Hoje em dia, estamos sempre conectados ao WhatsApp, seja para falar com amigos, resolver problemas ou mesmo para trabalhar. Mas, com tantas informações indo e vindo, é fundamental cuidar bem da nossa privacidade.

No aplicativo, algumas configurações simples podem fazer toda a diferença para manter suas informações pessoais protegidas.

Configurações para aumentar sua segurança no WhatsApp

1. Revisão de privacidade

Uma ótima prática é fazer a Revisão de Privacidade, um recurso que o próprio WhatsApp oferece. Ele permite ajustar quem pode ver suas informações, como a última visualização, status online, foto de perfil e recados.

Escolhendo “Meus Contatos” ou “Ninguém”, você garante que só quem é próximo tenha acesso a esses detalhes. Isso ajuda a evitar olhares curiosos de estranhos ou possíveis espiões!

2. Proteja sua foto de perfil no WhatsApp

Sua foto de perfil é, muitas vezes, a primeira coisa que qualquer pessoa vê. Então, é importante ter um pouco de cuidado com quem pode acessar essa imagem.

A dica é: ajuste para que apenas “Meus Contatos” possam vê-la. Assim, você controla quem consegue visualizar sua foto, impedindo que estranhos tenham esse acesso.

3. Controle as adições em grupos

Uma situação chata que muita gente passa é ser adicionado em grupos do nada. Para evitar isso, configure a opção de grupos também para “Meus Contatos” ou “Meus Contatos, exceto…”, e exclua aquelas pessoas que sempre te adicionam em grupos desnecessários.

Isso vai te poupar de muita dor de cabeça e te dar mais controle sobre suas interações.

4. Silencie chamadas de números desconhecidos

Outro ajuste que vale ouro é o de silenciar ligações de números desconhecidos. Com essa função ativada, você ainda verá se houve ligações perdidas, mas evita interrupções desnecessárias e, principalmente, golpes por meio de chamadas inesperadas.

5. Ative o bloqueio por impressão digital

Se você é daqueles que deixa o celular jogado na mesa, por exemplo, ativar o bloqueio por impressão digital é uma excelente escolha. Isso garante que só você consiga acessar o app, evitando olhares curiosos ou acessos indesejados.

6. Tenha cuidado com as informações compartilhadas

Lembre-se: sua biografia e status não são lugares para colocar dados pessoais. Evite colocar seu número de telefone, e-mail ou endereço.

Esses detalhes podem ser usados por golpistas em ataques de phishing. Quanto menos informações expostas, mais segura estará sua conta!

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Todo mundo tem aquele amigo ou conhecido que, de vez em quando, exagera nos stories, né? Seja postando demais ou compartilhando conteúdos que não interessam muito, isso pode acabar ficando chato. Mas calma, você não precisa deixar de seguir essa pessoa só por isso. O Instagram oferece uma solução: você pode silenciar os stories dela sem que ela saiba!

Silenciar alguém no Instagram é uma maneira discreta de parar de ver os conteúdos de uma pessoa, sem precisar dar o famoso “unfollow”. Quando você silencia os stories de alguém, eles não aparecem mais na barra superior do seu aplicativo, o que ajuda a evitar aquele bombardeio de postagens. E a melhor parte? A pessoa não será notificada de que foi silenciada!

Como silenciar os stories de um usuário no Instagram

Foto: Shutterstock

Se você já decidiu que é hora de dar uma pausa nos stories de alguém, siga este passo a passo:

1. Abra o Instagram e vá até os stories, deslizando a tela para a direita.
2. Encontre o story da pessoa que você deseja silenciar e abra-o.
3. Com o story aberto, clique nos três pontinhos que aparecem no canto superior direito da tela.
4. Vai abrir uma pequena janela com a opção “Silenciar”. Toque nela.
5. Você verá duas opções: “Silenciar stories” ou “Silenciar stories e publicações”. Escolha a que preferir.

A boa notícia desse recurso é que você pode voltar atrás a qualquer momento. Para reativar os stories, é só seguir o mesmo processo, mas agora o Instagram vai te mostrar a opção de desativar o silenciamento. Com um toque, os stories voltam a aparecer como antes.

Por que silenciar?

Silenciar stories é útil para manter sua experiência no Instagram mais agradável. Às vezes, o conteúdo de uma pessoa não te interessa tanto no momento, mas você não quer parar de seguir. Com essa função, você evita o excesso de posts sem criar desconfortos.

Além disso, silenciar é uma ótima solução para aqueles dias em que você está buscando uma rede social mais tranquila e focada no que realmente importa para você, sem distrações excessivas.

Assim, você continua acompanhando as atualizações da pessoa no seu próprio ritmo, sem perder a conexão com ela. Então, se você estiver cansado daquele monte de stories, agora já sabe como dar uma pausa neles, sem que ninguém perceba!

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Uma família residente no bairro Aviação, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, encontrou uma câmera escondida no banheiro do apartamento alugado, onde já mora há 4 anos.

O caso ganhou notoriedade nas redes sociais com um vídeo que já ultrapassa as 280 mil visualizações, após Angélica Bitu do Carmo, moradora do imóvel, compartilhar a descoberta no TikTok.

Enquanto trocava uma lâmpada no banheiro, o companheiro de Angélica encontrou o dispositivo, mas a família ainda não sabe se imagens foram gravadas.

A descoberta levantou questões sobre privacidade e segurança em imóveis alugados, atraindo a atenção de inquilinos por todo o Brasil.

Família questiona se imagens íntimas foram gravadas em cômodo do imóvel – Imagem: reprodução

Reação da família

Angélica relatou sentir-se invadida e exposta e entrou em contato com a proprietária do imóvel, que também se mostrou surpresa e disposta a colaborar. A moradora acredita que a proprietária desconhecia a instalação do equipamento.

Ainda em choque, Angélica aguarda que as autoridades identifiquem o responsável pela instalação da câmera, buscando garantir segurança e privacidade para sua família e outros inquilinos.

Privacidade em risco

O advogado Kevin de Sousa, especialista em Direitos da Personalidade, explicou que a instalação de câmeras em áreas privativas de imóveis alugados é proibida, configurando um crime.

Embora a legislação permita câmeras em áreas comuns com o consentimento dos locatários, a situação muda drasticamente em áreas privativas como banheiros e quartos.

A violação pode resultar em consequências criminais e cíveis, conforme ressaltado pelo especialista.

Como identificar câmeras escondidas

Para evitar surpresas indesejadas, Sousa recomenda uma inspeção minuciosa no imóvel antes da locação, sobretudo em objetos como detectores de fumaça e lâmpadas.

A tecnologia também pode ajudar, com aplicativos de celular que detectam dispositivos conectados ao Wi-Fi.

O que fazer ao encontrar uma câmera?

Se uma câmera for descoberta, é essencial seguir três medidas:

1. Documentar a situação com fotos e vídeos detalhados;

2. Notificar o responsável legal por escrito para formalizar a descoberta;

3. Registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.

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A escuta ativa é uma tecnologia usada por empresas para coletar áudios de seus dispositivos e transformá-los em publicidade personalizada. Ou seja, tudo o que você fala perto do seu celular, da sua Alexa ou até da smart TV pode virar dados valiosos.

Esses aparelhos têm microfones que ficam ligados o tempo todo, esperando captar palavras-chave que revelam seus gostos e comportamentos. Aí, de repente, você começa a ver anúncios exatamente sobre o que falou com seus amigos.

Escuta ativa faz a coleta sem que você perceba

As empresas dizem que a escuta só acontece quando você fala algo como “Hey Google” ou “Alexa”. No entanto, na prática, muitas vezes esses aparelhos podem estar gravando e analisando o áudio em segundo plano, por muito mais tempo do que imaginamos. Parece teoria da conspiração, não é?

Um dos problemas mais sérios da escuta ativa é a questão da privacidade. Suas conversas, interesses e até hábitos de consumo podem ser coletados sem que você tenha noção. Portanto, mesmo que as empresas garantam que a gravação só acontece com a ativação por voz, a verdade é que muitos aparelhos continuam captando som por longos períodos.

Ou seja, o que você conversa no almoço com amigos pode acabar sendo usado para lhe mandar anúncios que parecem adivinhar o que você quer.

Além de mostrar propaganda, essa coleta de áudio também serve para dividir o público em grupos bem específicos, de acordo com suas preferências. Assim, fica mais fácil para as empresas venderem exatamente o que acham que você vai comprar. O ponto é: até onde essa invasão vai e o quanto sua privacidade está sendo respeitada?

Alexa ou celular: quem escuta mais?

Entre a Alexa e o celular, qual escuta mais? A Alexa, por ser um assistente virtual, está programada para captar áudios o tempo todo, esperando um comando. Ou seja, isso já a coloca em uma posição mais ativa na hora de coletar dados. Mas o celular também tem seu microfone sempre ligado, pronto para identificar comandos como “Hey Google”.

A diferença é que o uso principal do celular não é ser assistente de voz, então, teoricamente, ele capta menos do que a Alexa. Porém, não dá para garantir que o celular não esteja ouvindo mais do que você gostaria.

Foto: Shutterstock

Como se proteger da escuta ativa

Se você se preocupa com sua privacidade, tem como se proteger da escuta ativa. Uma dica é desativar o assistente de voz quando não estiver usando. Outra ideia simples é cobrir o microfone com adesivo ou fita quando não estiver usando o dispositivo. Isso pode evitar que ele fique captando tudo o que acontece ao redor.

Ler as políticas de privacidade das empresas também é uma boa prática, pois assim você sabe como seus dados estão sendo usados. Além disso, outra sugestão é usar bloqueadores de anúncios, para evitar que seja bombardeado por propaganda direcionada.

E, para quem quer levar a segurança a outro nível, explorar sistemas operacionais focados em privacidade, como o LineageOS ou o GrapheneOS, pode ser uma alternativa.

A questão ética por trás da escuta ativa

A escuta ativa levanta muitas perguntas sobre até que ponto as empresas podem ter acesso à nossa vida pessoal. Afinal, elas dizem que fazem tudo de forma controlada, mas os dados mostram que a realidade pode ser bem diferente.

As empresas precisam ser mais transparentes sobre como usam nossos dados, e nós, como consumidores, temos que estar atentos para garantir que nossa privacidade seja respeitada. Afinal, todo mundo merece ter um pouco de controle sobre suas informações, não é?

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Já ouviu falar dos aplicativos espiões? Eles são softwares ou spywares que permitem o monitoramento de dispositivos de forma clandestina. Esses apps são capazes de acessar dados sensíveis, como localização e senhas, e até mesmo ativar microfones e câmeras sem serem detectados. Mas seu uso pode ser prejudicial…

Em muitos casos, esses programas invadem dispositivos Android e iPhone (iOS) quando arquivos são baixados de fontes inseguras. Entretanto, podem também ser instalados manualmente por pessoas mal-intencionadas que têm acesso ao celular da vítima, como parceiros e familiares.

Aplicativos podem comprometer a saúde do celular – Foto: Reprodução

Riscos de usar aplicativos espiões

O vazamento de dados é um dos principais problemas relacionados aos aplicativos espiões. Eles podem acessar informações pessoais, como logins, senhas, dados bancários e mídias do celular, possibilitando roubos de identidade e chantagem.

Além disso, permitem que o espião tenha controle total sobre o aparelho, incluindo câmera, microfone e localização do dispositivo, o que pode resultar em graves violações de privacidade.

Isso acontece porque muitos desses aplicativos são ilegais ou não oficiais, carecendo de informações confiáveis sobre sua origem e segurança. Dessa forma, as informações dos usuários dos aplicativos também podem ser alvo de cibercriminosos.

Os aplicativos espiões também podem danificar tanto o celular da vítima quanto o do usuário. Inúmeras são as maneiras de isso acontecer:

• Eles aumentam o consumo de bateria;

• Sobrecarregam o sistema operacional;

• Consomem muitos dados móveis;

• Causam superaquecimento do celular, já que funcionam constantemente em segundo plano.

Além disso, podem provocar alterações nas configurações dos navegadores e receber mensagens de erro ao usar aplicativos que antes funcionavam sem problemas.

Usar app espião é crime, mas pouca gente sabe

Além de tudo isso, monitorar dispositivos alheios sem autorização é crime, conforme o artigo 154-A do Código Penal, com pena de reclusão e multa. Isso envolve invadir dispositivos para obter, adulterar ou destruir dados sem autorização do usuário, além de instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita.

A pena pode variar de 2 a 5 anos de prisão, além de multa. É importante destacar que o crime se aplica independentemente do motivo ou de quem esteja espionando.

Se houver algum tipo de relação social ou profissional entre vítima e autor, a prática de espionagem pode ser considerada crime, dependendo da intenção do ato e da existência de um acordo prévio, mesmo que verbal, em que a vítima autorize o acesso às suas informações.

No caso de os pais monitorarem a atividade de filhos menores de idade, é importante lembrar que o Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito à privacidade e à preservação da integridade dos menores.

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Famoso pela grande variedade de filtros e efeitos especiais, o TikTok se tornou um fenômeno global, conquistando milhões de usuários em todo o mundo.

Com uma ampla gama de conteúdo, que vai desde danças engraçadas até tutoriais de maquiagem, o TikTok se tornou um destino popular para entretenimento e criatividade.

E uma das curiosidades mais comuns entre os usuários da plataforma é saber quem está visitando o seu perfil.

Por sorte, o próprio TikTok disponibiliza uma função que facilita essa tarefa. Basta seguir alguns passos simples para descobrir quais foram os últimos visitantes do seu perfil nos últimos 30 dias.

Confira abaixo a forma mais fácil de descobrir isso e matar sua curiosidade.

Quem viu meu perfil no TikTok? Aprenda a descobrir

Para descobrir quem viu seu perfil no TikTok, acesse sua conta, toque no ícone do seu perfil no canto inferior direito e pressione o botão com passos, ao lado do menu.

Em seguida, verifique a lista de visitantes e confira como está a sua popularidade na rede.

Tem como ocultar o histórico de visitas?

Sim, também é possível desativar o histórico de visitas, caso você prefira preservar sua privacidade.

Para desabilitar o histórico de visualizações em sua conta, primeiro acesse sua conta e toque no ícone de passos ao lado do menu.

Em seguida, pressione o botão ao lado de “Visualizações do perfil” e desative essa função.

Lembre-se de que, ao fazer isso, você impedirá que as pessoas saibam de suas visitas, mas também não poderá mais conferir quem viu o seu conteúdo.

Portanto, esteja ciente das consequências antes de realizar essa modificação em suas configurações.

Além disso, se você deseja manter o anonimato ao visualizar os perfis de outras pessoas ou esconder as visualizações de vídeos de amigos, o TikTok oferece opções para desabilitar essas funções.

Dessa forma, você pode navegar pela plataforma de forma discreta e confortável.

Por fim, se o seu perfil estiver crescendo e ganhando destaque na rede, é interessante considerar a possibilidade de monetizá-lo.

O TikTok oferece diversas maneiras de ganhar dinheiro com o seu conteúdo, então fique atento às dicas e oportunidades disponíveis para os criadores na plataforma.

Com essas informações em mente, agora você poderá gerenciar sua privacidade e interação no TikTok de forma mais consciente e segura.

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Uma das questões que mais geram curiosidade entre os usuários do WhatsApp é se é possível visualizar os status dos contatos sem deixar rastros. A resposta é sim, e o processo é mais simples do que muitos imaginam.

Hoje, exploraremos as etapas para realizar essa ação tanto em dispositivos Android quanto em iPhones e até mesmo pelo WhatsApp Web, garantindo que sua privacidade esteja sempre protegida.

Visualize os status do WhatsApp sem ser notado

• Passo a passo no Android

A maneira anônima de visualizar status do WhatsApp – Imagem: Eyestetix Studio/Montagem: Kris Gaiato/Reprodução

Para os usuários de Android, o primeiro passo é acessar as configurações do WhatsApp. Isso pode ser feito tocando no botão do menu, localizado no canto superior direito da tela principal do app.

Depois, selecione ‘Privacidade’ e role a lista de opções até encontrar ‘Confirmações de leitura’.

Desative essa opção para impedir que os contatos saibam quando você visualiza os status deles.

• Como visualizar status do WhatsApp no iOS

No caso dos usuários de iOS, o processo é bastante similar. Abra o WhatsApp no seu iPhone e toque em ‘Configurações’, situado no canto inferior direito.

Avance até ‘Privacidade’ e, na sequência, desative a opção ‘Confirmações de Leitura’.

Esse simples ajuste na configuração garante a visualização anônima dos status dos seus contatos.

• Passo a passo no WhatsApp Web

Para aqueles que preferem a comodidade do computador, o WhatsApp Web também oferece essa possibilidade.

Clique aqui para acessar o site oficial do WhatsApp Web e, na tela principal, clique no ícone de três pontinhos, posicionado no canto superior.

Selecione ‘Configurações’ > ‘Privacidade’ e desative ‘Confirmações de leitura’.

Assim como nos dispositivos móveis, essa alteração permite que você veja os status sem que os outros saibam.

O que acontece após a desativação das confirmações?

Depois de desativar as confirmações de leitura:

– Você não poderá ver se as pessoas leram suas mensagens;
– Seus contatos não verão os dois tiques azuis quando você ler as mensagens deles.

Esta mudança afeta diretamente a forma como você interage com o aplicativo, sendo fundamental estar ciente dessas implicações antes de optar pela visualização anônima dos status.

Adaptações na experiência de uso do WhatsApp

Ao escolher visualizar os status de forma anônima, é importante lembrar que algumas funcionalidades do app serão alteradas.

Essa decisão pode influenciar a forma como você se comunica com seus contatos, mas garante uma camada adicional de privacidade para aqueles momentos em que prefere manter sua presença discreta.

Com essas dicas, você tem em mãos o conhecimento necessário para explorar os status do WhatsApp mantendo sua privacidade intacta, seja qual for o dispositivo de sua escolha.

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Os assistentes virtuais como Alexa e Siri têm se tornado cada vez mais presentes em nossas vidas, facilitando tarefas do dia a dia e tornando a interação com a tecnologia mais intuitiva.

No entanto, surgiram dúvidas e preocupações sobre até que ponto tais dispositivos estão realmente ouvindo nossas conversas e o que fazem com esses dados.

Áudios guardados

Um vídeo viral nas redes sociais mostrou como o alto-falante da Alexa grava trechos de voz nos quais a palavra de ativação não é mencionada.

Esse fato levantou dúvidas sobre a privacidade dos usuários e como tais interações estão sendo registradas e armazenadas.

De acordo com a política da Amazon, os áudios não são armazenados ou enviados para a nuvem, a menos que a palavra de ativação seja detectada.

Porém, a criminóloga María Aperador descobriu que alguns áudios não seguiram essa regra, o que levanta preocupações sobre a segurança dos dados dos usuários. Veja abaixo:

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por María Aperador | Criminología (@mariaperador)

David Arroyo, pesquisador especializado em cibersegurança, explica que, embora os sistemas de reconhecimento de voz sejam projetados para identificar a palavra de ativação, ainda podem ocorrer falsos positivos.

Isso acontece devido a diferentes sotaques, formas de falar e variações no ambiente em que o dispositivo está localizado.

Um estudo realizado na Alemanha destacou as ativações acidentais nos alto-falantes inteligentes e a necessidade de aprimorar a tecnologia para evitar problemas de privacidade.

Apesar de não haver evidências de que os dados das conversas estão sendo utilizados de forma indevida, a preocupação com a privacidade dos usuários permanece.

Os especialistas concordam que, se os dispositivos começarem a processar os dados das conversas para extrair informações além da palavra de ativação, isso representaria um sério problema de privacidade. Mas, até o momento, não há evidências de que isso ocorra.

Vale a pena ressaltar que os assistentes virtuais como Alexa, Google e Siri são projetados para melhorarem e facilitarem a interação do usuário com a tecnologia.

Contudo, a privacidade e a segurança dos dados das pessoas devem ser sempre prioridades, e as empresas responsáveis por esses dispositivos precisam garantir que as informações dos usuários sejam protegidas e utilizadas de forma ética e transparente.

Com informações de O Globo.

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Você já deve ter se perguntado várias vezes o que representa aquela autorização que sempre aparece nos sites sobre aceitar ou recusar os cookies da página.

Geralmente, a mensagem aparece com várias palavras em letras minúsculas, mas poucas pessoas leem ou vão a fundo no assunto.

O uso de cookies varia conforme o site, mas uma regra prevalece em todos: quando nós autorizamos os cookies, significa que estamos liberando a página para capturar nossas informações e até mesmo compartilhá-las com terceiros.

Passar por esse processo se tornou algo quase que obrigatório. Muitas vezes, a mensagem de autorização aparece de forma grande na tela, de forma que ela cobre parte do conteúdo que desejamos ver.

Na ânsia de se livrar logo daquilo, a maioria das pessoas clica rapidamente e pronto. Mas o que acontece depois disso?

O que são os cookies?

Fique atento às informações que você compartilha na internet – Imagem: Reprodução

Antes de tudo, é importante entender o que são os cookies. Eles podem ser compreendidos como pequenos arquivos que são armazenados no dispositivo (computador, celular ou tablet) quando se acessa um site pela primeira vez.

Esses pequenos arquivos são responsáveis por coletar informações do usuário que serão utilizadas no próximo acesso. Estamos falando de dados como e-mail, endereço, telefone etc.

Essa liberação depende de uma autorização prévia da pessoa. Por isso, sempre que você acessa uma página pela primeira vez, aparece a mensagem para recusar ou aceitar a ativação dos cookies.

É algo, portanto, que fica a seu critério.

Existe algum risco em aceitar os cookies, afinal?

Ao autorizar a presença dos cookies no seu dispositivo, você libera a coleta de seus dados pessoais.

Essas informações geralmente são utilizadas por empresas nas estratégias de marketing e no direcionamento de produtos e serviços que possam ser de seu interesse.

A obrigatoriedade do pedido de autorização só foi estabelecido em 2020, com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Até então, não havia nada que regulamentasse essa questão no Brasil.

A princípio, aceitar os cookies não implica em risco algum. A ideia é que eles melhorem a experiência do usuário na internet. Apesar disso, é sempre bom trabalhar com a possibilidade de algum cookie malicioso.

Afinal, estamos falando de internet, e nela tem de tudo.

Tipos de cookies

Muitos pensam que os cookies podem ser algum tipo de vírus ou spam liberado pelos sites, mas não. Eles possuem funções bem específicas e podem ser divididos em quatro categorias. Veja:

1. Cookies de personalização: são responsáveis por organizar o site conforme o idioma de preferência do usuário, o navegador e outras informações em conformidade com a região de acesso.
2. Cookies de funções técnicas: identificam o usuário e as sessões de uso com o intuito de coletar dados de navegação e controlar o tráfego do site.
3. Cookies de publicidade: possibilitam que os sites administrem os espaços publicitários e exibam anúncios conforme o interesse e as preferências do usuário.
4. Cookies de monitoramento: ao aceitar os cookies de monitoramento, o usuário permite que eles registrem o comportamento dele e analise toda a atividade de navegação no site.

Imagem destacada: Gizmodo/Uol/Reprodução

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Se você já se sentiu vigiado ao falar sobre uma compra desejada e, pouco tempo depois, se deparar com anúncios do produto no seu celular, saiba que suas suspeitas podem ter razão de ser.

Na verdade, muitos aplicativos e plataformas online coletam dados sobre as nossas atividades na internet para variados fins.

Eles podem incluir desde a melhoria da experiência do usuário até a venda de anúncios personalizados, o que representa uma importante fonte de receita para as chamadas big techs.

Atualmente, discussões sobre a segurança e a privacidade dos usuários ganham cada vez mais espaço na sociedade.

Diante disso, empresas de tecnologia argumentam que a coleta de dados permite melhorar a segurança das contas e adequar os serviços oferecidos às preferências dos usuários.

No entanto, essas informações também são usadas para fins lucrativos, como a venda de anúncios direcionados.

Preocupações sobre a privacidade dos usuários levaram muitos governos ao redor do mundo a estabelecer limites sobre o que as empresas podem fazer com os dados coletados.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018, é um exemplo desse movimento.

Acesso à localização: permitir ou não?

Descubra se é seguro ou não compartilhar sua localização – Imagem: Unsplash/Reprodução

O fornecimento de dados de localização é um exemplo claro desse dilema entre segurança e privacidade.

Aplicativos de mapas e GPS, assim como os de transporte, precisam que o usuário permita o acesso a essas informações para funcionar corretamente.

Entretanto, outros aplicativos podem não ter necessidade de acesso a essa informação, sendo relevante ao usuário analisar caso a caso quando vale a pena fornecer esses dados.

A localização como fator de segurança

Apesar dos riscos à privacidade, o fornecimento da localização pode ser crucial em situações de emergência.

Por exemplo: o rastreamento do celular pode permitir a localização rápida de pessoas desaparecidas ou a recuperação de dispositivos roubados.

A tecnologia de rastreamento também pode permitir a comunicação e o resgate rápido em situações críticas.

Liberdade de escolha

Em suma, a decisão de permitir ou não a coleta de dados e a disponibilização da localização deve ser uma escolha pessoal, baseada na análise dos benefícios e riscos em cada situação.

A tecnologia já avançou o suficiente para permitir que tenhamos ao mesmo tempo segurança e privacidade – e é nosso papel exigir ambas.

No fim, o mais importante é estar atento e fazer escolhas conscientes sobre a forma como interagimos com a tecnologia, sempre levando em conta as implicações para a nossa segurança e privacidade.

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