O futuro mais promissor para o Cyborg, de Ray Fischer, pode não vir do próximo filme de “The Flash”, mas na produção “Mulher-Maravilha 3“. Tendo sua estreia no filme “Batman vs. Superman: Dawn of Justice”, Victor Stone era um jogador de futebol dos Gotham Knights que conseguiu sobreviver a um terrível acidente que levou sua mãe a óbito.

Sem nada mais a perder, o pai de Victor Stone, Silas Stone, reviveu seu filho como Cyborg usando uma fonte de energia extraterrestre conhecida como Mother Box. Com tudo o que aconteceu, ele acabou ficando alienado e desiludido do mundo, sentindo que não era mais humano. Em razão disso, Cyborg é considerado o personagem mais solitário do DCEU, pois pensa que ninguém conseguirá entendê-lo, sendo que ele está errado sobre isso.

A Mulher-Maravilha de Gal Gadot, também conhecida como Diana Prince, consegue sentir essa mesma dor no peito, sendo que isso fica muito claro na sequência do filme “Mulher-Maravilha” de 1984. A produção posterior não foi tão bem-sucedida quanto o filme anterior, mas conseguiu dar mais informações sobre a personagem de Diana e ajudar a mostrar quão solitária ela sempre foi.

Na história, a princesa das Amazonas, uma conhecida raça antiga de guerreiras, deixou a sua ilha de Themyscira para partir em uma missão de tentar salvar a humanidade. Nesse aspecto, especificamente sobre a Mulher-Maravilha, ela continua perdendo suas esperanças na humanidade, pois tudo é tirado dela, parte por parte, e no filme “Liga da Justiça” ela também perde Themyscira, após uma invasão dos inimigos, que acaba sendo reduzida a escombros.

Ambos, Cyborg e Mulher-Maravilha, desistiram da humanidade. Eles perderam tudo e se culpam por grande parte dessas perdas ao seu redor. Mais do que qualquer outro personagem do DCEU, incluindo o Flash de Ezra Miller, eles conseguem de fato entender o que é ser estranho, alguém que não faz parte de uma comunidade.

Barry Allen certamente entende a situação do luto, tendo lamentado bastante o assassinato da mãe dele enquanto o pai foi incriminado injustamente. Mesmo assim, ele não tem a mesma sensação ou o desapego da humanidade que Cyborg e Mulher-Maravilha têm.

Mulher-Maravilha pode ajudar Cyborg a superar seu trauma

Cada personagem precisa aprender a amar a humanidade novamente. Cyborg, sendo o coração da Liga da Justiça de Zack Snyder, começa a aprender essa lição nas partes finais do filme.

Ele passa a maior parte do seu tempo tentando evitar as responsabilidades que acredita terem sido impostas a ele de forma injusta. Ele se considera um monstro, algo que não é humano, e a Mulher-Maravilha pode se identificar com ele como nenhuma outra pessoa pode.

Mesmo Superman, que seria sem dúvida o mais alienígena da atual Liga da Justiça, consegue se considerar um humano antes de ser um Kryptoniano.

Assim, em vez de tentar trazer novos personagens ou focar muito em outros filmes futuros, “Mulher-Maravilha 3”, mais do que “The Flash”, terá a chance de ter sua trama focada nos dois corações sangrentos mais queridos da DC a fim de curar seus traumas.

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