A população do nosso planeta está em franco crescimento e, consequentemente, o consumo de recursos naturais também tem aumentado.

Isso preocupa diversos governos e cientistas, uma vez que a Terra pode não ser capaz de suprir todas as necessidades dos novos habitantes no futuro.

Mas, afinal, será mesmo que existe um limite para o nosso mundo? Para responder a essa dúvida, especialistas começaram a fazer cálculos para estabelecer um ponto em que o básico para a sobrevivência da nossa espécie começará a faltar.

Qual será o limite que a Terra vai aguentar?

Imagem: Internet/Reprodução

Em primeiro lugar, o fator central que permeia tal questão é o padrão de consumo exagerado da nossa sociedade moderna.

Segundo Luiz Fernando Mazzini, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), esse percentual é o nível de desenvolvimento econômico de um país.

Logo, quanto mais alto este índice for, mais recursos tal nação precisará para sobreviver, e isso afetará intensamente o quadro geral das coisas.

Para ilustrar essa situação, o acadêmico usa os EUA como exemplo, que atualmente é a nação mais poderosa do mundo todo.

“Com o padrão norte-americano, o número máximo de pessoas que a Terra seria capaz de suportar seria de 1,3 bilhão; e com o padrão haitiano seria de 23,8 bilhões”, explicou o docente.

Porém, Luiz Fernando alega que, apesar do modelo haitiano suportar mais gente na Terra, se comparado ao norte-americano, ele não é nem de perto o ideal, já que as pessoas do Haiti sofrem com a falta de diversos recursos básicos de vida.

Conforme o Banco Mundial, quase 60% dos 10,5 milhões de habitantes haitianos encontram-se vivendo abaixo da linha da pobreza, recebendo apenas em torno de US$ 2,44 diariamente. Enquanto isso, outros 24% são classificados na extrema pobreza e ganham US$ 1,24 por dia.

“Podemos manter o pensamento de que, o padrão haitiano, ainda atual, do ponto de vista humanitário, não é desejável para ninguém. Já o padrão norte-americano é inviável”, confirma.

Portanto, é difícil calcular um número exato de pessoas que a Terra é capaz de suportar, já que vai depender do padrão de consumo e estilo de vida dos habitantes.

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Quantas pessoas já passaram pelo nosso planeta Terra? É uma pergunta que nos leva a refletir sobre a incrível história da humanidade e o alcance de nossa presença no mundo.

Atualmente, somos cerca de 8 bilhões de seres humanos compartilhando este pequeno ponto azul no universo. Esse número impressionante é o resultado de vários fatores.

Primeiramente, o crescimento populacional é impulsionado pela expansão da medicina e do acesso à saúde, que aumentou a expectativa de vida e reduziu a taxa de mortalidade infantil.

Ainda, o desenvolvimento tecnológico e as melhorias nas condições de vida levaram a uma maior disponibilidade de alimentos e recursos, permitindo que mais pessoas sobrevivessem e prosperassem.

A urbanização também desempenhou um papel significativo. À medida que as cidades crescem, mais pessoas se mudam para áreas urbanas em busca de oportunidades de emprego e uma vida melhor. Isso contribui para um aumento constante na população global.

Foto: Lenzatic/ PixAbay

No entanto, o questionamento sobre quantas pessoas já viveram na Terra ao longo da história é ainda mais intrigante. Estimativas aproximadas apontam que a humanidade existe há cerca de 200.000 anos. Durante a maior parte desse tempo, a população mundial foi relativamente pequena, chegando apenas a alguns milhões de pessoas.

Somente nos últimos séculos, com o avanço da agricultura, da medicina e da tecnologia, a população começou a crescer de forma exponencial. Isso nos leva a uma questão fascinante: quantas pessoas já habitaram o planeta desde o início da humanidade?

Respondendo o questionamento

Algumas pesquisas sugerem que esse número pode chegar a mais de 100 bilhões de pessoas. Mas como podemos fazer esse cálculo, já que contar as pessoas do passado distante é uma tarefa dificílima? Essa é uma jornada na qual nos vemos limitados por uma série de desafios que tornam essa empreitada extremamente complexa.

Em primeiro lugar, a escassez de registros históricos confiáveis ​​é uma grande barreira. Nas sociedades antigas, o registro de eventos, população e até mesmo nascimentos e mortes, muitas vezes, era negligenciado ou simplesmente inexistente.

Muitas culturas pré-históricas não tinham sistemas de escrita ou deixaram apenas vestígios destruídos, dificultando ainda mais a contagem precisa.

Outro desafio é a falta de uniformidade nas fontes disponíveis. Mesmo quando existem registros históricos, eles podem variar significativamente em qualidade e precisão.

Um estudo recente

É interessante mencionar que a Population Reference Bureau (PRB) fez uma tentativa notável de estimar o número de pessoas que poderiam ter vivido no passado, considerando as condições de vida e as taxas de natalidade da época. No entanto, essas estimativas ainda são objeto de debate entre os pesquisadores e estão longe de serem conclusivas.

As estimativas da PRB, que sugerem que até hoje poderíamos ter tido cerca de 117 bilhões de pessoas pelo mundo, são baseadas em suposições sobre a expectativa média de vida e as taxas de natalidade em períodos históricos antigos, como a Idade do Ferro na França.

Foto: Mega Curioso/ Reprodução

Outros pesquisadores argumentam que as estimativas da PRB podem ser excessivamente altas, pois a expectativa de vida e as taxas de natalidade podem ter sido influenciadas por fatores que são difíceis de quantificar, como doenças, fome, guerras e outros eventos históricos.

Além disso, as condições de vida variavam amplamente em diferentes partes do mundo ao longo da história, o que torna ainda mais desafiador chegar a um número preciso.

Portanto, é importante reconhecer que estimar o número total de pessoas que já viveram na Terra é uma tarefa complexa e sujeita a muitas incertezas.

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Periodicamente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza pesquisas que buscam caracterizar diversos aspectos da população brasileira, o que ajuda na elaboração de políticas públicas.

No levantamento mais recente, que foi divulgado em 2022, o Instituto apontou quais os municípios com menores taxas de população. Ficou curioso(a)? Confira quais são eles.

Cidades com poucos habitantes

O Brasil é um país com grande extensão territorial, isso significa que existem diferentes grupos populacionais que se diferenciam em diversos aspectos, sendo um dos principais o número de moradores.

Um parâmetro importante para a avaliação de uma região ou município e a sua ocupação é a densidade demográfica. Ela relaciona o quantitativo bruto de habitantes por quilômetro quadrado. Desse modo, quanto maior esse resultado, mais populosa é a cidade.

Imagem: Canva

Confira a seguir a lista disponibilizada pelo IBGE com os nomes dos municípios com menor quantitativo populacional, a densidade demográfica e a extensão territorial de cada um deles:

10. São Sebastião do Rio Preto

• Estado: Minas Gerais – Região Metropolitana
• Extensão: 128 Km²
• Número de habitantes: 1.259
• Densidade demográfica: 9,8 habitantes/km²

9. União da Serra

• Estado: Rio Grande do Sul – Região Nordeste
• Extensão: 131,5 km²
• Número de habitantes: 1.170
• Densidade demográfica: 8,9 habitantes/km²

8. Oliveira de Fátima

• Estado: Tocantins – Região Centro Oeste
• Extensão: 209,3 km²
• Número de habitantes: 1.164
• Densidade demográfica: 5,5 habitantes/km²

7. André de Rocha

• Estado: Rio Grande do Sul – Região Nordeste
• Extensão: 331,2 km²
• Número de habitantes: 1.135
• Densidade demográfica: 3,4 habitantes/km²

6. Araguainha

• Estado: Mato Grosso – Região Sudeste
• Extensão: 675 km²
• Número de habitantes: 1.100
• Densidade demográfica: 1,5 habitantes/km²

5. Cedro do Abaeté

• Estado: Minas Gerais
• Extensão: 283,2 km²
• Número de habitantes: 1.081
• Densidade demográfica: 3,8 habitantes/km²

4. Nova Castilho

• Estado: São Paulo – Região Noroeste
• Extensão: 183,4 km²
• Número de habitantes: 1.062
• Densidade demográfica: 5,8 habitantes/km²

3. Anhanguera

• Estado: Goiás – Divisa com Minas Gerais
• Extensão: 55,6 Km²
• Número de habitantes: 924
• Densidade demográfica: 16,6 habitantes/km²

2. Borá

• Estado: São Paulo – Região Oeste
• Extensão: 118,9 km²
• Número de habitantes: 907
• Densidade demográfica: 7,6 habitantes/km²

1. Serra da Saudade

• Estado: Minas Gerais – Região do Alto São Francisco
• Extensão: 335,6 km²
• Número de habitantes: 833
• Densidade demográfica: 2,9 habitantes/km²

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Você sabe qual é a cidade menos populosa do Brasil? Esse título vai para uma cidade situada em Minas Gerais, chamada Serra da Saudade e que possui apenas 833, segundo o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se pensarmos nessa cidade em relação à maior cidade do país do ponto de vista populacional, que é  São Paulo,  Serra da Saudade possui apenas 0,0007% do total de moradores daquela cidade.  Dessa forma, é possível ter uma noção sobre a diferença entre a cidade mais populosa do país e a que possui menos habitantes.  

Até esse momento do post, você certamente deve estar curioso(a) e se perguntando quais são algumas características da cidade menos populosa do país, como infraestrutura e serviços que a cidade oferece, certo? Se este for o seu caso, prossiga a leitura para saber mais.  

Serra da Saudade: cidade menos populosa do Brasil

Fonte: Adriana Paolinelli/Reprodução

Antes de mais nada, é importante ressaltar que a cidade surgiu com o desenvolvimento da Estrada de Ferro Paracatu, por volta de 1900. Inicialmente, o local era habitado pelos trabalhadores envolvidos na construção dessa ferrovia, que fazia parte da cidade de Dores do Ingá.

Somente em 1963 a Serra da Saudade conquistou sua independência municipal e o primeiro prefeito assumiu o cargo. Durante esse período, a cidade servia como ponto de parada para viajantes que transportavam materiais destinados à construção de Brasília.

A antiga ferrovia era responsável pelo transporte de café, madeira, gado e diamantes. No entanto, com a construção da BR-162, o movimento foi interrompido, transformando a cidade em um refúgio tranquilo, como destacado pela prefeitura.

Um dado impressionante sobre Serra da Saudade é que os habitantes da cidade geralmente convivem em perfeita harmonia, considerando que o último homicídio de lá ocorreu em 1967.

Serra da Saudade conta com alguns serviços básicos, como um posto de saúde, uma creche e uma escola municipal. Além disso, há duas igrejas por lá: uma católica, chamada Nossa Senhora do Carmo, e uma igreja evangélica.

Devido ao pequeno número de ruas, Em Serra da Saudade não há necessidade de semáforos. Por fim, a  cidade também preserva alguns patrimônios culturais, como o Prédio da Antiga Prefeitura, a Imagem de São Vicente de Paulo, o Prédio da Estação Ferroviária Antiga e a Antiga Pensão da Barra do Funchal.

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A China é o país mais populoso do mundo, possuindo quase 1,5 bilhões de pessoas morando no país, atualmente. Assim, é difícil para qualquer um sequer imaginar que a China poderia ser superada em população.

No entanto, segundo um novo relatório disponibilizado pela Organização das Nações Unidas, essa é uma verdade que está prestes a mudar. Segundo o relatório disponibilizado na quarta -feira, 19 de abril, a Índia vai superar a população da China ainda em 2023.

Há anos a Índia acompanha o tamanho populacional da China bem de perto. Conforme aponta o novo relatório da ONU, as medidas sociais da China, aliadas a uma estagnação do crescimento demográfico, condicionaram o país a um ritmo de crescimento menor em que a Índia pôde se aproximar ainda mais.

Índia vai superar a população da China na metade de 2023

Desde 1980, a China tinha uma política que impedia casais de ter mais de um filho. Afinal, o país já não estava mais dando conta de lidar com uma quantidade crescente de pessoas. Porém essa lei foi revogada há sete anos.

Mas o que ainda se vê hoje na China é uma grande quantidade de pessoas envelhecendo, enquanto há poucos jovens nascendo. Por enquanto, essa margem não é prejudicial para o país, uma vez que a quantidade de idosos e jovens está igualada.

Mas considerando a visão sobre demografia, isso significa que o país está em um período de estagnação, ou seja, não há um aumento populacional.

Por outro lado, a Índia está em um momento de crescimento populacional. Mesmo que, ao redor do mundo seja possível perceber que há uma diferença entre a taxa de natalidade de anos atrás em relação à atual, ainda há um grande aumento populacional na Índia em relação a outros países.

Isso porque, antes a taxa média era de 5 filhos por cada mulher. Hoje, essa taxa é de 1,5 filhos por mulher. Um valor que também é visto nas pesquisas demográficas indianas, mas que não afetou suas taxas de crescimento. Desta forma, levando a superação da China como país mais populoso do mundo pela Índia.

Segundo o relatório da ONU, a Índia vai superar a população da China em meados de 2023, tendo por volta de 1,4286 bilhão de pessoas, enquanto que a China terá cerca de 1,4257 bilhão de pessoas.

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O crescimento populacional tem sido amplamente discutido, uma vez que, nas últimas décadas, houve um aumento exponencial no número de pessoas no mundo. Recentemente, a população mundial atingiu a marca de 8 bilhões de pessoas, e previsões sobre o futuro da população têm sido analisadas.

Dados da ONU mostram que a população mundial deve atingir cerca de 9 bilhões de pessoas até 2050. Esse número revela uma diminuição na taxa de natalidade, quando comparamos com o tempo para o crescimento de 1 bilhão de pessoas, que foi de 12 anos da última vez.

Países do continente africano, Ásia e América Latina, continuam mantendo um aumento do crescimento populacional. Mas até mesmo estes terão seu crescimento desacelerado, assim como já ocorre na Europa. Essa redução não é apenas uma hipótese, mas sim um fato. Contudo, como isso pode afetar a humanidade?

Impactos sociais e econômicos

Uma redução no número populacional pode causar efeitos na economia e, consequentemente, na vida das pessoas. Estudiosos e pesquisadores acreditam em dois cenários.

Um em que a redução populacional acarreta uma menor demanda por serviços e comida. Por outro lado, argumentam que isso pode gerar um grande impacto econômico pelo menor desempenho de papéis economicamente ativos.

Modelos que visam estimar o crescimento populacional, como o conhecido “Too Little Too Late”, que mostra uma alta na população ainda nesse século e reduzindo a partir do ano de 2100, não consideram aspectos essenciais para o crescimento da população. Como afirma Beniamino Callegari, um dos autores do relatório da ONU.

Nesses estudos, há a extinção da extrema pobreza até 2060. Mas sabe-se que mudanças demográficas dessa magnitude dependem de cenários incertos e ações a serem tomadas nos próximos anos.

Então, o que o relatório nos mostra?

Por fim, pode-se concluir com vista no estudo que, o número de pessoas ainda tende a aumentar, sofrendo um desaceleramento. Isso pode trazer tanto benefícios como impactos à economia mundial. Mas tudo isso depende dos caminhos que seguiremos.

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1. São Paulo (SP) – 12.200.180;
2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.625.849;
3. Brasília (DF) – 2.923.369;
4. Salvador (BA) – 2.610.987;
5. Fortaleza (CE) – 2.596.157.

Desde 2000, o IBGE produz projeções populacionais para o Brasil com base em métodos demográficos.

Por sua vez, as projeções populacionais recebem revisão regularmente após a realização de um censo ou censo populacional, ou ao verificar mudanças nas tendências de previsão de comportamento para qualquer componente da dinâmica populacional: mortalidade, fertilidade ou migração.

Por fim, o método de composição populacional que o IBGE usa na construção de projeções populacionais e a matemática de tendência de crescimento no cálculo de estimativas de população urbana são estruturalmente determinísticos e não podem calcular uma margem de erro para a população.

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