O surf, esporte que historicamente demanda conexão com o mar e habilidades físicas, está passando por uma significativa transformação tecnológica.

Novas tecnologias estão redefinindo a prática, abrangendo desde o design das pranchas até o treinamento dos atletas. Pranchas de surfe, peça central para o esporte, evoluíram significativamente.

Materiais como fibras de carbono e kevlar tornaram as pranchas mais leves e duráveis. Resinas avançadas melhoram a flutuação e manobrabilidade, adaptando-se tanto a iniciantes quanto a surfistas experientes.

Essa incorporação de tecnologia está transformando a experiência dos surfistas, potencializando a conexão com o oceano e elevando as possibilidades do esporte, seja para amadores ou profissionais.

Treinamento e análise com suporte tecnológico

Para melhorar o desempenho, muitos atletas recorrem à tecnologia para garantir evolução durante os treinamentos (Foto: iStock)

Hoje, dispositivos vestíveis e sensores são aliados dos surfistas. Essas ferramentas coletam dados sobre velocidade e distância, cruciais para aprimorar técnicas.

Softwares de vídeo e inteligência artificial oferecem análises detalhadas, destacando pontos de melhoria.

O renomado surfista brasileiro Gabriel Medina ilustra essa tendência. Utilizando pranchas personalizadas e dispositivos para monitoramento em tempo real, Medina ajusta sua técnica com precisão.

Simuladores de ondas também possibilitam treinamento seguro de manobras complexas.

Impacto nas competições internacionais

Em eventos como as Olimpíadas de Paris 2024, a tecnologia é vital. Previsões meteorológicas precisas e transmissões ao vivo com drones aprimoram a experiência dos espectadores.

A análise de dados em tempo real auxilia treinadores e atletas a ajustarem suas estratégias competitivas, que têm sido, entre outras:

• Pranchas mais leves e duráveis;
• Dispositivos vestíveis para análise de performance;
• Simuladores de ondas para treinamento;
• Transmissões ao vivo com drones.

Vale dizer que o futuro do surfe está sendo moldado por essas inovações. A tecnologia não apenas torna o esporte mais acessível e emocionante, mas também eleva a competição a um novo patamar, tornando a prática do surfe uma experiência ainda mais enriquecedora e integrada ao ambiente natural.

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Os amantes de surf devem estar por dentro das polêmicas geradas pela Championship Tour 2022. Tudo aconteceu após a etapa dos juízes da WSL serem acusados de trapacear para cima de baterias que envolviam atletas brasileiras.

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Mas a expressão utilizada para isso, entre o público revoltado com o acontecido, é “garfada”, referindo-se a trapaça ou roubo. Segundo alguns brasileiros, a competição de elite fez isso com os concorrentes brasileiros.

Um dos principais nomes nessa polêmica é o brasileiro Filipe Toledo, que é vice-campeão do circuito de El Salvador e líder do ranking mundial. O atleta foi derrotado pelo atleta estadunidense Griffin Colapinto, o que revoltou os fãs brasileiros. Segundo eles, as notas altas dadas ao americano foram injustas.

Os fãs do esporte já estão planejando um protesto na etapa brasileira, que acontecerá em Saquarema ainda em junho. E, para isso, um shaper de Macaé, Rio de Janeiro, está confeccionando e vendendo camisetas que alfinetam a WSL.

Na estampa, vemos o símbolo WSL com um garfo, como forma de protesto a atitude supostamente cometida. A ideia surgiu da Boardreams eps Surfboard, que é uma fábrica de pranchas de Pablo Augusto Farias, inclusive, as estampas têm feito sucesso nas redes sociais.

Nos comentários da publicação, podemos ver diversas pessoas querendo comprar as camisetas, um deles chegou a pedir 20 unidades. Em resposta, a empresa pede para chamar no privado.

Sendo assim, informações de preço não foram divulgadas, mas dá para ver que está vendendo muito. Afinal, o brasileiro não tem limite no deboche, mesmo na hora do protesto.

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