“Histórias dos Jedi” tornou-se, com certeza, o mais recente “Star Wars” a dar vida a Qui-Gon Jinn, com uma ótima performance em animação comprovando o fato de que “Star Wars” tem total consciência de que ele é o melhor dentro todos os Jedi.

Ao criar Qui-Gon, Lucas o fez como mestre de Obi-Wan Kenobi e o personagem acabou por ter sido apresentado em “Star Wars: Episódio 1 – A Ameaça Fantasma”, tendo como ator que o interpreta ninguém mais, ninguém menos que o renomado Liam Neeson. O personagem Qui-Gon recentemente voltou à tona em “Obi-Wan Kenobino”, no Disney+, ao aparecer mais uma vez no universo animado de “Star Wars: Histórias dos Jedi”.

“Histórias dos Jedi” trata-se de uma coleção de seis curtas, tendo em três deles a retratação da queda do Conde Dookan para o lado negro da força, o que nos explicaria a aparência do personagem Qui-Gon como sendo o Padawan de Dookan. Em determinado ponto ao longo dos curtas, ao focar em Dookan, ele acaba por afirmar que o personagem Qui-Gon Jinn é um Jedi mais sábio ainda do que ele.

Dessa forma, esses fatos tornam evidentes a constatação de que os roteiristas por trás de “Star Wars”, mais especificamente Dave Filoni, no caso de “Histórias dos Jedi”, têm completa e total consciência do real valor de Qui-Gon como Jedi. Entretanto, ao ter Qui-Gon como um dos maiores Jedi da franquia, isso acaba por transbordar, não se limitando à linha de Dookan.

Nisso, o restante do show e da franquia por completo evidenciam retratos reais da habilidade de Qui-Gon em combate, possuindo conhecimento profundo da Força e constante consciência de ideais perfeitos de um verdadeiro Cavaleiro Jedi.

A maior parte dos Jedi, em especial durante os últimos dias restantes da República, acaba por se tornar muito dogmática em suas crenças a respeito da Força e simplesmente apenas a vê através das lentes da luz e da escuridão.

Contudo, Qui-Gon acaba revelando, ao longo de todas as suas aparições em “Star Wars”, que ele entende a Força em um nível muito mais profundo do que aquilo. Qui-Gon, então, mostra que possuía conhecimento da Força cósmica muito além do que qualquer outro Jedi.

Por fim, outra forma pela qual Qui-Gon Jinn permanece sendo um dos melhores (se não o melhor) é através de seus ideais. Os Jedi da República acabaram por se tornar soldados e se afastam de seus ideais iniciais, que prezavam por ser manterem protetores da justiça e da paz de toda a galáxia. Por outro lado, Qui-Gon jamais perdeu de vista os ideais originais dos Jedi.

O post Qui-Gon Jinn: todos sabem que ele foi o melhor Jedi de todos apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Muitos acreditam que, justamente no momento em que Quin-Gon Jinn profere sua fala mais famosa em “Star Wars: Episódio 1 – A Ameaça Fantasma“, pode ter sido iniciada a ascensão de Darth Vader dentro da galáxia de “Star Wars”.

Não é novidade que Qui-Gon nunca havia sido visto como convencional no meio de seus colegas Mestres Jedi. Na grande maioria de vezes, ele acabava defendendo alguns métodos nada convenientes para seus colegas. Porém, se olharmos sob outro ponto de vista, veremos que seus colegas reverenciavam sua sabedoria e ela era até vista, algumas vezes, como algo profético. E isso acabou sendo muito bem ilustrado por uma piada feita pelo Mestre Jedi.

Ao decorrer da escala em Tatooine, Qui-Gon, juntamente com seu aprendiz Obi-Wan Kenobi, acaba encontrando um jovem Anakin Skywalker, a quem Qui-Gon decide escolher como aprendiz de forma informal.

O jovem acaba mostrando a ele uma incrível força, quando lhe é sugerido que o personagem foi originado por meio de sua própria força. Porém, infelizmente, nem Jinn nem Kenobi poderiam imaginar que aquele jovem menino iria crescer e se tornar ninguém mais, ninguém menos que Darth Vader, o Sith mais temido de toda a galáxia.

Em “Darth Vader #4”, produzido por Greg Pak junto com Raffaele Ienco, é mostrado Anakin Skywalker voltando a Naboo para se vingar completamente daqueles que esconderam a existência de seu filho.

Enquanto está passando pelo planeta natal de sua falecida esposa, ele acaba encontrando Sando Aqua Monster, um monstro gigantesco que pode ser visto em “Star Wars: The Phantom Menace”, o qual é responsável por atacar e matar uma criatura que está perseguindo a embarcação submarina comandada por Obi-Wan Kenobi e seu mestre.

O encontro inusitado acaba fazendo com que Qui-Jinn faça uma brincadeira, dizendo “Sempre há um peixe maior”. Mas, por incrível que pareça, não há um predador que consiga enfrentar Sando Aqua Monster, pelo menos até o momento em que Darth Vader aparece.

Mesmo que a frase acabe sendo algo bem clichê, ela se encaixa perfeitamente em prever não só a ascensão de Darth Vader, como também a queda da Ordem Jedi, incluindo a morte de Qui-Gon Jinn. A ideia por trás da frase transmite o pensamento de que não importa o quão forte ou grande você seja, sempre haverá alguém maior para vencê-lo.

Para aqueles que não sabem, as criaturas Sando Aqua Monster são as mais ferozes de Naboo, até que Vader consegue matar uma delas. A Velha República e os Jedi eram estimados por longos anos, até que Sheev Palpatine acaba os destruindo.

Por fim, não há como negar que Qui-Gon Jinn é um dos combatentes mais habilidosos de toda a Ordem Jedi, até que Darth Vader o ultrapasse.

O post Será que Qui-Gon já sabia que Anakin se tornaria Vader? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Qui-Gon Jinn foi um Mestre Jedi e um dos mais nobres e sábios membros da Ordem Jedi. Um homem considerado um dissidente pelos seus iguais, mas muito amado por aqueles que o conheciam.

Qui-Gon foi treinado por Conde Dookan, de onde herdou a maior parte de sua forte personalidade. Nascido muito antes da Batalha de Yavin, Qui-Gon foi levado ainda criança para Coruscant para ser treinado nos caminhos Jedi.

Aos dez anos de idade Qui-Gon participou de um torneio onde mostrou a Dooku suas habilidades. Impressionado, Dooku fez tornou o jovem seu aprendiz padawan. Juntos, Dooku e Qui-Gon embarcaram em inúmeras missões ao redor da galáxia.

Em uma missão notável, em um lugar distante do universo Star Wars, os dois foram enviados para acompanhar o Senador Blix Annon, em uma missão diplomática. Contudo, a sua nave espacial foi invadida por piratas. Seu líder era Lorian Nod, um Jedi Caído que já tinha sido próximo de Dooku no passado.

Os dois batalharam e Qui-Gon viu seu mestre lutar enfurecido pela primeira vez. Quando Qui-Gon notou que Dooku pretendia matar Nod, foram as palavras do padawan que lhe fizeram parar. Após essa missão, os dois partiram em outra missão juntos, mas esta seria a última. Quando retornaram, Dooku afirmou que a única fraqueza de Qui-Gon era sua compaixão por toda a vida.

Muitos Jedi observaram que o venerável Mestre poderia ter sido um membro do Conselho não fosse sua “negligência” para com o Código Jedi.

Embora não fizesse parte ativa do Conselho Jedi, Qui-Gon definitivamente seguia os caminhos da Força à sua maneira e não necessariamente aceitava a palavra dos seus irmãos como sagrada.

Acima de tudo, Qui-Gon Jinn era um Jedi com uma visão muito além de seu tempo. Ele compreendia que a Força era para ser usada no presente, no aqui e no agora, seguindo instintos e as indicações que sua sintonia como Jedi mostrava.

Diferente de outros Mestres Jedi, que freqüentemente focam na meditação da Força Unificadora, Qui-Gon Jinn viveu pelo momento, expondo a filosofia de “sinta, não pense – use seus instintos”.

Qui-Gon é conhecido como dissidente entre os membros da Ordem Jedi (no fim de Episódio I, Yoda diz a Obi-Wan Kenobi: “A rebeldia de Qui-Gon, eu sinto em você”). Provavelmente seu comportamento seja uma influência de seu antigo mestre, Conde Dooku.

Nos filmes é mencionado por Obi-Wan o fato que Qui-Gon faria parte do Conselho se não não fosse por sua ações obstinadas, contra a opinião dos demais mestres integrantes do Conselho.

Até seu amigo pessoal Mestre Mace Windu várias vezes tentou convencê-lo sem sucesso a se tornar membro do Conselho Jedi. Qui-Gon definitivamente não era um Jedi do tipo “sentar e meditar” ele era um Jedi do tipo “sentir e agir”.

Ele meditava e se aventurava nos “caminhos da Força” do seu modo, nada comparado aos outros Mestres.

Qui-Gon Jinn era fortemente ligado à Força e não se pode ignorar a influência poderosa que ela exercia sobre o Jedi. Ele possuía um respeito profundo e permanente por todas as coisas vivas.

Era muito harmonizado com a Força e freqüentemente, passava algum tempo meditando e viajando nas profundezas de seus mistérios, indo mais além do que outros Mestres se aventuraram a ir. Porém, o início da carreira de Qui-Gon foi marcada pelo seu fracasso com um estudante chamado Xanatos.

O Padawan era influente na Força, mas muito ambicioso e impaciente. Xanatos deixou a Ordem para unir-se ao seu pai, Crion, em uma guerra civil planetária. Circunstâncias acabaram por fazer os caminhos de Qui-Gon e Crion se cruzarem, e na batalha resultante Qui-Gon foi forçado a matá-lo. Xanatos ficou furioso.

Xanatos lutou com seu ex-Mestre e fugiu, desaparecendo nos confins da galáxia. Ele retornou, aparentemente como um homem mudado, mas planejava secretamente matar Qui-Gon e seu jovem Padawan Obi-Wan. A dupla escapou e Xanatos fugiu novamente.

A experiência deixou Qui-Gon desapontado quanto à suas habilidades como professor. Ele teve dificuldade em aceitar o jovem Kenobi como seu Padawan, mas finalmente, os dois ficaram tão íntimos quanto pai e filho.

Eles participaram de muitas aventuras ao redor da galáxia, inclusive de uma guerra entre os colonos Wookiee e as tropas da Federação do Comércio em Alaris Prime. Ele também acreditava que tinha encontrado o Escolhido durante uma missão no distante planeta Tatooine: um menino escravo chamado Anakin Skywalker.

Qui-Gon Jinn encontra Anakin Skywalker

Qui-Gon acreditava que a vontade da Força os teria unido. Mas no final – apesar de toda a sabedoria e intuição de Qui-Gon e de sua habilidade e destreza com o sabre-de-luz – ele foi morto (através da Força ele sentiu que era o momento de partir e se preparou para a transição, como vimos no filme) pelo Lorde Sith Darth Maul durante a Batalha de Naboo.

Obi-Wan vingou sua morte e aceitou o último desejo do seu Mestre: treinar o menino Anakin para ser um Jedi.

Após se unir a Força, Qui-Gonn se comunicou com Yoda e aos poucos ensinou-o o truque de se comunicar com os vivos. Yoda praticou por anos, depois também passou esse conhecimento para Obi-Wan Kenobi.

Por se tornar uno com a Força, ser um um dos maiores estudantes e seres que viveu e praticou a Força Viva, por ter encontrado o Jedi que cumpriria a profecia e que traria balanço para a Força e por no fim ainda poder se comunicar do outro mundo Qui-Gon é considerado pela Ordem Jedi como um venerável Mestre. Atrevo-me a dizer que foi um dos maiores Jedi de todos os tempos.

Informações biográficas:
Data de nascimento: 92 ABY
Data de morte: 32 ABY
Descrição física:
Espécie: Humano
Gênero: Masculino
Altura: 1,93 metros
Cor do cabelo: Castanho
Cor dos olhos: Azul
Cor da pele: Clara

Afiliações:Ordem Jedi
República Galáctica

Mestre(s): Dookan

Aprendiz(es):
Feemor
Xanatos
Obi-Wan
Anakin Skywalker (pouco tempo)
Yoda (após se unir a Força, Qui-Gon ensinou Yoda a se comunicar através da Força)

O post Qui-Gon Jinn | Arquivos Jedi apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.