O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) de 2023 presenteou-nos com uma abundância de lançamentos, cativando os fãs com tramas épicas e reviravoltas surpreendentes.

No entanto, nem tudo foi perfeito nos filmes e séries de TV da Marvel deste ano. Vamos explorar algumas das notáveis inconsistências que não passaram despercebidas pelos olhos atentos dos espectadores.

1. ‘As Marvels’ – Uma troca de poderes confusa

Cena de ‘As Marvels’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

Em ‘As Marvels’, testemunhamos heróis trocando poderes de maneira intrigante. Entretanto, a explicação desse fenômeno ao longo do filme deixou muitos espectadores perplexos.

O teletransporte foi apontado como causa, mas os momentos em que os poderes não provocam a troca geram confusão. A falta de continuidade na explicação levanta questões sobre a lógica dessa ideia inovadora.

2. ‘Loki’ – Congelando o tempo

Cena da série ‘Loki’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

A segunda temporada de ‘Loki’ adicionou uma habilidade única ao personagem titular: congelar o tempo.

No entanto, a escolha de Aquele Que Permanece de não utilizar esse poder para evitar sua própria morte cria uma discrepância intrigante.

Por que permitir que Sylvie o matasse, quando poderia ter congelado o tempo? Um enigma que permanece sem resposta.

3. ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ – Sem capacete no espaço

‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

O Senhor das Estrelas deixa a equipe no final de ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3‘, mas a ausência inexplicável de seu capacete em uma situação de perigo no espaço levanta questionamentos.

Ao longo dos filmes anteriores, o personagem sempre teve seu capacete à mão. A falta de uma explicação coerente para essa mudança abrupta deixa um buraco na trama.

4. ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’ – Dilatação temporal quântica

‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

‘Quantumania‘ explora o Reino Quântico, mas a dilatação temporal quântica apresentada levanta questões. Janet Van Dyne envelheceu 30 anos, enquanto para Scott foram apenas cinco horas.

Essa inconsistência na dilatação do tempo, crucial em “Ultimato”, permanece sem explicação, ampliando uma das maiores lacunas do MCU.

5. Invasão Secreta – Sobrevivência em Nova Skrullos

Cena da série ‘Invasão Secreta’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

A introdução de Nova Skrullos levanta dúvidas sobre como os humanos poderiam sobreviver em um local impregnado de radiação letal. A falta de consideração para com os efeitos da radiação compromete a verossimilhança da trama.

6. ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ – Escolha questionável e contraditória

‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

O Alto Evolucionário apresenta um Abilisk Pit; no entanto, a escolha de uma criatura que não se alimenta de seres vivos contradiz seu conhecimento sobre as criaturas.

Por que optar por uma espécie que não desafia verdadeiramente os heróis? Uma decisão que parece mais estranha quanto mais se reflete sobre ela.

7. Invasão Secreta – Substituindo o presidente

Cena da série ‘Invasão Secreta’ – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

A complexidade do enredo envolvendo Skrulls infiltrados levanta a questão: por que não replicam o presidente e disparam ogivas nucleares diretamente?

Uma solução direta, mas que questiona a lógica por trás das ações dos Skrulls.

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Roteiristas têm a função de desenvolver uma história (ou trama) ao criar personagens para os quais pensam em suas falas e em todas as suas demais características, mesmo as mais específicas, bem como em quais seriam seus respectivos tons de voz.

Por muitos anos, esse processo de criação dependia unicamente da bagagem do roteirista para ser desenvolvido. No entanto, graças à tecnologia e ao desenvolvimento da inteligência artificial (IA), isso poderá mudar em breve.

A ideia está surgindo diretamente do Sindicato dos Roteiristas nos Estados Unidos (WGA, sigla no original), que quer usar programas, como o ChatGPT em roteiros para acelerar sua criação.

Inteligência artificial: a ferramenta dos roteiristas

Segundo a WGA, permitir que um roteirista utilize inteligência artificial será uma ótima oportunidade para auxiliar nesse processo criativo. Porém, assim que a ideia foi divulgada para o público, muitos profissionais da área começaram a temer que perderiam o emprego atual.

Contudo, o Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos recentemente se pronunciou e esclareceu que aceitar o uso de IA para a produção de roteiros não afetaria seus empregos, uma vez que a ideia original era apenas usar programas, como o ChatGPT, para servir de ferramenta, assim como um lápis serve para ajudar na hora da escrita.

Além disso, os roteiristas poderiam ficar despreocupados quanto aos créditos de seus esforços, pois, mesmo que utilizassem IA como ferramenta de trabalho, permaneceriam recebendo o título de escritores responsáveis.

O mesmo se aplicaria para situações em que a inteligência artificial produzisse um roteiro e o profissional o melhorasse e transformasse em uma nova versão. Nesse caso, ele ainda receberia os créditos como responsável por desenvolver o roteiro.

Apesar disso, não houve nenhum comentário a respeito do momento em que a inteligência artificial escrevesse, sozinha, um roteiro completo, sem a necessidade de ser lapidado ou melhorado. O único objetivo da WGA é impedir que haja complicações a respeito dos créditos sobre roteiros.

Sendo assim, ainda não está claro se a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), companhia responsável por representar os estúdios dos EUA, aceitará completamente essa nova ideia.

Afinal, muitos acreditam que todo o conteúdo produzido por inteligência artificial não é considerado arte literária.

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