Você já parou para se perguntar por que é proibido o uso de celular enquanto abastecemos nossos veículos em postos de gasolina? A resposta imediata pode ser relacionada ao temor de que o dispositivo eletrônico possa desencadear uma explosão.

Sabendo disso, será que essa proibição é fundamentada em fatos ou é apenas mais um mito que circula entre os frequentadores dos postos?

Celular é um perigo para o posto de gasolina? – Imagem: Youtube, Altair Hoppe/Reprodução

Celular causa explosões?

A ideia de que o uso de celular pode causar incêndios ou explosões em postos de gasolina tem sido disseminada por anos, muitas vezes sem questionamento.

O Instituto Combustível Legal alega que há uma pequena chance de a faísca gerada pela bateria do smartphone entrar em contato com o vapor de combustível, potencialmente causando um acidente. Mas, ao analisar de perto, a probabilidade real desse cenário se concretizar é extremamente baixa.

De acordo com os especialistas, a chance de um celular provocar um incêndio em um posto de gasolina é quase nula. Além do uso de celulares, outras formas de gerar faíscas em postos de gasolina são igualmente dignas de atenção.

Movimentos rápidos e abruptos ao entrar ou sair do veículo, especialmente em dias secos, podem acumular eletricidade estática, representando um risco significativo de ignição do combustível.

A manipulação inadequada de recipientes durante o abastecimento, também pode resultar em faíscas perigosas, junto com a falta de aterramento adequado nas instalações do posto de gasolina, assim como equipamentos defeituosos, representa uma fonte potencial de problemas.

Portanto, ao abastecer, é crucial adotar práticas seguras, evitando ações que possam gerar eletricidade estática e garantindo a integridade dos equipamentos utilizados no processo.

De todo modo, fica o alerta

É importante frisar que, embora as possibilidades de um acidente com celular sejam praticamente inexistentes, é prudente que os usuários sigam as normas de segurança e restrinjam o uso de dispositivos eletrônicos ao interior do veículo. Afinal, a prevenção é sempre a melhor abordagem.

Seguindo este raciocínio, a proibição do uso de celular em postos de gasolina parece mais baseada em mitos do que em fatos concretos. A verdadeira preocupação deve ser direcionada para práticas que realmente apresentam riscos significativos.

No entanto, a adoção de medidas de precaução, como restringir o uso de celulares durante o abastecimento, é uma atitude sensata para garantir a segurança de todos.

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Abastecer o carro no Brasil é um desafio. O preço da gasolina está alto, além disso, os consumidores estão preocupados com golpes nos postos de gasolina.

Dois desses golpes são conhecidos como mangueira fantasma e bomba fantasma. Se você quiser saber mais a respeito, continue lendo e entenda como funcionam e qual é a melhor maneira de evitá-los.

Golpe da mangueira fantasma

Conhecido como “mangueira fantasma”, o golpe leva a pessoa a acreditar que está abastecendo o carro corretamente, no entanto, o frentista dobra a mangueira de combustível.

Isso faz com que o combustível fique preso na mangueira, em vez de entrar no tanque do carro. Cria-se a impressão de que o carro está sendo abastecido, mas, na verdade, não está.

Outro golpe que caiu no conhecimento do povo foi o chamado “bomba fantasma”, que é parecido com o anterior. Nesse caso, a bomba de combustível indica que está abastecendo o carro. O preço sobe, porém o combustível não é inserido no tanque do carro. Você paga, mas não recebe a gasolina que comprou. Estima-se que um litro seja perdido.

Você sabe como evitar cair nesses golpes? A seguir, explicamos a melhor maneira de se prevenir.

Foto: Freepik

Qual é a melhor maneira de evitar cair nesses golpes?

Então, qual é a melhor forma de evitar esses golpes? A primeira ação a tomar é prestar atenção na hora de abastecer. Se a mangueira estiver dobrada, peça que seja esticada antes de começar a abastecer. Isso evitará o golpe da mangueira fantasma.

Em relação à bomba fantasma, observe sempre o nível de gasolina do seu carro antes e depois de abastecer. Se a quantidade não aumentou como esperado, pode ser que você tenha sido vítima do golpe.

Se você suspeitar que foi vítima de um desses golpes, o primeiro passo é informar ao posto de gasolina. Você tem o direito de receber o combustível pelo qual pagou ou pedir reembolso. Se o posto não quiser reembolsá-lo, você poderá chamar a polícia.

É importante lembrar que, como consumidor, você tem direitos. Não é correto pagar por algo que você não recebeu. Preste sempre atenção ao abastecer o carro e não tenha medo de reclamar se algo parecer errado. Afinal, você trabalhou duro para ganhar o seu dinheiro e não merece ser enganado.

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Todo mundo que tem carro sabe que ele exige muitos cuidados, inclusive com a gasolina. É sempre importante colocar um combustível limpo e que não prejudique seu automóvel.

Com isso, as pessoas também sabem que colocar gasolina no carro pode sair caro. Mesmo com a Petrobras repassando um valor mais baixo para o consumidor, muitas vezes isso não chega efetivamente até ele. Então, é comum que as pessoas procurem o posto com o preço mais acessível.

Mas você já deve ter se perguntado: Se é o mesmo combustível, por que esse valor muda dependendo do posto a que você vai? Tem uma explicação para isso, sabia? Vamos te explicar a razão para isso acontecer agora mesmo!

Por que o preço da gasolina muda?

É extremamente comum você ir a um posto de gasolina e reparar que o combustível está por certo valor. Daí depois, quando anda mais um pouco, encontra outro posto de combustível com a gasolina mais cara, ou mais barata, dependendo do momento. É estranho pensar que é exatamente o mesmo produto, mas em lugares diferentes existe essa variação.

E por que isso acontece? Não é uma questão científica, mas a resposta é bem simples: É porque isso varia do quanto o dono do estabelecimento quer lucrar. Já pensou que poderia ser isso? Pois é, esse valor de lucro é baseado nos gastos que o empreendedor tem para manter o posto funcionando.

O consultor em tributação de combustíveis Dietmar Schupp explica que essa mudança de preços entre postos é uma decisão dos donos dos estabelecimentos. Ele diz que cada local pode vender por quanto acha que deve e que o mercado aguenta.

Além dessa decisão em particular, há outra questão que influencia bastante no preço final: o ICMS. Conhecido como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, ele é a principal taxa sobre a gasolina. Por isso, os preços mudam de local para local dependendo de como é o processo de compra e venda.

Ainda há mais pontos influenciáveis para que esse preço mude. Como, por exemplo: O local onde o posto de gasolina fica. Se for em lugares mais nobres, o valor tende a subir porque o dono do empreendimento precisa gastar com aluguel, IPTU e salários. Ou seja, tudo isso pode modificar bastante os valores da gasolina.

Você imaginava que poderia ser isso?

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