O jejum intermitente, prática que alterna períodos de jejum e alimentação, tem ganhado popularidade como abordagem para perder peso. Contudo, a eficácia desse método está intrinsecamente ligada aos horários em que é praticado.

Diversos estudos sugerem que o jejum durante o dia pode ser mais eficaz para reduzir o peso corporal, enquanto outros propõem que uma privação alimentar noturna também apresenta benefícios.

É crucial considerar tais nuances para otimizar os resultados. Os horários estratégicos são:

• Método 16/8: jejum por 16 horas, seguido por uma janela de alimentação de 8 horas. Por exemplo, abster-se de comer das 20h às 00h;

• Jejum de dias alternados: alternância entre um dia inteiro de jejum e um dia de alimentação regular;

• Jejum 5/2: manter uma dieta normal por 5 dias e praticar o jejum intermitente por 2 dias.

Existe fundamentação científica nessa prática?

Imagem: Shutterstock/Julia Mikhaylova/ Reprodução

Pesquisas indicam que o jejum intermitente consegue contribuir para a perda de peso de diversas maneiras:

• Primeiramente, reduz a ingestão calórica;

• Em segundo lugar, aumenta a oxidação de gordura;

• Terceiro, melhora a sensibilidade à insulina.

Uma revisão de 2020, baseada em 40 estudos, revelou uma queda média de peso de 1,6 kg em comparação com dietas convencionais.

No entanto, é imprescindível compreender que o jejum intermitente não é a única solução para a perder peso. Para resultados efetivos, é essencial combinar essa prática com uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares.

É imperativo ressaltar que, antes de iniciar qualquer regime de jejum intermitente, é aconselhável buscar a orientação de profissionais de saúde.

Cada indivíduo é único, e um plano personalizado, considerando histórico médico e necessidades específicas, é fundamental para garantir a eficácia e a segurança dessa abordagem.

No fim, compreender o relógio biológico por trás do jejum intermitente é essencial para maximizar seus benefícios e perder peso.

Ao unir a ciência a uma abordagem personalizada e supervisionada, é possível alcançar resultados duradouros e saudáveis.

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Recentemente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) iniciou uma investigação para examinar a possível relação entre o medicamento Ozempic e suicídios.

O medicamento é amplamente utilizado para o tratamento de diabetes tipo 2 e tem sido associado à perda de peso. Contudo, recentemente despertou preocupações depois que o governo da Islândia relatou três casos de óbito por suicídio que podem estar relacionados ao uso desse medicamento.

A EMA é responsável por monitorar a segurança e a eficácia dos medicamentos na União Europeia. Diante das preocupações apresentadas, a agência decidiu iniciar uma investigação minuciosa para avaliar se o Ozempic pode aumentar o risco de pensamentos suicidas em pacientes que o utilizam.

É importante ressaltar que, até o momento, essa investigação está em andamento e ainda não há conclusões definitivas sobre a relação entre o Ozempic e os pensamentos suicidas.

No entanto, a EMA está levando a sério esses relatos e busca obter uma compreensão mais aprofundada dos possíveis riscos associados ao uso desse medicamento.

Alta da glicose e perda de peso

(Foto: Inteligência Financeira/Reprodução)

O Ozempic, assim como outros medicamentos que contêm as substâncias semaglutida e liraglutida, é usado principalmente para reduzir os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes tipo 2.

Embora a perda de peso seja um efeito colateral comumente observado em alguns pacientes que utilizam esses medicamentos, o objetivo principal do tratamento com semaglutida e liraglutida é controlar os níveis de glicose no sangue. Esses medicamentos ajudam a regular o açúcar no sangue e alcançam um melhor controle glicêmico.

É verdade que algumas pessoas usam medicamentos como o Ozempic, Semaglutida e Liraglutida mesmo não sendo diabéticas com o objetivo de promover a perda de peso.

No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos não são aprovados para uso exclusivo em emagrecimento e sua utilização para esse fim é considerada uma prática não recomendada.

A investigação em curso pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está analisando a possível relação entre o uso de medicamentos, incluindo o Ozempic, por pessoas que buscam emagrecer e o desenvolvimento de pensamentos suicidas como um efeito adverso.

Embora a perda de peso seja um efeito colateral comumente observado em alguns pacientes que usam esses medicamentos para controlar o diabetes tipo 2, não existe evidência suficiente para sustentar a afirmação de que eles são seguros e eficazes para a perda de peso em indivíduos não diabéticos.

A suspeita é de que esses medicamentos possam estar relacionados a pensamentos suicidas, a partir de relatos e observações de eventos adversos graves.

O que diz a empresa?

A Novo Nordisk, empresa detentora e produtora do remédio para diabéticos, se pronunciou a respeito desta investigação, declarando o seguinte:

“Sempre preocupada com a segurança de seus pacientes, a Novo Nordisk monitora continuamente os relatos sobre o uso de seus medicamentos. Atualmente, em todo o mundo, mais de 6,3 milhões de pessoas utilizam os medicamentos da companhia baseados em análogos de GLP-1 (liraglutida e semaglutida).

A avaliação de dados de segurança coletados de grandes programas de ensaios clínicos com mais de 25 mil pessoas em todo o mundo, vigilância pós-comercialização e outras fontes relevantes de informação não comprovaram uma associação causal entre o uso de semaglutida ou a liraglutida e pensamentos de suicídio ou de automutilação.”

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A obesidade é uma doença crônica definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal. A prevalência da obesidade aumentou em epidemias por todas as faixas etárias nas últimas quatro décadas e é, atualmente, um grande problema de saúde pública em todo o mundo.

Uma das principais consequências do sobrepeso é o surgimento de doenças. Isso porque o excesso de peso pode levar a processos inflamatórios em diversas áreas do corpo, sobrecarga ou acúmulo de gordura nas artérias (infarto) e colesterol nos vasos sanguíneos (AVC), sem contar os efeitos psicológicos.

Apesar de muitos acreditarem que os Estados Unidos estão no topo da lista, essa não é a realidade. A obesidade está aumentando nas Américas, tanto em países desenvolvidos como nos que estão em desenvolvimento.

Na Europa, as taxas de sobrepeso aumentaram entre 10% e 40% em uma década na maioria dos países. A prevalência da obesidade também está aumentando na região do Pacífico Ocidental, incluindo Austrália, Japão, Samoa e China.

No entanto, embora as taxas de obesidade tenham aumentado na China e no Japão em comparação com outros países desenvolvidos, elas estão entre as mais baixas do mundo.

O sobrepeso permanece relativamente incomum nos continentes africano e asiático, com maior prevalência em populações urbanas do que em populações rurais.

Os 15 países com os maiores índices de obesidade do mundo

Como o assunto é sério, hoje, trouxemos para você uma lista com os 15 países que possuem os maiores números de sobrepeso em todo o mundo.

15. Jordânia

Neste país árabe, na Margem Leste do Rio Jordão, a obesidade é uma preocupação crítica. Cerca de 40% da população adulta é classificada com sobrepeso, assim como mais de 50% das crianças.

14. Emirados Árabes Unidos

Este país árabe no Golfo Pérsico tem uma taxa de obesidade que é o dobro da média global. 70% da população está acima do peso, 34,5% é obesa e 8% tem diabetes.

13. Egito

Em 2017, foi estimado que 35% dos adultos egípcios estão obesos e mais de 10% das crianças estão acima do peso.

12. Ilhas Marshall

Esta cadeia de ilhas vulcânicas no Oceano Pacífico, entre as Filipinas e o Havaí, tem uma taxa de gordura no corpo de 42,3%, e 74,9% da população é considerada acima do peso.

11. Catar

Esta pequena nação do Golfo conhecida por sua arquitetura moderna e arranha-céus futuristas também é um país onde 70% de sua população é considerada obesa ou com sobrepeso.

10. Tuvalu

Nesta nação independente composta por nove ilhas no Pacífico Sul, 72,1% da população está acima do peso, 39,6% é obesa e 23,1% tem diabetes.

9. Estados Federados da Micronésia

Neste país composto por 600 ilhas diferentes no Oceano Pacífico ocidental, 88% dos adultos estão acima do peso, 59% são obesos e 24% são considerados extremamente obesos.

8. Palau

Este arquipélago — composto por mais de 500 ilhas — tem uma taxa de obesidade impressionante de 47,1%.

7. Kiribati

Nesta nação insular localizada no Oceano Pacífico Central, 72,3% da população está acima do peso, 40,1% é obesa.

6. Santa Lúcia

41,5% da população desta nação insular do Caribe relatam inatividade física, 27,0% são obesos e 57,4% são considerados com excesso de peso.

5. São Cristóvão e Neves

Nesta nação de duas ilhas — localizada entre o Mar do Caribe e o Oceano Atlântico — 28,4% da população é obesa e 59,1% está acima do peso.

4. Kuwait

O país árabe no Golfo Pérsico é a capital mundial de cirurgia de redução de estômago. O país tem uma taxa de obesidade de 42,8%.

3. Samoa

Nas Ilhas samoanas na Polinésia, a população tem uma das maiores taxas de diabetes tipo 2 do mundo, com quase um em cada três adultos sendo diagnosticados. Cerca de 80,4% da população está acima do peso ou obesa.

2. Tonga

No Reino Polinésio composto por 170 ilhas no Pacífico Sul, 45,9% dos homens e 69,1% das mulheres são obesos.

1. Nauru

Com o número mais impressionante Nauru fica na Micronésia – ao norte da Austrália e lidera a lista como o país mais obeso do mundo. 71% da população é obesa e 97% dos homens estão acima do peso.

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