Arquivos sistema solar - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/sistema-solar/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Thu, 19 Jun 2025 15:40:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Universo pode ganhar um 9º planeta, mas ele fica a 25 mil anos de distância da Terra https://multiversonoticias.com.br/universo-pode-ganhar-um-9o-planeta-mas-ele-fica-a-25-mil-anos-de-distancia-da-terra/ Thu, 19 Jun 2025 15:39:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/universo-pode-ganhar-um-9o-planeta-mas-ele-fica-a-25-mil-anos-de-distancia-da-terra/

Cientistas acreditam na descoberta de um novo planeta anão, 2017 OF201, no sistema solar. Mas será que ele é de fato um corpo celeste?

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O enigma do “nono planeta” continua a alimentar debates entre astrônomos há duas décadas. A busca por esse corpo celeste enigmático levou cientistas a uma descoberta surpreendente. Eles acreditam ter encontrado um novo planeta anão em nosso sistema solar.

Astrônomos americanos, ao investigar as peculiaridades orbitais no cinturão de Kuiper, anunciaram a identificação de um objeto intrigante. Este corpo celeste, nomeado 2017 OF201, pode ser um novo candidato ao título de planeta anão.

A descoberta do 2017 OF201

O 2017 OF201, com cerca de 700 quilômetros de diâmetro, é três vezes menor que Plutão. Este planeta anão está situado três vezes mais longe da Terra do que Netuno. Sua órbita alongada o leva até a nuvem de Oort.

O tempo de observação deste objeto é bastante limitado. Em uma jornada de 25.000 anos, ele só é visível da Terra por aproximadamente 0,5% do tempo, equivalente a um século.

Planeta anão 2017 OF201 (Foto: NASA/JPL-Caltech)

Implicações para a pesquisa científica

Sihao Cheng, do Instituto de Estudos Avançados de Nova Jersey, destaca a possibilidade da existência de centenas de objetos semelhantes no cinturão de Kuiper. A descoberta do 2017 OF201 vem acompanhada de dúvidas sobre a hipótese de um nono planeta.

Os pesquisadores planejam alinhar telescópios renomados, como o James Webb e o Hubble, com esta recente descoberta. Essa investigação pode revelar novos segredos do sistema solar externo.

Sam Deen, um astrônomo amador californiano de 23 anos, rastreou previamente o planeta anão em bancos de dados antigos. Para Deen, a descoberta é uma das mais empolgantes em uma década no sistema solar externo.

Reflexões sobre a existência do nono planeta

Por outro lado, há estudiosos que acreditam que a descoberta do 2017 OF201 enfraquece a teoria de um nono planeta maciço.

Samantha Lawler, por exemplo, da Universidade de Regina, sugere que o argumento por um nono planeta está cada vez mais fraco diante das informações recém-coletadas.

Já Sihao Cheng deposita esperança no Observatório Vera Rubin, no Chile, que pode oferecer respostas em breve. Por enquanto, a dúvida sobre a existência do nono planeta perdurará por um bom tempo.

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Estrela errante é um PERIGO REAL ao Sistema Solar, diz estudo https://multiversonoticias.com.br/estrela-errante-e-um-perigo-real-ao-sistema-solar-diz-estudo/ Wed, 06 Dec 2023 00:33:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=184747
A história da descoberta dos planetas e uma novidade cósmica

Estudo simula impacto de estrela errante no Sistema Solar e resultado surpreende.

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A história da descoberta dos planetas e uma novidade cósmica

Sob o título apocalíptico de ‘Trajetórias Futuras do Sistema Solar: Simulações Dinâmicas de Encontros Estelares Dentro de 100 UAs’, um recente estudo mergulhou nas possíveis consequências caso uma estrela errante se aproximasse do Sol a uma distância de 100 unidades astronômicas (UAs).

Para contextualizar o caso, esse valor representa cem vezes a distância média entre a Terra e o Sol, o equivalente a cerca de 15 bilhões de quilômetros.

Apesar de nossa perspectiva humilde, essa aproximação, na escala cósmica, revela-se perigosa, capaz de esticar ou até romper as delicadas ligações gravitacionais que mantêm a harmonia funcional do Sistema Solar.

Uma vez que estamos completamente submissos ao Sol, a Terra ficaria à mercê de um novo modelo gravitacional, o que poderia acarretar mudanças catastróficas.

Embora os autores do estudo assegurem que a Terra ainda desfrutará de “cerca de um bilhão de anos de condições de superfície habitáveis” em um sistema fechado, existe uma pequena, mas não negligenciável, probabilidade (quase 1%) de um encontro inesperado com uma estrela rebelde.

Estrela errante – Imagem: Reprodução

Se isso ocorresse, quais seriam as implicações para a Terra?

Para responder a essas indagações, a equipe empregou simulações computacionais do tipo N-corpos, analisando as possíveis trajetórias dos planetas do Sistema Solar em caso de uma interferência estelar.

Embora tenha sido considerado que alguns caminhos poderiam resultar em perdas, a probabilidade de que, pelo menos, 95% deles permaneçam inalterados permanece elevada.

No que diz respeito à Terra, o estudo contempla diversas possibilidades, ressaltando, no entanto, que as chances de sua materialização são ‘extremamente baixas’.

Além da remota probabilidade (0,48%) de uma colisão com outro planeta, o destino do nosso mundo inclui cenários como a captura por uma estrela intrusa, sua destruição juntamente com os demais planetas do Sistema Solar, mesmo no caso de uma estrela menos massiva que o Sol e que se mova a baixa velocidade.

Outras projeções mais sombrias sugerem que a Terra poderia abandonar sua órbita solar, viajando com a estrela intrusa, enquanto seis planetas colidiriam com o Sol, deixando apenas Júpiter incólume.

Em cenários mais perturbadores, a Terra poderia tornar-se um planeta errante, à deriva no espaço por um milhão de anos até que sua superfície congelasse por completo.

Ou, talvez, ela pudesse ser lançada nos confins do Sistema Solar, na temível Nuvem de Oort, a 100 mil UAs ou além, com a sobrevivência a longo prazo da Terra permanecendo incerta, conforme preveem os autores deste intrigante estudo cósmico.

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Ouça agora: Nasa divulga som do Sistema Solar pela primeira vez https://multiversonoticias.com.br/ouca-agora-nasa-divulga-som-do-sistema-solar-pela-primeira-vez/ Wed, 08 Nov 2023 14:40:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/ouca-agora-nasa-divulga-som-do-sistema-solar-pela-primeira-vez/
A história da descoberta dos planetas e uma novidade cósmica

Ondas eletromagnéticas do Cosmos se transformam em sons intrigantes e você já pode ouvir.

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A história da descoberta dos planetas e uma novidade cósmica

Embora o espaço possa ser amplamente conhecido como um ambiente de silêncio profundo, ele abriga uma sinfonia de sons que podem ser apreciados a partir de ondas eletromagnéticas convertidas em ondas sonoras. Os sons do Sistema Solar e do Universo em geral possuem uma história fascinante.

O espaço é notoriamente conhecido por sua falta de ar, tornando-o um ambiente onde o som não pode viajar da mesma forma que na Terra. No entanto, isso não significa que o Cosmos seja completamente silencioso.

Na verdade, os cientistas têm a capacidade de transformar ondas eletromagnéticas em sons audíveis, permitindo-nos ouvir os suspiros e murmúrios de objetos distantes no Sistema Solar e no Universo.

Muitos objetos do Sistema Solar, incluindo planetas e luas, possuem campos magnéticos que capturam elétrons em suas órbitas, gerando ondas de plasma que podem ser transformadas em som.

Surpreendentemente, cada um desses corpos celestes emite uma melodia própria, proporcionando uma incrível diversidade sonora.

O Universo revela sua trilha sonora

O som da Terra, por exemplo, pode ser comparado ao canto melodioso de pássaros ou às canções das baleias. Cada planeta, lua e objeto cósmico têm suas próprias “vozes”, criando uma experiência auditiva única.

A primeira detecção de sons do espaço ocorreu em 1932, quando o astrônomo Karl Guthe Jansky construiu um radiotelescópio rotativo conhecido como o “Merry-Go-Round de Jansky”.

Quando os dados iniciais foram analisados, notou-se um zumbido de fundo, que inicialmente foi considerado uma interferência nas observações.

No entanto, mais tarde descobriu-se que aquele som não era um ruído comum, mas sim a voz do coração da Via Láctea.

Imagem: Nasa/Reprodução

À medida que exploramos o espaço e enviamos satélites e sondas, os pesquisadores passaram a registrar sons de diversas regiões do Sistema Solar.

Embora as ondas de rádio não sejam naturalmente sonoras, desenvolvemos a tecnologia para convertê-las em som, aprimorando nossa compreensão do Cosmos.

Essa habilidade de transformar luz em som não apenas desvenda segredos ocultos dos objetos celestes, mas também permite que o público em geral desfrute da rica sinfonia cósmica.

A Nasa reuniu uma série de sons celestes em seu site “Nasa Science“, e o canal do YouTube “Space Audio“, administrado por um voluntário da Universidade de Iowa, oferece uma biblioteca impressionante de gravações cósmicas.

Isso permite a todos nós uma audição fascinante das vozes do Universo. Confira!

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Nasa é pioneira ao coletar amostra de asteroide; entenda como isso impacta tudo o que conhecemos https://multiversonoticias.com.br/nasa-e-pioneira-ao-coletar-amostra-de-asteroide-entenda-como-isso-impacta-tudo-o-que-conhecemos/ Wed, 27 Sep 2023 23:20:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/nasa-e-pioneira-ao-coletar-amostra-de-asteroide-entenda-como-isso-impacta-tudo-o-que-conhecemos/

A Nasa concluiu sua primeira missão de retorno com amostra de asteroide, trazendo material do asteroide Bennu, o que possibilitará estudos sobre a formação do Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

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A missão OSIRIS-REx, da Nasa, teve um marco histórico na exploração espacial ao realizar com sucesso a primeira missão de retorno com amostra de um asteroide.

Nessa emocionante jornada, a espaçonave OSIRIS-REx viajou 1,2 bilhão de milhas até o asteroide Bennu para coletar valiosas amostras que podem conter segredos fundamentais sobre a formação do nosso Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

“A Nasa investe em missões de corpos celestes, como a OSIRIS-REx, para investigar a rica população de asteroides em nosso Sistema Solar, que pode nos fornecer pistas sobre como o Sistema Solar se formou e evoluiu”, disse Melissa Morris, executiva do programa OSIRIS-REx, em uma visão geral da missão. “É a nossa própria história de origem.”

Por que isso é importante?

Porque os asteroides, essencialmente pedaços remanescentes da formação do Sistema Solar, podem conter pistas vitais sobre como nosso sistema planetário evoluiu ao longo de bilhões de anos.

A cápsula de ciência da missão contendo amostras preciosas do asteroide Bennu foi habilmente liberada da espaçonave enquanto passava pela Terra a uma velocidade vertiginosa de cerca de 27 mil milhas por hora.

Posteriormente, essa cápsula foi cuidadosamente guiada por paraquedas e pousou no Utah Test and Training Range, do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Foto: George Frey/Reprodução

A complexidade dessa missão foi exemplificada pela necessidade de precisão extrema, desde a coleta das amostras no asteroide Bennu até o retorno seguro à Terra.

“A navegação realmente precisa, necessária para orbitar Bennu e pousar e coletar nossa amostra, era de menos de um metro de distância de nosso alvo”, disse Sandra Freund, gerente do programa OSIRIS-REx, em um briefing pré-pouso. “Isso ilustra o tipo de precisão de navegação que tivemos ao longo desta missão.”

As amostras coletadas da cápsula foram prontamente recuperadas na paisagem desértica de Utah por equipes de resgate, marcando um momento crucial na missão.

A cápsula será transportada para uma sala limpa temporária, onde será desmontada e submetida a uma purga de nitrogênio. Isso garantirá que a amostra permaneça intocada pela atmosfera terrestre antes de ser enviada ao Johnson Space Center em Houston, Texas, para análise.

Mas por que todo esse esforço? O que torna as amostras de asteroides tão importantes? A resposta reside na busca por compostos orgânicos traços.

“Estamos realmente interessados ​​​​em vestígios de química molecular orgânica”, disse Dante Lauretta, investigador principal da OSIRIS-REx ao The Verge . “Nós realmente queremos entender as coisas que são usadas na biologia hoje: como aminoácidos, que formam proteínas e ácidos nucleicos que compõem nossos genes, foram formados em antigos corpos de asteroides e entregues à Terra a partir do espaço sideral?”

Os cientistas estão particularmente interessados em entender se os blocos de construção essenciais da vida, como aminoácidos que formam proteínas e ácidos nucleicos que compõem os genes, podem ter se formado em asteroides antigos e sido entregues à Terra por meio de impactos cósmicos.

Essa teoria, apesar de parecer fantástica, é apoiada em evidências sólidas e amplamente aceitas pela comunidade científica.

No entanto, para confirmá-la, os cientistas precisam de acesso a amostras de asteroides não contaminadas pela atmosfera terrestre.

Um empenho global

A missão OSIRIS-REx é a primeira da Nasa a trazer uma amostra de asteroide de volta à Terra, mesmo tendo seguido os passos da agência espacial japonesa JAXA, que fez coletas de amostras de asteroides em suas missões Hayabusa e Hayabusa 2.

A primeira missão Hayabusa trouxe uma quantidade mínima de material, a segunda missão conseguiu retornar cerca de cinco gramas de amostras do asteroide Ryugu em 2020.

A OSIRIS-REx está retornando com muito mais material do asteroide Bennu, cerca de 250 gramas, o que permitirá uma pesquisa mais aprofundada, especialmente na busca por materiais.

As duas missões são vistas como complementares, uma vez que os asteroides Ryugu e Bennu são semelhantes, mas apresentam diferenças notáveis em termos de cor e composição.

“Nem todos os asteroides são iguais”, disse Lauretta, que também é membro da equipe Hayabusa 2.

Quando observamos os asteroides Ryugu e Bennu, não podemos deixar de notar a semelhança surpreendente em suas formas, lembrando a rotação de um pião.

No entanto, por trás dessa aparência compartilhada, esses dois corpos celestes revelam distinções marcantes, principalmente em relação às suas colorações.

Ryugu exibe um tom avermelhado e imponente, Bennu, por outro lado, apresenta-se menor e com uma coloração azulada. Essa divergência tem intrigado os cientistas, que anseiam compreender seu significado.

Não se sabe ao certo por que existe essa diferença de cor, mas analisar e comparar as amostras da Terra pode ajudar a entender como os asteroides são semelhantes e, ao mesmo tempo, diferentes.

“Vemos isso não como dois programas de análise de amostras, mas como um grande programa de análise de amostras”, disse Lauretta, “porque é um esforço mundial”.

Além disso, essas amostras de asteroides proporcionam uma janela fascinante para os primórdios do Sistema Solar. Eles podem conter materiais com idades muito mais antigas do que qualquer item encontrado na Terra, possibilitando uma análise direta da história do nosso sistema planetário.

Uma janela para os primórdios do Sistema Solar

Quando os cientistas se propõem a desvendar o mistério da formação da Terra, sabem que precisam olhar para além de nosso próprio planeta, direcionando seu olhar para o vasto cenário do Sistema Solar.

Os sistemas estelares nascem a partir da condensação de enormes nuvens de gás, que eventualmente se colapsam para formar uma estrela central, criando, simultaneamente, um disco giratório de matéria ao seu redor.

Esse fenômeno é prontamente observado em outros sistemas estelares, mas também encontramos evidências dessa formação única em nossa casa cósmica: os planetas orbitam o Sol em uma direção uniforme e em um plano singular. Apoiando, assim, a teoria de que eles se originaram a partir do mesmo disco de matéria primordial.

Parte desse material cósmico se aglutinou para formar os planetas, enquanto outra parte se incorporou aos primeiros asteroides, alguns dos quais permanecem em órbita até os dias de hoje.

Para os cientistas, desvendar os segredos da formação da Terra implica um olhar que ultrapassa os limites de nosso planeta e se estende ao Sistema Solar como um todo.

Curiosamente, as estimativas acerca da idade do próprio Sistema Solar derivam da análise de grãos minúsculos encontrados em meteoritos que caíram em nosso planeta.

Isso se deve ao fato de que a Terra está sujeita a processos como a erosão e a movimentação de placas tectônicas, que atuam como apagadores da história mais remota do nosso planeta.

Assim, as rochas mais antigas já descobertas na Terra têm cerca de 4 bilhões de anos, enquanto o material encontrado em asteroides pode ser ainda mais antigo.

“Os asteroides datam de cerca de 500 milhões de anos antes das rochas mais antigas da Terra. Então, como geóloga, quero voltar ao início”, disse Lauretta. “E o mais divertido é que, quando você olha para asteroides, você vai literalmente até o início do Sistema Solar.”

Acredita-se que Bennu, o asteroide do qual a OSIRIS-REx coletou sua amostra, seja composto por material com cerca de 4,5 bilhões de anos, o que o transforma em um potencial pássaro do tempo que pode revelar pistas cruciais sobre as fases iniciais do Sistema Solar.

Imagem: Nasa/Reprodução

No entanto, a confirmação dessa idade só será possível após uma análise detalhada ter sido concluída.

A missão OSIRIS-REx e o asteroide Apophis

Após concluir sua missão pioneira de retorno com amostra de um asteroide, a sonda OSIRIS-REx não encerrou suas atividades no espaço.

Mesmo que não possa coletar outra amostra, a nave espacial continua a ser uma plataforma de pesquisa valiosa, equipada com energia, um sistema de propulsão e instrumentos científicos totalmente funcionais.

Agora, ela está pronta para uma nova e empolgante missão, que envolve o estudo de um alvo completamente diferente: o asteroide Apophis.

Por uma feliz coincidência na dinâmica orbital, a sonda rebatizada como OSIRIS-APEX terá a oportunidade de se encontrar e estudar o asteroide Apophis.

“Em 2029, em abril, o Apophis voará a 30.000 quilômetros da superfície da Terra, que é aproximadamente a altitude em que nossos satélites meteorológicos orbitam”, disse Lauretta. “É o maior e mais próximo sobrevôo de um asteroide em mil anos”, o que poderá ser visto a olho nu em alguns locais da Terra.

Esse asteroide é um dos mais famosos do Sistema Solar devido à sua trajetória. A missão OSIRIS-APEX permitirá que a sonda acompanhe o percurso do asteroide Apophis ao redor da Terra e conduza uma série de observações científicas valiosas.

Essa oportunidade rara proporcionará novos insights sobre as características e a composição do asteroide, ajudando os cientistas a aprofundar sua compreensão dos objetos próximos à Terra.

Enquanto isso, a cápsula contendo as preciosas amostras do asteroide Bennu será encaminhada para uma instalação especial no Johnson Space Center da Nasa, localizado em Houston, Texas, nos Estados Unidos.

Lá, começará a emocionante jornada de análise química dessas amostras, que podem conter segredos sobre a formação do Sistema Solar e a origem da vida na Terra.

A missão OSIRIS-REx, que começou com a audaciosa coleta de amostras do asteroide Bennu, continua a surpreender e inspirar à medida que se aventura em direção a novos destinos no espaço sideral.

O trabalho da equipe de cientistas e engenheiros que dedicaram anos a essas missões está longe de terminar, pois eles aguardam com expectativa o próximo capítulo emocionante dessa jornada interplanetária.

“Sou uma das primeiras pessoas na Terra a ver a cápsula, pois ela está posicionada no deserto. Será um momento bastante emocionante para mim”, disse Lauretta. “Estamos construindo, testando e projetando há mais de 12 anos. Portanto, é o fim de uma jornada muito, muito longa e o início do próximo capítulo.”

À medida que a exploração espacial continua a expandir nossos horizontes, a busca por respostas sobre as origens do nosso Sistema Solar e da vida na Terra também avança, impulsionada por missões visionárias como a OSIRIS-REx e sua futura “encarnação”, a OSIRIS-APEX.

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Impossível? Entenda por que o ser humano não consegue aterrissar em Saturno https://multiversonoticias.com.br/impossivel-entenda-por-que-o-ser-humano-nao-consegue-aterrissar-em-saturno/ Tue, 19 Sep 2023 14:02:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=170594

Saturno, com seus belos anéis, desperta fascínio em todos. Entretanto, mesmo sendo tão intrigante, por que não ocorrem missões até Saturno? Confira abaixo a resposta.

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Você já se perguntou como seria visitar Saturno, o segundo maior planeta do sistema solar? Infelizmente, essa é uma viagem que não podemos fazer, pelo menos não com a tecnologia atual.

Isso porque Saturno é um planeta muito diferente da Terra e, além do mais, apresenta vários desafios para qualquer missão tripulada.

Por que não conseguimos pousar em Saturno?

Imagem: Goodshoot/Photo Images/Canva Pro

Veja alguns dos principais motivos pelos quais nós não conseguimos pousar em Saturno:

  • Saturno não tem superfície sólida. Ele é formado principalmente por gases, como hidrogênio e hélio, e tem um núcleo rochoso muito profundo. Não há como pousar em Saturno, apenas voar através de sua atmosfera;
  • Saturno tem um clima extremo. Sua temperatura média é de -178 °C, mas pode chegar a 11.700 °C no núcleo. Sua pressão atmosférica é mais de um milhão de vezes maior que a da Terra, o que esmagaria qualquer nave ou astronauta. Sua rotação é muito rápida, cerca de 10 horas e meia, o que gera ventos de até 1.800 km/h;
  • Saturno tem um campo magnético poderoso. Ele interfere na comunicação e na navegação das naves espaciais, além de gerar radiação intensa que pode danificar os equipamentos e a saúde dos astronautas.

Até hoje, apenas algumas sondas não tripuladas se aproximaram dele, como a Pioneer 11, as Voyager 1 e 2 e a Cassini, que orbitou Saturno por 13 anos e enviou imagens incríveis do planeta e de suas luas. Uma delas, Titã, foi explorada pela sonda Huygens, que pousou em sua superfície gelada em 2005.

Saturno é um planeta inóspito e perigoso para os humanos. Se você quer conhecer mais sobre esse planeta, mas sem correr riscos, uma opção é o jogo “Starfield”, que permite explorar planetas fictícios inspirados no sistema solar.

Starfield” é um jogo de ficção científica que promete uma experiência imersiva e divertida para os fãs de astronomia. Você pode ver como seria Saturno se ele tivesse uma superfície habitável, ou se aventurar em suas luas exóticas.

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Segunda Terra? Possível descoberta de 'Planeta Nove' no Sistema Solar intriga cientistas https://multiversonoticias.com.br/segunda-terra-possivel-descoberta-de-planeta-nove-no-sistema-solar-intriga-cientistas/ Sun, 10 Sep 2023 13:22:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=169075
Novo planeta.

Cientistas investigam evidências de um novo mundo no Sistema Solar, desvendando segredos celestiais além das órbitas conhecidas.

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Novo planeta.

Em busca de respostas às questões sobre a composição do Sistema Solar, cientistas voltam-se para a investigação da hipótese de um “Planeta Nove“, um corpo celeste que poderia estar situado nas regiões mais remotas do espaço, além das órbitas já catalogadas.

Segunda Terra pode existir

Imagem: Tolga Tezcan/ Getty Images Signature/ Canva Pro

Recentemente, essa teoria ganhou força com a descoberta de agrupamentos de objetos transnetunianos em órbita de Netuno, sugerindo uma influência gravitacional até então inexplicada.

O estudo, fundamentado em evidências concretas, conta com a adesão de astrônomos proeminentes, como Mike Brown e Konstantin Batygin, que anteriormente já haviam levantado a possibilidade da existência desse Planeta Nove. Eles estimam que esse corpo poderia ter uma massa de até 6,3 vezes a da Terra.

O que torna essa hipótese ainda mais intrigante é sua localização extremamente distante, a aproximadamente 500 unidades astronômicas do Sol, muito além das fronteiras previamente conhecidas.

No entanto, essa não é a primeira vez que cientistas especulam sobre a existência do Planeta Nove. Em 2008, pesquisadores japoneses identificaram agrupamentos de objetos transnetunianos semelhantes, sugerindo a presença de um planeta ainda não detectado no cinturão de Kuiper.

Esse acréscimo hipotético ao Sistema Solar poderia ter entre 1,5 e 3 vezes a massa da Terra e ocupar uma órbita estimada entre 250 e 500 unidades astronômicas do Sol.

As investigações continuam em andamento, à medida que os cientistas buscam detalhes adicionais. Espera-se que, com o avanço das técnicas e instrumentos de pesquisa, surjam informações mais precisas. Um maior entendimento da estrutura orbital no Cinturão de Kuiper poderia confirmar ou refutar a existência do Planeta Nove no Sistema Solar exterior.

A busca por uma possível “Segunda Terra” dentro do nosso Sistema Solar é uma empreitada que desafia nossa compreensão do cosmos. À medida que os cientistas exploram esses enigmas, nossa percepção do universo e nosso lugar nele se expande, prometendo significativas revelações no futuro.

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Mistério resolvido: cientistas descobrem por que nuvens de Netuno sumiram https://multiversonoticias.com.br/misterio-resolvido-cientistas-descobrem-por-que-nuvens-de-netuno-sumiram/ Thu, 24 Aug 2023 18:58:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=166180

Cientistas desvendaram o enigma por trás do desaparecimento das icônicas nuvens de Netuno: uma nova pesquisa revelou insights surpreendentes sobre os fatores que influenciaram esse fato intrigante.

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Um fenômeno fascinante atraiu o interesse da comunidade científica e dos entusiastas da ciência espacial: as nuvens de Netuno apresentaram uma discreta diminuição, resultando em apenas uma marca próxima ao polo sul do planeta.

Diante disso, um relatório recente da CNN descreve como as nuvens de Netuno, que eram um elemento constante e distintivo de sua atmosfera, diminuíram significativamente, gerando dúvidas sobre as razões por trás dessa mudança drástica.

Pesquisadores buscaram explicações para o caso

Imagem: Instagram/@nasahubble/Reprodução

Por meio de uma análise minuciosa de 30 anos de dados, cientistas concluíram que esse fenômeno é diretamente influenciado pelo ciclo solar, um período de cerca de 11 anos no qual o campo magnético do Sol passa por mudanças significativas.

A autora sênior do estudo, Imke de Pater, professora emérito de Astronomia da Universidade da Califórnia, Berkeley, explicou os detalhes em um comunicado à imprensa.

“As nossas descobertas apoiam a teoria de que os raios (ultravioleta) do Sol, quando suficientemente fortes, podem desencadear uma reação fotoquímica que produz as nuvens de Netuno.”

Os cientistas explicaram que, durante o ciclo solar, as atividades magnéticas do Sol influenciam diretamente a quantidade de radiação ultravioleta liberada no sistema solar. Como resultado, os raios intensos provenientes do Sol podem desencadear reações químicas nas camadas atmosféricas superiores de Netuno.

O estudo ainda observou de perto 2,5 ciclos de atividade de nuvens ao longo de um período de 29 anos. Durante esse tempo, os pesquisadores notaram flutuações na refletividade de Netuno, que é a capacidade do planeta de refletir a luz solar.

Essas flutuações coincidiram com os momentos de aumento e diminuição da atividade solar. Por exemplo: a refletividade de Netuno aumentou em 2002, depois diminuiu em 2007. Em 2015, voltou a aumentar, mas caiu para o nível mais baixo em 2020.

Em suma, as descobertas desse estudo fornecem uma compreensão profunda de como a atividade solar pode afetar planetas distantes e suas características atmosféricas.

Isso também demonstra como propriedades complexas e aparentemente isoladas podem estar interligadas por fatores que se estendem muito além das fronteiras planetárias.

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Planeta X: saiba por que cientistas acreditam haver um 9º planeta no Sistema Solar https://multiversonoticias.com.br/planeta-x-saiba-por-que-cientistas-acreditam-haver-um-9o-planeta-no-sistema-solar/ Mon, 14 Aug 2023 20:45:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164312

A curiosidade é inerente ao ser humano, por isso, desde o princípio de nossa história, voltamos nossos olhos para os céus, buscando compreender as maravilhas além dessa fronteira. Por meio de estudos e da evolução tecnológica, fomos adquirindo cada vez mais conhecimento acerca do Universo e de seus fenômenos. Embora a exploração espacial possa ter […]

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A curiosidade é inerente ao ser humano, por isso, desde o princípio de nossa história, voltamos nossos olhos para os céus, buscando compreender as maravilhas além dessa fronteira. Por meio de estudos e da evolução tecnológica, fomos adquirindo cada vez mais conhecimento acerca do Universo e de seus fenômenos.

Embora a exploração espacial possa ter fornecido diversas revelações acerca do passado e do futuro do nosso Universo, o cosmos ainda continua a se definir como uma imensidão misteriosa, guardando segredos ainda não desvendados e que intrigam os cientistas.

Mesmo estando nas redondezas do nosso lar, o Sistema Solar parece não ser completamente explorado e até mesmo os planetas que achávamos já terem sido todos descobertos podem não ser a quantidade suficiente para explicar os movimentos do tecido do espaço próximo, sendo possível a existência de um planeta ainda não descoberto!

Sistema Solar pode abrigar um nono planeta desconhecido

Imagem: ZCH/Pexels/Reprodução

Desde o ano de 1846, quando o último gigante gasoso do nosso sistema, Netuno, foi descoberto, a comunidade científica contentou-se com a existência de oito planetas com órbita ao redor do Sol, respectivamente, do mais próximo ao mais distante da estrela: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

No entanto, de acordo com a astrofísica Sara Webb, pesquisadora do Centre for Astrophysics and Supercomputing (CAS), em seu estudo recente, um nono planeta (além de Plutão, considerado um planeta-anão) pode estar escondido ao redor dos limites do Sistema Solar.

Um abundante número de astrônomos e pesquisadores buscam por evidências do chamado Planeta X, mas ainda não possuem nenhuma comprovação científica de sua existência.

Por que o Planeta X deve existir

Para Webb, a comunidade científica continua sua busca incessante pela comprovação do Planeta X, devido à sua possível influência gravitacional no tecido do espaço-tempo.

“Quando os astrônomos usam computadores para modelar quais forças gravitacionais são necessárias para que esses objetos [corpos do Sistema Solar] se movam assim, eles descobrem que um planeta com pelo menos 10 vezes a massa da Terra seria necessário para causar tal movimento”, revela Sara Webb em seu artigo.

Com isso, ela se refere às distorções que qualquer corpo celeste causa no espaço, impactando nos movimentos dos outros astros à sua volta.

Por seu tamanho pressuposto e sua possível localidade, cerca de vinte vezes mais distante que Netuno, o Planeta X pode ser um gigante gasoso com uma órbita nos limites do sistema em que habitamos. Além disso, sua detecção pode ser dificultada pela fraca reflexão da luz solar. Mesmo assim, a busca por respostas ainda continua.

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Novo lar? Cientistas descobrem planeta habitável a apenas 31 anos-luz de distância da Terra https://multiversonoticias.com.br/novo-lar-cientistas-descobrem-planeta-habitavel-a-apenas-31-anos-luz-de-distancia-da-terra/ Fri, 04 Aug 2023 11:19:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/novo-lar-cientistas-descobrem-planeta-habitavel-a-apenas-31-anos-luz-de-distancia-da-terra/

A busca por outros mundos habitáveis sempre foi uma das missões mais empolgantes da astronomia. Recentemente, cientistas descobriram um planeta surpreendente, chamado Wolf 1069 b, a uma distância relativamente próxima da Terra, de apenas 31 anos-luz de distância. Esse exoplaneta apresenta condições na superfície semelhantes às da Terra e está localizado na zona habitável de […]

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A busca por outros mundos habitáveis sempre foi uma das missões mais empolgantes da astronomia. Recentemente, cientistas descobriram um planeta surpreendente, chamado Wolf 1069 b, a uma distância relativamente próxima da Terra, de apenas 31 anos-luz de distância.

Esse exoplaneta apresenta condições na superfície semelhantes às da Terra e está localizado na zona habitável de sua estrela, onde a existência de água líquida é uma possibilidade. Essa descoberta tem instigado a imaginação dos cientistas e renovado a esperança de encontrar um lar para a humanidade, além do nosso próprio planeta. Saiba de todos os detalhes desta revelação a seguir.

Wolf 1069 b: um planeta promissor

O planeta Wolf 1069 b foi encontrado durante o estudo CARMENES, que se concentra na busca por exoplanetas. Ele orbita uma anã vermelha chamada Wolf 1069, daí o nome atribuído. Com uma distância de apenas 15,6 dias de órbita ao redor de sua estrela, a massa aproximada da Terra e uma posição na zona habitável, esse planeta desperta grande interesse entre os astrônomos.

A presença do sinal claro e de baixa amplitude indica a possível existência de condições propícias à vida, incluindo a possibilidade de ter água em estado líquido na sua superfície.

Imagem: NASA/Reprodução

O universo continua a nos surpreender com suas diversas maravilhas. Recentemente, outro exoplaneta, WASP-193b, também foi encontrado a uma distância de 1.232 anos-luz. Esse planeta surpreendeu os astrônomos com sua composição leve e fofa, assemelhando-se a algodão doce.

Embora seja quase 50% maior que Júpiter, sua densidade é comparável à de um doce. Esse exoplaneta orbita uma estrela semelhante ao Sol, chamada WASP-193, uma vizinha cósmica que apresenta características familiares.

A importância da zona habitável

A zona habitável é uma região em torno de uma estrela onde as condições são adequadas para a presença de água líquida na superfície de um planeta. A descoberta de exoplanetas como Wolf 1069 b e WASP-193b nessa região é emocionante, pois eleva a esperança de encontrar locais habitáveis fora do nosso sistema solar. A possibilidade de água líquida é crucial, pois essa é uma das necessidades básicas para a vida como a conhecemos.

Descobertas como essas trazem à tona reflexões sobre o futuro da humanidade e a busca por um “novo lar” no cosmos. Embora ainda estejamos longe de enviar uma missão tripulada a esses planetas, a ciência está dando passos significativos na exploração do espaço. Essas descobertas podem ser um impulso para futuras missões de exploração espacial e para a compreensão de nosso lugar no universo.

A descoberta do planeta Wolf 1069 b a apenas 31 anos-luz de distância, em uma posição potencialmente habitável, abre novas perspectivas para a exploração espacial e a busca por vida fora da Terra. Além disso, exoplanetas como WASP-193b nos lembram da diversidade e surpresa que o universo reserva para nós.

Embora ainda haja muito a ser descoberto no espaço, esses avanços científicos renovam nossa curiosidade e esperança em um futuro em que a humanidade possa encontrar um novo lar nas estrelas.

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Nasa receberá amostras do asteroide Bennu, que pode revelar segredos da origem da vida https://multiversonoticias.com.br/nasa-recebera-amostras-do-asteroide-bennu-que-pode-revelar-segredos-da-origem-da-vida/ Fri, 28 Jul 2023 15:43:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=161304

Em breve, a Nasa receberá em suas instalações em Houston, nos Estados Unidos, amostras valiosas coletadas do asteroide Bennu pela missão OSIRIS-REx, programada para setembro. Essa missão, iniciada em 2016, teve como objetivo estudar o asteroide em busca de pistas sobre a origem da vida na Terra e em nosso Sistema Solar. Sobre a amostra […]

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Em breve, a Nasa receberá em suas instalações em Houston, nos Estados Unidos, amostras valiosas coletadas do asteroide Bennu pela missão OSIRIS-REx, programada para setembro.

Essa missão, iniciada em 2016, teve como objetivo estudar o asteroide em busca de pistas sobre a origem da vida na Terra e em nosso Sistema Solar.

Sobre a amostra do asteroide Bennu

Imagem: Science Photo Library/Canva Pro

Apesar de não esperarem encontrar organismos vivos nas amostras, os cientistas estão entusiasmados com a possibilidade de identificar os blocos de construção da vida.

Nicole Lunning, uma das pesquisadoras envolvidas, ressaltou que a análise dessas amostras pode fornecer informações cruciais sobre quais precursores podem ter desencadeado o surgimento da vida em nosso planeta e em outros locais do Sistema Solar.

A sonda Osiris-REx alcançou o asteroide Bennu em 2018 e iniciou sua jornada de retorno à Terra em 2020. Espera-se que as amostras tragam rochas escuras e variadas, com a presença de carbono e compostos orgânicos.

Essas rochas serão fundamentais para entender a evolução do Sistema Solar e a formação da vida na Terra.

Quais cuidados a amostra receberá?

Em 24 de setembro, quando a sonda aterrissar, as preciosas amostras estarão contidas em uma caixa de metal com parte de vidro, sendo selecionadas pelos cientistas usando luvas através de buracos laterais.

O cuidado para manter o material livre de contaminação é essencial, preservando-o em sua forma original como esteve no espaço por bilhões de anos.

Eve Berger, cosmoquímica da missão, destaca que a importância dessas amostras inalteradas reside em sua capacidade de confirmar ou refutar teorias sobre a formação da Terra e o surgimento da vida.

A expectativa é que essas preciosas amostras, datadas de uma época em que o Sol e os planetas estavam em formação, revelarão os mistérios há muito tempo guardados sobre o surgimento da vida em nosso planeta e o processo que moldou nosso Sistema Solar.

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