Graças a produção clássica de Al Pacino, chamada de “Scarface”, vimos o universo cinematográfico apresentar Tony Montana ao público. Essa obra foi a responsável por tornar o gângster de 1993 uma das produções mais marcantes ao longo da história.

Mas, embora haja grandes elogios, atualmente, na época houve muitos cineastas que acreditavam fielmente de que a obra nunca deveria ter sido produzida. A narrativa tinha como base e inspiração um romance produzido nos anos 20, que possuía o mesmo nome, logo a obra acabou servindo de remake solto do filme.

Mas, além de possuir a presença de Al Pacino, “Scarface” também teve a honra de ter a participação de Steven Bauer, Michelle Pfeiffer, Robert Loggia e Elizabeth Mastrantonio. Quanto ao interesse de Al Pacino pela obra, apenas surgiu após ter a oportunidade de conferir uma versão disponibilizada nos anos 30.

O roteiro de Oliver Stone, nos anos 80, mostrou Tony Montana, personagem vivido por Al Pacino, que surgiu como uma ideia após o presidente Ronald Reagan declarar guerra às drogas, segundo informações do Den of Geek.

Na época, Martin Scorsese até tentou alertar muitos produtores de que a obra não seria algo bem visto por muitas pessoas de Hollywood, e que por consequência acabariam odiando a produção no momento em que estreasse na cidade de Nova York. No entanto, a presença de Al Pacino no projeto acabou alavancando ainda mais “Scarface”.

Muitos que conferiram a produção acreditaram que aquilo era uma espécie de crítica ao sistema daquela época. Enquanto isso, outros estavam se questionando a razão pela qual levaria alguém a refazer um filme lançado em 1932.

Por um motivo totalmente desconhecido, naquele momento, Al Pacino apenas estava interessado em deixar a característica de peça de época na produção, porém ao decorrer do desenvolvimento ele acabou percebendo que não conseguiria realizar seu projeto, uma vez que sua natureza melodramática acabou se tornando um empecilho.

Além disso, havia boatos de que o roteiro desenvolvido por Oliver Stone causava uma certa “repulsa” naqueles que possuíam grande familiaridade com o filme dos anos 30. A realização do projeto também acabou assustando, até mesmo, um dos diretores que estava selecionado para auxiliar no projeto.

Estamos falando de Sidney Lumet, que depois de certo tempo passou para De Palma. Diante a todos esses acontecimentos, Al Pacino permaneceu firme em seu objetivo: dar vida ao personagem principal de “Scarface”.

Embora muitos tenham realizado críticas sobre “Scarface”, devido à violência, e linguagem explícita, acabou se tornando uma inspiração para muitos projetos que envolviam o mundo do crime, em especial no videogame lançado em 2002, intitulado Grand Theft Auto: Vice City.

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