A desigualdade de renda no Brasil já foi apontada em diferentes levantamentos e pesquisas. Dessa vez, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social) apontou as diferenças presentes entre cada estado do país, com o estudo “Mapa da Riqueza no Brasil”.

Dessa vez, Florianópolis ficou em primeiro lugar como a capital brasileira com maior renda média por habitante. O estudo se baseou nos cálculos do Imposto de Renda (IRPF) de 2020 para entender a realidade dos brasileiros.

Renda média dos brasileiros

O ranking aponta as três cidades com maior renda média por habitante. Em primeiro lugar, está Florianópolis, com o valor de R$ 4.215,00. A segunda posição também está na região sul, Porto Alegre, com R$ 3.775,00. Em seguida aparece Vitória, com R$ 3.736,00, e depois São Paulo, com R$ 3.542,00.

Nos últimos lugares, aparecem as capitais Macapá, Manaus e Rio Branco. Suas rendas médias são de R$ 980, R$ 1.012 e R$ 1.064, respectivamente.

O autor da pesquisa, Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV, aponta a pesquisa como ferramenta mais precisa para identificar as diferenças entre ricos e pobres no Brasil em comparação ao tradicional levantamento domiciliar ou “porta a porta”.

Neri explica que:

“O IRPF consegue captar melhor a renda proveniente do ganho de capital, como os lucros no mercado financeiro ou distribuído pelas empresas, por isso traz mais realismo para o rendimento dos mais ricos.”

Ranking geral

Confira abaixo a classificação geral da pesquisa.

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O programa de monetização do Reels, o Reels Play, deixará de funcionar nos Estados Unidos, país onde estava em vigor. Quando lançado, em 2021, a intenção desse recurso era proporcionar a possibilidade de remuneração extra aos usuários, para que eles não precisassem migrar para o TikTok.

Na época do anúncio, o programa foi celebrado pelos criadores de conteúdo, que contavam com pagamentos bem elevados, de até US$ 35 mil mensais para grandes criadores.

Isso incentivou muitos usuários a se manterem na plataforma; entretanto, ao passo que a quantidade de beneficiados cresceu, os pagamentos foram progressivamente reduzidos.

Para conseguir gerar renda a partir do Reels, era necessário que o produtor de conteúdo conseguisse atingir uma quantidade determinada de visualizações.

No momento, não há previsão do lançamento de um novo programa que substitua o Reels Play de imediato. Para os produtores de conteúdo que tinham valores a receber, os ganhos já obtidos e em andamento serão repassados nos próximos 30 dias.

Diante desse cenário, os usuários que participam do programa vão receber uma notificação da plataforma sobre o encerramento do programa.

Reajustes das plataformas

A ação da Meta de encerrar o programa de monetização do Reels não é uma medida inédita. Isso porque outras plataformas também decidiram reajustar a distribuição de receita de conteúdos desenvolvidos.

Nisso, a plataforma pioneira foi o Snapchat, em 2020. A distribuição de US$ 1 milhão diários para usuários do recurso Spotlight foi gradualmente reduzida em 2022.

Já o reajuste do YouTube envolveu a mudança do modelo de compartilhamento de receita, no qual o sistema repassa para os criadores somente parte dos ganhos, sem compromisso de valores fixos.

E após o fim da monetização de Reels, o que vai rolar?

Paige Cohen, porta-voz da Meta, declarou que, ainda que a monetização do Reels seja encerrada, a plataforma pretende criar outras maneiras para que os criadores possam obter um fluxo constante de renda.

A possível proposta ao encerramento do Reels Play seria a criação de uma versão mais direcionada para novos mercados, isso a fim de fortalecê-los.

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