A radiação está em todo lugar! Mas calma porque nem sempre ela é perigosa.

Diariamente, nos deparamos com várias fontes de radiação, mas, apesar disso, elas não têm força o bastante ou não ficamos expostos a elas o tempo suficiente para que nos causem danos.

Obviamente, não estamos nos referindo aqui a uma radiação nuclear catastrófica.

Na verdade, a radiação tem sido útil em muitos setores, como medicina, agricultura e energia.

Radiação está presente em lugares inusitados, mas em alguns casos não faz mal para a saúde – Foto: Reprodução

Radioatividade: o que é e seus perigos

A radioatividade é como um superpoder que precisa ser manuseado com muito cuidado. Pode ser encontrada em substâncias como o urânio e o plutônio e até mesmo em objetos comuns, como detectores de fumaça e alguns relógios antigos.

A exposição excessiva à radioatividade pode ser perigosa para a saúde. Os raios emitidos por materiais radioativos podem danificar nossas células, causando problemas de saúde como câncer, queimaduras graves e até mesmo danos genéticos.

Por isso, é preciso tomar uma série de cuidados ao lidar com materiais radioativos. Usar roupas de proteção, manusear essas substâncias em locais próprios e seguir todas as instruções de segurança são passos importantes para se proteger.

Além disso, é fundamental monitorar constantemente os níveis de radioatividade em ambientes onde ela está presente, como usinas nucleares, para evitar acidentes e garantir a segurança de todos.

Com consciência e cuidado, podemos aproveitar os benefícios da radioatividade sem colocar em risco nossa saúde e o meio ambiente.

7 coisas que são radioativas e você nem sabia

Surpreendentemente, a radioatividade pode ser encontrada nas seguintes matérias:

1. Granito: o material naturalmente contém urânio e tório, mas o que realmente contribui para a sua radioatividade é o radônio, um gás produzido quando o urânio decai. Pode ficar tranquilo, é pouco provável que alguém esteja exposto a níveis prejudiciais de radiação na própria cozinha devido às bancadas de granito.
2. Creme dental: durante as décadas de 1920 a 1940, foi produzida uma pasta de dente alemã chamada Doramad, que continha um metal radioativo chamado tório, extraído do mineral monazita. Em tempos modernos, porém, estamos protegidos.
3. Bananas: a fruta é cheia de potássio, e o potássio-40 é um tipo naturalmente radioativo desse elemento. Mas não precisa se preocupar: você teria que devorar cerca de 1.000 bananas para receber a mesma dose de radiação de um único raio-x!
4. Interruptores: os interruptores de brilho encontrados em algumas lâmpadas fluorescentes contêm Criptônio-85, que emite raios beta e gama.
5. Praia Guarapari, no Espírito Santo: acredite se quiser, a praia de Guarapari, no estado do Espírito Santo, no Brasil, contém radioatividade. No passado, essas praias eram famosas por suas areias ‘curativas’ para a saúde.
6. Pratos e vasilhas de porcelana: no passado, a porcelana era usada para deixar as dentaduras mais brilhantes. O problema era que, para conseguir esse efeito, urânio-238 era adicionado ao processo de fabricação.
7. Tabaco: embora os cigarros contenham muitos produtos químicos, elementos radioativos não são deliberadamente adicionados a eles. No entanto, as folhas de tabaco absorvem elementos radioativos, como rádio, chumbo-210 e polônio-210.

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O uso generalizado de dispositivos celulares nas últimas décadas trouxe consigo um debate contínuo sobre os possíveis riscos à saúde relacionados à radiação emitida por esses aparelhos.

Embora a pesquisa nesse campo ainda não tenha fornecido uma conclusão definitiva, é essencial considerar os argumentos e evidências apresentados até o momento.

A radiação emitida pelos celulares é conhecida como radiação eletromagnética de radiofrequência (RF-EMF). Essa radiação é uma forma de energia que é absorvida pelo corpo humano quando os aparelhos celulares são levados próximos à cabeça, especialmente durante as chamadas.

Alguns estudos sugerem uma possível relação entre a exposição prolongada a essa radiação e certos efeitos adversos à saúde. Uma das principais preocupações é a possibilidade de que a exposição esteja relacionada ao risco de desenvolvimento de tumores malignos.

No entanto, os resultados dos estudos epidemiológicos têm sido inconsistentes, o que torna difícil estabelecer uma ligação definitiva entre o uso de celulares e o risco de câncer cerebral.

Além disso, existe a preocupação de que a exposição à radiação dos celulares possa ter efeitos sobre o sono, o sistema nervoso e a fertilidade.

Algumas pesquisas indicaram que a exposição ao RF-EMF pode interferir nos padrões e causar distúrbios relacionados ao sono em algumas pessoas. No entanto, são necessárias mais pesquisas para entender completamente esses efeitos e determinar suas causas.

Quais são os celulares mais radioativos do mercado?

Foto: Shutterstock/Reprodução

A avaliação da quantidade de radiação emitida por diferentes celulares pode ser um processo complexo. Ele envolve a medição da Taxa de Absorção Específica (SAR), que quantifica a quantidade de radiação absorvida pelo corpo humano.

No entanto, uma análise da SAR em vários modelos de celulares, feita pelo próprio fabricante, pode revelar quais são os celulares mais radioativos no mercado atualmente. A análise é medida em watts por quilograma (W/kg).

Então, sabendo desses possíveis riscos, aqui está uma lista com os 15 smartphones que são considerados os mais radioativos no momento:

1. Motorola Edge – 1.79 SAR
2. ZTE Axônio 11 5G – 1.59 SAR
3. OnePlus 6T – 1.55 SAR
4. Sony Xperia XA2 Plus – 1.41 SAR
5. Google Pixel 3 XL – 1.39 SAR
6. Google Pixel 4a – 1.37 SAR
7. Oppo Reno5 5G – 1.37 SAR
8. Sony Xperia XZ1 Compact – 1.36 SAR
9. Google Pixel 3 – 1.33 SAR
10. OnePlus 6 – 1.33 SAR
11. ZTE AXON 7 Mini – 1.29 SAR
12. Huawei P Smart – 1.27 SAR
13. OnePlus 9 – 1.26 SAR
14. Huawei Nova 2 – 1.25 SAR
15. Sony Xperia XZ Premium – 1.21 SAR

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Acredite se quiser, mas toda vez que você come uma banana, está ingerindo radioatividade. Isso, inclusive, não é algo exclusivo dessa fruta. Vários alimentos, como a castanha-do-pará, a cerveja e, pasmem, a água, possuem esse componente em sua estrutura. Mas será que isso faz mal?

Calma, vamos adiantar: não, a banana não faz mal à saúde devido à sua radioatividade. Isso ocorre porque a quantidade do componente presente na fruta não é suficiente para ser prejudicial. A presença é tão mínima que, para uma pessoa desenvolver câncer comendo banana, ela precisaria ingerir um milhão de uma vez só.

Radioatividade está presente em vários alimentos

Não temos muita noção disso, mas quase todos os alimentos que consumimos possuem certo grau de radioatividade. Essa é a explicação dos pesquisadores do Centro de Tecnologia Nuclear (CDTN). De acordo com os especialistas, os materiais radioativos estão presentes na terra desde sempre.

Essa presença faz com que sejam transmitidos para os alimentos cultivados e até mesmo para a água que bebemos. Há também um certo impacto da radiação na atmosfera. Ela entra no nosso organismo sempre que respiramos, ou seja, também temos radiação dentro de nós.

Entenda a radiação da banana

De um modo geral, a radiação presente nos alimentos é derivada do potássio. A banana, rica nesse elemento, é, portanto, uma fruta radioativa. No entanto, a medida é muito pequena. A banana possui 0,1 microsievert (μSv), que é a unidade utilizada para indicar o impacto da radiação sobre seres humanos.

Um fato curioso é que a banana é considerada uma unidade de medida de radiação. Para calcular, basta entender que a dose equivalente de uma banana corresponde a 0,1 μSv. Isso significa que, se dormirmos ao lado de uma pessoa, somos expostos a 0,05 μSv, que equivale a meia banana.

A quantidade de radiação que poderia levar uma pessoa à morte imediata corresponde a 5 milhões de μSV. No entanto, pesquisadores apontam que um caminhão lotado de frutas poderia acionar um detector de radioatividade se esse fosse mais sensível.

Além disso, para concluir, eles explicam: nosso corpo está acostumado a receber pequenas doses de radioatividade. Isso, inclusive, é importante para nós, pois mantém os seres vivos em constante evolução. Ou seja, é essencial para a diversidade do planeta. Curioso, não é?

Portanto, não há necessidade de temer. Apesar da radioatividade, a banana não é prejudicial à nossa saúde, muito pelo contrário. Essa fruta é extremamente benéfica, sendo uma excelente fonte de vitamina C e B6. Além disso, é um importante antioxidante para o nosso organismo, contribuindo para o equilíbrio do sistema imunológico.

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Um objeto com substância que provoca doenças por radiação finalmente foi recuperado depois de causar uma semana de pânico na população da Austrália. E não é para menos que o país estava sob alerta por conta da possível radiação, isso porque a cápsula, mesmo com tamanho menor que uma moeda, poderia criar sérios problemas aos humanos.

O césio-137 foi perdido em uma rodovia por um caminhão. Assim, as autoridades informaram na última quarta-feira (1) que o cilindro já está em segurança e que agora todos podem ficar aliviados.

O início

O desespero começou há uma semana, quando informaram que o césio-137 teria sido perdido. Tudo por conta de um problema no transporte em uma rodovia. Demorou até existir pistas em relação a qual trecho a substância teria sido perdida, e não sabiam se realmente conseguiriam recuperá-la.

Finalmente, encontraram a cápsula na cidade de Newman. O ministro envolvido no caso, Stephen Dawson, comemorou o achado:

“Literalmente encontraram uma agulha no palheiro.”

O perigo

Para que possamos entender melhor o risco desse acontecimento, podemos voltar a Goiânia, nos anos 1980. Isso mesmo, aqui no Brasil! Isso porque, na época, tivemos um triste acidente com o césio-137.

O pó azul brilhante, como foi descrito pelas autoridades, causou uma catástrofe perturbadora, envolvendo centenas de pessoas contaminadas. Além disso, o material causou lesões na pele, queimaduras, diarreia, vômitos e tonturas. A substância contaminou mais de 112.800 pessoas.

E os casos mais extremos também chegaram, pois quatorze pessoas tiveram falência de medula óssea, quatro vieram a óbito, oito desenvolveram a Síndrome Aguda da Radiação (SAR) e uma sofreu amputação do antebraço, falecendo posteriormente.

Para a descontaminação, foi necessário retirar grandes quantidades do solo da cidade, além de realizar análise de vegetais, da água e do ar.

É completamente assustador pensar que isso poderia se repetir na Austrália e a proporção que tal descuido poderia tomar, já que tudo dependeria do tempo que se levaria para saber sobre a proliferação da radioatividade. Então, encontrar a cápsula é realmente uma boa notícia.

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