Na última quarta-feira (31), foi divulgado um estudo feito pelo Google que revela a projeção de um déficit de 530 mil profissionais de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil até 2025. Essa escassez de talentos surge em meio a uma demanda crescente e à falta de profissionais com experiência mais sólida, entre outros fatores.

Em colaboração com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Google produziu um relatório que aponta que, entre os anos de 2021 e 2025, aproximadamente 53 mil profissionais de TI serão formados anualmente.

Entretanto, mesmo com esse número elevado, a demanda por esses profissionais será de apenas 800 mil, segundo a Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais.

Quais são os motivos para isso?

O Google realizou consultas a startups, executivos e profissionais da área para compreender as razões por trás desse déficit no setor. Dentre os motivos mencionados, estão a falta de diversidade e as barreiras enfrentadas por pessoas negras e mulheres no campo da tecnologia da informação.

Além disso, pessoas de regiões distantes do centro do Brasil enfrentam limitações. A dificuldade em obter o primeiro emprego na área de TI leva muitos jovens a buscar outras carreiras.

Outro fator é que o ensino brasileiro apresenta defasagem no desenvolvimento do pensamento lógico. O mercado de TI no Brasil produz poucos profissionais sêniores, o que contribui para a escassez de pessoas com experiência. Além disso, as condições mais atrativas oferecidas pelo mercado internacional acabam esvaziando o mercado nacional.

O estudo do Google indicou as áreas que apresentam os maiores déficits de talentos. São elas, em ordem: segurança da informação, inteligência artificial, arquitetura de nuvem e organização de TI. Além disso, a automação é uma área com demanda significativa por profissionais.

Por fim, o Google afirma que isso pode afetar de forma grandiosa o Brasil. Isso se dá porque a falta de habilidade do país o coloca na terceira posição entre os países do G20 que mais desperdiçam a chance de crescer no PIB.

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O mercado de tecnologia tem atraído muitos profissionais pela perspectiva de crescimento e pelo mercado estar sinalizando uma crescente demanda no setor.

Mas, hoje, apenas as habilidades técnicas não são suficientes para conseguir se destacar. Então, quais são as soft skills necessárias para trabalhar com Tecnologia da Informação (TI)?

No mercado geral, encontrar candidatos com talento e competências específicas tem sido um desafio. No entanto, a área de TI é um mercado em que surgem alguns desafios e demandas específicas.

De acordo com estudos recentes realizados pelo ManpowerGroup, por volta de 84% dos contratantes do mercado de tecnologia não conseguem encontrar profissionais que atendam ao perfil desejado. Em 27% dos casos, essa dificuldade está relacionada à falta de soft skills dos candidatos.

O que são soft skills?

Mas o que são essas soft skills, afinal? Esse termo em inglês pode ser traduzido de forma livre como “habilidades macias” (aí, que fofo) e tratam-se das habilidades interpessoais. Ou seja, elas estão relacionadas a aspectos mais subjetivos de comportamento e relacionamento interpessoal.

São as habilidades que vão dizer como lidamos com as demandas emocionais e sociais do trabalho. Elas se tornaram muito importantes porque é cada vez mais comum empresas trabalharem com equipes grandes e desafios constantes pela mudança frequente das demandas do mercado.

Pense bem, do que adianta ser um programador supereficiente se você não consegue se comunicar e negociar bem com sua equipe? O trabalho não progride. Agora que essa questão foi simplificada, vamos conhecer quais são as soft skills que o mercado de trabalho exige para a área de TI.

5 soft skills necessárias para trabalhar em TI

Líder global em TI, a Experis listou as cinco soft skills necessárias para trabalhar em TI. Então, prepare a caneta e o papel para não esquecer e começar a desenvolver essas habilidades no seu dia a dia.

1. Resiliência e adaptabilidade

Essas habilidades garantem que o profissional tenha a capacidade de lidar com momentos de tensão e as constantes mudanças de mercado.

2. Fiabilidade

Trata-se da capacidade de construir relações de confiança com os colegas de trabalho.

3. Trabalho em equipe

Isso ajuda os profissionais a entenderem seu papel dentro dos times, ajudando-os a saber quando é necessário tomar iniciativa e assumir responsabilidades.

4. Capacidade de resolução de problemas

Essa é uma competência muito procurada. Saber encontrar soluções práticas para desafios diários do mercado é uma habilidade indispensável para a área de TI.

5. Capacidade de desenvolver ideias criativas e disruptivas

O famoso “pensar fora da caixinha”. O mercado de TI sempre procura pessoas que saibam criar soluções, e ainda mais práticas, para os desafios do mercado.

E aí, o que achou desse conteúdo? Conta aí pra gente como ele ajudou e quais soft skills você conseguiu identificar em si.

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No Brasil, o salário mínimo atual é de R$ 1.320,00 e sabemos que, apesar do aumento, muita gente ainda se sente insatisfeita. Principalmente se colocarmos na balança a carga horário e as atividades que o funcionário precisará realizar na empresa.

Há quem mude de carreira para conseguir ganhar um valor superior. E, se você está pensando em mudar de área por estar decepcionado com o seu salário atual, saiba que existem profissões que pagam até R$ 10 mil por mês.

Porém, não esqueça que também é importante se identificar com aquilo que você se propõe a fazer. Imagine só ter que estudar por anos para algo de que você nem gosta ou não tem interesse. Essas são reflexões que precisam ser colocadas em pauta antes de iniciar algo novo ou mudar de carreira.

6 profissões que oferecem até R$ 10 mil por mês

1. Médico

Medicina, a profissão tão sonhada por muitos e uma das mais difíceis, também, visto que o profissional terá que saber ajudar outro ser humano. É muita responsabilidade! No Brasil, um médico pode ganhar até R$ 15 mil por mês. Porém, depende da especialidade e da carga horária do médico.

2. Consultor

Esses profissionais prestam serviços de consultoria para empresas e pessoas físicas. Um consultor pode ganhar mais de R$ 14 mil por mês. Mas lembrando: vai depender da área.

3. Engenheiro

No Brasil, um engenheiro civil pode ganhar cerca de R$ 12 mil por mês. Essa é uma área em que o profissional planeja, executa e faz a gestão de obras e empreendimentos. Áreas relacionadas também podem faturar bastante.

4. Advogado

Um advogado pode ganhar até R$ 10 mil por mês. Mas vai depender o quão bom e bem-sucedido ele é. Contudo, é uma área que exige bastante atenção e exige o gosto pela leitura, já que será preciso estar sempre em contato com as leis que compõem a nossa constituição.

5. Gerente de projetos

Ele nada mais é do que o principal responsável pelo sucesso de um projeto. Seu objetivo é liderar bem a equipe para que tudo possa sair dentro do planejado. Grandes empresas estão dispostas a pagar mais de R$ 10 mil para um profissional bem capacitado como esse.

6. Tecnologia da informação

Por ser uma área em constante desenvolvimento, o profissional de TI pode ganhar cerca de R$ 10 mil por mês, podendo até ultrapassar esse valor. Sua principal ferramenta de trabalho são computador e dispositivos móveis.

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O termo hacker é uma referência muito conhecida para os temidos invasores da internet. Por isso, em qualquer notícia que tenha essa palavra, as pessoas já imaginam coisas ruins. Mas a verdade é que, na pandemia, as empresas começaram a contratar profissionais da área de TI na intenção de proteger seus site. Ou seja, são os hackers do bem, que salvaram os dias dessas empresas.

Interessou-se pelo assunto? Continue a leitura e saiba mais.

Supostos vilões são os verdadeiros mocinhos dessa história 

De acordo com o professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP, João Eduardo Ferreira, o termo hacker é uma denominação imprecisa que revela um conjunto de atitudes que se aproveitam da vulnerabilidade dos sistemas de computação para violá-los.

Com isso, Ferreira ainda acrescenta que, haja vista que se trata de um termo geral, pode-se dividi-lo em: hackers do bem e hackers do mal. Dessa forma, as grandes empresas querem a parte do bem ao lado delas.

Isso porque esses profissionais da área da tecnologia de informação poderão facilmente selar toda e qualquer brecha que exista nos sistemas da instituição. Assim, nenhum aproveitador pode se infiltrar e roubar qualquer dado ou informação dos clientes ou da própria organização.

As empresas que fornecem esse tipo de serviço são conhecidas como “empresas de pentest”, ou, em tradução: teste de invasão. Já o professor do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica da USP, Marcos Antonio Simplicio, explicou que:

“[…] Você contrata alguém para atacar o seu site, com autorização para isso, obviamente, achar brechas e sugerir a forma de mitigação. Outros, por exemplo, agem para mitigar, é resposta a incidentes. Se alguém conseguiu explorar alguma brecha, não deixam fazer tudo o que bem entendem dentro do sistema.” 

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é importante para a visibilidade desse tipo de profissional, visto que o principal objetivo desse tipo de proteção é evitar que informações e dados importantes sejam vazados e utilizados de forma indevida.

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Nos dias de hoje, a maior parte das funções é executada por meio de computadores. Temos, atualmente, trens, aviões, sinais de trânsito etc., todos controlados por computadores e com pouca ou nenhuma interferência humana. Logicamente, são necessárias pessoas que desenvolvam e façam a manutenção desses sistemas.

Sendo assim, não é surpresa nenhuma que o comércio, as empresas, os governos e outros órgãos estejam também usando os computadores. Além disso, temos profissionais que surgiram antes do sistema de computadores e ainda hoje atuam. Um exemplo são os publicitários que são especializados em campanhas de marketing a fim de vender os produtos de seus contratantes.

Entretanto, os publicitários podem não ter formação (ao menos a básica) em desenvolvimento de sistemas, como de páginas da web. E nesse exemplo surge um profissional muito requisitado.

A quem cabe esse trabalho?

Os profissionais da informática voltados para o front-end são a linha da Tecnologia da Informação (TI) voltada para criação, manutenção e visual de páginas web. Esses profissionais possuem grande valor no mercado, seja ele nacional, seja internacional, visto que há a necessidade do serviço para diferentes campos.

Hoje em dia, pegamos o governo brasileiro como exemplo. Ele necessita de profissionais que entendam desse tipo de programação para apresentar os seus órgãos.

O “gov.br” é a página oficial do governo brasileiro e conta com diversas funcionalidades que podem ser necessárias para os indivíduos, como assistência social, empresa, indústria e comércio ou finanças, impostos e gestão pública. Todas categorias disponíveis para navegação no site de fácil acesso e compreensão.

Contudo, não é qualquer um que tem a capacidade para a criação ou estruturação de sistemas assim. Portanto, o profissional de front-end é quase que uma versão TI dos publicitários.

Isso porque precisa ter noção de como estruturar uma página atrativa para os usuários e que ao mesmo tempo seja de fácil compreensão. Afinal, tomando novamente como exemplo o “gov.br”, esse recurso necessita ser compreensível para pessoas de todas as idades, pois conta com ferramentas necessárias para todos os cidadãos.

Segundo os sites Vagas e Glassdoor, os salários médios para os profissionais especializados em front-end são, no Brasil e nos EUA, R$ 3.036,00 e US$ 4.380,00, respectivamente.

Contudo, essas são as médias, ou seja, para os profissionais juniores recém-ingressantes no mercado, esse valor será menor.

Mas, conforme progridem e dependendo de para quem trabalham e quais as funções, os valores podem chegar até a R$ 4.704,00 (Brasil) e US$ 16.814,00 (EUA).

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