Independentemente de qual seja a sua crítica em relação à Netflix, por cancelamento de séries, por má adaptação ou pelo aumento de preços, é possível afirmar que é a grande fundadora dos serviços de streaming.

A plataforma surgiu em 2010, mas começou a ter maior destaque no ano de 2013, quando sua primeira série original fez um enorme sucesso, “House of Cards”.

Contudo, ao longo dos anos, a Netflix foi acumulando diversas críticas, principalmente envolvendo o cancelamento de séries queridas pelo público ou más adaptações de obras. Ainda assim, a plataforma está entre as favoritas e conta com produtos únicos, que muitos apreciam, como seu maior sucesso: “Stranger Things”.

Porém, nos últimos anos, a Netflix se viu contra a parede com o lançamento de novas plataformas de streaming, como Disney+, HBO Max e Prime Video. Com esse cenário de concorrência em um campo em que antes dominava, a Netflix começou a buscar formas de atrair novos assinantes ou de manter os antigos.

Um exemplo foi a grande baixa de 60% no preço das assinaturas para a Índia. Isso levou a um aumento em sua receita no ano de 2022 e nas visualizações no país em  30%.

Mais nova aposta da Netflix para melhorar a receita

Recentemente, a Netflix está envolta em uma polêmica muito grande, pois divulgou que não poderá mais haver o compartilhamento de senha entre usuários. Assim, será necessário o pagamento de uma taxa extra por usuário da mesma conta.

Essa questão incomodou muitos assinantes, pois, como todos sabem, que sempre há compartilhamento de senhas de streamings entre usuários, até mesmo para que se tenha acesso a todos os streamings disponíveis.

Em razão dessa polêmica, a Netflix perdeu muitos assinantes. Assim, junto à crise econômica por que muitos países passam por conta do aumento do dólar (moeda com a qual se calcula o valor da assinatura), a plataforma sofreu um grande baque em sua renda. Isso levou à mais nova proposta do streaming: uma redução mundial de preços.

A Netflix divulgou que reduziu os preços em cerca de trinta países. A redução nos preços da assinatura varia de país para país, mas, em algum deles, chega a alcançar 50% de redução.

No entanto, o Brasil não terá essa redução. De acordo com a Netflix, os preços sofrem ajustes para cada país em relação a sua moeda local com o dólar.

Segundo o analista Toby Holleran, em entrevista para o The Hollywood Reporter:

“Alguns países enfrentaram um aumento significativo do custo de vida de acordo com as moedas locais, o que faz a assinatura ser menos interessante e levar a cancelamentos”.

Sendo assim, até o momento, para o Brasil, a política de taxa para as senhas compartilhadas permanece, sem uma redução no preço total da assinatura.

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