A China é conhecida por suas grandiosas obras de engenharia, e a represa Três Gargantas não é exceção. Projetada para controlar inundações e impulsionar o desenvolvimento industrial, ela é notável por sua vasta capacidade de armazenamento de água.

Entretanto, por trás de sua magnificência, ela enfrenta desafios significativos que não podem ser ignorados.

Problemas causados pela represa chinesa

Foto: IanChrisGraham/Canva Pro

Um dos principais problemas é a erosão causada pelo imenso reservatório, que tem sido responsável por deslizamentos de terra, os quais afetam a biodiversidade e a pesca no mar da China Oriental. As consequências ambientais desse fenômeno têm sido uma fonte de preocupação para os defensores da conservação.

Outro ponto de interesse é o efeito da represa na rotação da Terra. A NASA conduziu estudos que apontam um leve retardamento na rotação do planeta em decorrência da construção da barragem.

No entanto, os cientistas afirmam que essa mudança é praticamente insignificante quando comparada a outros fatores naturais, como a influência da Lua, terremotos e mudanças climáticas.

Acredita-se que a represa tenha contribuído para um acréscimo de apenas 0,06 microssegundos na duração de um dia. Em meio a tantos fatores naturais que já influenciam a rotação terrestre, essa alteração é considerada mínima e de pouca relevância.

Apesar do impacto aparentemente reduzido, é fundamental ponderar sobre os efeitos cumulativos que tais projetos podem gerar ao longo do tempo. A busca por soluções mais sustentáveis deve ser uma prioridade em grandes empreendimentos de engenharia.

O desenvolvimento responsável requer não apenas a consideração dos benefícios econômicos, mas também o compromisso com a conservação ambiental e a preservação dos ecossistemas.

A lição aprendida com a represa Três Gargantas é essencial para que futuros projetos considerem as implicações ambientais e busquem equilibrar o progresso com a proteção do meio ambiente. Somente dessa forma poderemos avançar rumo a um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e em harmonia com o nosso planeta.

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A superfície terrestre é amplamente conhecida e explorada pela humanidade. Mas, até o momento, mais de 80% do oceano ainda é desconhecido. E os mistérios das profundezas do mar rondam o nosso imaginário.

Da possibilidade de existir novas espécies e formas de ambiente a civilizações inteiras (será que Atlântida realmente existe ou existiu?), os oceanos fascinam por sua diversidade e mistério. Mas começamos a explorar um pouco mais desse mundo, até agora, desconhecido.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) descobriram um novo tipo de recife nas águas brasileiras. Os recifes, que receberam o nome de colinas coralinas, constituem-se de montes salpicados de vermelho, laranja e amarelo. Um ambiente também muito rico em diversidade de peixes grandes.

Essa descoberta pode permitir que o Brasil amplie a extensão da sua plataforma continental. Isso é possível porque as regiões que os pesquisadores encontraram são compostas por cadeias de montanhas, que são juridicamente uma brecha para essa demanda, o que garantiria a exclusividade do solo e subsolo marinho para o Brasil.

Mas, para que haja aprovação da solicitação, é necessário que se tenha conhecimento sobre a geologia, biodiversidade e ecologia da região. Tanto a posse quanto o conhecimento dessa região são fundamentais para o desenvolvimento de preservação das colinas coralinas, apontam os pesquisadores.

O que é esse novo ambiente das profundezas do mar?

As colinas coralinas compreendem a cadeia montanhosa Vitória-Trindade, que se estende por mil quilômetros no litoral do Espírito Santo. O topo da montanha que compreende esse ambiente recém-descoberto está a 70 m de profundidade.

A região recebeu esse nome devido ao tipo de algas calcárias que formam esses recifes. As pesquisas apontam que essa área constitui um novo ambiente das profundezas do mar. Ao seu redor, há uma grande diversidade de peixes, com muitos tubarões e outros grandes predadores.

Quando comparada a áreas semelhantes, a região das colinas coralinas apresenta 45% mais quantidade de grandes peixes predadores do que áreas marinhas protegidas, como o Caribe, no México.

Perigos que rondam as colinas coralinas…

No entanto, o biólogo Hudson Tercio Pinheiro, do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da USP, alerta para as ameaças da mineração e da pesca ilegal. Entre 2009 e 2011, uma empresa de mineração quebrou parte do recife para extração de calcário, que serve como fertilizante.

Além disso, outra ameaça a essa nova região descoberta nas profundezas do mar é a prática da pesca ilegal. O novo ambiente é praticamente inexplorado e deve apresentar novas espécies de organismos marinhos, mas que podem se perder com a pesca predatória.

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Você já imaginou como seria um robô-fada? Um robô que fosse totalmente automatizado e tecnológico, mas sem deixar de ser uma fada. Esse é o conceito do Aerorrobô Voador Baseado na Montagem de Materiais de Resposta Leve. A junção das suas inicias, em inglês, formam a palavra FAIRY que, traduzido para o português, significa fada.

Este robô-fada funciona em correspondência com a luz, além de ser o primeiro robô planador feito de materiais leves. A sua criação está totalmente voltada para a tentativa de diminuir a perda de polinizadores, que se faz um problema, atualmente, na natureza.

Ficou curioso com o robô-fada? Veja mais informações sobre esta criação.

Conheça melhor o FAIRY, mais conhecido como robô-fada

Sua principal função é a preservação da natureza. Ou seja, como dito anteriormente, é uma tentativa de diminuir a perda de polinizadores, que vem aumentando gradativamente com o passar do tempo na natureza. O robô mede 1,2 mg, de acordo com os seus criadores, além disso, o robô conta com luzes de LED.

Hao Zeng, microrroboticista, da Universidade de Tampere, na Finlândia, afirmou o seguinte:

“Parece ficção científica, mas os experimentos de prova de conceito incluídos em nossa pesquisa mostram que o robô que desenvolvemos fornece um passo importante em direção a aplicações realistas adequadas para a polinização artificial.”

Por conta de seu design e suas peças, o robô consegue flutuar de um modo mais fácil, além disso, ele possui a capacidade de criar seu próprio anel de vórtice, o que faz com que ele consiga percorrer longos percursos voando, por bastante tempo. Zeng ainda revela:

“Os experimentos de prova de conceito incluídos em nossa pesquisa mostram que o robô que desenvolvemos fornece um passo importante em direção a aplicações realistas adequadas para a polinização artificial.”

Os criadores do robô-fada acreditam que, com algumas melhorias, como o fato dele não precisar recarregar, podem fazer com que eles alcance novos limites, como viajar mais de 100 km sem parar, independente do clima em que esteja o ambiente. Zeng finaliza:

“Isso teria um enorme impacto na agricultura global, uma vez que a perda de polinizadores devido ao aquecimento global se tornou uma séria ameaça à biodiversidade e à produção de alimentos.”

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O nosso planeta é repleto de praias paradisíacas e que tiram o fôlego com bastante facilidade, mas a verdade é que, infelizmente, devido a atitudes irresponsáveis dos seres humanos, as faixas de areia e os oceanos vivem poluídos com diversos objetos plásticos e sintéticos.

Toda essa problemática acabou incomodando bastante uma garotinha de 12 anos. Assim, ela resolveu criar uma garrafa comestível a fim de ajudar o meio ambiente diminuindo o lixo nas praias. Confira.

Pequena garota com grande consciência

Todos os anos, em épocas de férias, a jovem Madison Checketts viaja com sua família para a região litorânea da costa Sul da Califórnia, nos EUA. Com isso, a menina percebeu que as praias viviam cheias de garrafas plásticas.

Por isso, ela resolveu estudar sobre a poluição plástica e como era possível reduzi-la. Foi assim que teve a ideia de criar a ECO-HERO, uma garrafa gelatinosa e totalmente comestível.

A ideia da jovem teve seu desenvolvimento iniciado em outubro de 2021, quando participou da feira de ciências de sua escola. Com isso, devido ao potencial da ideia, Checketts foi selecionada para participar de um concurso com outros alunos do distrito.

Ela ficou em primeiro lugar no concurso e acabou avançando para outra competição, só que dessa vez em nível nacional.

Em 2022, Madison foi uma das 30 finalistas da principal competição de ciência, tecnologia, engenharia e matemática dos EUA para os alunos que estão no Ensino Médio, Broadcom Masters Competition 2022.

Para desenvolver a garrafa, Checketts utilizou uma técnica chamada esferificação reversa, com os seguintes materiais: lactato de cálcio, goma xantana (trata-se de um aditivo comestível), suco de limão e água.

Assim, ela congelou a solução de lactato de cálcio em um molde retangular. Depois, colocou o retângulo congelado em uma solução de alginato de sódio (na intenção de formar uma goma), girando-o até que uma membrana começasse a se formar.

Em uma entrevista, a jovem afirmou:

“Foram necessárias muitas tentativas para deixar a membrana forte o suficiente para que não estourasse em minhas mãos.”

De toda forma, a ideia da pequena Madison foi genial. A iniciativa só comprova o tamanho da consciência e da capacidade que uma pequena mente brilhante pode ter.

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Quem nunca quis comprar o celular dos sonhos? Bom, muitos conseguem ter esse incrível privilégio e, por essa razão, passam a temer quebrar ou estragar qualquer coisa, afinal, hoje em dia, nenhum dispositivo que seja considerado de qualidade é barato.

Por essa razão, é bom estarmos constantemente atentos a alguns pontos para manter a vida útil do nosso dispositivo, como atualizar o sistema regularmente. Essa e outras dicas do que você não deve fazer com o seu celular podem ser encontradas logo abaixo.

Se você evitar, ao máximo, fazer qualquer um destes pontos, sem dúvida seu celular terá uma vida útil muito mais longa do que o previsto, pois isso impedirá que você danifique o produto.

Dicas do que não fazer com o seu celular

1. Demorar para atualizar o sistema

O primeiro ponto não diz respeito à carcaça do seu smartphone, mas, sim, sobre a segurança digital do seu aparelho.

Quando deixamos de atualizá-los, normalmente começam a ficar mais vulneráveis a quaisquer tipos de vírus que podem ser encontrados ao entrar em sites suspeitos da internet.

Sendo assim, na hora de comprar seu dispositivo, esteja atento sobre até quando seu aparelho irá aceitar o sistema operacional atualizado.

2. Deixar sob o sol por muito tempo

Já o segundo ponto que você não deve fazer com o seu celular é deixá-lo no sol. Se em algum momento você já experimentou deixar seu aparelho em um lugar extremamente quente, você sabe que ele envia uma mensagem de alerta, impedindo de ter acesso.

Em casos como esse, deixe-o esfriar e, então, ele voltará ao normal.

Porém, evite ao máximo eventos dessa natureza, pois em algum momento isso poderá causar grandes danos no funcionamento da CPU, bem como da bateria, sem mencionar em danificações maiores.

3. Colocar na água salgada

Com a chegada do verão é normal dar um pulinho na praia, porém, se você for, deixe seu celular longe da água salgada, pois se ele acabar submergido poderá haver uma oxidação dos componentes que executam o funcionamento do seu dispositivo.

Embora a maioria dos celulares afirme ser resistente a água, é especificamente para água doce. Mas, se seu smartphone não possuir nem mesmo uma resistência às baixas quantidades de água, é necessário tomar cuidado, até mesmo, quando pegar uma chuva leve.

4. Usar carregador que não é original

Se você acabou de estragar o seu carregador original, mas está achando muito caro comprar outro e está cogitando comprar um falsificado, que possui um preço mais acessível, nós o aconselhamos a não tomar essa atitude.

Isso porque o barato pode sair caro. Carregadores falsificados oferecem riscos ao celular, por exemplo, a danificação da bateria.

Há uma quantidade ideal que os fabricantes colocam como limite de energia, a fim de que o respectivo aparelho consiga trabalhar adequadamente. No entanto, os itens que não são originais, não seguem essas regras, o que acaba prejudicando o aparelho.

5. Lotar o celular de apps

Se você for, agora, no seu celular e realizar uma análise sobre os aplicativos que você possui instalados em seu dispositivo que apenas ocupam espaço, tenho certeza de que você apagaria uma quantidade significativa e, por consequência, ainda ganharia mais espaço.

Essa é uma das dicas que você precisa colocar em prática frequentemente, a fim de não entupir seu celular de aplicativos que não fazem o mínimo sentido estarem ali.

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