Os tazos foram pequenos discos colecionáveis que se tornaram um fenômeno entre o público jovem durante sua inclusão nos salgadinhos da Elma Chips.

Lançados nos anos 90, esses objetos coloridos apresentavam personagens de desenhos animados, ícones da cultura pop e até mesmo jogos educativos.

A febre dos tazos não se limitava apenas à diversão momentânea de encontrar esses discos nas embalagens, mas estimulava a interação social entre os jovens, que trocavam, compartilhavam e competiam para completar suas coleções.

Essa tendência marcou a vida de muitas pessoas e deixou uma marca nostálgica, como um símbolo da infância para muitos.

No entanto, esses incríveis itens colecionáveis acabaram saindo de circulação, deixando muitos apenas com um gostinho de quero mais.

O fim dos tazos, uma febre dos anos 90

Tazos da Elma Chips – Imagem: Reprodução

Apesar de serem um fenômeno, os Tazos, decorados com diversos desenhos animados, foram gradativamente deixados de lado, marcando o fim de uma era.

Marcelo Vitor Silva, especialista em Publicidade e Propaganda e atual Gerente de Produto na NZN, atribuiu essa transição a dois fatores, começando pelas leis sancionadas ao longo do tempo.

Tais regulamentações impactaram a estratégia de produtos, levando a Elma Chips a repensar a inclusão dos colecionáveis nas embalagens de salgadinhos.

Um exemplo claro disso ocorreu em 2012, quando, no estado de Santa Catarina, uma lei municipal proibiu a comercialização de lanches acompanhados de brinquedos ou brindes.

Silva não aponta apenas para a legislação como culpada; ele destaca também a mudança do público e o impacto dos meios digitais como fatores cruciais.

Com a proliferação da internet, plataformas como Instagram e TikTok capturaram a atenção dos jovens, desviando-os de estratégias tradicionais, como os tazos.

As estratégias de marketing analógicas perderam espaço diante da velocidade e do dinamismo das redes sociais.

É possível que os tazos retornem?

Uma dúvida persiste: será que os Tazos podem retornar? A resposta, de acordo com Silva, depende de uma reinvenção por parte da Elma Chips.

Alinhados com a realidade atual, esses objetos precisariam passar por uma adaptação criativa para cativar a audiência.

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Em 2009, uma série de fotografias do navio Duke of Lancaster revelou o resultado do projeto que visava transformá-lo em uma atração turística, o qual havia claramente falhado.

As imagens, divulgadas por 28dayslater, um site dedicado à exploração urbana e fotografias de locais abandonados, mostraram que tudo o que havia sido instalado dentro do navio, incluindo os famosos fliperamas, estava exposto e negligenciado há bastante tempo.

Os fliperamas, que em algum momento podem ter sido um sonho como a principal atração do navio, estavam agora desprotegidos e desgastados pelo tempo.

Uma nova casa para os fliperamas

As fotografias tiradas do interior do Duke of Lancaster causaram uma comoção significativa entre os entusiastas de fliperamas. Um desses aficionados era Oliver Moazzezi, membro ativo do fórum UKVAC (Reino Unido Video Arcade Collectors), um espaço virtual dedicado a colecionadores e entusiastas de jogos de arcade.

Após ver as imagens dos fliperamas abandonados, Oliver ficou determinado a adquirir e resgatar essas preciosidades dos jogos eletrônicos.

Movido pela possibilidade de preservar um pouco da história dos jogos, Oliver decidiu entrar em contato com o proprietário do navio, com a esperança de negociar a compra dos fliperamas e dar-lhes um novo lar. No entanto, essa empreitada não foi fácil, e meses se passaram antes de obter uma resposta positiva.

“Passei oito meses tentando entrar em contato com os proprietários do local. Finalmente entrei em contato com eles em janeiro de 2011. […] Então, em fevereiro de 2011, eu e mais dois colecionadores dirigimos o que pareceu uma eternidade até chegarmos ao nosso destino”, disse Oliver.

Mais desafios

Após estabelecer contato bem-sucedido com os donos dos fliperamas abandonados dentro do Duke of Lancaster, Oliver Moazzezi enfrentou uma nova e desafiadora surpresa.

Ao inspecionar os jogos, ele descobriu que muitos deles haviam entrado em contato com a água, provavelmente devido ao tempo em que ficaram expostos no navio. Essa descoberta representava um obstáculo adicional para o resgate e a restauração dos fliperamas.

Após negociações, um acordo foi firmado entre o vendedor e Oliver, estabelecendo um valor para a compra dos fliperamas. Além disso, um prazo de 10 dias foi estabelecido para a retirada das peças do navio. Graças ao entusiasmo de Oliver, toda a operação foi filmada e pode ser assistida.  

Mais sobre o Duke of Lancaster

The Duke of Lancaster é um navio histórico localizado na cidade de Mostyn, no País de Gales, Reino Unido. Originalmente construído em 1956 como um navio de passageiros para a empresa de navegação Cunard Line, ele foi chamado de “Duke of Lancaster” em homenagem ao título nobre detido pelo monarca britânico.

O navio foi projetado para oferecer serviços de transporte de passageiros e veículos entre o Reino Unido e a Irlanda. Ele tinha capacidade para acomodar mais de 1.200 passageiros e cerca de 200 veículos. Durante seu tempo de serviço com a Cunard Line, o Duke of Lancaster era considerado um navio moderno e luxuoso.

No entanto, em 1979, o navio foi retirado do serviço de passageiros e vendido para um empresário que planejava transformá-lo em um centro de entretenimento. O Duke of Lancaster foi levado para a cidade de Mostyn e ancorado no Rio Dee, onde passou por uma extensa reforma para se tornar uma atração turística.

É claro que, agora, já sabemos alguns desfechos dessa restauração.

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Recentemente, houve a grande notícia de que encontraram aproximadamente 44 moedas. Porém, os objetos não são comuns, mas, sim, do século IX! Até onde sabemos, Alfredo, o Grande, que era rei de Wessex, bem como Ceolwulf II, que era o rei da Mércia, usaram-nas naquela época.

O encontro dessas moedas sem dúvida vai revolucionar grande parte da história britânica como a conhecemos. Atualmente, elas têm valor estimado em 766 mil libras, o equivalente a R$ 4,8 milhões.

A história

No que se refere à história, Alfredo, o Grande, não via os vikings com bons olhos. Por isso, constantemente lutava contra eles e tinha-os como principais adversários.

Já Ceolwulf era manipulado pelos vikings. Mas, afinal, qual a relação entre eles e as moedas? Se olharmos bem, veremos que, dentre elas, haverá algumas com duas cabeças, fazendo referência aos dois grandes nobres.

Mas, mais do que isso, mostravam que havia um relacionamento, uma amizade e parceria entre os dois impérios. E, ao analisarmos as moedas, vemos que havia uma relação política entre os dois, que foi enfatizada pelo curador de Moedas Medievais e Coleções Viking no Museu Britânico, Gareth Williams.

“Juntos, os dois reis realizaram uma grande reforma da cunhagem, introduzindo moedas de prata de alta qualidade, com o desenho dos dois Imperadores simbolizando essa aliança, seguida de uma segunda cunhagem conjunta”, relata Williams.

De onde surgiram as moedas?

As moedas já estavam há bastante tempo em circulação, principalmente no mercado clandestino. Elas foram oferecidas a grandes nomes até chegarem a Ronald Blue, que possui grande fama de colecionador de moedas, o qual também atua como radiologista da Universidade de Michigan.

Contudo, no momento que recebeu a oferta, ele questionou a veracidade dos fatos e comentou com um dos especialistas que conhecia no Reino Unido. Ansiosos para saber a procedência, começaram a investigar minuciosamente. E constatou-se que eram as verdadeiras.

No entanto, as moedas não foram entregues às autoridades, o que acabou condenando a dupla que estava sob posse das moedas a 18 anos de cadeia. Tudo isso aconteceu no último dia 4.

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