Um terremoto é um fenômeno natural caracterizado pelo movimento súbito e violento da crosta terrestre, resultante da liberação de energia acumulada nas placas tectônicas.

O lapso energético cria ondas sísmicas que se propagam pelo interior da Terra, causando tremores.

A magnitude de um terremoto é medida por meio da Escala Richter, que avalia a amplitude das ondas sísmicas.

No Brasil, a ocorrência de terremotos é relativamente incomum em comparação com outras partes do mundo. No entanto, no sábado (20), o país experimentou o maior terremoto já registrado.

Antes desse evento, o maior abalo sísmico sentido em solo brasileiro ocorreu em 2022, em Tarauacá, no noroeste do Acre, com um registro de 6,5 na Escala Richter.

Antes disso, um relato de 1955, no dia 31 de janeiro, na região da Serra do Tombador, Mato Grosso, foi registrado com magnitude 6,2.

O maior terremoto já sentido no Brasil

Amazônia, local afetado pelo terremoto de 6,6 na Escala Richter – Imagem: Direcional/Reprodução

O terremoto mais recente foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos com uma magnitude de 6,6, às 18h31 no horário de Brasília. Porém, há uma certa imprecisão em relação ao local exato do tremor.

Enquanto o serviço geológico dos EUA indicou proximidade de Tarauacá, no Acre, informações mais exatas apontam para Ipixuna, no Amazonas, como epicentro.

Apesar da magnitude significativa, o fenômeno não foi sentido pelos moradores locais, e nenhum dano foi registrado.

A explicação para essa falta de percepção reside na profundidade do evento, que ocorreu a 615 km abaixo da superfície terrestre.

O Centro de Redes de Terremotos da China, entretanto, estima que a profundidade real seja de 630 km.

Tais abalos sísmicos se originaram nas proximidades da Cordilheira dos Andes, uma das áreas mais ativas do mundo em termos sísmicos.

Registros indicam ainda que, ao longo de 45 anos, aproximadamente cem terremotos aconteceram nessa região.

A movimentação das placas tectônicas nesse local específico contribui para a frequência desses eventos.

Embora o Brasil não seja tradicionalmente associado a terremotos, a recente ocorrência destaca a importância de monitorar e compreender as atividades sísmicas em todo o globo.

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A estreia da 5ª temporada de ‘Kingdom‘ foi adiada para o início de 2024 devido ao terremoto no Japão, e a transmissão foi substituída pela cobertura do evento pela NHK.

A exibição, que originalmente estava prevista para o dia 6 de janeiro, agora só vai ao ar no sábado (13/1).

Vários terremotos foram sentidos na região de Ishikawa no Ano-novo, causando grandes danos à cidade japonesa. O número de mortos ultrapassou 160, e 300 pessoas ainda estão desaparecidas.

Mais de mil soldados estão atualmente vasculhando a área e trabalhando para ajudar os sobreviventes da tragédia.

O adiamento de ‘Kingdom’

Outros animes retornaram na semana passada, mas apenas a estreia da 5ª temporada de ‘Kingdom’ foi afetada pelo uso do agendamento emergencial.

Os fãs podem esperar que a nova série tenha uma nova introdução chamada ‘Shirube’ (interpretada por DeNeil) e um final chamado ‘RULERS’ (interpretado por Novel Core).

A história segue dois meninos, Li Xin e Hyo, há 2.500 anos na China, onde a guerra já dura há cinco séculos. Os dois meninos sonham em se tornar generais e liderar exércitos poderosos, capazes de se destacar na guerra.

Xin desempenhou um papel muito importante ao lado de Yin Zheng, o vice-rei de Jin, em seu objetivo de unificar a China.

Por conseguinte, Xin fez o possível para se tornar um comandante superior e lutar contra os Sete Estados Combatentes. Acompanhe o trailer abaixo:

À medida que a poeira assenta após os eventos turbulentos que marcaram o adiamento da quinta temporada de Kingdom, a resiliência e solidariedade demonstradas pelos japoneses diante do desastre ecoam como lições valiosas.

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente o retorno da série, é importante lembrar que, diante da adversidade, a comunidade global de amantes de anime permanece unida.

A jornada de Li Xin e Hyo, ambientada em uma China de 2.500 anos atrás, ganha ainda mais relevância frente aos desafios atuais.

Que a força destes personagens inspire esperança e determinação, refletindo a resiliência não apenas na ficção, mas também na realidade que todos compartilhamos.

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O Museu de Go Nagai, localizado em Wajima, na província de Ishikawa (Japão), foi consumido por um incêndio após tremores sísmicos, deixando devastação e destruição em seu rastro.

Os jornais japoneses noticiaram a tragédia após tremores de magnitude 7,6, que também provocaram alertas de tsunami na região. O desastre natural resultou em 48 mortes confirmadas até o momento.

O estúdio de Go Nagai ainda não confirmou oficialmente a destruição do museu. Em uma declaração à imprensa, mencionou que a prioridade no momento é a segurança e o bem-estar dos residentes locais.

O estúdio ainda não contatou as autoridades municipais para validar as informações, mas prometeu comunicar-se publicamente assim que houver confirmação.

A comoção se estende a Go Nagai, atualmente em Tóquio, que expressa tristeza e preocupação com a situação em sua terra natal.

O artista é renomado por suas criações em mangás de ficção científica, fantasia, horror e erotismo, incluindo obras icônicas como Mazinger Z, Devilman, Cutie Honey, Grendizer, entre outras.

Museu destruído após tremores e incêndio na província japonesa de Ishikawa; autoridades e estúdio de Go Nagai respondem ao desastre – Imagem: Hokkoku Shimbun/Reprodução

O museu foi inaugurado em 2009, abrigando artes originais de diversos mangás do autor, além de uma estátua em escala 1/9 de Mazinger Z.

A carreira de Go Nagai, iniciada em 1967, deixou um legado significativo no mundo dos mangás, moldando gêneros e influenciando diversas obras posteriores.

Go Nagai é reconhecido por desafiar normas e tabus na sociedade japonesa. Sua série ‘Harenchi Gakuen’, de 1968 a 1972, foi notória por apresentar erotismo e violência gráfica extrema em mangás voltados para crianças, gerando controvérsias e debates em diversos setores sociais.

Após essa fase, Go Nagai continuou a criar obras impactantes, como a série ‘Mazinger Z’, que estabeleceu o conceito de mecha gigante, e ‘Devilman’, uma história sombria que obteve grande popularidade mundial.

O incêndio do museu representa uma perda significativa não apenas para a cultura japonesa, mas para a história dos mangás.

O impacto desse desastre ainda está sendo avaliado, ao passo que a comunidade se une em apoio aos afetados pela tragédia.

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Um evento raro e enigmático surpreendeu banhistas na praia de Los Coquitos, em Pepillo Salcedo, República Dominicana, quando um peixe-remo, conhecido também como ‘regaleco’, emergiu na faixa de areia.

O animal, que normalmente habita profundidades marinhas de até 3,2 mil metros, é comumente associado ao prenúncio de desastres naturais, como terremotos e tsunamis, gerando apelidos sugestivos como “anunciador de tragédias” e “peixe do fim do mundo”.

Surgimento inesperado de peixe misterioso

A aparição do peixe-remo na costa dominicana, na última segunda-feira, dia 27, deixou os moradores intrigados, especialmente porque a região foi recentemente afetada por um terremoto, em 10 de novembro, próximo à fronteira com o Haiti.

A superstição local associou a presença do peixe a um possível presságio, causando preocupação entre os mais supersticiosos. Infelizmente, o animal acabou morrendo após encalhar na praia.

O Regalecus glesne, nome científico do peixe-remo, é reconhecido como a espécie mais longa de peixe-ósseo do mundo, podendo atingir até três metros de comprimento, com relatos de exemplares alcançando até oito metros.

Sua existência está predominantemente próxima ao leito oceânico, em profundidades extremas, o que torna um mistério a quantificação de sua população e o conhecimento sobre seus hábitos.

Na mitologia japonesa, o peixe-remo é considerado um ‘mensageiro’ do ‘palácio do deus do mar’, surgindo das profundezas antes de terremotos ou tsunamis.

Esse mito ganhou evidência e se fortaleceu pela aparição de um desses animais após um terremoto próximo à Ilha de Honshu em 2011.

Apesar disso, especialistas ressaltam a falta de evidências científicas que comprovem qualquer ligação entre os peixes-remo e eventos catastróficos.

A presença deste peixe incomum desperta não apenas curiosidade, mas também debates sobre as associações mitológicas e a busca por uma explicação racional diante de eventos naturais imprevisíveis.

O fenômeno serve como um lembrete do fascínio e da complexidade do mundo marinho, onde lendas e fatos muitas vezes se entrelaçam, desafiando nossa compreensão e alimentando mistérios.

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Em meio à tragédia de um terremoto de magnitude 6,8 que abalou o leste do Marrocos na semana passada, uma série de luzes misteriosas no céu chamaram a atenção de observadores e cientistas.

Os relatos dessas luzes peculiares surgiram antes do terrível terremoto que resultou em cerca de 2.900 mortes e deixou outras 5.500 pessoas feridas, de acordo com a Reuters.

Vídeos compartilhados nas redes sociais capturaram flashes brilhantes cruzando o céu momentos antes do terremoto. Embora a autenticidade desses vídeos ainda não tenha sido confirmada de forma independente, especialistas sugerem que esses eventos podem estar relacionados a um fenômeno conhecido como “luzes de terremoto”.

Solucionando o mistério

As “luzes de terremoto” são um enigma que tem desconcertado cientistas há séculos. São relatos de flashes brilhantes, que variam em intensidade e duração, vistos frequentemente antes ou durante terremotos.

Embora em muitas ocasiões esses relatos tenham sido tratados com ceticismo devido à falta de evidências conclusivas, mais recentemente, com o advento das câmeras de segurança e smartphones, uma onda de imagens e vídeos sugerem que essas luzes não são apenas uma mera lenda urbana.

Friedemann Freund, geofísico do Instituto SETI, analisou 65 relatórios de possíveis “luzes de terremoto” desde o ano 1600. Suas análises levaram à teoria de que esses flashes podem ser uma forma complexa de eletricidade estática gerada pelo atrito quando as placas tectônicas se movem.

Acerca disso, Freund explicou ao The Washington Post que:

“À medida que as placas tectônicas se esfregam, esse atrito poderia criar corrente suficiente para produzir uma descarga elétrica, o que explicaria o flash brilhante.”

No entanto, o Serviço Geológico dos EUA (USGS) adota uma abordagem cautelosa em relação a essa teoria. Eles afirmam que os geofísicos têm opiniões divergentes sobre a relação entre esses relatos e eventos de terremoto.

“Alguns duvidam que qualquer um dos relatórios constitua uma evidência sólida de ‘luzes de terremoto’, enquanto outros pensam que pelo menos alguns relatórios correspondem plausivelmente a esses fenômenos.”

Outras explicações possíveis para os flashes incluem a agitação inicial causada pelos tremores, que poderiam perturbar as linhas de energia, criando arcos de eletricidade.

O enigma das “luzes de terremoto” continua a intrigar a comunidade científica e a verdadeira causa por trás desses eventos permanece envolta em mistério.

À medida que a tecnologia avança e mais evidências são coletadas, a esperança é que esses eventos possam ajudar na detecção precoce de terremotos, proporcionando uma camada adicional de segurança para as comunidades em risco.

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A Escala Richter é um método para avaliar a magnitude ou energia liberada por um terremoto. Ela foi desenvolvida em 1935 pelo sismólogo Charles F. Richter, por isso leva esse nome.

Essa escala não segue uma linha exata, pois o aumento de um ponto significa que o terremoto foi dez vezes mais forte. Por exemplo, um terremoto de magnitude 5 é dez vezes mais potente que um terremoto de magnitude 4.

Na cidade de Seattle, localizada nos Estados Unidos, ocorreu um leve tremor de terra, registrado com magnitude 2.3 na Escala Richter. A detecção dessa ocorrência foi realizada pela sismóloga Jackie Caplan-Auerbach.

Você deve estar se perguntando sobre a origem desse tremor, não é mesmo? De maneira intrigante, o concerto de Taylor Swift, uma renomada cantora norte-americana, pode ter desempenhado um papel nisso.

O show que foi um tremendo abalo

Foto: Mat Hayward/Getty Images/Reprodução

O evento estava em andamento no estádio Lumen Field, onde aproximadamente 72 mil pessoas estavam presentes. No momento em que o tremor aconteceu, Taylor estava cantando “Shake It Off”, que significa “Sacode a Poeira”.

A sismóloga fez uma comparação entre os dados sísmicos do tremor e os registros dos shows de Taylor Swift, revelando uma coincidência surpreendente.

Esse tipo de fenômeno já tinha sido observado anteriormente em Seattle. Em 2011, o estádio vibrou devido à celebração de um touchdown feito pelo jogador Marshawn Lynch.

No entanto, ao examinar os registros de 2011 e 2023, constatou-se que o tremor durante o concerto de Taylor Swift apresentou uma intensidade duas vezes superior!

Segundo o The Hollywood Reporter, essa diferença ocorre devido à natureza mais veloz e imprevisível das celebrações de touchdowns em comparação a um espetáculo musical.

Jackie elucidou que a combinação da melodia e da intensidade dos alto-falantes tinha a capacidade de se propagar pelo solo, desencadeando o tremor.

Quando Taylor Swift estará no Brasil?

Em novembro deste ano, Taylor Swift tem planos de realizar apresentações no Brasil. No entanto, fica a incerteza se esses eventos também resultarão em tremores no país. Somente o desenrolar do tempo nos dirá.

Vale ressaltar que, mesmo que esses shows provoquem tremores, essas ocorrências tendem a ser de magnitude reduzida e não apresentam riscos significativos para a segurança das pessoas.

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[Atenção: esta matéria contém conteúdo sensível.]

No último sábado (18), ao menos cinco países da América Latina foram atingidos por fortes tremores: Argentina, Chile, Equador, México e Peru.

Os tremores registrados apresentaram diferentes intensidades nos cinco países, sendo que os dois mais afetados foram Equador e Peru. Quanto ao último, registrou o mais forte tremor de todos, alcançando a marca de 7,0° na escala Richter.

Ainda que tenha registrado os mais fortes tremores, foi apenas no Equador que houve vítimas fatais e com ferimentos variados. Esses terremotos deixaram no país, até o momento, 14 mortos e mais de 160 feridos.

Mesmo que o Peru tenha registrado o terremoto mais forte, o que atingiu o Equador estava apenas 0,3° abaixo, portanto, 6,7° na escala Richter.

Ao todo, nos cinco países, a soma chega a mais de 20 tremores nas últimas 72 horas, todos acima de 3,0°. Mesmo com a enorme quantidade de casos e a destruição causada pelos tremores, até o momento, apenas o Peru registra vítimas feridas ou fatais.

A seguir, você pode conferir um vídeo gravado no momento do tremor. Mesmo que o vídeo não apresente feridos, ressaltamos que ainda assim é um conteúdo sensível para algumas pessoas.

Momento em que terremoto de magnitude 6.9 atinge o Equador. pic.twitter.com/7Chk2heUpi

— Prof Danuzio Neto | OSINT Geopolítica Atualidades (@danuzioneto) March 18, 2023

Por que há tantos terremotos na região?

Muitas pessoas, mesmo que tenham terminado a formação no Ensino Fundamental e Médio, acabam desconhecendo ou se esquecem de uma região muito importante do mundo, o Círculo de Fogo. Muitos talvez se lembrem do famoso filme de robôs e monstros gigantes. Acontece que a produção foi inspirada na região.

Conforme podem perceber pela imagem logo abaixo, a região do Círculo de Fogo é imensa e compreende muitos países, todos costeiros do oceano Pacífico. Não entraremos em detalhes aqui, mas o oceano Pacífico justamente possui esse nome por estar em “extinção”.

A movimentação de praticamente todas as placas tectônicas que o circundam está acontecendo em direção ao centro do oceano, portanto, pouco a pouco o seu leito está sendo consumido.

Esse processo gera, conforme pode ser conferido na imagem, uma enorme quantidade de fossas oceânicas, que, por sua vez, são responsáveis por uma grande quantidade de tremores e terremotos, devido ao choque entre as placas tectônicas. Por isso, então, o número elevado de tremores nesses países nos últimos dias.

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Apenas dois dias após a tragédia que assolou a Síria e a Turquia acontecer, os sobreviventes e os médicos começaram a criticar o governo devido à falta de instalações mais adequadas no que se refere ao saneamento dos acampamentos destinados aos desabrigados.

Ao que tudo indica, as condições de higiene dos espaços não estão nada agradáveis, criando então um ambiente com capacidade de propagar ainda mais infecções.

Em síntese, as condições de higiene dos acampamentos estão chamando atenção e deixando tanto as vítimas quanto os médicos nervosos. Astan, um dos sobreviventes da tragédia, disse:

“Foi colocado um banheiro químico do outro lado da rua, mas é quase impossível ver qualquer coisa de noite e é muito difícil de andar. Como posso deixar minhas crianças sozinhas aqui e andar toda essa distância no escuro para ir ao banheiro?”

A situação precária da população vítima da tragédia

De fato, para as vítimas, o governo não está concedendo um tratamento adequado. Yasemin Astan, seu marido, Hasan, e seus cinco filhos conseguiram escapar da tragédia. Hoje, a família divide uma barraca com outros sobreviventes da tragédia. Em resumo, este pequeno espaço está sendo dividido com mais 13 pessoas. Desse número, 9 são crianças.

Em vista disso, os turcos tecem críticas tanto sobre os esforços para prevenir os danos que foram ocasionados pelo terremoto, quanto pela resposta à tragédia, que não tem se mostrado nenhum pouco adequada. Na realidade, desde que o terremoto assolou o país, a maioria dos sobreviventes tiveram que deixar de tomar banho.

Para eles, essa pode nem ser compreendida como a pior situação. O maior problema é a falta de banheiros adequados, visto que as pessoas têm necessidades fisiológicas que não podem deixar de ser atendidas.

Banheiros inadequados e lixo

De fato, a falta de banheiros suficientes e adequados, bem como o lixo que está se acumulando em todos os arredores do acampamento, é motivo de preocupação para as famílias e os médicos.

De acordo com um funcionário do Ministério da Família e Serviço Social da Turquia, foi preciso ligar e solicitar ajuda para que o lixo fosse removido antes que começasse a espalhar doenças pelo acampamento todo.

“Pedi que mandassem pelo menos um contêiner para que o lixo não se acumule por onde as pessoas andam. E, claro, há o grande perigo de propagação de doenças infecciosas”, disse.

Por fim, de acordo com Fahrettin Koca, ministro da Saúde turco, os sistemas de saúde da região em que os acampamentos encontram-se estão funcionando de maneira a prevenir a propagação de doenças.

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A Turquia está enfrentando uma situação difícil devido a um terremoto que ocorreu no início desta semana. O impacto deste desastre natural fez vítimas por toda a nação, com muitos relatos sobre grandes perdas de vida e destruição.

O número de vítimas fatais é elevado, sendo assim, milhares de sobreviventes estão recebendo apoio por consequência deste triste evento. É claro que a comunidade global se une em solidariedade à Turquia neste momento de luto e muito trabalho.

Como foi o terremoto?

A escala Richter é a medida usada para saber quão devastador é um terremoto. A escala foi criada por Charles Richter em 1935 e é usada até hoje para fazer tal avaliação.

A magnitude é medida com base no tamanho das ondas causadas pelo terremoto que são registradas por um aparelho chamado sismógrafo. A escala vai de 1 a 9, e cada número é quase 10 vezes mais forte do que o anterior. Terremotos acima de 5,0 são considerados grandes e podem causar bastante estrago e prejuízo.

Ao ficar sabendo destas informações, podemos imaginar a dimensão dos estragos causados na Turquia, visto que o terremoto de segunda-feira, dia 6, atingiu 7,5 na escala Richter.

Sabemos que um terremoto não atinge apenas pequenas áreas. Notamos isso através de vários grandes terremotos que aconteceram durante a história, mas em especial o mais recente atingiu até países vizinhos como a Síria, que também contabilizou muitas mortes. Os tremores foram percebidos ainda em países como Chipre, Líbano, Israel e Iraque.

O povo turco

“Meus melhores votos a todos os cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaraş. Todas as unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD”, declarou o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, após o ocorrido.

Até a publicação desta matéria, o número de mortes já chega a 19 mil, e como se não bastasse, esse número tende a aumentar ainda mais, já que as principais áreas atingidas são de difícil acesso devido aos escombros, fato que dificulta muito o resgate de sobreviventes.

A última vez que a Turquia passou por um terremoto semelhante foi em 1939.

Veja logo abaixo alguns vídeos postados no Twitter, mostrando a destruição que o terremoto de 7,5 na escala Richter causou.

Prédio desabada com milhares de pessoas próximas em busca de ajuda e abrigo na Turquia, após terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o centro do país. #Turquia #Terremoto pic.twitter.com/uwBIsfkHMg

— Madrigal (@contatomadrigal) February 6, 2023

Vídeo mostra desabamento de prédio na Turquia após terremoto pic.twitter.com/9L0VBshB9t

— AGRO É TOP (@FlavioF71024007) February 6, 2023

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Ontem (6), um terremoto de magnitude 7,8 atingiu partes da Síria e da Turquia. E as autoridades divulgaram que mais de cinco mil pessoas morreram após o primeiro terremoto. Além disso, mais de quinze mil ficaram feridas.

Na Síria, estimam-se 912 mortos, 5.838 feridos e 2.818 edifícios destruídos. Mas a agência de desastres da Turquia ainda está avaliando todos os estragos. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 23 milhões de pessoas estão expostas aos efeitos do desastre, o que inclui um milhão de crianças.

Perdas humanas e histórias

A catástrofe tomou conta do local, e grandes perdas históricas também ocorreram. É o caso de um castelo da época do Império Romano que foi destruído.

O Castelo Gaziantep é um patrimônio da Unesco e teve sua construção nos séculos II e III d.C., como torre de vigia. Ao longo do tempo, expandiram-no e ele chegou a sua maior formação durante o reinado do imperador bizantino Justiniano. Partes do monumento se espalharam pela cidade.

“As grades de ferro ao redor do castelo foram espalhadas nas calçadas ao seu redor. O muro de contenção ao lado do castelo também desabou. Em alguns bastiões, há grandes rachaduras”, disse a agência estatal turca Anadolou.

O lugar era um ponto forte no turismo da cidade e funcionava como museu. De acordo com estudos, serviu de prédio administrativo durante o império Otomano, retornando ao papel de defesa no século 18.

Após o primeiro terremoto, sentiram um segundo, de magnitude 7,5, seguido de mais dezoito tremores com escala 4 ou mais na medição Richter.

O acontecimento foi um dos mais fortes na região em 80 anos, e infelizmente acarretou muitas catástrofes. Outra construção, desta vez do século 17, também ficou destruída parcialmente. A cúpula e a parede leste da Mesquita Sirvani, que ficam ao lado do Castelo Gaziantep, também ficaram espalhadas pelo local.

Desse modo, as autoridades estão trabalhando para resgatar pessoas presas sob os escombros. Mas o número de mortos vem aumentando conforme as horas passam.

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