O expressivo aumento nas internações por covid-19 em hospitais privados de São Paulo, tanto em leitos de enfermaria quanto em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), tem sido motivo de apreensão para a população nos últimos dias.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) e publicada recentemente na Folha de S.Paulo, a situação volta a ser preocupante.

Além de São Paulo, outros estados, como Santa Catarina e Paraná, também relatam um aumento nos casos da doença.

Internações devido à covid-19 disparam

O aumento de 76% nas internações por covid em hospitais privados de São Paulo é um sinal alarmante da gravidade da situação. A pressão sobre o sistema de saúde é evidente e é fundamental que a população esteja ciente das medidas a serem adotadas para se proteger e proteger os outros.

Se você apresentar sintomas como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, que são características da doença, é crucial buscar atendimento médico imediatamente.

Mesmo antes da confirmação do diagnóstico, é importante evitar o contato físico com outras pessoas, incluindo familiares. Os idosos e as pessoas com doenças crônicas devem redobrar os cuidados.

Conforme orientações do Ministério da Saúde, se você testou positivo para covid-19 por meio de exame laboratorial ou clínico, ou ainda não coletou a amostra, é imprescindível iniciar o isolamento respiratório domiciliar imediatamente.

A duração do isolamento pode variar, mas, em geral, ele pode ser suspenso no 7º dia completo a partir do início dos sintomas, desde que você esteja sem febre por pelo menos 24 horas (sem o uso de medicamentos) e não apresente sintomas respiratórios.

Se você fizer um teste e o resultado for negativo, o isolamento pode ser suspenso no quinto dia completo a partir do início dos sintomas, desde que não haja febre e você não apresente sintomas respiratórios.

É fundamental ressaltar que, em ambos os casos, a máscara de proteção deve ser usada até o décimo dia completo a partir do início dos sintomas.

O uso de máscaras voltará a ser obrigatório?

Até o momento, embora o uso da máscara não tenha sido exigido oficialmente pelo governo federal, recomenda-se seu uso caso você tenha algum dos sintomas mencionados anteriormente.

O uso deve ser feito a partir do início dos sintomas, tanto em casa quanto em locais públicos, caso seja esse o seu caso.

Aqui, é importante lembrar que os modelos ideais são as máscaras cirúrgicas ou PFF2/N95. O mais apropriado é evitar o contato com outras pessoas, principalmente com aquelas que apresentam fatores de risco para a doença.

Imagem: Yandex/amazonaws

Além disso, deve-se evitar aglomerações, locais onde não é possível manter a máscara o tempo todo, como restaurantes e bares, e viagens que não sejam essenciais.

A principal forma de prevenir as formas graves da covid-19 é a vacinação. Ademais, é importante limitar o contato próximo com pessoas infectadas. Mantenha, pelo menos, um metro de distância entre as pessoas em locais públicos e ventile ambientes fechados para reduzir a transmissão.

A higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão é fundamental para prevenir a transmissão não apenas da covid-19, mas de outras doenças.

Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca e descarte o lenço utilizado. Evite tocar olhos, nariz e boca, principalmente se suas mãos não estiverem higienizadas.

Diante do aumento das internações por covid-19, é fundamental que todos façam sua parte para conter a propagação do vírus e proteger a si mesmos e aos outros.

Afinal, esse disparo nas internações por covid-19 em São Paulo e em outros estados é um sinal de que a pandemia ainda está presente. A prevenção e o cuidado são essenciais para enfrentar essa nova onda da doença.

O post Com alta de internações por covid-19, uso de máscara volta a ser obrigatório? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

A esporotricose, doença fúngica transmitida por cães e gatos, tem se tornado uma preocupação crescente no estado do Rio de Janeiro. Isso porque, nos últimos dez anos, os casos dessa enfermidade registraram um alarmante aumento de mais de 260% na região.

Em 2013, o estado do Rio registrou 579 casos da doença e agora o aumento foi expressivo, registrando 1.518 casos até o fim do ano passado. Os principais registros estão entre crianças e adolescentes – no caso de menores de 15 anos, os registros saltaram de 26 para 196, aumento de 750% dentro de dez anos.

“Temos o Rio de Janeiro como epicentro, com uma situação de hiperendemia de esporotricose zoonótica, desde a década de 1990, transmitida por gatos, que já se instruiu para outras regiões do país e países vizinhos”, explica a dermatologista Regina Schechtman, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBDRJ).

Além da forma mais comum de transmissão por animais infectados, a doença pode ser adquirida pelo contato de objetos infectados que perfuram a pele, como gravetos, espinhos ou farpas.

Depois da alta nos registros da doença, os dados foram notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan).

Conheça os sintomas e tratamentos para a esporotricose

A esporotricose apresenta uma variedade de sintomas que dependem da forma como a infecção se manifesta. Na forma cutânea, que é a mais comum, ocorrem lesões na pele, como úlceras, feridas e nódulos. Essas lesões são frequentemente dolorosas e podem se espalhar para outras partes do corpo ao longo do tempo.

A esporotricose pode se manifestar em diferentes formas, sendo as mais comuns a forma cutânea e a forma linfocutânea.

A forma cutânea é a mais frequente e afeta principalmente a pele. Caracteriza-se pelo aparecimento de úlceras, feridas e nódulos na região infectada. Essas lesões podem ser dolorosas e se espalhar gradualmente pelo corpo.

Já a forma linfocutânea ocorre quando a infecção se espalha pelos linfonodos adjacentes à área afetada. Nesse caso, além das lesões cutâneas, os linfonodos podem ficar aumentados, dolorosos e com presença de pus.

O tratamento da esporotricose geralmente envolve o uso de medicamentos antifúngicos administrados por um período prolongado, muitas vezes de meses a um ano.

A duração do tratamento pode variar de acordo com a gravidade da infecção. Além disso, a drenagem de abscessos e cuidados locais das lesões também podem ser necessários.

O post RJ em alerta contra a esporotricose: cidade registra aumento de mais de 260% em 10 anos apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.