A Agência Espacial Europeia (ESA) está se preparando para um passo importante em sua busca por planetas semelhantes à Terra.

Em 2026, o satélite PLATO será lançado ao espaço com o objetivo de encontrar exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas fora do nosso sistema solar e que possam abrigar vida.

A ideia é localizar corpos celestes que tenham condições parecidas com as da Terra, como temperatura e presença de água líquida, elementos essenciais para a vida como a conhecemos.

Por que essa missão é tão importante?

Desde a descoberta do primeiro exoplaneta em 1995, cientistas encontraram cerca de 5.700 planetas fora do nosso sistema solar. No entanto, apesar desse número impressionante, ainda há muito que não sabemos sobre eles.

Por exemplo, não temos certeza do que muitos desses planetas são feitos — alguns podem ser rochosos como a Terra, enquanto outros podem ser gasosos ou até mesmo aquáticos.

Nesse cenário, a missão PLATO tem como objetivo preencher essa lacuna de conhecimento, ajudando a determinar a composição, massa, e tamanho dos exoplanetas com uma precisão inédita.

Como o PLATO vai trabalhar?

O satélite PLATO será posicionado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em um ponto no espaço conhecido como Lagrange-2, uma área gravitacionalmente estável. Equipado com 26 câmeras de alta tecnologia, o PLATO será capaz de monitorar mais de 200 mil estrelas durante dois anos, fotografando cada uma delas a cada 25 segundos.

A ideia é detectar variações sutis no brilho dessas estrelas, um fenômeno conhecido como “trânsito”, que ocorre quando um planeta passa na frente da estrela, diminuindo temporariamente sua luminosidade.

Esses trânsitos permitirão que os cientistas não apenas detectem novos planetas, mas também calculem sua órbita, tamanho e até sua densidade.

Com essas informações, será possível determinar se esses exoplanetas estão localizados na chamada zona habitável, a distância ideal de suas estrelas para que a água líquida possa existir em sua superfície — uma condição essencial para a vida.

A missão PLATO é uma das grandes apostas da ciência para ajudar a entender melhor o nosso lugar no universo.

Descobrir planetas que possam abrigar vida será um dos grandes avanços do século, não só respondendo perguntas antigas da humanidade, mas também nos aproximando de outros mundos.

*Com informações de G1 e Olhar Digital.

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Quando pensamos no espaço, estrelas gigantescas e planetas como a Terra vêm à mente. No entanto, existem planetas curiosos que desafiam nossas expectativas e nos mostram que o universo é ainda mais bizarro do que imaginamos.

Seja pela temperatura, composição ou até pela escuridão extrema, esses planetas fogem do que estamos acostumados a ver no nosso Sistema Solar. Você já ouviu falar sobre eles?

1. KELT-9: planeta mais quente entre os planetas curiosos

Crédito: NASA’s Goddard Space Flight Center/Chris Smith (USRA)

Entre os planetas curiosos que desafiam o senso comum, o KELT-9 ganha destaque. Afinal, enquanto é comum associarmos calor extremo a estrelas, o KELT-9 supera até mesmo algumas delas.

Com uma temperatura de 4.300°C, ele apresenta uma atmosfera tão quente que contém ferro atômico e titânio. O calor absurdo é consequência da proximidade com seu sol. Além disso, um fato interessante sobre esse planeta é a duração de seu ano: apenas um dia e meio!

2. Kepler-452b: o mais familiar, embora seja ‘diferentão’

Crédito: NASA Ames/JPL-Caltech/T. Pyle

Outro exemplo fascinante de planetas curiosos é o Kepler-452b. Conhecido como Terra 2.0, ele chamou a atenção do público em 2015 por ter características semelhantes às do nosso planeta.

Com um ano que dura 385 dias e uma estrela muito parecida com o Sol, o Kepler-452b intrigou cientistas e entusiastas.

Porém, existe um ponto ainda em debate: ele pode ser gasoso e não rochoso. Ou seja, apesar de parecer semelhante à Terra, pode ter uma estrutura totalmente diferente da nossa casa.

3. Planetas curiosos: TrES-2b

Crédito: Aldaron

E se você acha que um planeta não pode ser mais escuro que carvão, está enganado. O TrES-2b, parte dessa lista de planetas curiosos, é famoso por refletir menos de 1% da luz que recebe.

David Kipping, um dos cientistas responsáveis pelo estudo, descreveu o planeta como “mais escuro do que o carvão mais preto”. Assim, esse planeta absorve tanta luz que fica extremamente difícil até mesmo visualizá-lo com os métodos atuais.

O que são exoplanetas?

Os planetas curiosos mencionados fazem parte de uma categoria maior: exoplanetas. Em outras palavras, são aqueles que estão fora do nosso Sistema Solar e orbitam estrelas distantes. Podem ser de diferentes tipos, como rochosos, gasosos ou até mesmo gigantes gasosos.

A descoberta de exoplanetas ampliou nossa visão sobre a diversidade de planetas no universo. Hoje, já sabemos que existem bilhões deles, alguns extremamente estranhos, como o TrES-2b, o KELT-9 e o Kepler-452b.

Os exoplanetas, além de serem fascinantes por si só, nos ajudam a entender mais sobre as condições que tornam possível a vida.

Mesmo que muitos desses planetas curiosos sejam inóspitos para seres humanos, eles continuam a inspirar cientistas a procurar por outros mundos que possam um dia abrigar vida. Quem sabe o próximo exoplaneta descoberto seja uma nova Terra?

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Um estudo recente, publicado na revista Arxiv, vinculada à Universidade Cornell, sugere que mais de 160 planetas podem ter características habitáveis no universo.

No entanto, apenas uma fração desses mundos apresenta condições ideais para sustentar a vida como conhecemos, com apenas 33 deles oferecendo uma radiação UV confiável e 11 exibindo a presença de fósforo, um elemento essencial para a vida.

Investigações com telescópios avançados para buscar bioassinaturas

Segundo os pesquisadores envolvidos no estudo, que utilizaram dados do Levantamento Decadal Astro2020, esses planetas foram identificados como potenciais candidatos para abrigar zonas habitáveis com base nas características de suas estrelas-mãe.

O projeto faz parte do Programa de Exploração de Exoplanetas da NASA, indicando uma seleção cuidadosa dos exoplanetas que podem ser mais promissores para abrigar vida.

Pesquisadores destacam a necessidade de mais investigações para confirmar a possibilidade de vida – Imagem: iStock/Reprodução

Os resultados da pesquisa ressaltam a importância de investigações mais aprofundadas, especialmente com o uso de telescópios de tecnologia avançada, como o Habitable Worlds Observatory (HWO), previsto para ser lançado em 2040.

Esse observatório terá como objetivo central a busca por outros mundos habitáveis e a confirmação de sua habitabilidade.

Outras descobertas

O recente estudo divulgado pela NASA abre perspectivas fascinantes sobre a possibilidade de vida além do nosso Sistema Solar.

Ao identificar 17 exoplanetas capazes de abrigar oceanos de água líquida sob camadas espessas de gelo, os pesquisadores destacam a importância desse elemento para o desenvolvimento de formas de vida.

A análise também revela a potencial atividade de criovulcanismo impulsionado pelas marés e a formação de exosfera nesses mundos, abrindo uma nova janela para a compreensão de processos geológicos em ambientes extremos.

A abordagem inovadora sugere que, mesmo em regiões frias e distantes, exoplanetas podem apresentar oceanos aquecidos internamente sob mantos de gelo.

Assim, tais astros desafiam as fronteiras tradicionais de “zona habitável” e ampliam nosso entendimento sobre os cenários propícios para a existência de vida.

Os pesquisadores também recomendam a construção de um grande telescópio espacial pela NASA para obter imagens de alto contraste, permitindo uma análise mais detalhada de cada um dos planetas identificados.

O foco das investigações estará na busca por bioassinaturas e outros dados que possam confirmar a possibilidade de vida fora da Terra, aumentando nossa compreensão sobre a diversidade do universo e as condições necessárias para a existência de vida.

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Nossas concepções sobre as cores dos planetas Netuno e Urano foram desafiadas por uma pesquisa liderada por astrônomos do Reino Unido.

Contrariando as imagens da missão Voyager na década de 1980, que apontavam para o azul anil de Netuno e o verde de Urano, um estudo recente demonstrou que ambos os planetas gelados compartilham nuances de azul-esverdeado.

Qual são as cores de Urano e Netuno?

Astrônoma Catherine Heymans, professora de astrofísica da Universidade de Edimburgo, compara o ajuste de cores nas imagens ao popular hábito do Instagram:

“Eles acentuaram o azul apenas para revelar as características que podemos ver na atmosfera de Netuno, e é por isso que a imagem parece muito azul, mas na realidade, Netuno é bastante semelhante a Urano.”

Imagem: Universidade Oxford via BBC/Reprodução

O professor Patrick Irwin, líder da pesquisa da Universidade de Oxford, destaca que, ao longo do tempo, a distinção entre as cores reais e as saturadas artificialmente foi perdida.

Robert Massey, vice-diretor da Royal Astronomical Society (RAS), esclarece que a melhoria de imagens é comum na pesquisa espacial e não implica conspiração.

Irwin e sua equipe processaram os dados originais para criar “a representação mais precisa até agora” das cores de Netuno e Urano.

O equívoco inicial surgiu da recomposição de imagens capturadas pela Voyager 2 da Nasa, que registrou os planetas em três cores distintas, resultando em imagens nem sempre balanceadas com precisão.

Utilizando dados do Telescópio Espacial Hubble e do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, os pesquisadores revelaram as cores verdadeiras.

Urano e Netuno exibem um tom azul-esverdeado semelhante, com Netuno apresentando um leve toque de azul adicional devido a uma camada de neblina mais fina.

O estudo também aponta variações sazonais, mostrando que Urano parece mais verde durante o verão e o inverno, enquanto, durante a primavera e o outono, exibe uma tonalidade mais azulada quando o Sol está acima do equador.

Essa pesquisa redefine nossa compreensão das cores desses fascinantes gigantes gasosos, destacando a importância da precisão nas representações astronômicas.

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Ah, o espaço! Esse vasto Universo cheio de mistérios e, às vezes, planetas que nunca nem existiram de verdade e acabam nos enganando…

Falar sobre a imensidão do Universo é algo que instiga a curiosidade de muita gente.

A seguir, vamos explorar e desvendar um lado mais ‘fake news‘ do cosmos, conhecendo cinco planetas que muitos pensam ser planetas, mas não chegam nem perto dessa classificação, segundo a Astronomia.

5 astros que muitos pensam serem planetas, mas não são

1. Plutão

A polêmica sobre ser ou não um planeta marcou a história do astro – Imagem: Reprodução

Em 1930, o astrônomo Clyde Tombaugh descobriu Plutão, então considerado o nono planeta do nosso sistema solar.

No entanto, em 2006, a União Astronômica Internacional decidiu que Plutão não possuía os requisitos necessários para ser considerado um planeta e rebaixou-o à categoria de planeta anão.

2. Nibiru

Nibiru é o planeta que, supostamente, destruiria o mundo – Imagem: CC BY-SA 4.0/Reprodução

Sabe o Nibiru? Aquele planeta gigante que, segundo o escritor Zecharia Sitchin, supostamente causaria um caos na Terra a cada 3,6 mil anos? Pois bem, há um detalhe importante: Nibiru nunca foi encontrado, nem mesmo pela NASA.

Em 2012, junto com o pânico do fim do mundo, surgiu a história de que Nibiru apareceria aqui na Terra. A NASA desmentiu essa notícia.

3. Phaeton

Phaeton seria um planeta localizado entre Marte e Júpiter – Imagem: NASA/Reprodução

Quem nunca ouviu falar de Phaeton, o suposto planeta que ficaria entre Marte e Júpiter? Pois é, Giuseppe Piazzi até achou que tinha descoberto algo em 1801, mas encontrou apenas Ceres.

Mais tarde, Heinrich Olbers acreditou que Ceres e Pallas fossem partes de um mesmo planeta, mas Phaeton não passou de um mal-entendido.

4. Planeta X

Este seria o planeta oculto no Sistema Solar – Imagem: Getty Images/Reprodução

Você já ouviu falar do Planeta X ou Planeta Nove? Muitas pessoas acreditam que existe um astro escondido no Sistema Solar, realizando uma órbita de aproximadamente 15 mil anos em torno do Sol.

Apesar de nunca ter sido confirmado, os cientistas estão ansiosos para provar sua existência. Quem sabe, nos próximos anos, com a ajuda de telescópios mais avançados, possamos descobrir se é verdade ou apenas mais uma lenda cósmica.

5. Vulcano

Vulcano seria o planeta misterioso que atrapalha a órbita de Mercúrio – Imagem: NASA/Reprodução

Urbain Le Verrier, o mesmo astrônomo que previu a existência de Netuno, decidiu buscar um planeta entre Mercúrio e o Sol.

Afinal, Mercúrio apresentava movimentos anômalos, e ele suspeitava que houvesse um planeta desconhecido influenciando sua órbita.

Daí surgiu Vulcano, o hipotético planeta que causaria rebuliço na órbita de Mercúrio. No entanto, até agora, ninguém encontrou vestígios desse planeta perdido.

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A NASA ofereceu uma perspectiva incomparável das condições climáticas dos planetas que compõem o nosso Sistema Solar.

Em um gráfico recém-divulgado, a agência espacial proporciona uma visualização detalhada das variações de temperatura em cada um desses mundos cósmicos, evidenciando os extremos térmicos que desafiam a imaginação.

Uma visão inovadora sobre o cosmos

O registro, apresentado em Fahrenheit (F) e Celsius (°C), destaca com certa precisão as temperaturas distintas que definem a atmosfera de cada planeta em nossa vizinhança cósmica.

Mercúrio, por exemplo, o planeta mais próximo da estrela central, apresenta temperaturas abrasadoras, ultrapassando 400 graus Celsius durante o dia e mergulhando em extremos congelantes à noite, devido à ausência de uma atmosfera para reter o calor.

Marte, apelidado de “planeta vermelho”, apresenta variações térmicas mais moderadas se comparado aos seus vizinhos internos, mas ainda registra mudanças climáticas significativas.

Vênus, com sua atmosfera densa predominantemente composta por dióxido de carbono, destaca-se como o planeta mais quente do Sistema Solar, registrando impressionantes 465 graus Celsius na superfície, superando até mesmo Mercúrio em temperatura.

As temperaturas dos planetas do sistema solar – Imagem: Nasa/Reprodução

Os gigantes gasosos – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – exibem um gradiente térmico gradual, com temperaturas decrescentes à medida que nos afastamos do Sol. Suas densas camadas gasosas contribuem para variações marcantes entre diferentes altitudes em suas atmosferas.

A NASA também incluiu Plutão em seu registro. Com uma temperatura média na superfície de -225°C, esse mundo distante é considerado demasiado frio para abrigar vida.

A uma média de 5,9 bilhões de quilômetros do Sol, a luz solar leva 5,5 horas para alcançar Plutão, resultando em um Sol com apenas 1/900 do brilho que temos aqui na Terra, caso estivéssemos na superfície deste pequeno mundo ao meio-dia.

Este gráfico da NASA oferece uma perspectiva cativante das extraordinárias variações climáticas que definem os diferentes mundos do nosso Sistema Solar, destacando a diversidade impressionante presente em nossa vizinhança cósmica.

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O Sistema Solar é um verdadeiro tesouro de maravilhas celestiais, repleto de mistérios e surpresas. Entre essas maravilhas, Saturno se destaca como um gigante gasoso envolto por anéis deslumbrantes, que são sua característica mais icônica. No entanto, há muito mais a descobrir sobre esse planeta fascinante! Confira a seguir.

5 curiosidades sobre Saturno

Imagem: gettyimages/CanvaPro

Uma distância notável

Saturno está localizado a uma incrível distância de 1,4 bilhão de quilômetros da Terra, sendo o sexto planeta a partir do Sol em nosso Sistema Solar. Essa extrema distância contribui para as baixas temperaturas que caracterizam o planeta, mas também destaca a vastidão e a diversidade do nosso sistema cósmico.

Um gigante flutuante

Apesar de ser um gigante gasoso, Saturno possui uma característica surpreendente: sua densidade média é menor que a da água. Se houvesse um oceano grande o suficiente, Saturno poderia flutuar nele, devido à sua composição predominantemente composta por hidrogênio e hélio.

Contribuição para a cultura

Esse planeta contribuiu muito para a cultura humana ao longo da história!

Na mitologia romana, além de ser o Deus da agricultura, Saturno era também o Deus do tempo, por isso, recebeu uma homenagem. A visão de seus anéis, por meio de imagens projetadas por artistas, alimenta a criatividade em campos que variam da arte à filosofia.

Festival de luas

Saturno é famoso por sua coleção de luas. Até o momento, os astrônomos identificaram 145 luas orbitando o planeta, e esse número continua crescendo à medida que novas missões espaciais exploram a região.

Entre as luas mais notáveis, encontramos Titã, a segunda maior lua do Sistema Solar, com sua atmosfera densa e lagos de metano. Outras, como Encélado e Mimas, têm características igualmente impressionantes.

Anéis sempre evoluindo

Os anéis de Saturno são verdadeiras obras de arte cósmica!

Compostos por bilhões de partículas de gelo e rocha, esses elementos variam de pequenos grãos a grandes pedras. Surpreendentemente, eles não são estáticos, mudando sua forma e estrutura ao longo do tempo. Acredita-se que se formaram a partir da desintegração de luas antigas ou colisões cósmicas.

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Uma pessoa faz aniversário sempre que completa um novo ano de vida, ou seja, quando viveu os 365 dias que completam esse período. Esse tempo também significa que a Terra deu uma volta completa ao redor do Sol.

Mas ao que tudo indica, nos outros planetas do Sistema Solar, isso não funciona bem assim. Acredita-se que um ano pode mudar de acordo com as dimensões dos outros planetas no cosmos.

Neste sentido, a idade que cada pessoa tem também pode ser diferente. Essa ampla diversidade de órbitas e rotações de planetas pode fazer com que tudo mude — e muito.

Saiba qual idade você teria em outros planetas

Imagem: Deposiphotos/Reprodução

Aqui na Terra, nós sabemos que um dia possui 24 horas e um ano possui 365 dias (se não for bissexto, quando ele ganha mais um dia extra). No entanto, essa métrica muda bastante de acordo com o planeta.

Quer saber qual idade você teria em outros lugares? A gente te conta!

Mercúrio

Prepare-se para se surpreender: uma pessoa que nasceu em 1998 teria 25 anos aqui na Terra. No entanto, no planeta Mercúrio, onde cada ano possui apenas 87 dias terrestres, ela teria simplesmente 105 anos!

Marte

A translação em Marte é quase o dobro da Terra. Neste sentido, uma pessoa com 30 anos aqui estaria no ápice dos seus 15 aninhos por lá e teria vivido cerca de 10.637 dias terrestres.

Netuno

Em Netuno, nossa idade seria totalmente curiosa. Uma pessoa lá pelos seus 25 ou 30 anos não teria nem apagado a velinha de seu primeiro ano de vida. Isso porque um ano em Netuno equivale a 164 anos terrestres.

Vênus

Já em Vênus, a coisa seria simplesmente surreal. É que, por lá, demora mais para passar um dia do que para passar um ano!

Para ficar mais claro: a translação significa o deslocamento de um planeta ao redor do Sol, que resulta em anos. Uma translação é igual a um ano. Já a rotação está relacionada ao movimento desse planeta em torno do seu eixo próprio, que formam os dias. Assim, uma rotação é igual a um dia.

Enquanto um ano possui 225 dias terrestres, um dia em Vênus duraria 243 dias terrestres. Isso ocorre porque Venus gira mais rápido ao redor do Sol do que ao redor de si mesmo!

Entenda a lei determinante

As trajetórias dos planetas são elípticas — e não circulares, como muitos pensam. Isso foi estabelecido pelas “Leis de Kepler”, a partir dos estudos de Johannes Kepler e Tycho Brahe, dois astrônomos que foram fundamentais para explicar o movimento dos planetas e de outros fenômenos, como asteroides e cometas.

Por isso, o máximo que podemos ter de informação é uma equivalência. Mas, como você mesmo viu no exemplo anterior, em alguns casos, como o de Vênus, a equivalência chega a dar um nó em nosso cérebro de tão distante da nossa realidade.

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Foto: Reprodução

A rotação da Terra sempre foi assunto de interesse para o ser humano e diferentes civilizações apontavam como isso aconteci, seja por observações ou por meio da religiosidade.

Na Idade Média, por exemplo, acreditava-se no geocentrismo, ou seja, de que todos os astros giravam ao redor da Terra. Isso mudou com Nicolau Copérnico, que apresentou que a Terra gira em torno do Sol.

Hoje, os cientistas podem acompanhar esse movimento com afinco, uma vez que ele influencia a vida de toda a humanidade.

Um desses estudos buscou compreender em quanto tempo a rotação do planeta acontece, de fato. Você sabia que  atualmente  o dia na Terra dura exatas 23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos?

Se esse número parece estranho pra você, saiba que o tempo de rotação da Terra, que determina a duração dos dias, nem sempre teve o mesmo modo de medida que conhecemos hoje.

Sim! Os dias já foram mais curtos na Terra e se alongaram conforme o tempo passou. Descubra, a seguir, como isso se deu.

Dias na Terra duravam 19 horas

Imagem: Reprodução

Segundo cientistas, há bilhões de anos a rotação da Terra acontecia em um período muito mais curto. Conforme o estudo publicado na Nature Geoscience, há aproximadamente 2 a 1 bilhão de anos, o tempo de rotação da Terra era em torno de 19 horas.

Isso é anterior ao surgimento da vida celular na Terra. Por isso, para detectar essa informação, os cientistas utilizaram os ciclos de Milankovitch na órbita do planeta. Segundo o autor do estudo, Uwe Kirscher:

“Dois ciclos de Milankovitch, precessão e obliquidade, estão relacionados com a oscilação e inclinação do eixo de rotação da Terra no espaço. A rotação mais rápida da Terra primitiva pode, portanto, ser detectada em ciclos de precessão e obliquidade mais curtos no passado.“

No entanto, o tempo do período dia/noite foi se transformando ao longo dos séculos por conta da influência da Lua sobre a órbita da Terra. Dessa forma, os dias passaram a ter uma duração mais próxima das 24 horas que conhecemos atualmente.

Por meio das interações gravitacionais que ocorrem entre a Terra e seu satélite, a Lua, a velocidade de rotação da Terra diminui gradualmente e, assim, os dias aumentam.

Porém, a pergunta que fica é: os dias vão continuar aumentando?

Vamos ter dias de 25 horas na Terra?

Um estudo publicado na revista Nature Geoscience revelou que existiu um momento na história do nosso planeta em que os dias pararam de se alongar.

O fenômeno de interação da Terra faz com que a Lua se afaste do nosso planeta ao mesmo tempo que reduz a velocidade em que completa o seu giro.

Mesmo assim, o estudo revelou que o tempo de rotação da Terra não chegará a uma duração maior do que a que conhecemos. Então, muito provavelmente não haverá dias de 25 horas por aqui — pelo menos não tão cedo.

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Desde que começamos a entender o funcionamento do nosso Universo e descobrimos os planetas do Sistema Solar há centenas de anos, também iniciamos uma extensiva busca por formas de vida extraterrestres, procurando por qualquer indício de uma existência alienígena.

Porém, por minuciosa que fosse essa procura dos astrônomos, até o momento, nada foi encontrado, deixando para a humanidade apenas a esperança e a imaginação de como poderiam ser os seres fora da Terra.

Diversos artistas já tentaram retratar como eles seriam, mas a perspectiva humana pode ser um tanto convencional para nós. Por isso, a MidJourney resolveu trazer o olhar das máquinas para criar figuras ainda mais interessantes sob a perspectiva da inteligência artificial.  

IA mostra como seriam os seres de cada planeta

A IA MidJourney, software referência na criação de imagens a partir de descrições de usuários, revelou ao mundo seus dotes criativos ao gerar imagens representativas de seres de outros planetas do Sistema Solar.

Embora as representações ainda tragam seres humanoides, vale a pena conferir como seriam nossos colegas de outros planetas com base nos dados sobre seus planetas de origem.

Habitantes de Marte

Os seres do nosso vizinho “planeta vermelho”, segundo a IA, teriam pele avermelhada e trajes super reforçados para suportar as tempestades de areia e as mudanças bruscas de temperatura comuns de Marte.

Aliens de Vênus

Os “venusianos” provavelmente seriam os mais próximos da humanidade, já que Vênus é considerado o planeta irmão da Terra. Porém, o  MidJourney não economizou nos detalhes e, ao invés disso, revelou criaturas fantásticas, com um cérebro super desenvolvido, pele escamosa e uma semelhança intrigante com a humanidade.

Indivíduos de Mercúrio

A IA criou uma ideia de um habitante com o corpo metálico e claro, que resiste às intensas temperaturas do planeta mais próximo do Sol baseando-se nos elementos mais presentes em Mercúrio: sódio, ferro, hélio, magnésio, cálcio e oxigênio.

Seres gasosos de Júpiter

Na visão do software, o gigante gasoso e maior planeta do Sistema Solar abrigaria indivíduos imensos e compostos pelos gases presentes na atmosfera de Júpiter.

Uranianos

O MidJourney foi fiel à característica fria do planeta gasoso, cuja atmosfera é composta predominantemente por gelo. Os seres imaginados pelo sistema possuem uma pele azul e a cabeça com um “cabelo de gás” repleto de detalhes que se parecem com luas.

Habitantes de Saturno

Os habitantes do planeta mais bonito do nosso sistema são os mais intrigantes dentre os demais. Eles foram os únicos não humanos criados pela IA, com uma aparência que lembra muito mais a de um  inseto desenvolvido do que outra coisa. Além disso, seus chifres lembram os anéis de Saturno.

Netunianos

O planeta mais distante do Sol parece possuir seres com características de vikings, com pele roxa e tons de azul.

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