Este ano, a tradição da TIME de homenagear a Pessoa do Ano destacou uma figura surpreendente: Taylor Swift, uma artista cujo impacto na cultura reverberou de maneira notável.

Contudo, nem sempre a escolha foi tão previsível. Em 1941, a revista tomou uma decisão peculiar e satírica, ao considerar Dumbo, o elefante voador da Disney, o ‘Mamífero do Ano’.

Dumbo voaria na capa da TIME?

Cena do filme ‘Dumbo’, de 1941 – Imagem: Disney/Reprodução

O mundo estava mergulhado na Segunda Guerra Mundial, e a ideia de destacar um personagem de desenho animado como símbolo do ano parecia estranha, para dizer o mínimo.

Baseado no livro ‘Dumbo, o Elefante Voador’ de Helen Aberson e Harold Pearl, o filme da Disney contava a história de um elefante bebê explorado em um circo, devido às suas orelhas desproporcionalmente grandes, que, no fim, o capacitaram a voar.

Dumbo, em 1941, era, de certa forma, o equivalente a Baby Yoda nos dias atuais. A revista TIME estava tão comprometida com tal decisão que encomendou artistas da Disney para criarem uma representação em preto e branco do personagem como capa da edição de 29 de dezembro.

Porém, a história tomou um rumo inesperado com o ataque a Pearl Harbor.

Dumbo seria o ‘Mamífero do Ano’ na TIME – Imagem: TIME/Reprodução

A notícia do ataque à base naval norte-americana mudou completamente o cenário. A guerra virou uma prioridade urgente, tornando inapropriada a ideia de um elefante de desenho animado como destaque na capa.

A TIME teve de ajustar rapidamente seus planos e colocar o General Douglas MacArthur na capa, a fim de refletir a seriedade do momento.

Embora Dumbo nunca tenha substituído oficialmente a Pessoa do Ano da TIME, a revista ainda dedicou páginas ao personagem em sua edição, considerando-o um refúgio cativante em meio às tragédias da época.

A publicação afirmou que, embora Dumbo possa não ser um herói folclórico dos EUA, ele certamente era ‘o mamífero do ano’.

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No dia 7 de maio, uma nova minissérie de sete episódios, intitulada “Transatlântico“, foi adicionada ao catálogo da Netflix. A narrativa da série é completamente centrada na vida de Varian Fry, um jornalista americano que, com sua equipe, conseguiu salvar mais de 2.000 pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.

Surpreendentemente, Fry não era um soldado na linha de frente, mas foi enviado pelos americanos ao sul da França para ajudar algumas pessoas em necessidade. Acompanhando Fry estava Mary Jayne Gold, responsável por financiar suas operações de salvamento.

Fry trabalhou com o Comitê de Resgate de Emergência (ERC) e, graças aos seus esforços, indivíduos de grande importância intelectual nos Estados Unidos foram salvos, incluindo nomes como Hannah Arendt, Marc Chagall, Max Ernst e Marcel Duchamp.

Esses salvamentos foram considerados revolucionários para o intelecto da época e realizados em um período de grande adversidade durante a guerra.

Por que a história de Fry?

Anna Winger, moradora da cidade de Berlim, na Alemanha, foi a responsável por resgatar a história perdida de Fry, que havia sido esquecida ao longo dos anos. Em uma entrevista, Winger contou ao mundo o motivo que a levou a escrever e desenvolver uma produção para a Netflix sobre essa história inspirada.

Para ela, o modo como Fry e sua equipe se reuniram para salvar pessoas em um momento de crise é simplesmente a “melhor história jamais contada”.

Além disso, Winger revelou que sua verdadeira motivação para contar essa história foi a crise de refugiados que aconteceu em meados de 2015.

Leia um trecho mencionado por Ana Winger, abaixo:

“Meu escritório ficava no aeroporto de Tempelhof, em Berlim, e, no andar de baixo, nos hangares, era o primeiro ponto de entrada para os refugiados que vinham sobretudo da Síria. Era lá que estávamos todos como voluntários”, comenta a produtora.

“Minha filha, que na época tinha 12 ou 13 anos, disse: ‘na verdade, essas são apenas pessoas como nós, exceto que pessoas como nós costumavam deixar Berlim. E agora essas pessoas estão vindo para cá em busca de refúgio'”.

Inspirada com a crise de refugiados, somando a incrível sensação de estar no caminho certo, enquanto estudava o livro da romancista americana Julie Orringer “The flight portfolio”, Anna então comprou os direitos e deu vida à narrativa. Ela ainda teve uma breve ajudinha de “Casablanca”.

“Eu li um pouco sobre a produção de Casablanca, que é um dos meus filmes prediletos, e muitas das pessoas que trabalharam no filme eram, na verdade, alemães recém-emigrados”, comentou Winger.

“De repente, eles se viram lidando com a Segunda Guerra Mundial e as notícias de casa em tempo real, todo o trauma e a tragédia, e canalizando tudo isso em humor e romance”.

“Transatlântico” já está disponível na plataforma da Netflix.

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Nos últimos dias, uma enigmática fotografia viralizou nas redes sociais, pois supostamente um celular aparecia no retrato em preto e branco tirado em 1943 durante a Segunda Guerra Mundial. A imagem foi compartilhada no Facebook e tumultuou as percepções dos usuários.

A fotografia foi feita em Reykjavík, capital da Islândia, onde o celular teria sido visto entre os soldados americanos que estavam no local.

O retrato que movimentou a internet

Segundo o slogan The Sun, a pessoa que estaria com o celular nas mãos é um dos poucos homens que não está usando farda militar. Ele se encontra encostado na janela e aparentemente está olhando para a câmera.

Na imagem, o homem usa um sobretudo leve, enquanto sua mão está perto da orelha, como se ele estivesse segurando um telefone celular e tendo alguma conversa através dele.

A fotografia foi postada pela primeira vez no grupo islandês do Facebook chamado “Gamlar ljósmyndir”, pelo usuário Kristjan Hoffmann, em 2016.

Confira:

Segundo o NY Post, a foto se tornou viral novamente depois de aparecer em um vídeo de teoria da conspiração no YouTube, intitulado “10 casos reais de viagem no tempo que não podem ser explicados”, lançado recentemente.

Falando em viajantes do tempo, o “flagra” mais comum é o de fotos em que esses sujeitos usam algum tipo de tecnologia ou roupa que não combina com o ano do registro, como a imagem que mostramos acima.

Existem muitos debates sobre os inúmeros retratos que surgem sobre estes casos o tempo todo. Por vezes, eles são desvendados facilmente, mas, por outras, surgem alguns bem difíceis de serem explicados.

Outras conclusões tiradas pelos usuários que viram a foto são que o homem estava simplesmente coçando a orelha, o rosto, pensando ou simplesmente verificando se o seu relógio funcionava.

Mas, afinal, viagem no tempo é possível? Segundo a própria NASA, sim! Porém, não como vemos nos filmes, pelo menos não por enquanto.

Só que viajar para o passado é, até onde sabemos, impossível. Exceto se ainda houver segredos do tempo que não nos foram revelados ou desvendados.

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