Arquivos Terremotos - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/terremotos/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Mon, 04 Mar 2024 21:20:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Terremoto no Sul do Brasil: como as placas tectônicas podem afetar a região? https://multiversonoticias.com.br/terremoto-no-sul-do-brasil-como-as-placas-tectonicas-podem-afetar-a-regiao/ Mon, 04 Mar 2024 21:18:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/terremoto-no-sul-do-brasil-como-as-placas-tectonicas-podem-afetar-a-regiao/

Constante movimento, com rachaduras e afastamento de placas, gera medo entre moradores do Sul, especialmente em Santa Catarina.

O post Terremoto no Sul do Brasil: como as placas tectônicas podem afetar a região? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

As placas tectônicas vivem em constante movimento, o que gera uma série de consequências e medos de quem vive em regiões diretamente afetadas. Esse é o caso, por exemplo, do Sul do Brasil.

Uma descoberta recente acendeu o sinal de alerta para quem vive em Santa Catarina. Estudiosos identificaram uma rachadura na Placa Tectônica do Pacífico e também um movimento da Placa Sul-Americana, que se afasta aos poucos da Placa Africana.

A junção desses cenários desencadeou uma dúvida imediata: eles podem gerar consequências para certas áreas de Santa Catarina, como terremotos e pequenos tremores?

Configuração das placas tectônicas no mundo hoje – Foto: Reprodução

Divisão da placa tectônica do Pacífico

A descoberta sobre a divisão da Placa Tectônica do Pacífico foi relatada, recentemente, em estudo publicado na revista Geophysical Research Letters.

O fenômeno ocorre, basicamente, por causa de grandes falhas geológicas que existem no assoalho do oceano Pacífico.

As rachaduras, conforme o estudo, chegam a ter quilômetros de distância e profundidade de milhares de metros.

Para avaliar os possíveis efeitos desse caso no sul do Brasil, seriam necessários mais recursos e viagens ao local exato das rachaduras. Por outro lado, há um caso que preocupa mais e com consequências já comprovadas.

Afastamento das placas tectônicas

O movimento da Placa Sul-Americana, em relação à Placa Africana, já é uma realidade. Isso significa que, a cada ano, elas se afastam em torno de três centímetros uma da outra.

Desde a descoberta do Brasil, em 1500, o país já se afastou 65 metros da África. Além de indicar um possível problema futuro, esse fenômeno já gera consequências no presente.

Entre as causas diretas, estão a elevação da Cordilheira dos Andes e a formação de uma fenda no Oceano Atlântico, preenchida por lava não explosiva.

Estudiosos afirmam que é impossível prever o que vai ocorrer no futuro. O certo é trabalhar com possibilidades.

Por serem móveis e viverem em constante transformação, as placas tectônicas podem favorecer a ocorrência de terremotos, por exemplo.

Terremoto de 2013 em Santa Catarina

No caso do Sul do Brasil, os moradores da cidade de Brusque (SC) já vivenciaram a experiência de um tremor de terra. Eles foram surpreendidos na madrugada de 23 de dezembro de 2013.

O caso se repetiu nos dias seguintes, em menor intensidade, e desde então gerou um grande medo na região.

Esse registro de terremoto, segundo especialistas, foi motivado por ajustes na falha da crosta terrestre. Duas rochas muito antigas tiveram contato e isso abalou a superfície.

Os grupos rochosos sob o território da cidade estão conectados por falhas geológicas, e isso pode gerar pequenos tremores.

O post Terremoto no Sul do Brasil: como as placas tectônicas podem afetar a região? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Terremoto no Brasil: descubra quais regiões são mais vulneráveis https://multiversonoticias.com.br/terremoto-no-brasil-descubra-quais-regioes-sao-mais-vulneraveis/ Sun, 11 Feb 2024 18:04:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=196996

Sim, existe certa probabilidade de haver atividades sísmicas incomuns no Brasil. Veja quais regiões são mais vulneráveis e entenda como o país se prepara para possíveis abalos.

O post Terremoto no Brasil: descubra quais regiões são mais vulneráveis apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

A percepção sobre terremotos no Brasil muitas vezes é subestimada, mas a realidade revela que abalos sísmicos são mais comuns do que se imagina.

A maioria, é verdade, possui baixa magnitude e passa despercebida, não causando danos expressivos. No entanto, algumas áreas apresentam um risco maior de terremotos mais impactantes.

Nos últimos anos, aproximadamente 20 terremotos com mais de 5 graus na Escala Richter foram registrados no Brasil, de acordo com sismólogos do Programa de Pós-Graduação do Observatório Nacional (PPG-ON).

O epicentro desses eventos está principalmente concentrado no estado do Acre e arredores, sendo o mais recente um terremoto de 6,6 na escala Richter, que, felizmente, não resultou em estragos.

Locais com potencial de terremotos no Brasil

As áreas com maior susceptibilidade a terremotos – Imagem: Centro de Sismologia da USP/RSBR

As regiões com maior probabilidade de terremotos de maior magnitude no Brasil incluem Ceará, Rio Grande do Norte, norte do Mato Grosso, nordeste de Goiás, Mato Grosso do Sul, leste do Amazonas e Acre.

O mapa dos terremotos registrados entre 1720 e 2020 revela que as regiões Sul e Sudeste experimentaram predominantemente sismos de baixa magnitude, ficando fora da lista de maior risco.

É importante ressaltar que a destruição causada por um terremoto não está unicamente ligada à sua magnitude.

De acordo com os sismólogos do Observatório Nacional, a gravidade de um abalo sísmico é determinada quando ocorre o colapso de edifícios e a sociedade não está adequadamente preparada para enfrentar o evento.

A comparação entre dois terremotos exemplifica essa questão: o terremoto de magnitude 9,0 no Japão, em 2011, e o terremoto de magnitude 7,0 no Haiti em 2010.

Apesar de o terremoto japonês ter sido mil vezes mais potente, o Haiti sofreu um número significativamente maior de mortes devido ao colapso de edifícios não projetados para resistir a terremotos.

A letalidade do terremoto no Haiti ressaltou a importância da preparação e construção sismo-resistente. No Brasil, a Norma Brasileira (ABNT NBR 15421) estabelece critérios técnicos para construções em áreas de maior risco.

Contudo, essa norma está limitada a regiões específicas e está atualmente em revisão. Além disso, é evidente que falta preparo generalizado na sociedade brasileira para lidar eficazmente com eventos sísmicos.

Os pesquisadores, incluindo Diogo L. O. Coelho, pós-doutor em sismologia e professor do PPG-ON, Douglas Santos Rodrigues Ferreira, professor do PPG-ON e do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), e Jennifer Ribeiro S. da Conceição, doutoranda em geofísica do PPG-ON, contribuíram significativamente para essa compreensão do cenário sísmico brasileiro.

É crucial aprender com as experiências internacionais e fortalecer medidas preventivas e de preparo para proteger vidas e infraestruturas em terras brasileiras.

O post Terremoto no Brasil: descubra quais regiões são mais vulneráveis apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Terremotos no Japão atingem indústria de peças de computadores https://multiversonoticias.com.br/terremotos-no-japao-atingem-industria-de-pecas-de-computadores/ Mon, 08 Jan 2024 20:40:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/terremotos-no-japao-atingem-industria-de-pecas-de-computadores/

Empresas como a Toshiba já anunciam paralisação temporária das atividades e começam a avaliar os danos causados.

O post Terremotos no Japão atingem indústria de peças de computadores apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

Os terremotos que atingiram o Japão no primeiro dia de 2024 podem ter impacto direto no mercado de componentes de computadores. Fábricas do setor foram impactadas e já começam a examinar prejuízos.

A Toshiba, por exemplo, foi uma das que se pronunciaram sobre o caso. A marca revelou que foi obrigada a fechar uma das fábricas de produção de memórias NAND para analisar a segurança do local e reparar danos.

Outras empresas, como Taiyo Yuden, Tower, Shin-Etsu, GlobalWafers e TSPCo, também tiveram de parar, temporariamente, as produções de semicondutores.

O terremoto afetou a magnitude de 7,6, considerada altíssima. Até então, mais de 60 mortes já foram confirmadas. A maior parte dos danos ocorreu na Península de Noto.

Várias estradas e pontes foram destruídas, o que tem dificultado o trabalho dos socorristas. Ao todo, mais de mil soldados do exército japonês atuam na operação de auxílio às vítimas.

Japão começou 2024 com mais um grave terremoto – Foto: Reprodução

Avaliação dos danos

Apesar da constatação de que as fábricas foram afetadas, ainda não existe uma análise clara sobre os danos sofridos. A Toshiba trabalha com a perspectiva de que tudo será retomado em breve, mas segue no levantamento dos prejuízos.

De toda forma, é importante destacar: se as consequências foram muito graves, o mercado pode esperar por semanas e até meses de paralisação. E isso deve impactar diretamente a elevação dos preços dos produtos. Resta torcer para que os danos não tenham atingido as estruturas das companhias.

Para piorar o quadro, o terremoto no Japão ocorreu justo no momento em que os principais nomes do segmento de memórias NAND já se preparavam para diminuir a movimentação das suas linhas de produção.

Tal coincidência deve ampliar ainda mais os efeitos no mercado. Os analistas já aguardam por produtos como SSDs com um preço mais alto de, pelo menos, 50% nos próximos meses.

O post Terremotos no Japão atingem indústria de peças de computadores apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Como o Japão suporta terremotos que seriam piores em outros países https://multiversonoticias.com.br/como-o-japao-suporta-terremotos-que-seriam-piores-em-outros-paises/ Mon, 08 Jan 2024 13:20:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/como-o-japao-suporta-terremotos-que-seriam-piores-em-outros-paises/

País começou o ano com um forte terremoto e mais de 60 mortes já foram confirmadas. Histórico de tremores gerou necessidade de adaptação.

O post Como o Japão suporta terremotos que seriam piores em outros países apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

No primeiro dia de 2024, o Japão voltou a vivenciar mais um forte terremoto com alarmes de possível tsunami. A população de Ishikawa, onde o tremor foi iniciado, viveu momentos de tensão.

Esse tipo de acontecimento tem sido comum no país nos últimos anos. Vale lembrar, inclusive, do terremoto de 2011 que gerou um grande tsunami e provocou um acidente nuclear na usina de Fukushima.

O trauma por lidar com esses episódios faz parte da história japonesa. Até então, já foram contabilizadas mais de 60 mortes ocasionadas por essa última ocorrência, e o país se organiza para reverter os danos e se reerguer.

Capacidade de reorganização

Terremoto de 2011 provocou tsunami e acidente nuclear na usina de Fukushima – Foto: Reprodução

Apesar dos prejuízos e das vítimas, fato é que o Japão já viveu tantos tremores de terra que foi obrigado, ao longo do tempo, a se estruturar e adotar medidas para prevenir danos maiores.

Um terremoto como o desse último 1º de janeiro teria sido muito mais devastador em qualquer outro país.

Chama a atenção do mundo como o Japão é capaz de se reorganizar rapidamente e, ao mesmo tempo, fica uma pergunta no ar: como isso é possível?

Quem vive ou já viveu no país diz que os tremores fazem parte da rotina. Apesar de a sensação gerar medo e questionamentos sobre a resistência dos prédios e moradias, a realidade local é essa.

O segredo japonês

Para dimensionar o impacto dos terremotos, o Japão criou uma escala própria de definição. Ele não trabalha com magnitudes, mas com avaliações de quanto o chão treme, em uma escala que vai de um a sete.

O tremor do dia 1º atingiu o máximo. Casas, estradas e pontes ficaram destruídas, com registros de enormes deslizamentos de terra, mas a maioria absoluta dos edifícios ficou intacta.

Tal capacidade está associada a uma mudança sensível na engenharia do país, que começou em 1923, há um século, quando ocorreu o grande terremoto chamado Kanto.

Ele destruiu cidades inteiras e os prédios modernos, feitos com padrão europeu, não resistiram. Desde então, o código de construção do Japão passou por alterações sucessivas, a fim de obter uma resistência maior.

Os regulamentos foram atualizados ao longo do tempo, à medida que novos abalos sísmicos foram registrados.

Em 1981, ocorreu a mudança mais significativa — todos os novos edifícios, erguidos desde então, passaram a ter medidas de isolamento sísmico. E é isso que garante a resistência japonesa em gerar o mínimo impacto possível, diante de tantos tremores.

O post Como o Japão suporta terremotos que seriam piores em outros países apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Maré de controvérsia: por que o Japão está despejando água contaminada de Fukushima no mar? https://multiversonoticias.com.br/mare-de-controversia-por-que-o-japao-esta-despejando-agua-contaminada-de-fukushima-no-mar/ Thu, 07 Sep 2023 23:18:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/mare-de-controversia-por-que-o-japao-esta-despejando-agua-contaminada-de-fukushima-no-mar/

O Japão tem enfrentado críticas por estar liberando água contaminada de Fukushima no mar. De um lado, há cientistas defendendo diluição segura; por outro, surgem preocupações globais devido a impactos ambientais.

O post Maré de controvérsia: por que o Japão está despejando água contaminada de Fukushima no mar? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

O desastre nuclear de Fukushima, ocorrido em março de 2011 no Japão, foi um dos eventos mais impactantes da história moderna, destacando os perigos e complexidades associados à energia nuclear e à segurança das usinas nucleares.

O incidente foi desencadeado pelo Grande Terremoto de Tohoku, um terremoto de magnitude 9.0 que gerou um tsunami devastador, levando a um colapso na usina nuclear de Fukushima Daiichi.

Foto: Fio/FreePik/Reprodução

A usina de Fukushima Daiichi, localizada na costa nordeste do Japão, foi projetada para resistir a terremotos. No entanto, a magnitude e a força do terremoto de Tohoku excederam suas capacidades de resistência.

O tsunami resultante atingiu a usina e inundou seus sistemas de resfriamento, interrompendo a fonte de energia elétrica e desativando os sistemas de resfriamento dos reatores nucleares. Isso levou ao superaquecimento dos núcleos dos reatores, causando fusões nucleares parciais e liberando uma quantidade significativa de radiação.

Como resfriar os reatores?

A tarefa de esfriar os reatores provou-se extremamente desafiadora. A Tokyo Electric Power Company (TEPCO), operadora da usina, implementou diversas estratégias para resfriar os reatores e minimizar a liberação de radiação.

Uma das táticas mais notáveis foi a construção de estruturas temporárias chamadas cascatas de água. Essas estruturas foram projetadas para recolher e armazenar a água utilizada para resfriar os reatores e evitar que ela se espalhasse pelo ambiente circundante.

Além disso, foram instalados sistemas de tratamento de água para remover substâncias radioativas, permitindo que a água fosse reciclada para continuar a resfriar os reatores.

2023 e a maré de controvérsias

Mais de uma década após o desastre nuclear de Fukushima, as operações de resfriamento continuam a ser um desafio significativo. Recentemente, surgiu a preocupação com os altos níveis de trítio na água utilizada para esse fim.

O trítio é um isótopo radioativo do hidrogênio e sua presença em concentrações elevadas pode gerar inquietações relacionadas à segurança ambiental e à saúde pública.

A situação chegou a um ponto em que os funcionários responsáveis não conseguem mais tratar essa água de maneira eficaz. Isso levou a uma alternativa controversa: despejar a água contaminada no oceano.

Essa estratégia foi proposta por cientistas que afirmam haver um nível mínimo de trítio aceitável para águas marinhas e que os oceanos têm a capacidade de diluir a substância, reduzindo os riscos associados.

Essa decisão gerou debates intensos e preocupações tanto dentro quanto fora do Japão. Muitos cientistas argumentam que a liberação controlada de água contaminada no mar é uma solução viável, dado o processo natural de diluição e dispersão que os oceanos proporcionam.

No entanto, grupos ambientalistas e parte da população expressam desconfiança em relação a essa estratégia, temendo os impactos a longo prazo na saúde marinha e nas comunidades costeiras.

As preocupações internacionais também entraram em jogo, com países vizinhos, como a China, manifestando forte oposição à liberação da água contaminada no oceano.

Foto: Megacurioso/Reprodução

Além disso, algumas nações aplicaram sanções econômicas ao Japão em resposta a essa decisão, demonstrando a complexidade geopolítica envolvida na gestão de desastres nucleares e na tomada de decisões que afetam a saúde global.

O dilema entre a necessidade de lidar com a água contaminada acumulada em Fukushima e os riscos associados à sua liberação no meio ambiente está longe de ser resolvido.

A tragédia de Fukushima continua a gerar questionamentos importantes sobre a segurança das usinas nucleares, a gestão de resíduos radioativos e os impactos a longo prazo das decisões tomadas em momentos de crise.

O post Maré de controvérsia: por que o Japão está despejando água contaminada de Fukushima no mar? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Risco de terremotos no Brasil: cidades que estão localizadas sobre falhas geológicas https://multiversonoticias.com.br/risco-de-terremotos-no-brasil-cidades-que-estao-localizadas-sobre-falhas-geologicas/ Tue, 27 Jun 2023 14:39:02 +0000 https://multiversonoticias.com.br/risco-de-terremotos-no-brasil-cidades-que-estao-localizadas-sobre-falhas-geologicas/

Por muito tempo, acreditou-se que o Brasil não sofria com terremotos significativos. No entanto, estudos recentes mostraram que essa ideia não é verdadeira. Apesar de não registrarmos abalos sísmicos tão intensos quanto em outros países, como o Japão e os Estados Unidos, o Brasil possui falhas geológicas que podem causar terremotos. A seguir, confira algumas […]

O post Risco de terremotos no Brasil: cidades que estão localizadas sobre falhas geológicas apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

Por muito tempo, acreditou-se que o Brasil não sofria com terremotos significativos. No entanto, estudos recentes mostraram que essa ideia não é verdadeira.

Apesar de não registrarmos abalos sísmicos tão intensos quanto em outros países, como o Japão e os Estados Unidos, o Brasil possui falhas geológicas que podem causar terremotos.

A seguir, confira algumas cidades brasileiras localizadas sobre essas falhas e entenda mais sobre a ocorrência de terremotos no país.

Falhas geológicas no Brasil

As falhas geológicas são estruturas presentes na crosta terrestre que dão origem aos terremotos.  No Brasil, existem diversas dessas falhas, embora o país esteja localizado no centro da placa tectônica sul-americana, o que torna os tremores menos frequentes e menos intensos em comparação com as bordas dessas placas.

Um estudo realizado pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificou 48 falhas geológicas mestras no território brasileiro. A maioria delas está localizada nas regiões Sudeste e Nordeste do país.

No entanto, é importante ressaltar que é praticamente impossível prever quando e onde ocorrerão terremotos e qual será a sua intensidade.  

Algumas cidades brasileiras estão situadas exatamente sobre essas falhas geológicas. Apesar disso, a população não precisa viver com medo, pois muitas dessas falhas não apresentam atividade significativa há milênios.

Cidades sobre falhas geológicas

Dentre as cidades brasileiras localizadas sobre falhas geológicas, destacam-se:

  • João Câmara (RN): localizada na Falha de Samambaia, essa cidade já registrou diversos tremores de terra.

  • Itacarambi (MG): cortada por sete falhas geológicas, essa cidade em Minas Gerais presenciou um terremoto de 4,9 graus na escala Richter em 2007.

  • Cubatão (SP): apesar de fazer parte de um sistema de falhas com mais de 2 mil km de extensão, as pesquisas indicam baixo risco de terremotos iminentes nessa região.

Além dessas cidades, há outras que também estão sobre falhas geológicas, como Porangatu (GO), Taruacá (AC), Vale do Jaguaribe (CE) e Curitiba (PR).

Embora cada uma delas tenha sua particularidade, é importante ressaltar que a probabilidade de ocorrência de terremotos varia, além do fato de não ser sempre que esses eventos são percebidos pela população.  

Por isso, embora o Brasil não seja conhecido por sua atividade sísmica intensa, o país possui falhas geológicas que podem gerar terremotos.  

O post Risco de terremotos no Brasil: cidades que estão localizadas sobre falhas geológicas apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>
Seguros? Nem tanto! Terremotos no Brasil são uma realidade; veja as cidades mais suscetíveis https://multiversonoticias.com.br/falsa-seguranca-terremotos-no-brasil-sao-uma-realidade/ Sun, 14 May 2023 14:01:17 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=140321

A ideia de que o Brasil não pode ser afetado por terremotos é passado. Novos indícios mostram algumas cidades que podem sofrer com os abalos!

O post Seguros? Nem tanto! Terremotos no Brasil são uma realidade; veja as cidades mais suscetíveis apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>

Por vários anos, houve a propagação de uma ideia que o Brasil não sofreria terremotos intensos. Contudo, essa informação acabou sendo deixada para trás devido a novas evidências a respeito do assunto. Ao que parece, a crença de que abalos sísmicos não podem acontecer no Brasil como acontece nos Estados Unidos e no Japão é mentira.

Tudo isso está baseado em teorias envolvendo as falhas geológicas, que nada mais são do que as rachaduras na placa tectônica, responsáveis por dar origem aos terremotos.

Há um conhecimento geral referente a esse assunto. No entanto, ao que parece, algo conseguiu captar a atenção dos pesquisadores: um líquido desconhecido estava sendo liberado pelas placas.

Em suma, a principal razão pela qual acontecer terremotos parece tão impossível no Brasil é porque há uma placa enorme em cima dessa região, o que torna tais acontecimentos raros, porém não impossíveis. Além disso, há algumas cidades que estão, sim, embaixo de falhas geológicas.

Sendo assim, listamos algumas das cidades que possuem maior probabilidade de sentirem um terremoto, ainda que em solo brasileiro.

Foto: Notícias R7/Reprodução

Cidades brasileiras mais suscetíveis a terremotos

1. João Câmara (RN)

A primeira cidade que iremos mencionar é João Câmara, no Rio Grande do Norte, a qual tem uma interferência na falha de Samambaia, que inclusive já provocou alguns abalos na região em anos anteriores.

2. Cubatão (SP)

Já na cidade de Cubatão, temos a falha intitulada Sistema de Falhamento Cubatão. Nessa região, há uma variedade de falhas, por isso ela recebeu tal título.

Além disso, embora possa parecer bem crítica a situação, pesquisas mostram que há baixa probabilidade de haver algum tremor nessa parte do país.

3. Taruacá (AC)

Localizada no Acre, a cidade de Taruacá é a mais próxima da região que sofreu um tremor intenso, chegando a registrar 6,5 graus de acordo com a escola Richter, sendo o terremoto mais intenso já registrado.

Nesse local, há um grande registro de tremores comparado às demais regiões. Contudo, embora os abalos sísmicos possam ser frequentes, nem todos eles são sentidos pelos moradores da região.

4. Curitiba (PR)

Embora haja registros de que a região Sul do Brasil não possua tantas falhas, Curitiba é a única capital que está abaixo de uma falha geológica. Por essa razão, é normal que alguns tremores acabem acontecendo em regiões próximas, como foi o caso em 2017, atingindo 5,1 na escala.

5. Itacarambi (MG)

Por último, o estado de Minas Gerais é um dos mais propensos a sentir abalos sísmicos. Isso acontece porque existe uma falha que divide o estado, e uma dessas falhas está localizada na cidade de Itacarambi. Já houve registros de terremotos com 4,9 graus na escala.

O post Seguros? Nem tanto! Terremotos no Brasil são uma realidade; veja as cidades mais suscetíveis apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

]]>