nas refeições em diferentes regiões do Brasil apresentaram diferenças.

No Centro-Oeste, o custo das refeições aumentou 60,0%, enquanto que no Sudeste, o aumento foi de 77,7%.

A região Sul apresentou o segundo maior aumento, com 66,5%, seguida pela região Norte, com 62%, e o Nordeste, com 61,4%.

As disparidades regionais refletem o desafio enfrentado pelos trabalhadores em diferentes partes do Brasil quando se trata de custos de alimentação fora de casa.

A diretora de produtos da Ticket, Natália Ghiotto, observa que os estabelecimentos de alimentação fizeram esforços para evitar repassar custos extras aos consumidores.

Apesar dos desafios econômicos enfrentados, incluindo a pandemia de covid-19, esses números destacam a capacidade de adaptação dos negócios em um ambiente econômico volátil.

Essa resistência dos estabelecimentos em manter os preços acessíveis é também um reflexo da importância de manter a alimentação fora de casa viável para os trabalhadores.

A pesquisa pode ser uma ferramenta valiosa para as empresas que desejam planejar benefícios para seus funcionários e fazer ajustes nos valores oferecidos.

Imagem: GettyImagem/Reprodução

Trabalhadores enfrentam desafios mesmo com vale-refeição

Enquanto os preços das refeições fora de casa aumentam, os trabalhadores enfrentam desafios crescentes em relação ao seu vale-refeição.

Uma pesquisa recente do Instituto +Valor mostra que, em média, o saldo do vale-refeição dos trabalhadores brasileiros dura apenas 12 dos 22 dias úteis do mês.

Este levantamento, baseado no saldo médio dos clientes da empresa de vale-refeição e vale-alimentação Ticket, destaca o crescente desafio que os trabalhadores enfrentam para manter uma alimentação adequada durante o expediente.

Os valores ideais do vale-refeição variam significativamente por região do país.

A pesquisa considera o valor ideal com base na porcentagem da renda dos trabalhadores que seria comprometida com a alimentação, caso não recebessem o benefício.

Em média, os trabalhadores brasileiros gastam 35% de sua renda com alimentação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Impacto da inflação

Os dados do IBGE mostram que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou 68,2% entre 2014 e 2023.

Se os preços médios das refeições fossem corrigidos de acordo com a inflação, um almoço completo custaria, em média, R$ 46,19.

Em um momento em que a economia e os custos de vida estão sob escrutínio, garantir que os trabalhadores tenham acesso a refeições de qualidade durante o trabalho é uma prioridade essencial para as empresas e as autoridades governamentais.

A busca por soluções que garantam uma alimentação acessível e adequada para os trabalhadores continua sendo um desafio importante.

O aumento significativo nos preços das refeições fora de casa está criando desafios para os trabalhadores brasileiros, que agora gastam uma parte substancial de sua renda em alimentação.

O vale-refeição torna-se essencial para equilibrar o orçamento, mas o acesso a uma alimentação adequada transforma-se em um desafio em um cenário de preços crescentes.

O debate sobre como garantir que os trabalhadores tenham acesso a refeições de qualidade e acessíveis torna-se crucial em um momento de aumento dos custos de vida e desafios econômicos.

O post VR não rende? Comer fora no Brasil ficou 70% mais caro na última década apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

O desejo do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, de acabar com a modalidade do saque-aniversário do FGTS não é segredo para ninguém. Porém, a Caixa Econômica Federal apresentou uma estatística surpreendente que pode salvar esse benefício da extinção.

De acordo com as informações da Caixa, aproximadamente 32,7 milhões de pessoas escolheram fazer a contratação do saque-aniversário do FGTS.

Essa opção foi criada em 2019 e implementada em 2020 para quem decidir usar o valor de outra forma. A informação gerou um grande burburinho no geral, ainda mais com a possível decisão de encerrar o programa.

Foto: Freepik

Saque-aniversário é opção de acesso a dinheiro de forma mais rápida

Desse grupo, cerca de 16,9 milhões enfrentam uma situação complicada financeiramente, pois comprometeram parte de sua renda com empréstimos que utilizam o saque-aniversário como garantia. O montante total de empréstimos concedidos até agosto atingiu a impressionante marca de R$ 111,4 bilhões.

Portanto, os trabalhadores com carteira assinada não desejam o fim da modalidade saque-aniversário do FGTS. Até porque muitos conseguiram valores por meio desse formato de empréstimo.

Porém, o ministro do Trabalho segue em uma intensa campanha para trazer mudanças às regras dessa modalidade. Isso porque uma das preocupações mais recorrentes é a quantidade de pessoas que escolheram os empréstimos com o saque-aniversário como garantia.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos, 70% das pessoas que buscaram empréstimos enquanto estavam no saque-aniversário do FGTS tinham histórico de negativação. Porém, outra questão que está em jogo é que o ministro do Trabalho está ciente de que, para eliminar tal modalidade, é preciso a aprovação do Congresso Nacional.

Atualmente, o saque-aniversário possibilita que, anualmente, no mês de aniversário, o trabalhador saque uma parcela do saldo do FGTS. No caso de demissão, esse trabalhador pode sacar somente o valor correspondente à multa rescisória de 40% e não o saldo integral da conta.

Mas aqueles que optaram pelo saque-aniversário do FGTS podem, por meio do aplicativo do FGTS, solicitar o retorno à modalidade saque-rescisão, desde que não tenham contratado operações de antecipação. Porém, a mudança só vale a partir do primeiro dia do 25º mês após a data da solicitação de retorno.

O post Saque-aniversário do FGTS pode ser CANCELADO; saiba mais apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.