Os ratos, mamíferos notáveis, são mestres da adaptação e capazes de sobreviver em ambientes que desafiam a resistência humana.

Esses pequenos roedores demonstram uma incrível capacidade de adaptação a condições extremas, como altitudes acima dos 6 mil metros, nas quais os seres humanos dificilmente sobreviveriam.

Mamíferos adaptáveis

Um exemplo notável desse feito é observado no vulcão Llullaillaco, localizado na fronteira entre o Chile e a Argentina. Pesquisas recentes revelaram que a concentração de oxigênio nesses locais é de apenas cerca de 40% em comparação com o nível do mar, tornando a vida humana impossível sem equipamento de suporte à respiração.

A incapacidade dos seres humanos de sobreviver em condições de altitudes extremas, como as encontradas acima dos 6.000 metros, está ligada principalmente à diminuição da pressão atmosférica e da concentração de oxigênio nesses ambientes.

Em altitudes elevadas, a pressão atmosférica é significativamente mais baixa, o que torna a captação de oxigênio pelos pulmões menos eficiente. Isso resulta em hipóxia, ou seja, uma falta de oxigênio no corpo, que pode levar a sintomas graves, como falta de ar, tontura, confusão mental e, em última instância, insuficiência respiratória.

Além disso, as temperaturas extremas, a exposição a radiações ultravioleta mais intensas e a escassez de alimentos e água nas grandes altitudes também contribuem para a dificuldade de sobrevivência dos seres humanos nesses ambientes desafiadores.

Ratos de fato são seres peculiares

No entanto, foram encontrados ratos prosperando nesses ambientes desafiadores. Isso é verdadeiramente surpreendente e ressalta a notável capacidade de adaptação desses pequenos mamíferos.

Imagem: Marcial Quiroga Carmona/Reprodução

Uma das características distintivas dos ratos adaptados a essas altitudes é a estrutura de suas orelhas. Devido à pressão atmosférica reduzida nas grandes altitudes, esses ratos desenvolveram orelhas mais finas e delicadas em comparação com suas contrapartes de baixa altitude.

Essa mudança é uma adaptação necessária para otimizar a captação de oxigênio em ambientes com menor pressão atmosférica.

Adaptações surpreendentes também foram observadas em terras que pertenciam aos Incas, onde as altitudes também alcançam níveis impressionantes. Os ratos que habitam essas regiões demonstram uma notável resiliência e habilidade para sobreviver em condições em que a maioria dos seres humanos lutaria para respirar e viver.

A capacidade dos ratos de prosperar em ambientes hostis, como altitudes extremas, é uma demonstração do potencial de adaptação e sobrevivência desses pequenos mamíferos.

Além de suas orelhas finas, eles também podem ter desenvolvido sistemas de captação de oxigênio mais eficazes, bem como mecanismos de termorregulação aprimorados para enfrentar as variações extremas de temperatura que ocorrem nessas regiões.

Os ratos são verdadeiros mestres da sobrevivência em condições extremas, desafiando nossas preconcepções sobre os limites da vida no planeta.

Essas descobertas fornecem uma visão fascinante das façanhas da evolução, da capacidade de adaptação dos ratos e destacam a importância de estudar e entender a diversidade da vida na Terra, não apenas para melhor compreender a biologia, mas para promover a conservação de suas espécies e dos ecossistemas em que elas habitam.

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A proliferação de ratos na cidade de Nova York é um problema persistente que tem desafiado as autoridades e os residentes por décadas. Essa questão é complexa e multifacetada, envolvendo fatores como densidade populacional, infraestrutura urbana, gestão de resíduos e condições climáticas.

Para compreender melhor esse problema, é necessário analisar algumas das principais causas e consequências da superpopulação de ratos na Big Apple.

Ratos em Nova York

Uma das principais razões para a proliferação de ratos em Nova York é a alta densidade populacional da cidade. Com milhões de pessoas vivendo em uma área relativamente pequena, a disponibilidade de alimentos e abrigo para os ratos é abundante.

Além disso, a infraestrutura urbana complexa oferece muitos esconderijos e passagens subterrâneas para esses roedores se moverem livremente, dificultando controlar sua presença.

A gestão inadequada de resíduos também contribui significativamente para o problema. Com uma grande quantidade de lixo gerada diariamente, os ratos encontram uma fonte constante de alimento nas ruas da cidade.

Os sacos de lixo deixados nas calçadas durante a noite são um banquete perfeito para esses animais, o que os mantém próximos às áreas urbanas.

Ultimamente, como mostra o vídeo a seguir, as pessoas estão sendo obrigadas a conviver com os roedores, mesmo que assustadas.

Para combater esse problema, as autoridades de Nova York têm implementado diversas estratégias ao longo dos anos. Isso inclui programas de controle de pragas, educação pública sobre o manejo de resíduos e a manutenção de prédios e áreas públicas para evitar a infestação de ratos.

O tamanho dos roedores

Outra preocupação crescente que tem chamado a atenção em relação aos ratos é o aumento no tamanho desses roedores nos últimos anos.

Imagem: Terra/ Reprodução

Além da proliferação em números, a cidade de Nova York também enfrenta o desafio de lidar com ratos que alcançam tamanhos surpreendentemente grandes, chegando a se assemelhar ao de um cachorro em alguns casos.

Esse fenômeno tem deixado os moradores apreensivos, pois ratos maiores tendem a representar ameaças potenciais ainda maiores para a saúde pública e a infraestrutura urbana.

Imagem: Terra/ Reprodução

Ratos de tamanho considerável podem causar danos mais significativos, além de serem portadores de doenças que podem ser ainda mais preocupantes.

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Na sociedade moderna, dormir tem sido uma questão para muitas pessoas. Só no Brasil, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, 72% da população tem alguma doença ligada ao sono, entre elas a insônia.

Em busca de entender como ajudar nessa grande questão, um grupo de cientistas da Harvard Medical School publicou recentemente um estudo que revela qual o segredo do sono em ratos e moscas, o que pode auxiliar os humanos na busca do sono ideal. A pesquisa foi divulgada na revista especializada Cell.

Dieta e nutrientes

De acordo com a publicação, ratos e moscas têm facilidade para terem sonos revigorantes graças a uma alimentação rica em proteínas.

A definição desse nutriente, segundo o Portal Genoma, mostra o quão importante é a sua atuação no organismo.

“(As proteínas atuam) para a maioria dos trabalhos que as células realizam e são necessárias para manter a estrutura, função e regulação dos tecidos e órgãos do corpo.”

De acordo com os pesquisadores, o alto nível de consumo desse nutriente traz relaxamento para os animais em questão.

Iris Titos, neurocientista do grupo, explica qual era o principal objetivo do estudo.

“(A equipe queria) entender como nos desconectamos de todas as informações sensoriais quando estamos dormindo.“

Influência dos genes

Entre os objetos do estudo, os cientistas focaram os genes dos animais. No caso das moscas, localizaram os neurotransmissores que influenciam os seus comportamentos, tornando-as hiperativas ou hipoativas.

O neuropeptídeo CCHa1 foi identificado como o principal componente nesse tipo de comportamento, sendo sintetizado no cérebro e também no intestino.

Os pesquisadores retiraram o CCHa1 do intestino das moscas, o que revelou uma capacidade de aumento na excitação do inseto.

Com isso, o estudo identificou que a proteína é capaz de potencializar os níveis do neuropeptídeo, que, por sua vez, é responsável por diminuir intercorrências que atrapalhem o sono das moscas.

Nos testes com os camundongos, também foi percebido que a presença maior de proteínas no organismo trouxe menor facilidade de acordar após serem expostos a vibrações mecânicas.

Ainda falta estudiosos entenderem se os ratos funcionam da mesma forma que as moscas, ou seja, através do CCHa1.

A pesquisadora Dragana Rogulja, líder do estudo, pontuou que as situações são parecidas.

“(Nos ratos trata-se de) um fenômeno semelhante ao das moscas, mas ainda não sabemos se são as mesmas moléculas.”

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Muitos de nós, humanos, temos problemas para dormir e ter uma noite de sono tranquila. No entanto, o mesmo não é visto nos camundongos e nas moscas, por isso precisamos entender o que eles têm de diferente. Acompanhe a leitura e entenda como esses animais podem ser o segredo de como dormir melhor!

O diferencial dos ratos e das moscas

Muito além de serem apenas transmissores de patógenos, ratos e moscas têm sim algo de positivo. Diferente de nós, eles dormem tranquilamente!

Ao perceber essa qualidade de sono, pesquisadores da Harvard Medical School passaram a estudar quais poderiam ser as causas para isso. Após um tempo, finalmente conseguiram encontrar algo para relacionar as duas informações.

Abundância em proteína

Com isso, os cientistas chegaram à conclusão de que o segredo está em algo muito mais simples do que possamos imaginar: a proteína. Ou seja, a dieta desses animais rica em proteína seria a causa de uma noite de sono perfeita.

As proteínas são moléculas já conhecidas por nós e formadas por (muitos) aminoácidos, gerando cadeias conhecidas como polipeptídeos. Elas são superimportantes na formação de células e de coordenação para diversos processos vitais.

Com isso, a abundância em proteína eleva os níveis de CCHa1 (neuropeptídeo) que, por sua vez, influencia na agitação das moscas. Ou seja, muita proteína acarretará muito CCHa1, e isso gera pouca agitação nelas enquanto dormem.

A experiência com ratos

Após perceber tudo isso nas moscas, foi feita uma dieta mais regrada nos camundongos. Dessa forma, foi visto que alimentos com mais proteína faziam com que os bichinhos tivessem “dificuldade” para acordar após vibrações mecânicas.

No entanto, os cientistas não têm certeza se o mecanismo é o mesmo. Pode ser que isso ocorra nos animais por motivos diferentes. Mas isso já pode ser um grande início para evoluir até chegar aos humanos, fazendo com que o problema de muitos seja solucionado.

Se você quiser fazer uma experiência, nada impede de fazer uma escolha de dieta mais rica em proteína e já testar essa teoria na prática.

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A história dos refrigerantes nos remete ao século XVIII, quando houve o experimento de misturar água carbonatada e xaropes de frutas para criar uma bebida efervescente.

Como todas as coisas tendem a evoluir, com os refrigerantes não foi diferente. Desse modo, no século XIX, a produção em massa de refrigerantes começou com nomes famosos como Coca-Cola e Pepsi.

Desde então, os refrigerantes tornaram-se uma bebida popular em todo o mundo, com muitas empresas criando suas próprias receitas.

Embora populares por seu sabor doce e efervescente, têm sido associados a vários malefícios à saúde. Os refrigerantes são altamente calóricos e ricos em açúcar, o que pode levar ao ganho de peso e, consequentemente, à obesidade. O consumo excessivo de açúcar também pode levar a doenças cardiovasculares e a diabetes tipos 1 e 2.

Além disso, muitos refrigerantes contêm ácido fosfórico, que pode prejudicar a saúde dos ossos ao remover o cálcio do corpo. Outro fator é que refrigerantes também contêm corantes e adoçantes artificiais, que podem causar reações alérgicas e problemas relacionados.

Por essas razões, muitos especialistas em saúde recomendam limitar o consumo de refrigerantes e optar por bebidas mais saudáveis, como água, chá e sucos naturais.

Outros efeitos dos refrigerantes

Como se não bastassem todos os malefícios que o consumo excessivo de refrigerante pode causar no corpo humano, recentemente, um estudo realizado com ratos de laboratório descobriu mais fatores que se associam ao consumo das bebidas gaseificadas.

As informações vêm diretamente da China, por meio de uma pesquisa que foi publicada na revista Acta Endocrinol. Na oportunidade, pesquisadores realizaram alguns testes em ratos, mas não em qualquer tipo de rato, apenas machos.

O que se descobriu é que a bebida aumenta o nível de testosterona no organismo e, em função, disso os testículos devem ter um aumento.

Como foi o teste?

O experimento usou cem ratos, os quais foram divididos em três grupos. Um grupo recebeu Coca-Cola para beber, outro recebeu apenas refrigerante da marca Pepsi e, por último, um grupo de ratos ganhou apenas água para consumir. Tudo isso aconteceu por mais de duas semanas.

Os resultados apontam para este problema: os ratos dos grupos que consumiram apenas Coca-Cola e Pepsi tiveram altas taxas de testosterona nos corpos e o aumento dos testículos.

Apesar de todos esses valores, os efeitos do refrigerante nos seres humanos continuam inconclusivos. Isso porque, durante a puberdade, a produção de testosterona aumenta e pode levar ao crescimento dos testículos. No entanto, após a puberdade, o tamanho dos testículos não tem mais influência da testosterona.

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Parece muito um filme de terror, mas pasmem, não é! Essa informação é muito assustadora e, ao mesmo tempo, impactante. Conforme informações dadas por especialistas, uma nova raça de super-roedores pode acabar representando um grande perigo para a saúde das pessoas. Preparamos este artigo sobre como os super–roedores afetam a saúde humana.

Uma notícia bastante assustadora

Os ratos são animais que, sem dúvida alguma, causam repugnância aos seres humanos. Esses roedores são rejeitados por grande parte da população, haja vista que estão ligados à poluição, à sujidade, às doenças mortais e à pobreza.

Com isso, desde o início do século XXI, grande parte dos ratos, em especial os da Grã-Bretanha, evoluíram e se tornaram resistentes a um tipo bastante comum de veneno. Sabe-se que cerca de 78% dos ratos e 95% dos ratos domésticos atualmente possuem genes que permitem que seus corpos possam tolerar os venenos comuns, conhecidos como rodenticidas anticoagulantes.

Durante seu funcionamento no organismo, esses tipos de veneno normalmente matam os roedores, através do impedimento da coagulação do sangue. Dessa forma, os cientistas ingleses acabaram estudando os roedores nessas últimas décadas e acabaram por encontrar exatamente o mesmo gene em todo o território da Inglaterra.

Sem o controle da praga, ela se dissemina, e o Dr. Alan Buckle, que é um especialista em pragas, explicou que essa evolução é uma “ameaça à saúde humana e animal“. Ele ainda acrescentou que:

“O uso contínuo de rodenticidas anticoagulantes contra ratos ou ratos resistentes tem sérias desvantagens.”

Tendo em vista essa preocupação, Buckle afirmou em uma explicação sobre o assunto:

“Eles geram uma propagação mais rápida dos roedores resistentes que sobrevivem e a sobrevivência a longo prazo de pragas resistentes que transportam resíduos de veneno que poderiam então ser consumidos pelos predadores.”

Podemos concluir que essa evolução é realmente uma grande preocupação tanto para os especialistas quanto para nós, cidadãos, haja vista que uma propagação desse tipo de praga pode acabar gerando epidemias e muitas mortes.

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