O copo térmico da marca Stanley ganhou fama em uma velocidade incrível. O sucesso da marca foi tão expressivo que se tornou até meme na internet. Contudo, os proprietários da empresa responsável pela criação do produto precisaram desenvolver estratégias para contornar uma triste realidade no Brasil: a pirataria.

A Pacific Market International (PMI), proprietária da marca, tem investido fortemente em ações de prevenção à pirataria. A primeira delas foi a utilização de inteligência artificial para rastrear a internet em busca de anúncios de copos piratas que imitam o Stanley original. A pesquisa é realizada, principalmente, em e-commerces e redes sociais.

Essa solução mostrou-se relativamente eficaz, contribuindo para a eliminação de cerca de 65 mil links desde 2021, quando a IA começou a ser utilizada. Desse total, aproximadamente 15 mil foram apenas neste ano.

No entanto, isso não tem sido suficiente, e a pirataria do copo continua em alta.

Ainda na tentativa de conter a ação criminosa, a empresa contratou um escritório de advocacia no Brasil para fortalecer possíveis ações antipirataria em conjunto com o poder público. A ideia é que esse escritório realize todas as denúncias a partir de dossiês elaborados por eles, que reúnem informações sobre locais que comercializam as imitações do copo.

Foto: Stanley/Divulgação

Selo pode ajudar a conter ações criminosas

As imitações do copo Stanley têm feito tanto sucesso que a PMI decidiu ampliar ainda mais as tecnologias antifraude. O principal objetivo é conter possíveis danos diretos à empresa, uma vez que ainda não é possível calcular os impactos que os produtos falsos causam ao negócio.

Pensando em ampliar as formas de combater a pirataria, a PMI desenvolveu um selo anticópia. Essa é uma tecnologia criada pela SICPA Holding, uma empresa suíça especializada em tintas de segurança para moedas.

A medida já entrou em vigor e os próximos copos produzidos já virão com esse selo, que será visível tanto no interior quanto no exterior da embalagem, como no próprio produto.

Um dos selos presentes na caixa muda de cor, dependendo do ângulo em que se encontra. O outro, por sua vez, direciona o comprador para um aplicativo onde é possível verificar a autenticidade do produto. Embora o material se destrua quando violado, os selos suportam muitas lavagens e são resistentes a altas temperaturas.

A empresa alega que todos os esforços têm sido feitos a fim de acompanhar — ou ao menos tentar — a velocidade com que os criminosos evoluem quando o assunto é pirataria. Atualmente, as cópias são tão idênticas que é difícil saber qual é a original e qual não é. Por isso, segundo os representantes da fabricante, agora é a hora de investir em inovação para manter a qualidade do produto e combater a pirataria.

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O Instagram, pertencente à Meta, está se preparando para lançar uma ferramenta de inteligência artificial generativa para suas plataformas, incluindo Facebook e WhatsApp.

Enquanto a nova ferramenta não é lançada oficialmente, a empresa já está trabalhando em possíveis ajustes. Entre eles, está a adição de um selo que sinalizará quando algo for criado por inteligência artificial.

Saiba tudo sobre a novidade

A informação sobre esse novo recurso foi descoberta pelo vazador Alessandro Paluzzi, conhecido por antecipar novidades em redes sociais.

A captura de tela encontrada por Paluzzi sugere que uma identificação de conteúdo gerado por inteligência artificial pode ser fornecida tanto pelo criador da postagem quanto pela própria Meta, empresa que controla o Instagram.

Esse selo de identificação é de extrema importância, pois ajuda a evitar a disseminação de conteúdos enganosos e confusões quanto à autoria de imagens. Com a crescente utilização de algoritmos de inteligência artificial para gerar imagens realistas a partir de sequências de texto, torna-se necessário deixar claro quando uma imagem foi produzida.

A Meta, empresa-mãe do Instagram, tem trabalhado no desenvolvimento de modelos de linguagem de inteligência artificial. É provável que a ferramenta em questão faça uso do modelo chamado Llama 2.

Este modelo Large Language Model (LLM) foi desenvolvido em colaboração com a Microsoft e seu treinamento utilizou 40% dos dados.

Embora ainda não tenha sido feito um anúncio oficial sobre a implementação dessa ferramenta, a iniciativa representa um passo importante na direção de garantir a transparência no compartilhamento de conteúdos nas redes sociais.

Além disso, essa medida deve contribuir para o combate à disseminação de informações falsas, facilitando a identificação de imagens.

É importante aguardar o pronunciamento oficial da Meta para obter mais detalhes sobre o funcionamento do selo de identificação e sua disponibilidade para os usuários. A inclusão dessa assinatura pode trazer benefícios para a comunidade online, promovendo um ambiente mais seguro e confiável para os usuários das redes sociais.

Foto: Pixabay/Reprodução

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Golpistas entram em contato com usuários do Instagram com a promessa de lhes garantir o famoso selo azul de verificação de perfil.

Se alguém pesquisar “selo de verificação Instagram” no Google, uma das sugestões que o mecanismo de pesquisa oferece é a pergunta sobre o valor pago para que se obtenha o selo. O valor exigido pelos golpistas varia entre R$ 5 mil a até R$ 35 mil! Além de roubarem o dinheiro, os golpistas também roubam as informações pessoais de suas vítimas.

Como seu público-alvo realmente consiste em pessoas que possuem muitos seguidores e usam a mídia social como fonte de renda de trabalho, eles conseguem enganá-las, pois o selo azul tornou-se um símbolo de status entre os influenciadores do Instagram.

As contas verificadas devem representar uma pessoa física, empresa ou organização que seja muito pesquisada. O objetivo do Instagram com isso é que os usuários tenham certeza de que não estão em contas falsas, portanto o selo acaba levando credibilidade e confiabilidade ao perfil.

Oficialmente, o Instagram explica também que, para ser verificada, a conta deve representar apenas uma pessoa real ou empresa, e ambas devem ter apenas uma única conta que as represente. Além disso, o perfil deve ser público, ter uma biografia, uma foto de perfil e ao menos uma publicação.

Por fim, o Instagram diz que verifica contas que aparecem em várias fontes de notícia e que os conteúdos pagos ou promocionais são válidos como tal. O selo não poderá ser transferido para outros perfis e a conta verificada não poderá alterar seu nome.

Com tantas “exigências”, algumas pessoas acabam achando esse processo todo muito burocrático, e foi a partir disso que os golpes têm sido mais procurados, pois oferecem um caminho mais fácil.

O Instagram jamais entrará em contato com o usuário para lhe oferecer o selo, este deve ser solicitado oficialmente no aplicativo; no entanto, algumas pessoas têm recebido e-mails dizendo que suas contas possuem os requisitos para verificação e pedem as informações de login e senha delas. Geralmente, formulários com fins de roubar informações das vítimas também são enviados.

E-mails com endereço “info@business-objectionchannel.com” e “business-objectionchannel.com” foram descobertos; eles enviam uma mensagem de pré-aprovação do selo. No entanto, oficialmente o Instagram não faz isso, visto que não entra em contato com seus usuários. No corpo do e-mail, eles inserem um link dizendo que, ao clicar nele, o usuário finalmente terá o seu sonhado selo.

Por fim e não menos importante: a verificação do Instagram não é paga! Geralmente, os golpistas pedem uma quantia e não oferecem mais nenhuma informação. No entanto, algumas empresas legítimas podem ajudar seus clientes a receberem a verificação, mas, para isso, sim, cobram uma taxa. No entanto, essa taxa não é pelo selo, mas pela ajuda que fornecem para que o Instagram verifique o perfil.

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